Tenho ciúme de tudo

Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 752 palavras
Data: 03/01/2025 09:26:24

Meu marido me contou que sonhou com uma gostosona. E dizia que ela rebolava bem naquela hora, a sua língua era de veludo, e tudo mais…

Interrompi a história dando uns tapas na cara dele. Passado o estresse do momento, lembrei:

– Amor, contratei uma copeira para o nosso aniversário de casamento, e está subindo para trazer a cesta do café-da-manhã.

Ele desconversou:

– Carolina, será que não era a senhora que tava me chupando de madrugada, quando me incentivou no sonho?

Dei mais uma bifa na cara dele, e por 3 motivos: primeiro, perdeu o costume de me chamar de Carol; segundo, só porque sou 17 anos mais velha que o mocinho de 22, tá me chamando de senhora; terceiro:

– Não me compare com essas putas etéreas!

A empregada entrou só de langerie, e apesar do fato de eu estar completamente nua, ele ficou olhando para os peitinhos e bumbum dela. Me deu uma raiva, que foi só mordendo croissant para me acalmar. Ele ficou saboreando pêssegos em calda, e mal eu arquei para ajustar a bandeja, escutei um estalinho que pareceu um selinho. A copeira estava perto, e ele só disse:

– Nossa, esse beijinho é tão doce! – vi o docinho branco, com sinal de mordida na mão dele.

Fui pro banheiro tomar uma ducha. Quando voltei, a moça já tinha saído, mas a cueca do Tiago tinha sido removida. Fui fazer um boquete para presentear a visão daquele pau enrijecido. Teria sido algum amasso na copeira? Fiz a garganta profunda para delírio do cidadão. Girei, e o pau dançou dentro da minha boca. Cheirei o saco, e tava com aroma cereja de batom. Nossa! Se não fosse a gozada farta na minha boca, ele iria apanhar mais na cara. Preferi meter a boca diante da esporrada dele, que não parava de inundar a minha língua. Me vesti e saí.

Tinha uma calcinha no console do nosso carro. Fui trabalhar mesmo assim, com a cabeça naquela peça íntima de mulher. Perguntei no meu emprego se alguém sabia de alguma amante do meu marido. Disseram que não, que ele é mui responsável, e disse que só lava as minhas. Na saída, passei no bar onde ele frequenta, e me falaram que ele fala muito da posição frango assado, e que eu devo ser muito boa de cama (pois que de fogão não é). Um mais chegado dele me acalmou dizendo que é porque eu não deixo ele assar frango para não impregnar o fogão.

– Ufa! – falei e dei um selinho no cara, me desculpando após – Desculpe, é que sou muito impulsiva.

Cheguei em casa, e PLAFT, o recebi com um tapa na cara. Retirei a calcinha da bolsa (fio-dental chiquérrima), e passei no pescoço dele. Mal eu arquei para pegar algo do frigobar, e ele tava cheirando a calcinha.

– De quem é? – perguntei.

– Pensei que fosse sua, Carolina.

– Se fosse minha, o senhor não estaria cheirando.

– É da garçonete que me pediu carona porque...

– Ela não pode dar dentro do restaurante. – interrompi.

Ficou me olhando com cara de babaca.

– Não! Ela trocou a calcinha dentro do carro, que depois de 12 horas de expediente...

– O patrão dela não deixa usar o banheiro. – atravessei de novo.

Tiago perdeu a compostura, enlaçou a minha cintura, me pegando de um jeito sem precedentes. E perguntou:

– Por que mandou a copeira entrar só de langerie?

– Foi para ver se você notava que eu estava nua.

– E você estava?

Balancei a mão pra ele, como prometendo mais uma bofetada, e perguntei:

– Mas não desconversa! Como foi que a sua amiga garçonete tirou a calcinha dentro do carro?

– Colocou o pezinho de princesa no painel, foi deslizando a saia justa até encontrar a calcinha. Puxou com os dois dedos indicadores, até que ficou presa só em uma das canelas. Suspendeu mais a sainha e…

– Você caiu de língua na raspadinha!

– Andou falando com ela?

– Por quê? Eu deveria?

– Sim. Ela me pediu para virar o rosto enquanto trocava calcinha, mas eu não obedeci.

– Sério? Gostei. Você só obedece a mamãe aqui, né?… E o que ela fez depois?

– Me deu uns tapas na cara, deixou a calcinha no console do carro, vestiu uma outra e saiu.

Dei uns beijos nele, e atordoada de ciúmes, falei:

– Precisamos ir atrás dela.

– Vai devolver os tapas? – (Fofo! Quer dizer que só a mamãe pode bater?), pensei.

– Não! Vamos falar que você gostou do cheiro de 12 horas, e já deu 24 da outra.

Fez uma cara! E disse:

– Carol, você falou com ela!

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 46Seguidores: 22Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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