06 - Você pensa que é fodão e… Sabe de nada o inocente!

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 2824 palavras
Data: 22/02/2025 10:56:49

CAPÍTULO - 06

O dia seguinte se passou normalmente, se é que se pode chamar de normal um dia em que sua principal chefe parece estar com o diabo no couro e eu com o cu na mão.

O expediente chegou ao fim. Foi um dos dias mais compridos da minha vida. Quando Mirtes saiu, foi até a minha mesa e, sem que ninguém notasse, deixou um pedaço de papel dobrado sobre ela. Abri e estava escrito apenas: “estou no estacionamento”. Aquilo me deixou eufórico, pois diante do comportamento dela nos últimos dias pensei que aquela conversa de jantarmos juntos tinha sido uma brincadeira de mau gosto dela comigo.

Fui até o estacionamento, mas não cheguei até lá. Antes de chegar lá, ouvi uma breve buzina chamando a minha atenção. Olhei e não acreditei no que vi. Um Opala Diplomata trincando de novo estava estacionado e ao volante Mirtes acenava para mim. Atravessei a rua e entrei pela porta do carona.

– Oi. – Falei timidamente só porque achei que tinha que dizer alguma coisa.

Mirtes me olhou com e deu aquele sorriso que me tirava do sério. Principalmente agora que estávamos apenas ela e eu dentro de um carro. Ela, com a maior cara de pau, respondeu ao meu cumprimento e perguntou:

– Oi. – Respondeu ela e depois perguntou: – Como foi o seu dia?

Não respondi. Em vez disso, fiquei olhando para ela embasbacado. Que porra era aquela? A mulher me tratou como se eu fosse o micróbio do cocô do cavalo do bandido em um filme estilo faroeste muito ruim. Meus pensamentos foram interrompidos ao ouvir a voz divertida dela:

– E aí? O gato comeu a sua língua? Me conta aí como é que tem passado.

Sério isso? Ela só podia estar de gozação! Mesmo assim, controlei o tremor que se apossara de mim e tirei coragem sei lá de onde para responder:

– A Senhora sabe como foram meus dias. Senti-me no inferno e abraçado com o capeta.

– Esse capeta aí sou eu? E se me tratar por senhora mais uma vez, eu juro que te chuto para fora deste carro.

– Tá bom. Desculpe. Mas por que você resolveu infernizar a minha vida? O que foi que eu fiz?

– Você não fez nada, garoto. Eu só não quis dar margem para que alguém começasse a pensar bobagem se eu te tratasse bem.

Na hora, lembrei-me de uma frase que Mary me disse quando eu comecei a hostilizar a Eudora na frente de todo mundo. Resolvi usar o mesmo argumento e falei:

– Dizem que quem desdenha quer comprar.

Ela olhou para mim por um longo tempo e só depois colocou o carro que já estava com o motor ligado em movimento. Dirigiu durante um curto tempo pensativa até que falou:

– Garoto esperto. Você tem razão. A partir de amanhã vou maneirar.

Fiquei pasmo quando ela parou em frente da Churrascaria Fogo no Chão. Aquilo estava muito acima da minha expectativa. Liguei o foda-se e a acompanhei, sempre prestando atenção em tudo o que ela fazia para não cometer nenhuma gafe. Mas a filha da puta percebeu isso e não perdeu a chance de me azarar dizendo:

– Cuidado hem. Fica aí fazendo tudo o que faço. Daqui a pouco vou ao banheiro das mulheres e você vai querer ir junto.

Aí não, né. Você leitor não está achando se já não estava na hora de eu mandar aquela mulher para a puta que pariu?

Só que não. Dei um sorriso amarelo e tive que aguentar ficar ouvido o riso cristalino dela enquanto os ocupantes das mesas vizinhas olhavam para mim. Acho que eles estavam pensando como é que uma pessoa com a cara de babaca que eu devia estar poderia estar contando uma piada tão criativa para minha bela acompanhante. Ah! Se eles descobrissem que a piada ali era eu.

Tirando isso e o episódio do vinho, quando reclamei para o garçom que despejou algumas gotas na minha taça e eu reclamei que era muito pouco e queria mais, pois não sabia dessa história de experimentar o vinho, o resto correu tudo bem.

Teve também a hora em que ela foi ao banheiro e, ao voltar, tive a oportunidade de prestar atenção nela pela primeira vez naquele dia. Ela usava uma saia cujo comprimento ia abaixo dos joelhos, uma blusa de manga comprida e de abotoar combinando com a saia. Até aí tudo bem, mas seu andar e seus olhos grudados em mim dava a impressão que ela estava em uma passarela desfilando. E desfilando para mim, pois seus olhos me encaravam enquanto o sorriso lindo era dirigido a mim.

Ela se aproximou da mesa, se sentou e enquanto sentava, teve início o desastre que certamente me levaria à ruína total. A porra da mulher tinha desabotoado os dois botões superiores de sua camisa e fez questão de se inclinar para que eu percebesse isso. Não só isso, mas ter a completa visão daquele seio farto e cheio, com os bicos dos seios duros. Sorrindo, ela falou:

– Nassau, pegue o guardanapo e limpe a sua boca, você está babando.

Para diversão dela, eu obedeci. Ela riu alto e depois perguntou:

– Gostou do que viu?

Com a voz tremendo, fiz a uma pergunta muito imbecil:

– Caralho Mirtes. O que você quer de mim?

Ela ficou me encarando até que desistiu. Pegou sua bolsa que tinha deixado na cadeira ao lado, colocou no seu colo e tirou alguma coisa de dentro dela. Depois me falou:

– Bom. Se você ainda não sabe, estenda a mão por baixo da mesa que eu vou te falar o que eu quero de você.

Obedeci. Ela também estendeu a mão por baixo da mesa e colocou algo na minha mão. Senti a maciez de um tecido. Quando puxei a mão e olhei para o que tinha na mão, só não cai no chão porque estava sentado. Uma calcinha minúscula que podia ser ocultada por minha mão se eu a fechasse estava ali. Que cor? Sei lá que cor? E eu estava lá em condições de saber que cor era aquela? Ok. Se vocês insistem, então vamos lá. Era de alguma cor que fica entre o branco brilhante e o preto mais negro que existe.

Olhei para ela e vi aquele sorriso que parecia ter o poder de iluminar a mesa. Parecia que, se todas as luminárias do recinto estivessem concentradas sobre a nossa mesa não causaria efeito sequer parecido com o daquele sorriso.

Logo ela pediu a conta que fez questão de pagar e estávamos prontos para ir embora. Mas eu estava com um problema sério. Não tinha certeza se as minhas pernas, tremendo como estavam, seriam capazes de sustentar meu corpo durante o trajeto de nossa mesa até onde o carro estava estacionado. Minha sorte é que estava em uma churrascaria chique e o Diplomata dela já nos aguardava na saída do restaurante.

Entramos no carro e notei que Mirtes tomou a direção oposta àquela que levaria à minha casa. Chamei a atenção dela para isso e ela respondeu:

– Não vamos para a sua casa ainda, meu bem. Eu quero lhe fazer um convite, só que, para isso, tenho que te conhecer melhor.

Espera aí! Conhecer melhor como, se eu praticamente já lhe havia contado toda a minha vida? Continuei calado, enquanto ela dirigia e de vez em quando olhava para mim com seus olhos azuis mostrando um brilho diferente. Procurei ficar tranquilo e consegui, mas não por muito tempo. Minha tranquilidade foi pro saco quando percebi que ela estava entrando em um motel.

Naquela época, motel da forma como é conhecida hoje era coisa rara. Eu mesmo, quando saia para transar com alguma garota que não queria que soubesse onde eu moro, usava um dos muitos drive-in ou um hotelzinho chinfrim de alta rotatividade.

Só naquela hora entendi o que Mirtes quis dizer com “te conhecer melhor”.

Quando entramos na suíte, logo de cara, fiz as honras da classe de machos comedores e comecei a agarrar aquela potranca, começando a tirar a sua roupa, porém, quando consegui deixá-la nua, a ansiedade falou mais alto e o pau de uma de amigo da onça me deixando na mão. Mirtes percebeu isso quando tirou a minha roupa, pois ela fez questão de fazer isso e me atirou na cama. Ainda tentou ser cooperativa tentando ressuscitar o morto.

Morto também é demais. Digamos o desmaiado.

Quando viu que estava difícil, ela radicalizou. Pegou algo dentro da sua bolsa que eu só vi o que era quando se deitou ao meu lado. Trazia em sua mão um consolo que era a imitação perfeita de um pênis.

Espera aí. Não era um pênis. Aquilo era um enorme caralho com mais de vinte centímetros e grosso, muito grosso. Não bastasse isso, tinha a imitação de veias saltadas. Mas eu não fiquei com raiva dela por causa disso. Por incrível que pareça, aquilo que poderia ser uma humilhação me causou alívio, pois vi naquele pau enorme um aliado para cumprir as funções que o meu pinto traidor não estava disposto. Tentando ser engraçado, eu falei:

– Que bom que você tem isso aí. Só não acredito que você aguenta tudo isso.

Sem olhar para mim, segurando o pau pela base e apontando para o teto, explicou:

– Aguentar eu aguento. Até maior. Só que não sou eu não vou aguentar nada hoje. Porque, se o seu pau não levantar, eu vou enfiar isso no seu cu até que você resolva ser o macho que pensa que é. Não vim aqui perder tempo, meu amigo.

Vixe… Santa Periquita do bigode loiro. Ajude-me, por favor.

Mas, espere aí? Isso também era demais. Aquela mulher pensava que por ser linda, sedutora, gostosa, com aquela buceta peladinha melada, podia fazer o que quisesse comigo? Bom, se isso é uma pergunta, merece uma resposta. Ela podia sim.

Não foi o medo que me fez reagir, foi a humilhação. Que merda era aquela? Quem ela pensava que era?

A raiva foi providencial, pois provocou que uma quantidade monstro de adrenalina começasse a circular por minhas veias. Senti calor, frio na barriga, palpitação, mas a aceleração do coração foi definitiva, pois bobeou o sangue na velocidade correta para encher os dutos do meu pau que na mesma hora reagiu e ficou extremamente duro.

Sem conseguir controlar a raiva, ergui meu corpo e me atirei sobre o dela que aceitou o meu gesto abrindo as pernas. Eu agarrei com uma das mãos o pescoço dela enquanto com a outra dirigia meu pau para a entrada de sua buceta e entrei com tudo conseguindo, em um único movimento, ir até o final da penetração e sentir meus ovos batendo na bunda dela. Comecei então a me movimentar com velocidade e só então olhei para o rosto dela e percebi que ela estava sufocada, pois a pressão que eu fazia em seu pescoço era muito forte. Aliviei a pressão e ela pode falar:

– Não para seu viado. Me sufoca, me enforca. Usa meu corpo. Me fode, me bate. Mata essa sua puta de prazer.

Voltei a pressionar seu pescoço e com a mão livre desfecho um tapa forte em seu lindo rosto que, de pálido pela dificuldade em respirar, ficou vermelho na mesma hora. Mirtes não disse nada porque não podia. Minha mão em seu pescoço a impedia, porém, o brilho que vi em seu olhar ao receber a bofetada em sua cara de vadia não era só de aprovação. Aquele olhar estava pedindo mais.

Voltei a bater. Agora, batia com a palma da mão de um lado e quando voltava com a mão para dar outro, batia na outra face com as costas da mão. No quarto tapa, ou oitavo por ser um na ida e outro na volta, senti meu corpo sendo empurrado para cima. Olhei para baixo e o que vi me deixou impressionado. A bunda de Mirtes pairava acima do colchão a uma altura que calculo ser superior a vinte centímetros. Aquela puta estava gozando e, em seu orgasmo incontrolável, tinha encontrado forças para erguer o quadril e sustentar o meu peso, como se quisesse mais do que o meu pau em sua buceta gulosa. Aquilo é o que explica o que uma mulher quer dizer quando fala: “Eu te quero por completo”.

A vadia parecia querer me ter todo dentro da sua xoxota faminta.

Não tive tempo para descansar. Assim que acabou de gozar, Mirtes se livrou do aperto que eu mantinha sobre o meu pescoço, girou o corpo me derrubando de cima dela e me deixando deitado de costas e foi cuidar de meu pau com sua boca macia. Como aquela mulher sabia chupar uma pica. Nunca antes fui chupado daquela forma. Não sei como ela fazia isso, mas conseguir ter todo o meu pau na boca enquanto a ponta de sua língua lambia meu saco é algo que eu não consigo explicar até hoje.

Talvez não consiga explicar porque eu teria que experimentar isso com alguém. Nada feito. Está fora de cogitação.

Entendendo o que ela fazia ou não, meu gozo não demorou a encher sua boca e foi degustado por aquela devassa.

Naquela noite fui apresentado ao sexo completo. Aprendi que a dor, sem exagero e sem uso de artifícios que não a mão, a boca e os dentes, na medida certa, podem causar prazeres intensos. Entre essas entregas sem barreiras, tudo é permitido e descobri isso quando, depois de sentir meu pau estourar de duro ao sentir a língua ágil de Mirtes lambendo minhas preguinhas, gozei com o dedo dela enfiado no meu cu.

Mas a cereja de bolo foi no momento em que eu estava fodendo o seu cuzinho e ela pegou o interfone e perguntou para a recepcionista:

– Por aqui dá para falar com um telefone externo?

A recepcionista deve ter respondido que sim, pois em seguida ela deu um número e aguardou. O volume do aparelho era alto a ponto de eu ouvir o som do outro aparelho tocando e a voz que surgiu quando atenderam:

– Alô!

– Oi querido. Sou eu. Está tudo bem aí?

– Tudo bem. Onde você está?

Ao ouvir essa pergunta, talvez porque eu segurei firme o quadril dela se enfiei todo o eu pau no seu cu e o mantive assim, ela gemeu e a voz do outro lado soou a seguir:

– Sua putinha, você está fodendo, não está?

– Siimm querido. Es… Ai que gostoso Nassau. Fode com força.

– Mas você é muito vadia mesmo. – Disse a voz ao telefone e depois comentou: – Então você conseguiu? E que tal? Está gostando?

– Muiiitooo. Aiii. Espe… ra.

Ao dizer isso, o corpo de Mirtes começou a tremer e ela a gemer alto enquanto gozava com o meu pau socado em seu cuzinho. Não deu para ouvir o que o homem dizia ao telefone, pois os gritos dela abafaram a voz dele. Mais tarde ela me contou que ele ficou apenas a incentivando, a mandando gozar gostoso para ele.

Mas isso foi depois. A cena que eu assistia e participava, com Mirtes sendo enrabada de quatro e gritando que estava gozando para o seu marido ouvir foi tão excitante para mim que gozei junto com ela.

Saímos do motel às quatro horas da madrugada. Segundo Mirtes, era o tempo suficiente para ela me levar em casa e depois ir até a sua para tomar um banho e trocar de roupa para voltar ao trabalho. Quando eu disse que faltavam ainda quatro horas para o início do expediente, ela explicou:

– Para você pode ser muito. Só que eu, além disso, vou ter que acalmar meu maridinho que nessa altura está subindo pelas paredes de tanto tesão que está sentindo.

– Não acredito que você ainda aguenta mais.

– Você não me conhece garoto.

Quando ela disse isso, eu me lembrei de que ela tinha dito algo a respeito de me conhecer melhor e arrisquei a fazer a pergunta:

– Por falar em conhecer, você me conheceu o suficiente?

– Mais que o suficiente, disse ela olhando para mim e sorrindo.

– E aí? Estou aprovando?

– Um pouco acima da média, mas está sim. Mas isso só porque você tem potencial e aprende fácil. Você ainda tem muito que aprender.

Nesse momento já estávamos no carro e, se não fosse por isso, teria pulado em cima dela para iniciar mais uma foda, pois o meu pau ficou duro na mesma hora. Ela percebeu isso, saiu da avenida que estávamos, estacionou em uma ruazinha onde só havia prédios residenciais, tirou meu pau para fora e me fez gozar pela última vez naquele dia.

Ao se despedir de mim, avisou:

– Não arrume compromisso para sábado. Você vai ser convidado para uma festa. Depois te informo os detalhes.

– Sábado acho que não vai dar porque… – Falei apenas para provocá-la e ela me interrompeu no meio da frase dizendo com voz ríspida.

– Você que se atreva a não aparecer. Não cometa essa loucura que você vai se arrepender.

Dizendo isso, ela me expulsou do carro e depois acelerou e partiu.

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