Uma dia de Confidências e Desejos
O sol da manhã invadia o quarto, acariciando meu rosto. Ao meu lado, Priscila dormia serenamente, com um sorriso nos lábios. Me alonguei, lembrando da conversa da noite anterior. A revelação da minha fantasia, a princípio, havia causado um choque em Priscila, mas a curiosidade e o desejo falaram mais alto.
— Então, como seria isso? — ela perguntou, ainda sonolenta. — Você pensou em alguém específico?
A abracei, beijando-a na boca com carinho.
— Não pensei em ninguém em particular. Mas imaginei que seria alguém que nós dois escolheríamos, alguém que nos atraísse. E claro, teremos regras para que isso não afete o que temos.
Priscila franziu a testa, pensativa.
— Regras? Que tipo de regras?
— Regras para que a gente se sinta seguro e confortável com tudo isso — expliquei. — Por exemplo, podemos combinar que só vamos fazer isso com alguém que os dois queiram, e que ninguém vai se sentir obrigado a nada.
— E se a gente se arrepender no meio do caminho? — ela perguntou.
— A gente para na hora — respondi. — O importante é que estejamos juntos nessa, e que a gente se divirta sem se sentir pressionado.
Priscila pareceu mais tranquila com a ideia das regras.
— E quais seriam essas regras? — ela perguntou, curiosa.
— Bom, podemos definir que só vamos nos envolver com alguém que os dois achem interessante — comecei. — E que vamos conversar sobre a pessoa antes de qualquer coisa, para termos certeza de que estamos de acordo.
— E se um de nós não quiser? — ela insistiu.
— Aí não rola — garanti. — A gente só faz se os dois estiverem 100% de acordo. E podemos combinar também que vamos usar preservativo sempre, para evitar qualquer problema.
Priscila ficou pensativa por um momento, e então sorriu.
— Parece que você pensou em tudo mesmo — ela disse.
— É claro — respondi, beijando-a novamente. — Eu quero que a gente se sinta seguro e confortável com isso.
— E onde faríamos isso? Não conhecemos muitas pessoas por aqui... — ela perguntou, mudando de assunto.
— Podemos procurar em cidades vizinhas — sugeri. — Sabe, nas festas, nos shows... A gente se diverte, conhece gente nova...
— E se a pessoa não quiser? — ela perguntou, um pouco insegura.
— A gente não força nada — respondi, segurando suas mãos. — Se rolar, rolou. Se não rolar, tudo bem também. O importante é que estejamos juntos nessa.
Priscila concordou, sentindo um misto de excitação e apreensão. A ideia de me compartilhar com outra pessoa a intrigava, mas o medo de perder o que tínhamos a assustava.
— Mas e se a gente se apaixonar pela outra pessoa? — ela perguntou, com um tom de preocupação.
— Isso não vai acontecer — garanti. — A gente só vai se envolver com alguém por uma noite, sem criar nenhum vínculo.
— E se a gente se arrepender depois? — ela insistiu.
— A gente conversa sobre isso — respondi. — O importante é que a gente esteja sempre aberto e honesto um com o outro.
Priscila sorriu, aliviada com a minha resposta.
— Você é o melhor marido do mundo — ela disse, me abraçando com força.
— E você é a melhor esposa do mundo — respondi, beijando-a com paixão.
Depois da nossa conversa, ficamos um tempo abraçados, curtindo a companhia um do outro. Priscila fez um café para nós, e tomamos juntos na cama, enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias.
Quando deu a hora de ir para o trabalho, me levantei e me arrumei. Priscila me acompanhou até a porta, e me deu um beijo de despedida.
— Boa sorte no trabalho, amor — ela disse.
— Obrigado, meu bem — respondi. — E você, cuidado com as costuras!
Priscila sorriu e me deu um último beijo.
— Pode deixar — ela disse. — Eu vou me comportar.
Sai de casa e fui para a oficina. O caminho até lá foi tranquilo, e aproveitei para pensar um pouco sobre a nossa conversa. Eu estava feliz que Priscila tivesse aceitado a minha fantasia, mas também estava um pouco preocupado com a possibilidade de algo dar errado.
Cheguei na oficina e comecei a trabalhar. O dia foi corrido, como sempre, mas consegui dar conta de tudo. No final da tarde, quando estava quase indo embora, recebi um telefonema do meu amigo Carlos.
— E aí, Rafael? Tudo bem? — ele perguntou.
— Tudo bem, tudo certo — respondi. — E você, como está?
— Tudo ótimo — ele disse. — Eu queria te convidar para um churrasco lá em casa no sábado. Você e a Priscila não querem ir?
— Claro que queremos! — aceitei na hora. — A gente adora churrasco.
— Então está combinado — ele disse. — Vai ser no sábado à tarde, a partir das 14h.
— Beleza, a gente se vê lá — me despedi.
Desliguei o telefone e fiquei pensando no churrasco. Seria uma boa oportunidade para nos divertirmos e relaxarmos um pouco.
Cheguei em casa e encontrei Priscila me esperando com um sorriso no rosto.
— Como foi o seu dia, amor? — ela perguntou.
— Foi tudo tranquilo — respondi. — E o seu?
— Foi ótimo — ela disse. — Eu consegui terminar aquela encomenda que a gente estava fazendo.
— Que bom! — comemorei. — A gente vai ter que comemorar!
— Que tal a gente sair para jantar hoje à noite? — ela sugeriu.
— Ótima ideia! — aceitei na hora. — Mas antes, tenho uma novidade para te contar.
— O que é? — ela perguntou, curiosa.
— O Carlos me ligou e nos convidou para um churrasco na casa dele no sábado — contei. — Vai ser uma boa oportunidade para a gente se divertir.
Priscila sorriu, animada com a novidade.
— Que legal! — ela disse. — Eu adoro churrasco.
— Eu sei — respondi, beijando-a.
— Combinado — ela disse, me abraçando com força. — Eu te amo muito.
— Eu também te amo muito — respondi, beijando-a com paixão.
Depois disso, começamos a nos arrumar para sair para jantar. Priscila escolheu um vestido lindo, e eu coloquei uma camisa social. Quando estávamos prontos, saímos de casa e fomos para um restaurante italiano que a gente adorava.
Jantamos juntos, conversamos sobre o trabalho, sobre o churrasco e sobre outras coisas. O clima estava leve e descontraído, e a gente se divertiu muito.
Depois do jantar, voltamos para casa e fomos direto para o quarto ou melhor Priscila me puxou para o quarto. A noite anterior de sexo a havia deixado excitada, e a conversa sobre a fantasia só aumentou seu desejo. Ela me beijou com paixão, tirando minha camisa.
— Você está falando sério sobre aquilo? — ela perguntou, ofegante. — Sobre a gente... com outra pessoa?
A beijei novamente, confirmando com a cabeça.
— Mas você não precisa fazer nada que não queira — disse. — Só quero que saiba que estou aberto a essa possibilidade.
Priscila sorriu, satisfeita com a resposta. Ela se ajoelhou, começando a me fazer um sexo oral. Seus lábios envolveram minha glande com carinho, enquanto suas mãos acariciavam meu corpo. Gemei, entregando-me ao prazer que invadia meu corpo.
— E se eu quiser... com o cara que a gente encontrar? — ela sussurrou, com a boca ocupada.
— Pode fazer o que quiser — respondi, a voz embargada. — Mas só se você se sentir à vontade.
Priscila sorriu, satisfeita com a resposta. Ela se levantou, deitando-se de costas na cama. A penetrei com força, e nossos gemidos se misturaram em uma sinfonia de prazer.
— E se eu quiser... com ele? — ela repetiu, com um brilho nos olhos.
— Sim — respondi, a voz embargada. — Você pode fazer o que quiser.
Priscila se moveu com mais força, sentindo o prazer a dominar.
— E se eu quiser... de quatro? — ela perguntou, aumentando o ritmo.
— Pode fazer o que quiser — repeti, cada vez mais excitado.
Finalmente, Priscila se virou de bruços, erguendo o quadril.
— E se eu quiser... anal? — ela sussurrou, com a voz rouca.
Sorri, satisfeito com a ousadia de minha esposa.
— Você sabe que eu adoro quando você faz isso — respondi.
Priscila gemeu, sentindo meu toque em sua entrada.
— Então eu posso... com ele? — ela perguntou, mais uma vez.
— Pode — confirmei, sem fôlego. — Você pode fazer o que quiser.
E naquele momento, enquanto nossos corpos se uniam em um ritmo frenético, eu sabia que estávamos prontos para explorar novas aventuras juntos. Minha fantasia havia despertado um desejo adormecido em Priscila, e agora estávamos dispostos a seguir em frente, sem medo do futuro
Após o sexo, ficamos abraçados na cama, exaustos mas felizes. Priscila dormiu logo em seguida, e eu fiquei acordado por um tempo, pensando em tudo o que havia acontecido naquele dia.
Eu estava feliz com a nossa conversa, com o churrasco que iríamos no sábado e com a possibilidade de realizarmos a nossa fantasia.