A EMBAIXATRIZ

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5899 palavras
Data: 02/02/2025 13:36:45

A EMBAIXATRIZ

– Mon Dieu! Celui-ci sera mangé vivant par l'Ambassadeur.

Lembrando que todos na Embaixada da França no Brasil acreditavam que eu não falava uma única palavra que não fosse pronunciada em português, fiz cara de paisagem ao ouvir o que a cozinheira falava para a copeira.

Isso, todavia, não impediu que meu pau desse sinal de vida. A Ambassadeur que ela se referia era a esposa do Embaixador da França, uma loira de cabelos platinados e curtos, linda de rosto, um corpo perfeito e uma classe ao se locomover em cima de saltos altíssimos que chamava a atenção dos marmanjos que frequentavam, como servidores ou para outras atividades, a Embaixada.

Eu que achava seu nome sensual, estava ansioso para que aquela bela mulher resolvesse agir da forma como ouvia os demais funcionários da embaixada dizer que era o seu costume.

O problema não era a barreira imposta pelo idioma. Eu tinha sido indicado pelos meus empregadores para ocupar a vaga de motorista da madame exatamente por não conhecer nenhum outro idioma que não fosse o do meu País. Pelo que eu soube o cara que ocupava aquela vaga antes que eu, andou falando demais sobre o que ouvia a Madame dizer ao telefone, ou com sua secretária que sempre a acompanhava e a deixou em uma situação complicada.

Na verdade, a Embaixatriz agia como uma verdadeira puta, vivia chifrando o marido e todo mundo sabia disso. Entretanto, nesse meio, saber dessas coisas não é autorização para ficar comentando com os outros funcionários.

Ninguém sabia que eu falava, não apenas o francês, mas também outros idiomas, o que me classificaria como poliglota e me credenciaria a ocupar vagas melhores, onde o salário mensal seria melhor. Se isso não acontecia, era porque eu não queria.

Tornei-me um excelente conhecedor de idiomas quando, aos vinte e três anos e uma carreira promissora, fui deixado de lado em uma promoção só porque a filha patricinha do empresário resolveu fazer terapia ocupacional e foi trabalhar na empresa. Depois de três meses ensinando-a sobre as principais rotinas, nosso chefe pediu demissão e, apesar da minha idade, todos apostavam que a vaga dele seria minha.

Não fui eu o promovido. A vaga foi ocupada pela filha do patrão.

Surtei e acabei tendo um ataque de sincericídio falando para o patrão tudo o que eu pensava a respeito dele e de sua amada filha e a imbecil da garota, achando que estava devolvendo a ofensa, jogou a merda no ventilador e falou para quem quisesse ouvir:

– Só que quando estava na cama comigo você não achou que eu era babaca. Mudou de ideia?

Porra meu. Precisava disso? Lógico que não.

O resultado é que o meu ex patrão não só teve o prazer de me demitir, como o fez com todo requinte de crueldade. O corno fez questão de ligar pessoalmente para as empresas concorrentes e fornecedores só para deixar bem claro que eu me tornara persona non grata para aquela cidade e região.

Eu sabia que estava fodido e não pensei duas vezes. Comecei a arrumar as malas para tentar a sorte na cidade grande. Mas quando estava pronto para partir, decidi chutar o pau da barraca e mandar tudo para o inferno. Em vez de uma mala como pretendia minha mãe, enchi uma mochila com as roupas mais informais que eu tinha, saquei o pouco dinheiro que tinha no banco e, como dizia Jack Kerouac, o Líder da Geração Beat: “On The Road”.

Viajei sem rumo de um lado para o outro, fazendo bicos para poder sobreviver e com isso fui parar na Europa. Lá me dediquei a aprender os idiomas, principalmente o Inglês, o Francês, o Alemão e o Italiano além de aperfeiçoar o Espanhol do qual já possuía conhecimento rudimentar.

Seis anos depois, cansado de vagar pelo mundo, voltei para a boa terrinha e fui morar em Brasília, para onde meus pais tinham se transferido.

Porém, tive que contrariar novamente meus pais que insistiam que eu devia fazer alguns cursos de pós graduação e voltar com tudo para o mercado de trabalho. Em vez disso, fui até uma agência de emprego e fiz minha inscrição informando que não conhecia nenhum idioma que não o português e no campo sobre a escolaridade, cravei um ‘x’ no campo ‘Ensino Básico Incompleto’. Fiquei feliz quando alegaram que, com minha baixa escolaridade, o fato de eu não conhecer nenhum idioma estrangeiro assim como a falta de experiência, a única vaga que eles tinham para me oferecer era a de ‘faz tudo’ ou de ‘tapa buraco’. Ou seja, eu seria o cara enviado para resolver problemas domésticos como um vaso entupido ou tirar a porra de um gato de cima de uma árvore (se subiu, por que não desce sozinho?). Aceitei, porém, por falta de mão de obra, comecei a ser destacado para substituir motoristas que se ausentavam por algum motivo.

Fui vivendo nesse estilo que mais parecia couro de pica, sempre com idas e vindas, até que fui convocado a comparecer no escritório da encarregada do setor que cuidava dos contratos com embaixadas que me disse:

– Marcelo, estou enviando você para ser o motorista da esposa do Embaixador da França.

– Sem problemas. Por quanto tempo? – Para mim aquilo não dizia nada, pois não fazia diferença servir ao Presidente dos Estados Unidos ou o maior pé rapado de Brasília. Mas fiquei impressionado quando a chefe informou:

– Tempo indeterminado. Dessa vez você está sendo encaminhado para ocupar uma vaga fixa.

– Mas por que eu? Tem outros funcionários que esperam com ansiedade por uma vaga assim e são melhores que eu. Isso sem falar que são mais antigos. Isso vai dar reclamações.

– Azar. Tem que ser você.

Olhei fixamente para a minha chefe tentando verificar se ela tinha entendido o conteúdo subliminar do que eu disse quando me referi às reclamações. A última coisa que eu queria era que se referissem a mim como o cara que pegou uma boa vaga porque estava fazendo bico na cama da minha chefinha que, por sinal, era uma quarentona, com todos os prós e contras dessa idade. Cheirosa, seios caídos, pernas compridas e roliças e alguma celulite, entre outras coisas. Como eu me mantive em silêncio, ela resolveu explicar o motivo de ter que ser eu:

– A exigência deles é para que o motorista não conheça nenhum outro idioma que não o português e, motorista que cumpre esses quesitos aqui só tem você. – Pensando que ela tinha completado a frase, já ia abrindo a boca para protestar, quando ela continuou: – Eu sei. É muito estranho. Mas é o que temos pra hoje. Boa sorte.

Quando a pessoa que chefia seu trabalho diz essa frase: “É o que temos pra hoje”, ou aquela outra: ”É pegar ou largar”, eu traduzo para: “É isso ou rua”. Então eu peguei.

No outro dia lá estava eu parecendo personagem do filme Homens de Preto. Terno e gravata pretos, camisa branca e óculos escuros. Fui atendido por Isabelle, uma francesinha loira que, apesar de não ser feia, não tinha a beleza que ela mesma imaginava ter. Ela falava um português correto, porém, com um sotaque parisiense e atuava como secretária exclusiva da esposa do embaixador. Ela me deu as informações pertinentes, sobre quais eram minhas obrigações e a única novidade foi a de que não adiantava eu conversar com a Madame porque a mesma não entendia uma única palavra em português, estando em um estágio idêntico ao meu que não falava francês.

No início o serviço foi puxado. Nunca vi uma mulher gostar tanto de andar à toa como a Madame Brigitte. Só que, no terceiro dia, descobri que não era bem de andar que ela gostava. Eu, que já tinha estranhado ficar dentro do carro em um estacionamento de alguma loja por tempo demais, pois ela retornava para seu carro depois de três ou quatro horas, estava puto da vida por ter ficado esse tempo todo debaixo de um sol escaldante, estacionado em frente a um hotel cinco estrelas. Quando ela retornou.

O fato de ela ter passado todo esse tempo em um hotel, fez com que eu prestasse mais atenção nela quando entrou no carro e percebi que a maquiagem dela estava diferente. Era como se ela tivesse lavado o rosto e depois se maquiado de novo. O batom era mais escuro e aquele exagero de cosmético que ela usava em seus olhos tinha sido reduzido a apenas um delineador.

Com isso fiquei com a certeza daquilo que já desconfiava. A Madame francesa estava ‘costurando pra fora'. E no dia seguinte fiquei ainda mais impressionado quando estava ela e Isabelle no carro e passaram a fazer comentários sobre a vida sexual de Madame Brigitte. Elas falavam sem nenhuma reserva sobre o que a Embaixatriz tinha feito no hotel no dia anterior:

– Cet homme m'a épuisé. Il ne se fatigue jamais et sait comment baiser un cul.

– Et sa bite?

Brigitte não respondeu com palavras. Apenas usou as mãos com as palmas viradas uma para outra. Olhei aquilo e me perguntei se seria possível um homem ter um pau daquele tamanho. O espaço entre uma mão e outra dela caberia uma régua de trinta centímetros fácil, fácil. Depois ela usou os dedos indicadores e polegares das duas mãos para demonstrar a grossura do monstro e pensei: – “Porra! Ela precisou das duas mãos para demonstrar a largura! Com quem ela transou? Um jumento?”

Enquanto eu pensava, as duas riam alto sem se importarem com minha presença. Para piorar, Isabelle perguntou para Brigitte o que achava de mim e ela falou:

– Beau. Mais je m'en fiche. Tu peux le garder pour toi.

Ouvindo aquilo, não pude evitar que uma ereção formasse um volume comprometedor em minha calça, o que não consegui disfarçar quando chegamos ao nosso destino e a Madame percebeu, deu uma olhada para baixo e ficou um bom tempo avaliando o que via. Quando levantou o rosto, estava mordendo o canto do lábio inferior e pediu para Isabelle:

– Demandez-lui d'enlever ses lunettes.

– Marcelo, a Madame está pedindo para você tirar os óculos.

Obedeci e ela me encarou como se estivesse me estudando. Depois, moveu a cabeça como se estivesse feliz com o que viu. Meu pau deu um tranco que, graças a Deus ela não percebeu, porém, a Isabelle estava atenta e sorriu. Então ela falou:

– J'ai changé d'avis. Je voudrais essayer ce délice avant toi.

Sem dizer nada, ela se virou e saiu andando com destino a sei lá que loja para comprar sabe lá o que.

Aqui um parêntese para justificar meu pau ter ficado duro tão fácil. Nos meus tempos de vagamundo, costumava analisar os idiomas e acabei relacionando cada um deles com a atividade humana se encaixa melhor. Por exemplo, o alemão é ideal para discursos irados e durantes as batalhas. O inglês da Inglaterra é ideal para cerimônias solenes, enquanto o dos Estados Unidos da América se encaixa melhor em cenas de ação que é o que não falta por lá. Vocês já notaram que toda a desgraça que ameaça extinguir a raça humana acontece nos EUA? Se tem uma invasão alienígena é nos Estados Unidos. Se um meteoro gigantesco se dirige para a terra, vai cair nos Estados Unidos. Ataques de tubarões, piranhas, abelhas, formigas, baratas, jacarés e até dinossauros, não precisam se preocupar, não vai ser aqui, mas sim nos Estados Unidos. Ainda bem que eles estão sempre prontos para se tornarem heróis e livrar a raça humana da extinção.

Voltando aos idiomas. O Italiano parece ter sido criado para amar. Não sexo, nada disso. Estou me referindo ao amor romântico mesmo. Fechem os olhos e se imaginem ouvindo uma linda mulher falando para você: “Io te amo”. Ou melhor ainda: “Sono innamorata di te”. Ai, ai, ai. Tremo só de imaginar. Já o espanhol é apropriado para espetáculos públicos. Palavras como ‘olé’, ‘arriba’, entre outras, não encontram rivais em outros idiomas quando se trata de incentivar atletas e toureiros. Isso só não se aplica em competição automobilística, o que não significa nada, pois eu duvido que algum piloto consiga ouvir qualquer coisa com aqueles motores potentes na rotação máxima.

E tem o português. O de Portugal se assemelha ao inglês da Inglaterra, formal e cerimonioso. Mas não é a mesma coisa. A diferença é que, enquanto o da Inglaterra lembra uma cerimônia de coroação de um rei, o de Portugal é mais parecido com um velório. Já o nosso português aqui no Brasil parece ter sido criado para festejar e contar piadas. Ninguém no mundo consegue contar piadas tão engraçadas como nós e eu acho que isso se deve ao nosso idioma. Parece que por aqui o idioma aderiu à zoeira. Ou talvez fosse o inverso.

Olha aí. Deixei o francês para o final de propósito por achar que ele se encaixa melhor no tema que norteia esse site, que é o sexo. Não aquele sexo entre casais monogâmicos. Nada disso. Estou me referindo ao sexo pegado mesmo. Aquele que está sempre próximo à orgia ou então já é uma. As palavras em francês nesses momentos soam como se fossem afrodisíacos. Olhem só que maravilha: Buceta é chatte, pau é bite, cu é cul e foder é Baise. Isso forma frases como “Baise ma chatte” ou “Baise mon cul” e “Suce ma chatte” ou “Suce ma bite”. Entre outras.

Foi isso que fez com que meu pau ficasse duro, principalmente ao me lembrar das frases ditas por Brigitte, primeiro me liberando para transar com a Isabelle e depois dizendo que essa primazia seria dela.

Meia hora depois as duas retornaram. Estavam sorridentes e olhavam para mim com aquele olhar que os gatos dedicam aos passarinhos depois de capturá-los.

Naquele dia nada aconteceu. Porém, no dia seguinte estranhei quando Brigitte requisitou os meus serviços e, ao entrar no carro, notei que ela estava vestida para o crime. Uma saia de couro que não lhe chegava à metade das coxas, uma blusa de botões com três deles soltos deixando à mostra o colo de seus seios e parte do sutiã de cor violeta e, escondendo seus lindos pés, botas de canos longos que iam até o joelho. Uma verdadeira puta pronta para o abate. Não fosse a maquiagem suave, demonstrando bom gosto, eu poderia levá-la a um puteiro onde ela faria o maior sucesso.

Para piorar, a biscate ocupou a parte central do banco traseiro e se sentou com as pernas abertas e pude vislumbrar a calcinha da mesma cor que o sutiã, cobrindo o volume inchado de sua buceta. Como a Isabelle não estava junto, ela me entregou um pedaço de papel com um endereço, o que era diferente das outras vezes que ela saia sozinha em que, embora me indicasse seu destino da mesma forma, sempre estava escrito o nome do local e nunca o endereço. Coloquei o destino no aplicativo do celular e segui as instruções daquela voz de serviço de som de aeroporto:

– A trezentos metros, vire à direita.

– A cem metros, vire à direita.

“Já sei porra. Ali no semáforo, à direita”;

– Vire à direita.

“Vai tomar no cu”.

Até que a voz falou:

– Você chegou ao seu destino.

Confesso que fiquei um pouco assustado ao ver que estava em frente ao Motel Flamingo. Olhei para trás e ela empinou o queixo fazendo o típico gesto que diz para seguir em frente. Entrei no motel me sentindo um verdadeiro motoqueiro de pizzaria, carregando o alimento para outros comerem. Porém, quando entrei na garagem da suíte escolhida por ela, não vi outro carro.

Achei que o comedor da vez estava atrasado e não desliguei o carro, apenas esperando que ela descesse. Ela desceu sim, porém, em vez de subir a escada que a levaria até a porta de entrada da suíte, me ordenou com gestos que eu desligasse o motor e abaixasse o toldo do estacionamento. Obedeci e já ia voltando a entrar no carro quando ela segurou firmemente a minha mão e me puxou em direção à escada.

Entendi que a promessa dela de transar comigo antes de Isabelle não tinha sido apenas uma brincadeira. Ela estava levando o que dissera ao pé da letra. Feliz por ser a bola da vez, segui a francesa, apenas me preocupando em não deixar que ela percebesse que eu entendia francês e assim tomei a decisão de que permaneceria mudo.

Até que não foi difícil. Eu não teria falado nada mesmo que pudesse, pois fui praticamente estuprado. A francesa arrancou o meu paletó e abriu a camisa sem se importar que sua impaciência tenha arrancado todos os botões dela. Depois ainda conseguiu tirar minha camisa sem mexer com a gravata sem que eu entendesse como ela conseguiu isso. Para arrancar minha calça ela soltou a fivela do cinto e puxou para baixo levando junto a cueca. Depois, se ajoelhou na minha frente e, como eu já tinha me livrado dos sapatos atirando-os para longe com movimentos dos pés, ela tirou completamente a calça e a cueca e depois as meias, enquanto falava:

– C'est bizarre pour un homme nu de porter des chaussettes.

Quando ela começou a erguer seu corpo eu já estava quase pelado. Digo quase porque a gravata ainda estava ajustada em meu pescoço. Não consegui me livrar dela, pois ao levantar a cabeça seu rosto esbarrou em meu pau e ela sorriu antes de começar a dar beijinhos na cabeça dele e depois prender apenas a cabeça entre seus lábios e começar uma forte sucção. Não consegui evitar um gemido longo e chiado.

– Comme c'est délicieux! – Disse ela tirando meu pau da boca e olhando para mim.

Minha vontade era mandara a ela chupar logo e também de falar o que eu pensava dela, a chamando de puta traidora do marido. Preferi ficar calado. Mas eu não podia deixar barato, então, usei as duas mãos para segurar com firmeza sua cabeça e comecei a estocar meu pau até atingir sua garganta. A putinha olhou para mim e manteve a boca aberta, me incentivando a foder sua boca como se fosse uma buceta. Sua saliva escorria pelo canto de sua boca, se juntava no queixo e depois caia sobre seus seios médios. Mas quando eu estava para gozar, ela segurou meus pulsos e forçou para que libertasse sua cabeça e eu, entendendo que ela queria se soltar, atendi seu desejo. Ela apenas afastou seu rosto deixando meu pau livre, ficou em pé, levou as duas mãos até minha nuca e me puxou para baixo enquanto ficava nas pontas dos pés procurando minha boca com a sua em um beijo babado.

Quando ela saciou sua vontade de me beijar eu descobri porque ela não tinha tirado minha gravata. Segurando firmemente nela, andou em direção à cama. Eu me senti um cachorrinho de estimação sendo conduzido por uma Madame. E que Madame. A puta gostava de ficar no comando e eu liguei o foda-se. Como dizia Vicente Mateus, grande filósofo corintiano do século XX, quem sai na chuva é para se queimar.

Estranhei quando, depois de ter sido praticamente jogado na cama, ela ficar parada ao lado olhando para mim como se avaliasse um produto. Ao que tudo indica, ela gostou da qualidade da mercadoria, pois apenas deu um sorriso enquanto assentiu com a cabeça antes de começar a se despir. Desabotoou os três botões que ainda estavam fechados em sua blusa e a tirou lentamente, jogando-a para o lado. Depois se virou de costas para mim, abriu o fecho da saia e rebolando a puxou para baixo enquanto sua bunda branca, lisa e durinha ia se revelando aos meus olhos. Quando a saia caiu aos seus pés, ela a jogou para o lado em que estava a blusa com um movimento dos pés. Depois, sem se voltar para mim, deu uns passinhos para trás e se sentou na cama.

Como eu não fiz nada, ela pegou minha mão e a levou até o fecho de seu sutiã. Abri o fecho e a ajudei a se livrar daquela peça. Seus seios não eram durinhos como a de uma jovem, os anos vividos e também o tamanho faziam com que eles ficassem um pouco caídos, porém, mesmo assim, eram fartos e apetitosos e os bicos duros e enrugados mostravam o tamanho de seu tesão. Então ela se abaixou para poder se livrar das botas e eu segurei sua mão e abanei a cabeça em um sinal negativo e com os olhos de pedinte. Ela sorriu e falou:

– Hmm. Donc ce salaud est excité par les femmes en bottes?

Dizendo isso, ela se livrou da calcinha sem ajuda e depois se levantou e foi até a porta da suíte. Olhar o aquele corpo branco, com sua bundinha dura e empinada parecendo ser ainda maior do que era por causa de sua cintura fina, suas pernas longas e esguias sumindo dentro daquelas botas me deixaram com mais tesão. Mas fiquei ainda mais quando ela chegou à porta e se virou e veio em minha direção. Os seios balançavam levemente quando ela andava, mas sua barriguinha lisa e aqueles pelos loiros cobrindo sua xoxota completou o trabalho e passei do estágio de louco de tesão para desvairado. Tudo o que queria era me acabar chupando aqueles seios fartos e depois usar o resto de energia para chupar a bucetinha que, mesmo oculta por seus pelos pubianos, passava a impressão de ser especial.

Tudo bem que realizei esses meus desejos. Mas não parecia ser eu que a chupava, mas sim ela que enfiava suas tetas dentro da minha boca enquanto segurava minha nuca com uma mão e firmava o seio que era chupado com a outra. Foi ela que, segurando meus cabelos, conduziu minha cabeça por sua barriga parando em cada ponto onde desejava ser beijada, até que senti a maciez de seus pelos em meus lábios. Ela se deixou cair de costas e abriu as pernas. Tudo isso sem soltar meus cabelos que foram usados para que ela posicionasse minha boca sobre sua xoxota rosinha e suculenta. Lambi, chupei, enfiei a língua e depois fui me dedicar ao gelinho pequeno e durinho que tremeu em minha boca quando o suguei com vontade. Ela gemia como uma gatinha até que seus gemidos foram se intensificando e transformaram em gritos, em meios às palavras como:

– Oh mon Dieu. Quelle langue délicieuse. Suce ma chatte mon homme. Suce-le et je vais jouir.

Levantando o quadril para ter um contato mais forte com meus lábios, ela puxou meus cabelos para que minha boca ficasse novamente na altura de sua buceta e senti seu caldo abundante encher minha boca com o seu prazer. Só então ela soltou meus cabelos e, depois de sugar todo aquele mel delicioso, subi na cama e andei de gatinhas até poder me deitar nela. Minha experiência dizia que, depois de um gozo intenso como aquele, ela ia querer dar um tempo.

Fechei os olhos para que minha mente pudesse processar toda a delícia que era aquela mulher. Só que eu estava errado. A putinha não queria tempo nenhum e descobri isso quando senti a buceta dela encostando-se em minha boca. Ela tinha vindo para cima de mim com sua bunda virada para a cabeceira da cama e colocou sua buceta sobre minha boca, ao mesmo tempo em que se inclinou e passou a chupar meu pau.

Receber uma chupada é uma das coisas que mais aprecio quando estou fudendo. Uma boca macia mergulhando meu pau em uma maciez e temperatura perfeita é algo que faz com que eu me entregue por completo ao ato sexual, porém, é difícil com que eu goze nessa hora. Se eu tinha quase gozado na boca dela antes foi por causa da postura submissa dela. Postura essa que, como vocês estão vendo, não durou muito, pois logo ela assumiu o comando.

Mesmo assim, não estava preparado para o que a putinha fez comigo. Ela chupava a cabeça e depois descia com seus lábios roçando em meu pau até que eu sentisse a cabeça dele tocando no fundo de sua boquinha. Depois recuava e prendia a glande entre seus dentes fazendo uma leve pressão para depois descer dando beijinhos dos lados até atingir meu saco. Não satisfeita, ela seguiu em frente. Lambeu meu saco e depois continuou a fazer com sua língua a trilha que chegaria até meu cu. Na hora eu fiquei apreensivo e achei que meu pau ia desistir daquela deliciosa briga. Porém, não foi isso que aconteceu. A língua atingiu seu objetivo e senti aquela ela fazendo círculos em torno do meu cu, como se estivesse conferindo quantas perninhas tinha ali.

Podia ter me perguntado que a resposta seria: Todas.

O instinto macho se manifestou e eu já ia falando com ela, em francês, para não fazer aquilo, porém, não tive a menor chance. Como se já esperasse por isso, ela forçou o quadril para baixo e quase me afoguei na cachoeira que era sua buceta, ao mesmo tempo em que sentia a invasão daquela língua macia no meu cu.

Se pelo menos meu pau se manifestasse e ficasse mole, eu poderia ter me livrado daquela invasão que desrespeitava minha masculinidade, entretanto, fui traído por ele que, não só ficou mais duro, como também começou a despejar uma enorme quantidade de porra que, pela posição que ela estava, atingiu seu pescoço e seus seios e ela, ao sentir a porra quente atingindo seu corpo, foi invadida pelo tesão e gozou novamente em minha boca.

Senti o corpo trêmulo cair sobre o dela sem me importar com a diferença de peso entre nós e assim fiquei até que ela me empurrasse enquanto falava:

– Maintenant tu peux te reposer. Nous avons encore beaucoup de temps.

– Não entendi! O que você falou?

Ela respondeu com gestos da mão de que não era nada e depois uniu as palmas das mãos e encostou o rosto nelas fazendo o gesto que, em linguagem de gestos, significava dormir.

Fiquei deitado de lado e senti o corpo dela se encostando ao meu enquanto uma de suas mãos foi até minha cabeça e começou a fazer um delicioso cafuné. Estava tão bom aqueles carinhos que deixei me dominar pelo sono e cochilei. Mas não por muito tempo. Aquela mulher era do tipo que carrega um fogareiro dentro da periquita e nunca estava satisfeita. Assim fui arrancado daquele cochilo pleno de devaneio por ela que, puxando meu ombro, fez com que eu ficasse deitado de costas e ficou em pé na cama.

Era uma cena inesquecível. Aquele rosto bonito, os cabelos loiros curtos, os seios grandes e fartos, a barriga sem nenhuma gordurinha e aquela bucetinha coberta com pelos loiros. Para completar a cena, as coxas torneadas terminavam em joelhos dedicados e depois sumiam dentro das botas negras.

Para quem, como eu, tem fetiche de mulheres com botas, entenderá o motivo de eu me sentir flutuando em nuvens de algodão era a realização de um sonho por muito alimentado em minhas masturbações solitárias e que nunca tinha colocado em prática.

Com um rebolar insinuante ela foi se abaixando lentamente até encostar sua bucetinha na cabeça do meu pau que, de tão duro que estava, dispensou a ajuda das mãos delas ou das minhas e se manteve firme na posição de sentido até começar a ser engolido por aquela buceta que eu já tinha experimentado com minha língua e agora engolia lentamente meu pau. Brigitte continuou se abaixando até encostar seu corpo todo em mim e fiquei aguardando que ela começasse a se movimentar em uma cavalgada erótica. Mais uma vez fui surpreendido, pois em vez de subir e descer o corpo, ela se deitou sobre mim e começou a rebolar mantendo o pau totalmente atolado nela e senti ficar ainda mais duro quando seu grelinho duro começou a se esfregar nos meus pelos pubianos.

A respiração da putinha foi se acelerando até que ela, sem resistir, atacou minha boca com a dela e, não satisfeita por já ter meu pau inteirinho dentro dela, sugou minha língua que entrou em sua boca e passou a ser sugada como se dali fosse possível extrair o néctar dos deuses. Sem defesa, com o controle totalmente na mão daquela devoradora de homens, gozei horrores dentro de sua buceta ao mesmo tempo em que sentia as contrações de todo seu corpo e os gemidos abafados por minha boca. Mais uma vez gozamos ao mesmo tempo.

Desta vez ela não me deixou dormir. Em vez disso, ainda se valendo da gravata que continuava em meu pescoço, me puxou em direção à hidromassagem. Lá chegando, ela se sentou na borda e se livrou das botas, mas quando fiz menção de tirar a gravata fui impedido por ela que segurou minha mão e disse:

– Non, je veux que tu continues à porter la cravate.

Atendi enquanto ela olhava para mim com um olhar inquisitivo e um sorriso nos lábios. Porém, ordens são ordens e obedeci sem reclamar.

Não demorou muito para que ela se levantasse na hidromassagem, colocasse as mãos na borda e ficasse inclinada enquanto falava:

– Maintenant, je veux que tu me baises le cul. Ta bite a juste la bonne taille pour ça.

Não gostei do que ouvi. Para mim parecia que ela estava dizendo que meu pau era pequeno e por isso ela queria que eu fodesse seu cu. Não que seja grande. Grossura normal e tamanho na média dos paus de homens adultos com seus dezesseis centímetros. Só que eu não podia reclamar disso porque, para todos os efeitos, eu não estava entendendo nada do que ela falava.

Com o pau duro ao ver ela levar as mãos para trás e separar suas nádegas deixando aquele cu rosa exposto para mim, e ela, olhando para trás, contrair os músculos anais e fazer com que aquele olhinho cego piscasse para mim. Sedento e com a autoestima em baixa, resolvi descontar judiando daquele rabinho lindo.

Se eu pensava que ia judiar dela fodendo com força seu cuzinho, mais uma vez estava enganado. Ela agia como se estivesse adorando ter minha pica sendo socada com velocidade no seu rabo carnudo e até abaixou a cabeça e levantou o quadril para tirar melhor proveito dos meus movimentos que foi mais fundo. Os gemidos viraram gritos e ela gozou falando alguma coisa que eu, dominado por aquele momento mágico, não conseguia entender.

Mal gozou, ela segurou novamente a gravata, agora totalmente molhada, e me levou de volta à cama onde se deitou de lado e falou:

– Encore. Baise-moi encore le cul.

Não acreditei. Ela tinha acabado de receber uma descarga de minha porra naquele buraquinho quente e já pedia mais! Naquela hora me dei conta que, se eu pensava que tinha entrado naquele motel para foder alguém, eu é que estava sendo fodido. Aquela mulher me usava sem dar tempo para que eu descansasse. Eu me sentia na posição de um homem que tinha como missão a obrigação de defender a honra de todos os brasileiros. Então olhei para o meu pau e, em pensamento, fiz um pedido a ele que participasse daquela honrosa missão e não me deixasse na mão. Fui ajudado pela cena que representava aquela linda mulher nua, deitada de lado e pedindo para ser fodida no seu cuzinho.

Enquanto fodia aquele cu delicioso, comecei a dar beijos na sua nuca e a fazer carinhos nos seus seios. Então ouvi ela dizer:

– Espèce de salaud. Tu comprends tout ce que je dis.

– Comment le sais-tu? – Perguntei em francês já que ela acabara de revelar que descobrira meu joguinho.

– Je ne suis pas un idiot. Je viens de voir comment ton expression change quand je parle sale devant toi.

Pronto. Minha encenação tinha caído por terra e, a meu favor, pensei que não era fácil para nenhum homem ficar impassível ao ouvir duas mulheres lindas discutindo sobre qual delas iria transar comigo antes. Fiquei triste por saber que minha carreira de motorista de madame francesa tinha sido tão curta, porém, ainda estávamos naquele motel e eu tinha que tirar proveito daquela ninfomaníaca. Então deixei esse problema para ser administrado depois e me encarreguei de cumprir a missão para a qual ela tinha me levado ali. De ladinho, levantei sua perna e soquei o pau naquele cuzinho guloso. Dessa vez não gozei, mas fiquei feliz em honrar o machismo brasileiro e dar conta de fazer aquela puta gozar com minha vara socada no seu rabo.

Depois dessa foda, tomamos uma garrafa de vinho que ela mandou levarem na suíte e me rendi à capacidade dos franceses quando o assunto é vinho. Era realmente saboroso e ainda serviu para me descontrair e dar conta de foder sua buceta mais uma vez antes de irmos embora.

Descobri que estava errado ao pensar que ia ser dispensado quando, antes de chegarmos a sua casa, ela falou:

– Marcelo, je veux que tu continues à faire comme si tu ne comprenais pas le français. Faisons de cela notre secret.

– Et quand es-tu là?

– Continuez à faire ce visage cynique que vous aviez l’habitude d’avoir et tout ira bien.

Porra. Cara de cínico? Eu? Mas tudo bem, pois o que entendi nisso é que a Embaixatriz estava satisfeita com a tarde que passamos juntos e certamente ia querer mais. E assim permaneci no emprego.

O difícil, a partir daí, foi aguentar firme suas provocações. Ela se divertia em ficar atiçando Isabelle. Parecia até que ela queria mesmo que eu fodesse sua secretária.

Mas isso nunca aconteceu. Brigitte não dava chance e a gente transava pelo menos duas vezes por semana. Em motéis, em cômodos isolados de sua casa e depois ela foi se tornando mais ousada e transamos dentro do carro no estacionamento de um Shopping Center e o ápice foi quando ela me arrastou para seu quarto e fez com que eu a fodesse sobre a cama onde ela dormia com o Embaixador.

Foi logo depois dessa loucura que, ao chegar a casa depois de passar uma tarde de sexo intenso em um motel, ela me disse:

– Après-demain ma fille arrivera de France. Vous occuperez d’elle chaque fois qu’elle aura besoin de sortir. Mais si tu baises ma petite fille, je jure que je te couperai la bite.

Para mim tudo bem. Que vai se interessar em se dedicar a uma ninfetinha quando tem uma puta experiente como ela à disposição. Então apenas disse que sim e fiquei despreocupado. Para minha infelicidade, ou talvez felicidade, não foi isso que aconteceu. A ninfetinha, além de linda, parecia que tinha como principal missão provar o ditado que diz que: “Filha de peixa, peixinha é”.

Mas isso é outra história que vai ficar aguardando um desafio que se encaixe na história para que eu possa contar o que aconteceu.

AVISO:

Antes de me criticarem por causa das frases em francês, ou que digam que eu quero me aparecer me apresentando como um poliglota, informo a todos que isso não é verdade. Eu falo português e espanhol. Até mesmo no inglês eu me defendo apenas lendo, não consigo entender nada. Então, sugiro a todos aqueles que quiserem entender as frases, usem o Google Tradutor. Acho que vai dar certo, pois foi essa a ferramenta que usei para escrever os diálogos.

Esse conto é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais terá sido mera coincidência.

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Comentários

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Amigo demais muita safadeza de uma embaixatriz kkkknota mil Nassau

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Cara, eu gosto de ler os seus contos, mas fiquei com ima vontade danada de te xongar por essa viadagem sua de nao traduzir as conversas

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Usa o Google Tradutor meu amigo.

Kkkkk

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Muito bom mas que sacanagem ficar para depois as transas com a filha

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L'histoire est très bonne, mais c'est un salope avec ceux qui ne parlent pas la langue. Il mérite les trois étoiles mais doit une baise dans le Ninfetinha.

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O conto é muito bom, mas é uma sacanagem com quem não fala o idioma. Merece as três estrelas mas fica devendo uma foda na ninfetinha.

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Adorei. Sobre os diálogos, não crítico, fiz a mesma coisa em meu conto no desafio 12, mas em italiano kkkkk

Nos meus últimos contos resolvi colocar apenas algumas palavras em italiano.

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Obrigado Fábio.

No Livro Shangrilá também usei isso, mas como é Sundanês, coloquei a tradução entre parênteses.

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Dica: Corrija a seguinte questão:

Assuntos: Heterossexual, Desafi-13-rekacoes-internacionais, Traição

Saiu "rekações". Assim, não entra no índex dos desafios.

Depois pode apagar este comentário. Eu vou ler e comentar.

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