04 – No cuzinho, se pedir fica sem graça. Tem que ser no improviso.

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 4077 palavras
Data: 22/02/2025 10:50:49

CAPÍTULO - 04

A partir daquele final de semana a relação entre Eudora e eu atingiu um novo patamar. Não que tivéssemos assumido nossa relação em público. Eu continuava insistindo com ela para que não contasse a ninguém e bastava alguém mencionar que eu estava mais tolerante com ela para que a campanha de menosprezo recomeçasse e eu passasse a agir de forma brusca, a ofendendo, criticando suas roupas e dizendo para quem quisesse ouvir que ela era uma verdadeira mocreia e usava até mesmo aquela frase que tinha aprendido quando ganhei o desprezo de Mary:

– Eu não comeria a Eudora nem que ela fosse a última mulher do planeta.

Quando isso acontecia, ela ficava na dela. Lógico que ficava triste e passava a evitar a companhia dos outros funcionários, evitando participar de qualquer evento que não fosse ligado ao seu trabalho. Mas isso só acontecia no banco, pois bastava encerrar o expediente e lá estava eu esperando por ela em algum ponto longe o suficiente do nosso trabalho para que ninguém nos visse juntos.

Sempre procurei evitar levá-la ao meu apartamento, pois sempre que isso acontecia as transas eram fracas e o prazer praticamente não existia. Era o tipo de coisa onde eu fodia por obrigação. Pra provar a mim próprio que era um comedor.

Isso fazia com que eu inovasse e as alternativas eram poucas. Ir a um motel tinha o mesmo efeito que levá-la ao meu apartamento. Fodas insossas que, apesar de nos fazer gozar, não representavam nem um décimo do que aquelas que tínhamos quando fazíamos algo diferente.

Por diferente, a opção que tínhamos era transar no carro ou ir até um cinema onde, apesar de não transarmos, ficávamos nos tocando e ela gozava com meus dedos atolados em sua bucetinha e eu dentro da sua boquinha. Essa prática se tornou tão rotineira que eu, embora só de vez em quando, aceitava beijar sua boca de puta depois dela engolir minha porra.

Tudo bem que, quando eu aceitava isso, sempre dava um jeito de correr para minha casa, onde fazia um gargarejo com alguma bebida que tinha, tipo uísque ou, na falta desse, até mesmo cachaça. Era o que tinha para aquela época.

Mas até isso já estava se tornando uma rotina e perdendo a graça. Isso me estimulava a procurar por algo diferente para conseguir fazer aquela putinha gozar com toda a intensidade que eu apreciava, pois o meu prazer dependida do dela.

Isso contribuiu também para que eu melhorasse um pouco. Já não era tão babaca e passei a ver com naturalidade algumas coisas que antes eu considerava algo repreensível. Mas, por mais que eu procurasse, não encontrava nada que tornasse o sexo especial como tinha sido o daquele final de semana em meu apartamento.

Já estava desistindo disso e até mesmo pensando em ter uma conversa com Eudora e colocar um fim naquele relacionamento. Mas como por fim a um relacionamento se, em sua cabeça, tal relacionamento não existe?

Foi tentando lidar com essa indecisão que quando o acaso fez com que surgisse uma oportunidade e foi nesse dia que descobri que o inesperado agia em mim da mesma forma que nela e fazia com que o meu tesão também se manifestasse, ou seja, devo ter sido contagiado pela Eudora.

Foi na comemoração de final de ano. Daquela vez, a secretária da gerência, uma mulher de uns trinta e poucos anos muito sensual e por quem já tinha gozado muito em minhas punhetas solitárias, providenciou a brincadeira conhecida como Amigo Secreto.

Quando tirei o papelzinho do copo onde estavam os nomes de todos que iam participar, li o nome e gelei. Eu tinha tirado a Mary e aquilo era o prenúncio de um desastre. Vocês já imaginaram a minha situação, tendo que discursar falando das virtudes de uma mulher que se recusava a falar comigo? Isso só podia ser uma conspiração dos astros contra mim. Mas eu pensei rápido o suficiente para declarar:

– Pessoal, não vai dar. Eu tirei o meu próprio nome.

E antes que alguém olhasse o papel que eu tinha em mãos, voltei a dobrá-lo e o devolvi.

Foi a pior merda que eu podia ter feito. Alguém se apresentou dizendo que isso não podia ser porque ele já tinha tirado o meu nome e notei que a Mary me olhava de longe com um olhar homicida. Isso, e o fato de alguém se sentir obrigado a revelar que tinha retirado o papel com o meu nome, acabou por melar o sorteio que teve que ser reiniciado.

Na segunda vez fui beneficiado pegando o nome da Conceição. Eu gostava da mulher do cafezinho que sempre me tratava com carinho e ria das minhas piadas sem graça. Fiquei feliz ao ter a oportunidade de ajudar ela de alguma forma, pois iria dar um jeito de descobrir algo que ela precisava e não o que ela queria. A Eudora, por mais que eu insistisse, não me contou quem era a pessoa para a qual ela devia comprar um presente.

Quanto a Conceição, tive sorte. Não demorou em que eu ouvisse a conversa dela com uma das funcionárias reclamando que o seu fogão a gás estava caindo aos pedaços e que nem mesmo com o décimo terceiro ela poderia comprar outro, pois isso a deixaria sem dinheiro para comprar o material escolar de seus filhos.

Apesar do valor de um fogão ser três vezes o valor estipulado para os presentes, comprei um e guardei em meu apartamento. No dia da revelação dos Amigos Secretos, eu levaria uma foto que tirei dele usando uma polaroide emprestada. Daquelas que revelavam na hora. Minha intenção era entregar a foto e um bilhete onde me comprometia a entregar o fogão no seu endereço. Mas isso não foi o único presente que ela ia receber. Com a ajuda da secretária da gerência, consegui levar adiante a ideia de fazer uma vaquinha para comprar o material escolar de seus filhos. Eram três e seria fácil saber qual o valor ela ia precisar. No final, não foi necessário fazer a tal vaquinha, pois a secretária, usando os contatos que tinha com os gerentes e alguns diretores, conseguiu que o banco dispusesse uma verba que usava para ajudar os funcionários que seria entregue a ela para não ter problemas quando o período escolar começasse.

Chegou finalmente o dia da festa. A segunda pessoa a receber o presente foi a Eudora. Quem tirou seu nome foi o Paulo e eu achei que ele exagerou no abraço que deu nela e quase que ponho tudo a perder quando vi que, naquele abraço, ele não perdeu tempo e passou a mão na bunda dela e ficou apertando durante todo o tempo em que o abraço se manteve.

Quando disse que quase coloco tudo a perder, não estou dizendo que tive a vontade de brigar com o Paulo. O que aconteceu foi que senti um tesão enorme vendo Eudora ser bolinada por outro cara na minha frente. O tesão ficou ainda maior quando a vi se afastando dele com o rosto afogueado e, quando passou perto de mim, vi em seus olhos aquela expressão que já conhecia muito e que indicava que estava com tesão.

Lógico que era para estar com tesão. Afinal, não houve um pedido da parte dele para que ela permitisse a ousadia por parte do Paulo. Ele foi lá, apertou a bunda dela e isso era o estopim que ligava todos os botões dos desejos daquela putinha. O problema é que, ao ver isso, meu tesão foi a mil.

Para piorar a situação, ela tinha que ser a próxima a revelar quem tinha tirado e, adivinhem só, foi eu. Aquilo causou um rebuliço, pois a Eudora tinha tirado justamente a pessoa que mais a desprezava entre todos os funcionários daquela agência. Alguém até comentou:

– Quem sabe agora o Nassau para com essa implicância que ele tem com a Eudora.

E ganhei uma camiseta do meu time que tinha sido campeão paulista naquele ano.

Em seguida entreguei a foto do fogão para Conceição e junto um vale para ela comprar o material escolar de seus filhos quando chegasse a hora. Entre lágrimas emocionadas, aquela humilde senhora contou feliz que agora poderia realizar o sonho de ter uma televisão colorida.

Meu Deus! Já fazia anos que a televisão colorida estava em uso e ela ainda não tinha uma! A alegria dela era tão contagiante que todos ficaram emocionados e eu me senti totalmente realizado em ser parte dos eventos responsáveis por aquela felicidade. Até mesmo a Mary olhou para mim com uma expressão que deixava claro que ela também estava emocionada. Só que a Mary para mim era águas passadas, nos últimos meses a minha paixão estava se concentrando na secretária da gerência. Tudo bem que ela era casada, mas a mulher, só no seu caminhar, já provocava uma tremedeira em meu corpo que me imaginava transnado com aquela delícia. Era o tipo do sonho agoniado ou, como se dizia na época, ‘ver com os olhos e lamber com a testa’.

Aí vocês leitores vão perguntar: E a Eudora?

Resposta: A Eudora era só a buceta que eu tinha à minha disposição enquanto não conseguia outras melhores. Mas como é o que tinha no meu cardápio por enquanto, vamos continuar a nossa história.

Durante a festa, na primeira oportunidade que tive de falar a sós com a Eudora, comentei sobre o abraço e a passada de mão que o Paulo deu na sua bunda quando lhe entregou o presente. Ela, toda tímida, falou:

– Eu não tive culpa. O Paulo é que é um tarado.

– E eu sei que ele não presta, Então não estou falando dele, mas sim de você. Ou você acha que eu não percebi a cara de tesão que você fez. Acho que você até queria que ele te fodesse naquela hora na frente de todo mundo.

Por que é que eu fui falar isso? Exato. Isso mesmo. Falei porque eu era realmente um babaca. Isso só serviu para a Eudora achar que tinha me conquistado Tanto é que ela teve a audácia de falar:

– Você ficou com ciúmes?

Porra. Serio isso. Eu com ciúmes? Só pode ser brincadeira. Depois de pensar isso, encontrei a frase certa que a colocaria em seu lugar e falei:

– Ciúmes eu? Nunca! Para sentir ciúme de alguém antes é preciso amar a essa pessoa. E eu não te amo.

Olhando bem nos meus olhos ela falou:

– Mas eu amo você.

– Problema seu. Eu não tenho nada a ver com isso.

Ouvido isso, Eudora abaixou a cabeça e saiu de perto de mim e eu, todo senhor de mim e feliz por ter marcado um ponto, não me satisfiz e fui atrás dela falando:

– Se você quiser foder com o Paulo hoje, fique à vontade. Não estou nem aí.

Ela, que estava se dirigindo para o bufê improvisado, abaixou a cabeça e saiu em direção ao banheiro. Juro que deu tempo de ver as lágrimas escorrendo de seus olhos.

A Mônica, a Secretária da Gerência, que de longe assistia a tudo, se aproximou de mim e não teve piedade, fazendo acusações em voz alta para quem quisesse ouvir:

– Que coisa feia, Nassau. Depois de um gesto tão bonito seu, emocionando a todos com seu gesto ao ajudar à Conceição, você faz isso só para estragar a festa de outra pessoa?

– Do que é que você está falando? Não entendi.

Graças a Deus a Mônica não quis dar o golpe de misericórdia e acabar de vez com a minha moral. Só pode ter sido esse o motivo de ela ter se aproximado de mim e falado em um tom de voz que só eu podia ouvir:

– Eu vi o jeito que você tratou a Eudora. Isso foi muito errado. Ela é uma pessoa e não um objeto que você usa e depois joga fora.

Olhei para Mônica pronto para refutar o que havia por trás do que ela me falou, mas não tive chance. Antes que eu abrisse a boca ela continuou:

– E nem vem com esse negócio de que vocês não tem nada. Ou você pensa que me engana com esse teatrinho de ficar falando mal dela, ofendendo e fazendo piadas sem graça só para deixá-la constrangida. Não se meta a esperto comigo que a mim você não engana e, se você não consertar essa cagada que fez hoje, eu juro que vou dar um jeito que todos saibam o quanto você é hipócrita.

Cacete! Eu sonhando acordado com a mulher e ela jogando na minha cara o que pensava de mim. Não era nada bom o meu conceito com a Mônica. Isso ficou claro naquela hora.

Humilhado, vendo o meu sonho erótico se esvaindo diante dos meus olhos, pois depois daquilo eu sabia que a minha chance de conseguir algo com a Mônica era igual à zero, fiquei quieto. Também não falei nada porque, naquele momento, a minha maior preocupação não era com relação ao meu coração estar sendo despedaçado mais uma vez. O que realmente me preocupou foi saber que aquilo que eu queria manter em segredo absoluto, era do conhecimento dela. Dela e da torcida do Corinthians.

E hoje eu sei o quanto estava errado. Em um ambiente de trabalho ou escola, onde as pessoas convivem diariamente e por um longo período, dizer que algo é um segredo absoluto é o mesmo que dizer que todo mundo já sabe. Com o orgulho ferido e a moral mais baixo que mercúrio em termômetro da Sibéria, fui atrás da Eudora. Aquela puta ia pagar caro, pois eu entendia que só ela poderia ter dado com a língua nos dentes com relação aos nossos encontros.

Encontrei a putinha na fila do banheiro. O prédio em que funcionava a Agência tinha três andares: o térreo onde ficavam os caixas e o atendimento aos clientes, o da gerência que era aquele em que estávamos e o outro ao qual a gente se referia como ‘o de cima’ por ser o último. Cada um desses andares tinha dois banheiros, um feminino e outro masculino e aquela fila longa só existia porque ninguém se lembrava de ir ao andar de cima, usando apenas aquele e o do andar térreo. Então me aproximei dela que estava na fila e falei baixinho:

– Use o banheiro do andar de cima. Mas disfarce que eu vou subir e te espero lá em cima. Quero falar com você.

Dizendo isso, subi a escada e, quando olhei para trás, vi Eudora saindo da fila e voltando para onde se realizava a festa. Fiquei contente em ver que, afinal, ela não era tão burra de subir diretamente atrás de mim. Ao chegar ao andar superior, verifiquei que ninguém estava usando nenhum dos banheiros porque estava tudo escuro. Alguém tinha entendido que era melhor não deixar aquele andar disponível e desligaram o disjuntor. Mas a claridade que vinha da rua permitia enxergar alguma coisa. Chegando lá, me encostei-me à parede e fiquei esperando. Quando ela chegou, peguei no seu braço e a levei até o banheiro feminino, entrando e fechando a porta com a chave. Bem do lado do banheiro havia um prédio comercial com um enorme letreiro de neon que piscava alternando luzes vermelhas e azuis, criando um efeito interessante ali dentro.

Quando entramos, Eudora apoiou as mãos na pia e ficou de frente para o espelho que havia sobre ela. Eu fiquei atrás dela e vi seus olhos vermelhos refletidos no espelho. Mas a minha raiva prevaleceu e eu falei com voz rude:

– Você é mesmo uma puta rampeira que não consegue nem guardar um segredo.

– Que segredo. O que foi que eu fiz?

– A Mônica está sabendo que a gente anda transando. Eu te falei tanto que não era para contar pra ninguém.

– Mas eu não contei. Eu juro.

A voz dela era suplicante e, pela primeira vez, Eudora falou comigo elevando o tom de voz. Aquilo quebrou um pouco da minha raiva e perguntei para ela:

– Quem falou então? Se eu não falei, só pode ser você. E não digo que você contou para a Mônica. Provavelmente contou para outras pessoas e agora todo mundo deve estar rindo de mim.

– Então você me trouxe aqui por causa disso? Olha, eu te juro que nunca comentei nada com ninguém. Então, me deixe sair. Se eu soubesse que era isso nem tinha vindo aqui.

– E por que você acha que eu te chamei aqui? – Perguntei e no segundo seguinte me arrependi de ter feito a pergunta. Isso não ia dar certo.

E não deu. Controlando a voz chorosa, Eudora falou:

– Eu pensei que era por causa do que o Paulo fez.

Ela tinha que me lembrar disso, não é? Eu já montei aquela imagem do meu pseudo amigo passando a mão na bunda da Eudora e senti meu pau ficar duro. Dominado pelo tesão, resolvi investir nesse assunto e falei:

– Isso é outra coisa que me deixou puto. Você tem que agir como uma puta justamente com um colega de trabalho? Será que não tem mais ninguém nessa cidade para você se esfregar?

– Mas eu já falei. Eu não esfreguei nele. Foi ele que foi muito abusado.

– Conversa fiada sua. Quando é assim ele já está cansado de alisar esse seu bundão. Isso se já não meteu o pau dentro dele.

– Não fale assim. Você está me ofendendo.

– Ofendendo? Eu pensei que estava sendo um elogio. Sabe Eudora, você merece um castigo. Mas um castigo bem dado mesmo.

Ao dizer isso, olhava para o reflexo dela no espelho e notei os olhos dela adquirirem aquele brilho indicava que o que eu dissera a excitava. Com o tesão a mil, pensei em falar para ela ficar inclinada na pia, quando me lembrei de que isso ia estragar o clima. Então não falei nada e passei à ação.

Enlacei sua cintura como se estivesse lhe dando um abraço e, sem falar nada, abri com violência a fivela do seu cinto, o botão de sua calça e puxei o zíper para baixo. Em seguida, empurrei a calça junto com a calcinha que ela usava, sem sequer notar que ela estava usando uma mais sensual e não aquelas enormes como era de costume. Abaixando meu corpo, puxei a calça e a calcinha até seus joelhos, voltei a endireitar meu corpo e empurrei seus ombros para que ela se inclinasse sobre a pia.

Ela obedeceu e até deu um gemido quando lhe dei a ordem.

Puxei a blusa que ela usava para cima deixando sua bunda livre. Então, molhei meu dedo com saliva e passei no cuzinho dela e depois no meu pau e, sem perguntar nada ou pedir permissão, dobrei os joelhos para compensar a diferença de altura, enfiei meu pau no meio de suas nádegas que escondiam seu cuzinho, mas não consegui ir além disso. Mudando de tática, usei uma mão para localizar seu cuzinho com o dedo e com a outra posicionei meu pau na entradinha dele dei um tranco para frente e senti minha cabeça sendo envolvida por um calor enorme.

– Aiiiiiiii.

– O que foi? Está doendo? Mas é para doer mesmo sua vadia. Puta tem que levar pau no cu assim. A seco e de uma vez.

Dizendo isso, forcei mais e fui enterrando meu pau no cu dela até a metade:

– AIIIIIIIIIII. TIRA, ESTÁ DOENDO.

O grito de Eudora só não foi ouvido no andar de baixo porque lá todos falavam ao mesmo tempo e alguém havia um aparelho de som de onde a voz do Grupo Roupa Nova enchia o ambiente. Então falei, também gritando:

– O QUE FOI PUTA. ESTÁ DOENDO? QUER QUE EU PARE? SE QUISER É SÓ FALAR.

– Ahhinnn. Humm. – Aquilo não me pareceu mais dor. Quer dizer, pelo menos não era apenas dor, pois não foi só um grito, mas eu ouvi nitidamente o gemido que escapou da sua boca.

– Responde vagabunda. Você quer que eu pare? Se quiser é só pedir. Mas vou te dizendo que, fodendo ou não o seu cu, hoje é a última vez. Então aproveite, porque se não for hoje, não vai ser nunca mais.

– Hummm. Nããoooo.

– Não o que? Não tiro ou você não quer mais.

– Não tire. Foooode o meu cuzinho. Aiiii que gostoso.

– Mas você é muito puta mesmo!

Dizendo isso, comecei a socar o pau naquele buraquinho quente e fiquei até na dúvida de que ele já não tinha recebido a visita de outro pau, embora ela sempre tenha jurado que era virgem em todos os seus buracos antes de me conhecer e que aquele foi o dia em que a despojei da última virgindade que ainda tinha.

O resultado é que Eudora gemia e movimentava sua bunda para trás como se quisesse mais pau em seu cuzinho guloso e começou a gozar. Como na primeira vez que nós transamos na minha casa, em que ela gozava sem parar, ela começou a ter orgasmos sucessivos.

Eu que nunca imaginara que alguém pode gozar com um pau no cu, mas que não estava em condições de me preocupar com isso, segurava firmemente o seu quadril e socava com toda a força, colocando naquela foda não só o meu tesão, mas toda a raiva que sentia dela, além da frustração de saber que a Mônica tinha acabado de entrar na categoria de ‘buceta impossível‘ para mim.

Quando gozei, fiquei decepcionado comigo mesmo, pois o gozo foi tão forte que minhas pernas não sustentaram meu peso e eu me sentei no vaso que estava atrás de mim e, se não fosse ele, eu teria caído no chão. O problema é que, com isso, meu pau saiu de dentro daquela bunda farta, quente e deliciosa. Ela também não ficou feliz comigo e demonstrou isso ao olhar para trás e eu, para ajeitar a situação, falei:

– Calma aí biscate. Espere até que eu recupere as forças.

Pela primeira vez, Eudora tomou a iniciativa e demonstrou estar com mais juízo do que eu. Depois de limpar a porra que saia de seu cuzinho e escorria pelas pernas, ela falou enquanto voltava a vestir a calça:

– Melhor não. Se já devem estar falando de nós e vai ficar pior com nós dois sumindo da festa. Eu vou descer e você vai esperar aqui durante uns dez minutos. Eu vou dizer que você foi comprar um comprimido porque estava com dores de cabeça.

– E o meu pau. Vai ficar assim?

Ela, sem responder, pegou um pedaço de papel higiênico e limpou meu pau. Quando ela acabou, eu falei:

– Eu não falei por estar sujo. Eu falei porque ele continua duro.

Olhando nos meus olhos, ela respondeu:

– Depois a gente cuida disso. Eu falei em casa que ia dormir na casa de uma amiga. Daqui nós podemos ir para o seu apartamento.

Não tive tempo de responder. Depois de falar isso, Eudora saiu pela porta e, antes de fechá-la me lembrou de que eu devia trancá-la. Fiquei ali olhando para meu relógio de pulso esperando completar o tempo que ela estipulou, enquanto pensava que devia fazer alguma coisa, pois no final, a putinha tinha assumido o controle e isso era uma coisa que eu achava ser muito perigosa.

Quando a festa terminou, para não dar na cara, me prontifiquei de fazer parte do grupo que tinha carro e ia levar os funcionários que não tinham em suas casas, porque a festa tinha ido até a madrugada e não havia mais ônibus circulando. Lógico que dei um jeito de ficar com o pessoal que morava para o mesmo lado da casa dela. Entreguei a domicílio três funcionárias e um funcionário que era assumidamente gay e depois corri para meu apartamento, onde fudemos até o dia amanhecer e eu tive a oportunidade de foder o seu cuzinho com mais calma.

Não, ela não reclamou de dor. E nem podia, pois foi ela que pediu.

Aquilo foi um marco no que eu chamava de ‘nossas transas’, ou ‘nossas fodas’, e Eudora chamava de ‘nosso relacionamento’. A partir daquele dia, sempre que a foda ficava sem graça, eu virava bruscamente o corpo dela fazendo com que ficasse de bruços e fodia seu cuzinho, fazendo com que ela gozasse.

Mas eu nunca pedia. Frases como “hoje eu quero foder o seu cuzinho” ou “você hoje var dar o cu pra mim?” eram proibidas entre nós porque tinha um efeito brochante sobre a Eudora. Era fazer isso para que, mesmo levando pica no cu, Eudora começasse a gemer enquanto eu gozava e ela não.

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Comentários

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Poxa,mano sei que é só um conto ou talvez tenha acontecido realmente na sua vida,mas depois da mulher declarar que te ama,você além de tratá-la com indiferença,ainda humilha-la daquele jeito é de cortar o coração,coitadinha.

Tudo bem que não a ame,mas foi muito cruel,fiquei muito triste com essa parte do conto.

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