i, eu sou o Daniel, e as coisas tavam ficando cada vez mais fora de controle. Depois daquela noite que eu vi minha mãe, a Ângela, sendo comida pelo Mauro no quarto dela, minha cabeça virou um caos. Eu não conseguia olhar pra ela sem sentir raiva, vergonha e um tesão estranho que me deixava louco. Meu corpo, que eu malhava todo dia na academia, parecia inútil diante do que eu tava sentindo — eu, um cara loiro, alto, forte, de 18 anos, no terceiro colegial, mas que nunca nem tinha beijado uma mina, tava perdido. Minha mãe, com aquele corpo curvilíneo, loira puxada pro ruivo, olhos cor de mel, era uma deusa, mas agora eu só via ela como a mina que tava com aquele negão de quase 2 metros, o Mauro, que tinha um pauzão que parecia de filme pornô.
No dia seguinte, eu não aguentei mais segurar. Era sábado de manhã, eu acordei cedo, ainda com as imagens da noite passada na cabeça — minha mãe gemendo, aquele pauzão entrando nela, tudo gravado pelas câmeras que eu tinha escondido. Ela tava na cozinha, fazendo café, de short e camiseta, como se nada tivesse acontecido. Eu entrei, o coração batendo forte, e não segurei a boca: “Mãe, a gente precisa conversar.”
Ela virou pra mim, com aquela cara tranquila que me irritava ainda mais: “Que foi, Daniel? Tá com cara de quem não dormiu.” Eu respirei fundo, tentando não explodir logo de cara, mas não deu.
“Eu vi tudo ontem, mãe. Tu com o Mauro, no teu quarto. Eu sei o que tu tá fazendo com ele,” soltei, a voz tremendo de raiva. Ela ficou branca na hora, o copo de café quase caindo da mão dela.
“Que que tu tá dizendo, Daniel? Tu tá louco?” Ela tentou disfarçar, mas eu vi o pânico nos olhos dela.
“Não minta pra mim, caramba! Eu vi tu se despindo pra ele, gemendo enquanto ele te chupava, aquele pauzão dele na tua boca, na tua buceta! Eu gravei tudo, mãe!” Eu gritei, batendo a mão na mesa. Ela deu um passo pra trás, os olhos arregalados, e aí a coisa explodiu.
“Tu gravou? Tu tá me espionando, Daniel? Que tipo de filho doente faz isso com a própria mãe?” Ela veio pra cima de mim, a voz subindo, cheia de raiva e vergonha.
“Doente? Doente é tu se jogando pro vizinho como uma vadia qualquer! Eu sou teu filho, eu tinha que saber o que tá rolando na minha casa!” Eu tava fora de mim, o coração disparado, as mãos tremendo.
“Eu sou adulta, Daniel! Eu faço o que eu quero! Teu pai morreu, eu não sou uma viúva que vai ficar trancada pra sempre! Tu não manda em mim!” Ela gritou, os olhos marejados, mas eu não recuei.
“Então tu prefere abrir as pernas pra um cara que mal conhece do que respeitar a gente? Eu não aguento mais isso, mãe!” Peguei minha mochila, joguei umas roupas dentro e saí batendo a porta, sem nem olhar pra trás. Ela gritou meu nome, mas eu já tava na rua, puto da vida, sem rumo.
Acabei indo pro vestiário abandonado do campinho perto de casa. Era um lugar fuleiro, com cheiro de suor velho e paredes rachadas, mas ninguém ia me achar ali. Passei o dia pensando no que fazer, com raiva dela, do Mauro, de mim mesmo por ter sentido tesão vendo aquilo. À noite, comprei uma Brahma no mercadinho e fui pro vestiário, sentando num banco quebrado, tomando uns goles pra tentar relaxar. Tava sozinho, só eu e meus pensamentos, quando ouvi passos pesados vindo do lado de fora.
Era o Mauro. Ele entrou, o corpo enorme ocupando a porta, de regata e short, os músculos brilhando de suor. Eu levantei na hora, o coração disparando, já imaginando o pior. “Que que tu quer aqui, cara?” perguntei, tentando parecer firme, mas minha voz saiu meio falhada.
“Relaxa, Daniel. Vim falar contigo,” ele disse, com aquela voz grave que parecia mandar na parada. Ele se aproximou, me encurralando contra o armário velho, e eu senti o medo subir. “Eu sei que tu gravou eu e tua mãe ontem. Isso não se faz, garoto.”
Eu retruquei, mesmo com o rabo entre as pernas: “E tu acha que foder minha mãe na minha casa é o quê? Eu tinha que saber, porra!” Ele me encarou, os olhos escuros me furando, e eu sabia que não ia ganhar no braço — ele era grande demais, forte demais.
“Tu tá perdido, Daniel. Gravando tua mãe, saindo de casa como um moleque birrento. Tá na hora de crescer,” ele falou, dando sermão como se fosse meu pai. Eu queria mandar ele se foder, mas tava sozinho ali, e ele era intimidador pra cacete.
“Tu não tem moral pra me dizer nada, Mauro. Tá comendo minha mãe e acha que pode mandar em mim?” Eu retruquei, mas minha voz tava fraca, e ele só riu, um riso que me deu arrepio.
“Escuta, garoto, eu sei o que tu viu. E sei que tu ficou excitado — tua mãe lavou roupa hoje e achou uma meia tua cheia de porra de ontem. Eu tenho uma proposta pra te fazer,” ele disse, se inclinando mais perto, o cheiro de suor dele me sufocando.
Eu engoli seco, sentindo o rosto queimar. “Que proposta? Fala logo,” disse, tentando não mostrar o nervosão.
“Minha filha, a Aline, é uma mina bonita, né? Tu é um cara certinho, mas inexperiente. Eu te ajudo com essa tua falta de experiência sexual, tu pode namorar ela, eu apoio. Ela é uma menina direita, e tu foi o único garoto que eu já vi ela olhando de verdade,” ele falou, com um tom que parecia sincero, mas tinha algo por trás.
“Mas ela não gosta de mulher?” perguntei, confuso, pensando na vibe que a Aline passava. Ele riu de novo, balançando a cabeça.
“Espero que não. Nenhum pai cria filho pra ser homossexual. Ela te olha, Daniel, eu vi. Se tu fechar esse acordo comigo, tu aceita meu relacionamento com tua mãe,” ele disse, me encarando como se tivesse me dado um presente.
Eu pensei rápido, a cabeça girando. “E como tu vai me ajudar com meus ‘assuntos sexuais’?” perguntei, desconfiado, mas curioso. Ele sorriu, tirando um papel do bolso e anotando um número.
“Tua mãe tem uma ideia. Me responde até o anoitecer. Aqui meu número, me manda um zap,” ele disse, jogando o papel pra mim e saindo como se nada tivesse acontecido, me deixando ali com a Brahma quente e um milhão de pensamentos.
Eu fiquei imaginando ele com minha mãe, ele virando meu padrasto, aquele pauzão dele na minha casa todo dia. Não aceitava essa porra de jeito nenhum. Mas a Aline… ela era um sonho, morena, corpo perfeito, um mistério que eu sempre quis desvendar. Eu nunca tive coragem de chegar nela, mas saber que ela me olhava era um fio de esperança que mexia comigo. Fiquei horas olhando pro papel, pesando tudo. O Mauro me assustava, mas a chance de ter a Aline, de perder essa timidez idiota, de ter algo pra mim… era tentador pra caramba.
No fim da tarde, mandei a mensagem: “Tá, eu aceito.” Ele respondeu na lata: “Na tua casa, 19h. Traz tua mala de volta.” Eu senti um frio na barriga, mas peguei minhas coisas e voltei pra casa, o coração batendo forte, sem saber o que me esperava