Boa leitura a todos...
Personagens do Signo:
MEGUMI (https://postimg.cc/MfTRZVkw)
Características Signo: Sonhador, Confuso, Intuitivo, Indeciso, Adaptável, Forte conexão com as Artes
Elemento: Água (Emocional)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Depois da saia justa no Natal em que teve, troca de farpas entre a Suzy e eu, apatia do Jonathan para comigo, clima estranho com os pais do Adolfo, culminando num sexo anal sexagenário, com direito a encoxada/enrabada e mais farpas entre minha ex-sogra e eu, parece que tudo voltou à rotina de sempre.
Aconteceu de tudo, mas o que mais me espantou, é que Adolfo estava tentando agir bem comigo. Isso significava que ele, realmente, tinha decidido seguir a vida de forma mais leve e sem aborrecimentos.
Por isso, eu me esforcei pra reconectar os laços com meus filhos, porque o meu aniversário estava chegando e a notícia que eu daria a eles, não seria nada boa.
Na semana entre o Natal e o Ano Novo eu fiquei em casa e me dividia entre organizar a viagem com os meus filhos e acompanhar o que acontecia na mansão, através da parafernália da nerd.
A única coisa que não tínhamos acesso eram as conversas feitas pelo celular, mas como o Ariano tinha uma verdadeira fobia por segurança, nunca efetuava conversas importantes pelo aparelho. Ele sabia que qualquer órgão de investigação poderia ter acesso às conversas através de escutas telefônicas, autorizadas pela justiça ou até clandestinas.
Para estas conversas, ele sempre utilizava o telefone do escritório. Um aparelho ultramoderno que fazia as ligações utilizado Voz sobre IP, mais conhecido como VOIP, com criptografia quase militar. Entretanto, esse aparelho também era gerenciado pelo servidor da mansão, ou seja, a parafernália da pisciana, também nos dava acesso a ele. Até quando teríamos esses acessos, não sabíamos, mas iriámos aproveitar, enquanto fosse possível.
Eu conversei com o Ariano e disse a ele que eu pretendia passar a virada do ano com os meus filhos. Em princípio, ele não gostou da minha decisão. Contudo, quando eu expliquei os meus motivos, que eram, além de me reconectar e ganhar a confiança deles, prepará-los para o casamento, ele se convenceu.
Era verdade o que a Megumi havia me dito. A situação estava estranha, mas o Ariano continuava a demonstrar tranquilidade. Não foram raras as vezes que eu o peguei conversando de forma alterada com a Leticia. Parecia que eles não estavam mais alinhados em alguns aspectos.
Contudo, foi uma conversa, em particular, que me instigou a prestar atenção. Ariano falava com o médico da clínica nos Estados Unidos, através do telefone VOIP.
Ariano – ... Calma, Philip. Eu sei que estou abusando, mas não está mais funcionando como antes.
Philip – Você não fez como eu havia te recomendado. Usou mais vezes e com menos tempo entre os usos. Isso está causando essa perda de eficiência ...
Ariano – É complicado ...
Philip – ... e tem mais, você sabe que o seu chip já caducou, certo? Ou seja, você está somente sob o efeito do extrato injetado e isso pode ser extremamente perigoso.
Ariano – Philip, eu não tive como ir para os EUA, até agora. Tem muita coisa acontecendo por aqui, meus negócios, festas de final de ano, organizar dois casamentos, quase simultâneos ...
Philip – Bom, você sabe os riscos que está correndo. Se depois você tiver problemas com a substância, não me venha pedir socorro. Não terá nada que eu possa fazer. Estamos entendidos?
Ariano – Ok. Eu vou reduzir o uso, pelo menos até que eu consiga fazer a atualização do chip e vou para os EUA, antes de ir para Dubai.
Philip – Perfeito. Mas se lembre que depois da atualização, você tem que ficar 10 dias sem atividade sexual e não pode usar o produto injetável, ok?
Ariano – Sim, eu sei. Por esse motivo vou passar no sua clínica, antes de ir para o casamento. Essa viagem irá preencher o prazo para que esses 10 dias caiam, exatamente, quando eu estiver na noite de núpcias.
Eles desligaram a chamada e eu fiquei pensando no que eu iria fazer.
Finalmente chegou o final do ano que eu passaria com os meus filhos e, durante a viagem, eu tentei ser aquela mãe que topa tudo. O que eles me pediam, eu só dizia: “OK”. Até me lembrei do filme do Jim Carey, que ele dizia “sim” pra tudo. Fomos pra região da Costa Verde, e ficamos em Paraty, num resort, muito bom, por sinal.
“Mãe, vamos fazer stand up paddle? Ok”.
“Mãe, vamos andar de caiaque? Ok”.
“Mãe, vamos fazer aula de mergulho? Ok”.
“Mãe, posso beber champanhe? Ok”.
Foi nesse nível e, se tivessem me pedido qualquer coisa que não fosse absurda, ilegal ou imoral, eu teria deixado.
Aproveitamos bastante o fim de ano e minha relação com eles estava melhor. Eles ligaram para o pai, mas Adolfo não respondeu. No dia seguinte, ele explicou que tomou remédio pra dormir e não ouvir nada de madrugada. Eu e meus filhos rimos dele e tudo parecia estar bem.
Voltamos de viagem e minha filha voltou a confiar em mim, contando coisas do namoro, coisas de sexo. Ela me fazia perguntas e eu respondia quase tudo.
Ela me perguntou qual era o gosto de esperma, perguntou sobre sexo anal, falamos sobre tamanho de pênis, enfim, aquele papo calcinha e eu estava adorando ver a minha filha trocando experiências comigo. Ela disse que o pai não queria saber detalhes do que rolava, mas ela tinha dúvidas e curiosidades e ficava meio sem jeito de perguntar ao pai.
Deixei-os na porta do prédio e voltei pro meu apartamento. No dia seguinte, era dia de labuta e a CapriCor precisava de mim.
Cheguei no trabalho e tudo parecia em ordem. Todos os funcionários estavam satisfeitos porque eu os liberei na semana entre o Natal e o Ano Novo, além de ter dado uma cesta de Natal caprichada para eles.
Soninha e Jéssica estavam muito bem e a novidade era que a mãe da Soninha tinha descoberto sobre o trisal, por conta de um vacilo que eles deram. Ela disse que a mãe dela foi ao quarto de Jéssica e viu que não tinha travesseiro na cama dela e depois foi ao quarto da filha e do genro, e viu que havia travesseiros demais.
Ela foi incisiva, perguntando pra Sônia como era dividir o marido com a amiga, ela travou e começou a chorar.
Foi um Deus nos acuda! Teve discussão e o pai dela teve uma taquicardia, mas, no final, tudo se resolveu. A sorte era que Jéssica era uma boa moça e sempre foi prestativa com os pais de Sônia, mas, mesmo assim, pediram sigilo, pois os pais do marido não sabiam e nem os pais de Jéssica, mas eu acreditava que os pais mais problemáticos eram os da Sônia, apesar de que, eu nunca havia tido contato com os pais do Raul.
Avisei a elas que eu iria me ausentar durante um tempo, pois iria me casar. Elas tomaram um susto e eu disse que gostaria muito que elas fossem, mas entenderia se não o fizessem, pois o casamento seria em Dubai.
Elas ficaram sem palavras e eu queria muito que elas fossem, porque eu tinha quase a certeza de que ninguém da minha família iria e ter alguma amiga no evento seria muito importante pra mim.
Eu disse que pagaria tudo e elas ficaram de pensar.
A semana seguinte, como as anteriores, foi de muito trabalho, não só nos projetos da minha empresa, como também nas investigações que estávamos fazendo. Neste campo, a Megumi me fornecia informações importantes para que pudéssemos alcançar os nossos objetivos.
As coisas na mansão continuavam da mesma forma, com Ariano cada vez mais estressado, mas tentando demostrar que estava tudo bem. Inclusive, ele começou a discutir comigo os preparativos para o meu aniversário, que ocorreria no próximo final de semana. Ele queria fazer uma grande festa e eu discordei.
Diana – Não, Ariano, eu não quero festa alguma. Inclusive vou passar o dia do meu aniversário com os meus filhos.
Ariano – Nada disso, minha querida. Você vai passar aqui, comigo, como se já fosse a minha esposa.
Diana – Meu amor, veja bem, eu fiz uma promessa para o meu filho no dia que a Suzy teve que ir para o hospital, depois do evento de MMA. E não pretendo descumprir a minha promessa. – Falei firme com ele, mas ele não desistiu.
Ariano – Traga eles para cá e comemoramos todos juntos.
Diana – Não, eu pretendo comemorar só com eles. No ambiente deles.
Ariano – Só com eles, mesmo? – Perguntou Ariano, me encarando.
Diana – Ariano, se você está se referindo ao Adolfo ...
Ariano – É claro que estou me referindo a el... – Falou Ariano me interrompendo.
Diana – Quantas vezes eu preciso te dizer que o Adolfo já é passado? Eu estou com você, não estou? – Retruquei também interrompendo-o e questionando-o.
Ariano – Sim, você está ... é que eu não gosto quando você fica próxima dele.
Diana – Por quê? Medo da concorrência? – Perguntei esfregando-me nele.
Ariano – Diana, eu já disse que não gosto de joguinhos.
Diana – Estou brincando, meu amor ... Esquece dele. Ele já está em outra também.
Ariano – Tá bom! Então eu vou junto com você na festa com seus filhos.
Coloquei os meus braços em volta do seu pescoço, e falei ao seu ouvido.
Diana – Ariano, meu amor. Eu já disse para você que quero ser sua e que você seja meu. Por favor, me deixe fazer as coisas do modo que eu acredito que vai ser melhor para nós ...
Ariano – Mas ... – Falou meu noivo, tentando justificar, mas eu o interrompi novamente.
Diana - ... me deixa terminar. Eu ainda preciso convencer os meus filhos que é com você que eu quero ficar, e não é descumprindo promessas que eu vou conseguir isso. Além do mais, se você for comigo, pode acabar tendo atrito com o Adolfo e, não se esqueça, ele é, e sempre será, o pai deles. Por este motivo, eu te peço que confie em mim. No final, eu serei sua e você será meu. Acredite! Inclusive, no dia seguinte, eu vou vir para cá, te recompensar.
Finalizei a conversa com um ardente beijo, e acho que o convenci.
Terminou o final de semana e eu voltei para a minha casa.
Três dias se passaram e chegou meu aniversário. Eu tinha combinado com o Ariano que passaria. Mesmo assim, recebi 20 dúzias de rosas vermelhas e um colar, bem parecido com o do filme Titanic, mas em vez de diamante, era ornado com uma safira e essa, não era tão grande quanto a do filme, mas era muito linda e tinha um formato de coração. Recebi também uma outra caixa, com uma joia feita especialmente pra mim. Uma tornozeleira de ouro, com um pingente de capricórnio.
Que mulher não gostaria de receber todos esses presentes? Todas as funcionárias da empresa estavam de queixo caído e não acreditavam no que eu havia recebido. Um bilhete acompanhava os presentes. Nele dizia o quanto eu era importante, que eu era a mulher mais linda do mundo e que o mundo dele, agora estava completo por minha causa.
Jéssica – Porra!!! Esse cara se superou! Parece coisa de cinema! – Exclamou minha sócia novinha, com muito entusiasmo.
Sônia – Diana, ele está completamente apaixonado por você. Olha isso! Quantas rosas!
Jéssica – Eu nunca recebi nem uma. Isso não é justo! – Reclamou minha sócia, fazendo biquinho.
Eu e elas rimos do comentário e, em seguida, peguei uma das rosas e dei a ela, que fez uma carinha toda feliz.
O dia seguiu. Mais tarde eu iria com meus filhos numa pizzaria e foi quando escutei sons de buzina, de forma ininterrupta e ouvi meu nome sendo falado num megafone ou algo do tipo.
Sônia – É um carro de som de aniversário e eu acho que é pra você, Diana.
Diana – Não acredito! Não estou acreditando nisso!
Saí em disparada e peguei o elevador, descendo até o térreo e realmente era um carro de som, falando uma linda mensagem pra mim, desejando tudo de bom e eu estava ali, vendida. Eu estava muito emocionada, chorando copiosamente, enxugando as lágrimas do meu rosto.
Carro de som – ... são os votos de seus filhos Suzy e Jonathan, que te amam muito.
Eu me recompus e, em seguida, eu avistei meus filhos, que estavam do outro lado da rua, filmando a minha reação e quando o sinal fechou, eles atravessaram a rua.
Diana – Obrigada, filhos! Eu tenho trauma desses carros de som, mas foi o presente mais lindo que eu recebi. – Falei emocionada, enxugando as lágrimas e eles felizes com o resultado.
Nos abraçamos e subimos de elevador até o andar onde ficava a CapriCor. Meus filhos nunca tinham visitado a minha empresa e, logo quando chegaram, viram aquele monte de rosas e os funcionários aproveitaram a minha descida, para que um bolo aparecesse magicamente e então cantamos os parabéns.
Naquele momento, eu estava muito feliz, mas eu sabia que isso não iria durar muito tempo e, mais tarde, tudo iria se desfazer. Então eu me agarrei àquilo com unhas e dentes e aproveitei pra abraçar e beijar muito os meus filhos.
Era um grude nojento e a Suzy até chegou a reclamar, mas o Jonathan estava gostando e depois de algumas horas, fui embora com meus filhos pra uma pizzaria.
A pizza estava boa, meus filhos animados e eu também, mas havia chegado a hora de acabar com o conto de fadas e eu não sabia como iniciar a conversa.
Diana – Suzy, Jonathan ... A mamãe ama vocês mais do que tudo, e quero que saibam que hoje foi um dos dias mais felizes da minha vida, porque vocês estão aqui comigo. – Falei com a voz embargada, emocionando também a minha filha.
Suzy – Eu também te amo, mãe. – Retrucou minha filha, com os olhos cheios de lágrimas.
Jonathan – Eu te amo ainda mais, mãe. – Falou meu filho, querendo chamar mais a minha atenção.
Em momentos de grande conflito, em que eu precisava relaxar e focar ao mesmo tempo, eu usava uma técnica que eu fazia antes da largada nas piscinas. Fiz silêncio, respirei fundo e expirei o ar pela boca como se fosse um longo sopro.
Diana – Eu vou ter que viajar novamente.
Suzy – De novo? A gente pode ir junto? Estamos de férias! – Perguntou a minha filha toda animada.
Diana – Bem, eu gostaria muito, mas acho que vocês não vão querer ir nesta viagem.
Jonathan – Por quê? Viajar é tão bom! – Disse o meu filhote, também animado.
Suzy – É uma viajem com ele, né? – Perguntou Suzy, batendo na mesa com um pequeno soco.
Diana – É sim, filha!
Jonathan – Ele, quem?
Suzy – Você é um bocó mesmo ... – Disse minha filha, zoando o irmão, que ficou bravo com ela.
Antes que o caos se instaurasse, entre eles, soltei a bomba.
Diana – Eu não sei como falar isso pra vocês, mas eu e o Ariano iremos nos casar em breve.
Suzy – Por acaso isso é uma piada? Porque eu não estou achando graça nenhuma. – Disse minha filha, não acreditando no que eu disse.
Jonathan – A gente nem conhece ele direito, mãe!
Suzy – Não tô acreditando nisso! Mamãe, diz que isso é uma trollagem, por favor! – Disse minha filha, quase sem voz, porque ficou embargada.
Eu fiquei com os olhos cheios d’água, ao vê-la chorando, mas eu tinha que ser firme. Eu tinha que ser forte. Era o último passo e eu precisava dá-lo.
Diana – É verdade, meu amor! Nós vamos nos casar em Dubai.
Suzy – Eu agora entendi tudo! Um casamento em Dubai não é feito assim, de uma hora pra outra. Aposto que você já sabia disso faz tempo! – Disse minha filha revoltada com a notícia.
Diana – Filha, calma, estamos num local público.
Suzy – FODA-SE!!! – Gritou Suzy se levantando.
Jonathan ficou assustado com a irmã e todo mundo olhou pra gente.
Diana – Suzana Di Capri Bandeira. Sente-se agora e pare de gritar! Ou então você vai conhecer um lado meu que você nunca viu!
Ela se sentou, mas não ficou calada.
Suzy – Você armou tudo! Primeiro a viagem, onde ficou bancando a “mamãe faz tudo e tá tudo liberado”. Depois nos trouxe pra comemorar o aniversário na rua, pra dar a notícia e a gente não fazer escândalo. Nunca me senti tão manipulada assim. Você não presta! – Falou minha filha, elevando o tom de voz.
Foi duro ouvir aquilo, porque era a verdade, mas eu amava os meus filhos, mais do que tudo, e tudo que estava fazendo era pensando no melhor para eles. Comecei a chorar e Jonathan, apesar de estar chateado, falou pra eu não chorar e fez um carinho em mim.
O gerente da pizzaria veio ver se estava tudo bem e a Suzy disse que estava e que eu estava só muito emocionada, porque era meu aniversário. Foi nessa hora que Adolfo chegou, bem atrasado, mas foi providencial, porque Suzy pediu que ele a levasse embora.
Adolfo – O que houve? – Perguntou Adolfo, tentando entender a raiva da filha.
Suzy – Nada, pai! Nada!
Diana – Adolfo, sei que você vai entender. Cuida deles pra mim.
Dei um abraço nele e me despedi deles, sem olhar pra trás, pois se eu olhasse, talvez eu fraquejasse. Me levantei e fui até o gerente pra pagar a conta e ainda deixei uma boa gorjeta.
Fui pra casa dormir e esquecer que esse dia aconteceu. Como um dia tão maravilhoso pode ser um dos piores também? Passei a noite quase toda em claro e, no dia seguinte, acordei tarde, almocei e peguei o jatinho com o Mascarenhas e fui pra Mansão Flores. Eu também tinha que cumprir a promessa que eu tinha feito para o Ariano.
Lá, eu fui recebida com um monte de abraços e até Letícia estava de bom humor e me desejou feliz aniversário. Ela me perguntou se eu tinha gostado do presente e eu disse que tinha adorado.
Todas elas ficaram curiosas pra saber o que eu havia ganhado e, antes que eu falasse, Letícia abriu o bico. Todas ficaram com um pouco de inveja, mas me parabenizaram novamente. Em seguida, perguntei por Ariano.
Diana – E cadê o meu futuro marido para me dar os parabéns, pessoalmente? – Perguntei, entusiasmada, mostrando a ela que eu estava bem feliz.
Letícia – Diana, querida, o Ariano teve que ir para SP Ele tinha uma reunião agendada para essa tarde e não conseguiu alterar. – Disse a megera, com um sorrisinho nos lábios.
Diana – Mas justo hoje? – Falei demonstrando que tinha ficado chateada.
Ana Lúcia – Parece que era uma reunião muito importante com uma empresa estrangeira. O pessoal tinha vindo, especificamente para conversar com ele.
Letícia – Mas ele me disse que iria voltar o mais rápido, possível.
Diana – Tá bom, né. Eu vou subir para o meu quarto para descansar um pouco. Por favor, assim que ele chegar, peçam para ele ir conversar comigo. Eu tenho algo importante para falar para ele.
Martina – Pode deixar que a gente avisa.
Subi para o meu quarto, mas a minha intenção não era descansar. Era preparar uma surpresa para o Ariano. Peguei as roupas que eu havia separado previamente e me dirigi ao banheiro. Depois de devidamente pronta, voltei para o quarto, me deitei na cama e esperei por ele.
Uma hora e meia depois, eu o ouvi chegando e, em questão de minutos, ele entrou no meu quarto. Quando me viu, arregalou os olhos de uma tal forma que pareciam que iriam sair da órbita.
Eu estava deitada, vestindo uma lingerie preta. O sutiã era meia taça e a calcinha extremamente cavada. Tão cavada que a minha bunda estava totalmente desprotegida. Para completar o look, usava uma cinta liga e meias de seda, também na cor preta. Acho que acertei, pois ele ficou paralisado, me olhando por alguns minutos.
Quando sua alma voltou para o corpo, ele disse.
Ariano – Meu Deus, que coisa mais linda. Por que tudo isso? – Perguntou Ariano, com os olhos brilhando.
Diana – Eu não prometi que iria te recompensar por me permitir passar o dia do meu aniversário com os meus filhos? Aqui estou. Sou toda sua. – Falei a ele de forma bem sensual.
Ariano – O que? Só um instante, Diana. Eu tenho que tomar um banho ... Eu tive que sair ... suei ... – Falou Ariano, tentando ir até o banheiro.
Diana – Eu adoro seu cheiro! Pra mim está ótimo assim.
Ariano – Só um instante, Diana. Eu ...
Ele nem teve tempo de se virar para sair do meu quarto. Eu me sentei na cama, coloquei as mãos no rosto e comecei a chorar baixinho.
Ariano – O que foi meu amor? O que aconteceu? – Perguntou, preocupado, sentando-se na cama.
Eu não respondi. Só me levantei da cama, peguei uma toalha de banho no armário e segui no caminho do banheiro. Ele interrompeu o meu trajeto, me segurando pelo braço. Quando olhou para os meus olhos cheio d’água, me perguntou novamente o que havia acontecido.
Diana – Não foi nada. Pode ir tomar o seu banho. Nos vemos no jantar, se eu estiver com fome. Ah, e como ainda não temos o contrato de matrimônio assinado, sinta-se desobrigado de dormir comigo essa noite. – Falei parecendo triste e chateada.
Ariano – Diana, calma. Por que tudo isso? – Perguntou meu noivo, sem entender.
Diana – Eu estou frustrada e magoada e ...
Ariano – Mas, por quê?
Diana – Sabe quando você planeja algo que considera muito importante. Tão importante que você até imagina o que e como irá acontecer? ...
Ariano – Sim, mas ...
Diana – ... aí, tudo acontece de forma diferente? Você não fica frustrado quando uma coisa não sai como você planejou?
Ariano – É claro que fico. – Concordou ele, comigo.
Diana – Então, é como eu estou me sentindo ... Eu imaginei, eu fantasiei que quando você entrasse no quarto e me visse, você iria arrancar as roupas de uma forma tão brutal que iria rasgá-las. Depois pularia em cima de mim e me comeria com uma fome que você nunca tinha tido antes ... Bem, nada disso aconteceu e agora eu vou me “desmontar” de tudo o que eu preparei e irei para a cama.
Ariano – Não Diana, espere!
Ele me agarrou pela cintura e me colocou nos seus ombros. Seguiu para a cama e lá me jogou de uma forma intensa. Ato contínuo, rasgou a camisa. Contudo, eu o fiz parar.
Diana – Não Ariano, agora não faz mais sentido fazer o que eu tinha planejado. Não vai mais ter graça pois você já sabe o que irá acontecer. Não terá mais surpresa. Se você ainda me quiser, aqui e agora, terá que ser nos meus termos ou nada.
Ariano – E o que você pretende? – Perguntou, curioso.
Diana – Eu mando e você obedece. Simples assim.
Ariano – Se isso vai te fazer feliz ...
Diana – Eu quero que você se sinta feliz.
Eu falei tão decidida e tão firme, sem nem piscar, que ele ficou admirado. Me levantei da cama e comecei a tirar as roupas dele.
Ariano – Diana ... – Falou Ariano, tentando me impedir de tirar a roupa dele.
Diana – Relaxa!
Deixei-o completamente nu e pela primeira vez eu vi o pau dele totalmente flácido. Era grande, mas agora não parecia tanto. Percebi que ele estava desconfortável e comecei a masturbá-lo e a chupá-lo.
Aos poucos o gigante adormecido foi crescendo na minha boca, mas estava longe de seu tamanho máximo e também não ficava completamente duro. Tinha, no máximo uns 15, 16 centímetros.
Ariano – Diana, deixe eu ir ... vai ser rapidinho e eu estarei pronto em menos de um minuto. – Falou Ariano, agoniado em ver que seu pau não estava correspondendo como deveria.
Diana – Não, se esqueceu que eu mando? Eu quero cavalgar em você. Se deite. – Ordenei a ele, de um jeito bem mandona.
Ariano se deitou na cama e eu fui por cima dele. Peguei o seu cacete, ainda flácido e fiquei esfregando na minha buceta para tentar fazê-lo reagir. Mas não houve reação. Mesmo assim, introduzi na minha xoxota e comecei a rebolar.
Não estava sendo fácil pois com um movimento mais intenso, acabava escapando e eu tinha que introduzir novamente, não sem antes, esfregá-lo mais um pouco, em mim. Como não estava dando resultado, resolvi mudar de posição, saí de cima dele e me posicionei de quatro.
Diana – Do jeito que você gosta. Fode essa buceta.
Ele enfiou novamente e ficou segurando o pau, enfiando aos poucos, até que conseguiu botar até a metade e ficou tentando me comer, mas ele não tinha rigidez, os movimentos dele não estavam funcionando.
Ariano – Porra! Vai, merda! – Vociferou ele, com raiva de si mesmo.
Diana – Vem em cima de mim, agora! – Falei, como se fosse uma ordem.
Me deitei na cama e ele veio pra cima de mim, me beijando a boca e os meus seios. Quando ele tentou enfiar em mim, não entrou.
Ele ficou desesperado e se ajoelhou na cama. Ficou se masturbando um pouco e tentou enfiar novamente e dessa vez ele conseguiu , mas na terceira bombada, parece que o pau não entrou e ficou molenga de novo. Resolvi mudar a minha tática.
Diana – Ariano, calma, temos todo o tempo do mundo. – Falei e ele saiu de cima de mim.
Me recostei na cabeceira da cama e pedi para ele se encostar em mim, de costas e comecei a massagear os seus ombros.
Diana – Meu amor, essa reunião que você teve hoje à tarde deve ter sido muito tensa.
Ariano – Foi mesmo, mas eu não quero conversar sobre isso.
Diana – Como assim?
Ariano – Eu não costumo falar de negócios com as minhas esposas. Não quero que elas fiquem preocupadas com ...
Diana – Ei, ei, ei, pode parar. Se você está pensando que eu vou ser uma esposa de cama, cama e cama, pode esquecer. Para mim o matrimônio é serviço completo, cama, mesa e banho. Eu pretendo conversar com você sobre o meu dia a dia e espero que você faça o mesmo. Caso contrário, não vai funcionar. Por esse motivo, pode começar a me contar. – Falei enquanto ainda massageava os seus ombros.
Ariano me contou que a reunião foi uma com uma delegação asiática que tinha conhecimento do sucesso do perfume Pecado Mortal e estava interessada em montar uma sociedade e construir uma fábrica fora do Brasil para produzir 5 vezes mais que a produção que ele já tinha e que iriam focar as vendas na Europa e nos EUA.
Diana – Nossa, que coisa boa. Não é?
Ariano – Eu ainda não sei, fiquei de pensar, pois eu iria entrar com o know-how de fabricação e eles com a infraestrutura. Mas, só vou voltar a este assunto, depois do nosso casamento.
Conversamos mais uns 10 minutos sobre os seus negócios e sobre a CapriCor e, acho que surtiu efeito pois ele ficou mais relaxado.
Ariano – Diana, me desculpe. Isso nunca tinha acontecido comigo, antes.
Diana – Não se preocupe. Como minha avó dizia, para tudo tem uma primeira vez. – Falei brincando e beijando a cabeça dele.
Mesmo assim, percebi que ele ficou encabulado.
Diana – Posso propor uma outra forma de te fazer feliz?
Ariano – Qual a sua proposta?
Diana – Confirmar se eu aprendi alguma coisa no seu workshop!
Ariano – Você quer me fazer aquela massagem? – Perguntou, entusiasmado.
Diana – Isso mesmo.
Me posicionei, de joelhos, no meio das pernas dele, segurei sua pica, ainda sem fazer punheta. Usei movimentos leves, com pouca pressão, que acompanharam toda a região do escroto e períneo, sem apertar, mas deslizando a mão por todo o pênis, da base até a cabeça. Quando chegava na cabeça, fazia um movimento como se fosse tirar toda a mão, mas sem soltá-lo
Segurei com um pouco mais de força, imaginando que a minha mão fosse a minha buceta sendo penetrada, em movimentos completos. Mudei de posição e, enquanto continuava os movimentos, comecei a sugar os mamilos dele. Acredito que estava fazendo tudo da forma correta. Até que ele me pediu:
Ariano – Diana, use os dedos também.
Diana – Como assim? Não usamos os dedos no workshop.
Ariano – Eu sei, mas eu gosto quando enfiam um dedo no meu cu enquanto fazem a massagem.
Fiquei espantada com o pedido. Eu nunca imaginaria que ele fosse adepto de fio terra. Mesmo assim, fiz o que ele queria. Inclusive quando ele pediu para introduzir um segundo dedo. Ficamos assim por mais uns 5 minutos.
Ariano – Diana, eu preciso que você me chupe mais um pouco. – Pediu o homem, que se casaria comigo em alguns dias.
Me posicionei deitada de lado e comecei a chupá-lo novamente. Eu intercalava o boquete com masturbação e fiquei fazendo isso durante uns 20 minutos; Ele não conseguiu ficar completamente duro, mas gozou, dando um urro e dizendo que me amava. Minha boca estava com sua porra e eu dei um beijo nele, trocando saliva e porra e disse que o amava também.
No dia seguinte eu acordei ao lado dele, já que era tradição dormir com ele no dia do aniversário. Não foi exatamente no meu dia, mas fizemos de conta que era. Ele me explicou que, no início, era assim mesmo, até as coisas se ajustarem. Notei que ele estava um pouco triste e desanimado e o motivo era óbvio.
Diana – Amor, não fique assim. Isso acontece ... Todo homem passa por isso. – Falei de um jeito meigo, fazendo carinho em seus cabelos.
Ariano – Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Estou me sentindo esquisito ... – Resmungou meu noivo, visivelmente constrangido. E continuou – Mas foi a primeira e última vez que isso aconteceu. Nós iremos viajar pros EUA e depois iremos pra Dubai.
Diana – E o que nós vamos fazer nos EUA?
Ariano – Vamos aproveitar para fazer uma check-up antes do casamento.
Diana – Mas eu já fiz todos os exames recentemente.
Ariano – O que abunda, não prejudica. Vamos refazer. – Insistiu Ariano e eu tratei de mudar de assunto.
Diana – Ok ... Dubai é muito chique, né?
Ariano – Você quer levar alguém pro casamento?
Diana – Ninguém da minha família vai, mas eu falei com minhas sócias e elas ficaram de pensar.
Ariano – Se elas forem, faço questão de pagar.
Diana – É mais provável que desistam. – Falei, desanimada, mas conformada.
Ariano – Olha ... hoje à noite eu vou usar um negócio e aí eu vou te querer novamente, pra apagar o fiasco da noite passada.
Diana – Você é quem sabe, mas quando tudo ocorre de maneira natural, tenho mais prazer.
Ariano – E eu prefiro te comer direito, do jeito que você merece. – Falou Ariano, colocando seu corpo por cima de mim e agarrando os meus seios.
Trocamos mais alguns beijos e descemos para tomar o café da manhã e depois do desjejum, Meg veio conversar comigo.
Ela me disse que conseguiu instalar o aplicativo dela nos celulares e notebooks das minhas “parceri@s de crime”. A partir daquele momento, nossa comunicação ficaria muito mais fácil, além de ser praticamente indetectável.
Depois que voltei para a minha casa, eu conseguia atualizá-las do que eu estava fazendo com os documentos que fotografamos durante a invasão. Contudo, a nerd me avisou que seria possível o Ariano descobrir sobre o hackeamento do servidor e ela teria que desinstalar a nossa alternativa de acesso. Por esse motivo, ela me pediu para copiar o que achasse interessante e importante do equipamento e me instruiu como fazê-lo.
Como eu não sabia, naquele momento, o que poderia ser interessante e importante acabei por fazer uma cópia de todos os arquivos de dados do servidor para um HD externo. Quando eu disse para a Megumi o que tinha feito, ela me parabenizou pela iniciativa e disse que, sempre que eu fosse usar o HD externo no meu notebook, desligasse o acesso wifi do equipamento. Fazendo isto, não seria possível qualquer rastreamento que levasse até mim.
Além destes dados, poderíamos usar também as escutas que deixamos no escritório e nos quartos da Letícia e do Ariano, além, claro, de ter acesso às câmeras de segurança administradas pelo servidor, para saber qual estava sendo o impacto das nossas iniciativas e das nossas pesquisas.
Já havíamos coletado muita informação e precisávamos começar a investigar e analisar. Onde poderiam estar os pais da Megumi? Que medidas o Ariano poderia haver tomado para conseguir as outras esposas? O que mais iríamos achar?
E todo esse trabalho, começou a trazer resultados, a partir de uma conversa entre o Ariano e a Ana Lúcia, no escritório, já na semana seguinte à que começamos a investigar. Essa conversa me fez ligar vários sinais de alerta. Ela abriu a porta do escritório, entrou e viu Ariano sentado na sua cadeira, com a cabeça para trás, com um sorriso no rosto, se masturbando. Quando ele a viu entrar, a cumprimentou.
Ariano – Aninha, a advogata mais linda do mundo. Vem aqui meu amor. – Falou Ariano, rindo de alguma coisa que ele se lembrou.
Ana Lúcia – Eu queria falar com você, mas parece que você está ocupado ... por que você está rindo desta maneira? – Falou ela se aproximando de Ariano.
Ariano – É que eu estava aqui me lembrando ... Daquela vez em que estávamos viajando pela Jamaica.
Ana Lúcia – Ahhhh, Jamaica, kkkk. Que loucura! Achei que seríamos expulsos do país.
Ariano – Ahhhh, Jamaica!!!
Ana Lúcia – Hummm, agora fiquei com tesão também.
Ariano – Me ajuda aqui então ... Enquanto a gente vai se lembrando daquele dia.
Eu pude reparar que a Ana Lúcia se ajoelhou e começou a fazer um boquete no Ariano, enquanto ele continuava a falar sobre Jamaica.
Ariano – Qual era mesmo o nome daquele resort?
Ana Lúcia – Hedonism II.
Ariano – Isso mesmo! Me lembro que a gente chegou e já foi aquele alvoroço no resort.
Ana Lúcia – Lógico, meu amor. Um homem gostoso, chegando acompanhado de 6 mulheres lindíssimas e gostosas ...
Ariano – Era a primeira vez que a Martina iria participar de uma transa em conjunto e ela só topou porque era bissexual.
Ana Lúcia – O que era pra ser uma comemoração, virou uma suruba, graças à danada da Valeska. Aposto o meu cu, que aquela diabinha escolheu o destino da viagem, já prevendo que iria rolar uma putaria.
Ariano – Foi exatamente isso que ela planejou. Eu queria testar a Martina e a Flávia, pra ver como as duas iriam se comportar numa situação daquelas.
Ariano então foi narrando o que aconteceu. Na viagem estavam Letícia, a primeira-dama, óbvio, Ana Lúcia, Flávia, Olga, Valeska e a estreante Martina.
Quando chegaram na praia do resort foi um alvoroço. Um homem com um cacete grosso com mais de 20cm, com 5 mulheres nuas e uma trans com um cacete maior ainda, andando juntos, abraçados, de mãos dadas e se beijando a todo momento.
Ariano – Todos os homens com inveja do meu pau, que estava mais duro do que concreto.
Ana Lúcia – E as mulheres não paravam de olhar pra isso aqui – Disse Ana Lúcia, segurando o cacete de Ariano, que estava muito duro.
Ariano – E quando vocês começaram a me chupar naquela areia branquinha? Eu vi que teve gente que chegou mais perto pra ficar observando.
Ana Lúcia – Sim, mas você se esqueceu que a Letícia ficou ajoelhada te chupando na recepção do resort, enquanto fazíamos o check-in?
Ariano – Eu lembro. A cara que a recepcionista fez quando viu, foi impagável.
Ana Lúcia – Letícia gosta de se amostrar e marcar presença. Sempre tentando provar que é a mais atirada de nós.
Ariano – Ah, Calma aí, Ana Lúcia ... Eu não quero gozar ainda. Vai mais devagar.
A advogada estava chupando e masturbando ao mesmo tempo, e às vezes se empolgava um pouco, fazendo com que Ariano a beijasse e diminuísse um pouco o ritmo da safadeza dela.
Ele continuou falando sobre a viagem e como transaram em diversos lugares, sempre sendo observados por outros hóspedes do resort. Eu nunca iria imaginar que a Ana Lúcia era tão safada. Além de fazer um boquete bem babado, ela de vez em quando enfiava um dedo ou dois no cu do Ariano, e, não satisfeita, ainda lambia o cu dele.
Ariano se aguentava como podia, até que começou a gozar e Ana Lúcia rapidamente sorveu tudo o que podia e não parou de chupar, fazendo com que ele continuasse ainda duro, mas não como estava antes.
Ariano – Você fez igual àquela massagista fez em mim, né? Por isso eu não aguentei segurar mais.
Ana Lúcia – A massagista me ensinou umas coisinhas e os massagistas também.
Eles agora estavam se beijando e Ana Lúcia não parava de mexer no cacete dele, que já estava ficando duro novamente, igual antes.
Realmente esse negócio que ele usa faz milagres. É impressionante.
Ariano – Eu nunca imaginei que iria dar o cu, mas começou exatamente assim, com um dedo, depois mais um dedo, algumas lambidas e...
Ana Lúcia – ... E aí a Olga te descabaçou, hahahaha. – Completou a advogada, interrompendo-o, e rindo muito dele.
Ariano – Doeu pra caralho ... ainda bem que só você, a Letícia e, claro, a Olga, sabem dessa história. Imagine se a notícia se torna pública, Hahaha. Eu iria virar chacota de todos.
Ana Lúcia – Você disse que estava liberado e, no dia anterior, você descabaçou o cuzinho daquela noivinha do Sheik. Tirou até sangue.
Ariano – Ele perdeu a aposta. Eu não tive culpa. Se eu perdesse, ele iria comer 6 mulheres. Era uma aposta mais do que justa.
Ana Lúcia – No final deu tudo certo e todo mundo se divertiu ...
Ariano – Você se divertiu bastante, que eu me lembro. Quase te perdi pro Sheik. – Falou meu noivo, num tom mais sério.
Ana Lúcia – Me conta o que vocês fizeram, enquanto eu estava com o Sheik. Eu não canso de ouvir a história.
Ariano – A noiva dele ficou fora de combate por dois dias e ele ficou reclamando comigo que eu deveria pagar por isso e eu percebi que ele estava de olho em você e na Valeska. Pelo visto ele não tinha muito contato com mulheres negras e eu falei pra ele escolher uma e você foi a escolhida.
Ana Lúcia – Ganhei da novinha! Hahahaha.
Ariano – Acho que ele achou a Valeska muito atirada e você é uma mulher mais misteriosa.
Ana Lúcia – Hummm, gostei ...
Ariano – Fomos todos pra sala de massagem do resort. Valeska já tinha combinado com os massagistas e aí, enquanto você estava fazendo amorzinho com o Sheik, a suruba rolou solta lá. Eu fui quem mais sofri, porque a Olga queria me comer de novo e ainda tive que ver a Valeska fazendo dupla penetração com os massagistas. Ela parecia estar possuída, por fazer aquilo na minha frente. Fazia caras e bocas pra me provocar.
Ana Lúcia – Ela é muito safada!
Ariano – Letícia também queria que a Olga me comesse e disse que ficaria me chupando durante a enrabada e assim aconteceu de novo, fomos para uma outra sala e ... essa foi a última vez que a Olga me comeu.
Ana Lúcia – Essa eu não sabia.
Ariano – Ainda bem ...
Ele seguiu falando, que a Martina disse para ele que ela estava transando com um casal que estava lá em lua de mel. Eles eram dos EUA. O cara empresário do petróleo e ela uma patricinha interesseira. Enquanto o cara comia a Martina, ela chupava a patricinha.
A Flávia estava transando com dois amigos, que eram da Holanda. Dois negros muito fortes e com os cacetes quase do tamanho do dele.
Ariano – Acho que depois os holandeses foram comer a Valeska e os dois que estavam com ela, foram pegar a Flávia. Eu me lembro que eles ficaram se revezando.
Ana Lúcia – E a Letícia?
Ariano – Letícia ficou me chupando o tempo todo. Não quis saber de ninguém e ficou me dando prazer, enquanto a Olga me enrabava. Eu até falei que ela estava liberada, mas ela não quis me deixar naquele momento e se fosse fazer algo, seria mais tarde, longe do meu olhar.
Ana Lúcia – E você, gostou?
Ariano – De ser enrabado? Lógico, que não, mas a Olga vivia me cobrando. Estava no contrato e eu não conseguiria mais dar desculpas.
Ana Lúcia – Nunca entendi por que você cedeu isso no contrato.
Ariano – Um homem sozinho não consegue dar conta de tantas mulheres. Eu precisava de um parceiro, nesse caso uma parceira com pênis.
Ana Lúcia – Mas depois vocês revisaram essa parte no contrato ...
Ariano – Eu pesquisei mais sobre o tantra e arrumei novos meios de me tornar mais potente e aguentar mais tempo o tranco, ao mesmo tempo que eu prometi uma data pra ela fazer a cirurgia, com a condição de não ser mais enrabado. Aí ficou perfeito. Mas não foi só o contrato da Olga. Nós revisamos todos os contratos e só deixei a abertura para casos extraconjugais, no da Valeska. Se eu não fizesse isso, ela iria me deixar.
Nessa hora, eles se levantaram e Ariano botou Ana Lúcia de quatro, falando que o papo sobre enrabar deu vontade de comer o cuzinho dela e assim ele o fez.
Acho que ela estava desacostumada, porque gritou muito nos primeiros minutos, mas depois os gritos se transformaram em gemidos de prazer levando ao gozo.
Ariano – Aninha, seu cu estava bem fechadinho, do jeito que eu gosto.
Ana Lúcia – Você faz isso de propósito, né? Fica semanas sem comer o meu cuzinho, só pra ficar mais fechadinho.
Ariano – Hahahahaha.
Ariano ainda comeu o cuzinho da Ana Lúcia por mais uns 10 minutos, até que ambos gozaram de forma quase histérica. Depois da transa, se sentaram no sofá para recuperar o fôlego e as energias.
Ana Lucia – Mas me conta por que você estava se lembrando da suruba.
Ariano – Porque foi nessa viagem, que eu ouvi o nome da Diana pela primeira vez.
Ana Lúcia – Disso eu não sabia...
Ariano – A Martina era a sexta esposa. Era a metade do meu objetivo e até por isso fizemos a viagem pra comemorar. Letícia e você foram as primeiras. Depois veio a Flávia e a Valeska. Dar conta de vocês quatro era uma tarefa árdua e por isso, com a ajuda da Valeska, encontramos a Olga e posteriormente ela também encontrou a Martina. Áries, Libra, Câncer, Sagitário, Escorpião e Aquário.
Eu estava ouvindo atenta a isso, pois essa parte muito me interessava ouvir.
Ariano – Gêmeos e Virgem, eu já tinha arrumado, era questão de tempo, pois Alba e Agatha já estavam prometidas a mim. Megumi, foi o destino que colocou na minha vida, pois eu não pensava em encontrar uma esposa numa funcionária. Jordana já estava no meu radar também, graças a um amigo que é treinador e tem aquele projeto social. A Babi, eu já estava flertando, mas eu queria outra opção. Casada e com filha adolescente não era o ideal, mas quando transei com ela, não tive escolha. Ela teria que ser minha de qualquer jeito. Eu contei tudo isso pra Martina, falando que só faltava uma mulher de Capricórnio.
Ana Lúcia – E foi então que ela sugeriu a Diana?
Ariano – Valeska já tinha me trazido algumas opções, mas todas elas falharam e traíram seus maridos e foi quando a Martina disse que teve uma professora, na verdade mais que isso, uma mentora, que era de Capricórnio.
Ana Lúcia – Mas a Martina sabia que iria causar uma separação?
Ariano – Acho que ela sabia, mas ela disse que a amiga não devia ser feliz no casamento, porque segundo ela, a Diana não se divertia. Estava sempre focada no trabalho e não aproveitava a vida de casada e que usava o marido só para o sexo.
Ana Lúcia – Que estranho!
Ariano – Também achei esquisito, mas fui investigar e realmente os dois não eram muito de fazer programas a dois. Estavam sempre com os filhos ou viajando com amigos, levando os filhos. Foram 3 anos de Big Brother, se esqueceu?
Ana Lúcia – Lógico que não ...
Ariano – Mas apesar de tudo, de um possível casamento de aparências, ela se manteve reta e fiel a ele, e quanto mais ela resistia aos pretendentes que eu jogava pra ela, mas eu tinha vontade de tê-la.
Ana Lúcia – Mas eu acho que ela ainda ama o Adolfo.
Ariano – Ama nada! Ela ama o status de ter uma vida a dois com alguém. Ela sente falta do companheirismo, mas amor, isso acabou. Eu sei o que eu vejo e o que eu sinto, quando estou com ela. Ela me ama tanto, que me quer só pra ela.
Ana Lúcia – Isso pode ser um problema. Você sabe disso.
Ariano – Eu sei ... Por isso conto contigo pra fazer o melhor dos contratos ... um que me proteja, mas Aninha, o que você queria falar comigo que era tão urgente?
Ana Lúcia – Ah, é um assunto que pode ser sério ou pode ser só balela, ainda não tenho certeza, mas achei melhor te falar. Eu soube por um dos meus contatos, um agente da PF, que você está sendo investigado.
Ariano – Investigado?
Ana Lúcia – Sim, investigado. Tanto pela PF quanto pela RF.
Ariano – Caralho! Mas, o que estão investigando?
Ana Lúcia – Eu não tenho detalhes, mas é sobre a parte contábil das suas empresas.
Ariano – E por qual motivo eles estariam interessados em investigar a minha contabilidade?
Ana Lúcia – Como eu disse, eu não tenho detalhes e esse agente não tem acesso à investigação. Ele só ouviu que isto está acontecendo de outro agente que está trabalhando no caso. As únicas coisas que ele me disse, e por estas informações eu deduzi, é que estão encontrando discrepâncias na parte financeira das suas empresas.
Ariano – E você sabe quem é o delegado que está responsável pela investigação?
Ana Lúcia – Não sei, mas posso tentar descobrir. Acho que seria importante, para nós termos mais detalhes. Você também poderia falar com os seus contatos em Brasília e em São Paulo.
Ariano – Você sabe se o Demétrio sabe de alguma coisa?
Ana Lúcia – Eu falei com ele, assim que o meu contato me informou. Segundo ele, o escritório de advocacia que você usa em Brasília, não sabe de nada.
Ariano – Que merda está acontecendo? Antes de ligar para o Demétrio, eu vou ligar para outra pessoa ...
Ana Lúcia – Eu estava pensando em ir para Brasília para poder ...
Ariano – Não, Ana. Você fica por aqui! Pode deixar que eu vou, pessoalmente, verificar o que está acontecendo, com o pessoal de Brasília. Eles vão ver quem é Ariano Flores – Disse ele, num tom ameaçador.
Ana Lúcia – Mas eu poderia ser útil para ...
Ariano – Já disse que não, Ana! – Falou num tom mais alto, perdendo a paciência. – Não se envolva neste assunto. Agora me deixe sozinho que eu preciso pensar em como agir. – Disse Ariano, um pouco mais calmo, fazendo um carinho nela.
Ana Lúcia – Ariano, me diga ... tem algo que você não me contou?
Ariano – Claro que não, meu amor... Eu só quero saber o que está acontecendo. Não estou nem muito preocupado. Eu só acho que você não precisa se envolver. Eu já pago uma boa grana para o escritório de Brasília. Eles me devem resultados.
Ana Lúcia – Ok. Qualquer novidade, nos falamos.
Ouvi passos e, em seguida, uma porta se fechando. Ana Lúcia tinha saído do escritório. Pouco tempo depois, Ariano fez uma ligação através do seu telefone VOIP. Imaginei que ele estaria ligando para o escritório de advocacia de Brasília, mas estava enganada.
Ariano – Castro, é o Ariano. Estou precisando que você descubra o motivo de estarem me investigando.
Delegado Castro – Olá Ariano, bom dia! Comigo está tudo bem ... – Respondeu a voz, num tom jocoso.
Ariano – Castro, sem enrolação. Desembucha.
Delegado Castro – O que está rolando, pelos corredores, é que você está sendo investigado, e parece que é coisa séria. Designaram até um delegado especial para tratar do caso.
Ariano – É sobre isso mesmo que eu preciso de informação. O que você pode me falar sobre essa investigação?
Delegado Castro – Bom, como eu disse, é um delegado recém-empossado. Se não me engano, ele é funcionário da PF em um trabalho conjunto com o FBI americano. Parece que ele fez um trabalho extraordinário por lá, trouxeram ele para cá, e foi montada uma força tarefa entre a PF e a RF e deram o seu caso para essa FT. Por isso eu disse que pode ser coisa séria. Mas, também pode não ser ...
Ariano – Como assim, pode e não pode?
Delegado Castro – Não é a primeira vez que eu vejo montarem uma FT e fazerem um “teste drive”.
Ariano – Teste drive?
Delegado Castro – Sim, um teste drive. Pegam um caso pequeno, simples, atribuem à essa FT e acompanham os trabalhos. Se forem bem-sucedidos, aí sim, colocam em casos grandes. Pode ser ...
Ariano – E por que justo eu? – Perguntou Ariano, inconformado.
Delegado Castro – Isso eu já não sei.
Ariano – Tá, tá bom. Mas, e sobre a investigação?
Delegado Castro – Eu não sei muita coisa, mas, parece, só parece, que a PF ou a RF foi informada sobre o uso de caixa 2 em alguma de suas empresas e ...
Ariano – Péra! Calma ... foi informada por quem?
Delegado Castro – Isso eu não sei dizer ... e parece que nem eles sabem quem foi que fez a denúncia.
Ariano – Como não sabem? O que eles receberam? Um papel, uma carta, um Email, um telefonema? Sinal de fumaça? O que? – Perguntou nervoso, dando um soco na mesa.
Delegado Castro – Até onde eu sei, receberam um Email.
Ariano – Será que você me consegue esse Email?
Delegado Castro – Não sei. Posso tentar, mas não posso garantir.
Ariano – Castro, faz esse favor para mim. Você sabe que eu sempre retribuo os favores que me fazem.
Delegado Castro – Ok. Vou tentar.
Após se despedirem, encerraram a ligação. Eu podia ver, através das câmeras que, o telefonema, assim como a conversa com a Ana Lúcia, tinha tirado a paz do Ariano.
A partir dali, era aguardar os acontecimentos. Para mim era uma surpresa e eu queria ser uma mosquinha para poder ver o que estava acontecendo no prédio da PF.
Dois dias depois, o Delegado Castro mandou uma mensagem e pediu para o Ariano ligar para ele.
Ariano – Fala, Castro. O que você conseguiu?
Delegado Castro – Ariano, eu consegui pouca coisa. Mas, pelo menos, tive acesso ao Email que foi enviado e mandei para a sua caixa postal pessoal.
Ariano – Sim, já chegou. Mas que porra é essa? De onde veio esse Email? Cadê os arquivos que foram anexados?
Delegado Castro – De onde veio, eu não sei dizer, só sei que colocaram vários especialistas em TI para rastrear e, até agora, não conseguiram identificar a origem.
Ariano – E os anexos? O que mais você conseguiu saber?
Delegado Castro – Não me deram acesso aos anexos. Só ao Email. E não consegui mais informações.
Ariano – Porra, Castro! – Reclamou ele, nervoso e preocupado.
Delegado Castro – Ariano, tem mais uma coisa ... eu não vou mais poder te ajudar nessa porra de investigação.
Ariano – Castro, não brinca comigo ...
Delegado Castro – Não estou brincando. Você acha que eu vou me expor por sua causa? A coisa toda está estranha. É tudo, mais do que confidencial. Eles nem usam os prédios da PF ou da RF para se reunir. Tô fora. Não me procure mais.
Ariano – Só porque você quer ... você sabe o que eu tenho contra você. Eu não queria ter que usar, mas, se precisar ...
Delegado Castro – Eu sei o que você tem contra mim ... seu filho da puta. Só te digo uma coisa ... se você usar, se você me colocar em alguma roubada, duplique, ou até triplique, a sua segurança. Da mesma forma que você pode me ferrar, eu também posso ... entendeu? Essa é a nossa última conversa.
Ariano – Porra, Castro! Eu preciso ...
Percebi que a ligação foi encerrada e o Ariano estava vermelho de nervoso. Só consegui escutar ele falando: “Mas que merda! O que está acontecendo?”. Ele fez outra ligação.
Ariano – DEMÉTRIO, QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO? – Gritou Ariano, furioso, chegando a ficar com o rosto vermelho.
Demétrio – Oi, Ariano. Como assim?
Ariano – Parece que o que eu te pago, não está valendo a pena. Eu estou sendo investigado, seu merda... E, pelo que você está me falando, não sabe de nada. Que porra, Demétrio!
Ariano parecia fora de si conversando com o Advogado-Chefe do escritório.
Demétrio – Ariano, eu vou ligar agora mesmo para o Castro, ver o que está acontecendo e ...
Ariano – EU JÁ FALEI COM ELE! – Gritou Ariano, perdendo novamente a postura. – Dali não vai sair nada ... Porra, acho que vou ter que trocar de equipe contábil e jurídica ...
Demétrio – Calma, Ariano, me deixe tentar falar com outras pessoas. Eu te ligo ainda hoje.
Ariano nem se despediu e encerrou a ligação, em seguida ele saiu do escritório, falou com a Letícia e ela também saiu, procurando alguém, para, pouco depois, retornar com Ana Lúcia e as duas entraram no escritório.
Percebi que a Letícia já tinha sido informada por ele do que estava acontecendo e tinha tentado fazer contato com os “amigos” do Ariano.
Ariano – Letícia, você conseguiu alguma coisa? – Perguntou Ariano preocupado.
Letícia – Não, meu amor, eu não consegui. E o que é pior... parece que os nossos amigos, não querem falar comigo, ou contigo.
Ariano – Como assim? Nem o deputado Agenor? Quem sabe o deputado Belotto ...
Letícia – Nada! Não consegui passar nem pela secretária deles... Nem dos delegados, nem dos juízes ... nada! Ariano, o que está acontecendo? – Indagou a primeira-dama, preocupada.
Ariano – Não sei ... ainda estou tentando entender.
Ana Lúcia – Ariano, me diga uma coisa: tem fundamento essa investigação que está sendo feita? Ou melhor, você usa caixa 2 nas empresas que estão sendo investigadas?
Ariano – Claro que não, Aninha. Tudo bem, que as finanças das empresas não são cem por cento legais. Tem algumas coisas, mas nada que fosse vultosa o suficiente para ter o envolvimento da PF ou da RF. No máximo algo relacionado a SFE. É por isso que eu não estou entendendo. Por quê algo tão pequeno está sendo investigado pela PF.
Ana Lúcia – E por que você não declara as inconsistências, dizendo que foi um erro contábil e encerra o assunto?
Ariano – Você está certa, minha querida. Eu vou falar com os contadores e os advogados de Brasília. Agora, me deixe conversar um pouco com a Letícia. Obrigada pelos seus conselhos.
Ana Lúcia – Você sabe que eu estou aqui para isso.
Vi que Ana Lúcia saiu do escritório e percebi que ela estava intrigada. Alguma coisa ela deve ter percebido nessa conversa com o Ariano. Depois que ela fechou a porta, Ariano e Letícia, continuaram a conversa.
Letícia – Amor, agora que ela saiu, me diga o que realmente está acontecendo.
Ariano – Não sei, Lê! Ainda estou tentando entender, mas parece que a investigação começou com um Email anônimo enviado para a PF e para a RF.
Letícia – E não conseguiram rastrear a origem?
Ariano – Parece que não.
Letícia – Pede ajuda para a Megumi. Ela é expert em TI.
Ariano – Eu sei. Só que, para envolvê-la nisso, eu vou ter que contar para ela, coisas que eu não queria.
Letícia - A Megumi é bem melhor que o pessoal de TI do governo para tratar desse assunto. Ela é uma hacker experiente e só conte para ela o que for estritamente necessário. Nada mais.
Ariano – Você está certa! Chame a Megumi para mim, mas, me deixe a sós com ela.
Letícia – Por quê?
Ariano – Se você estiver junto com a gente, ela pode achar que o assunto é mais sério do que eu quero fazer parecer. Achar que é algo mais importante ou mais preocupante. Entendeu?
Letícia – Sim, eu entendi. Vou chamá-la.
Se passaram somente alguns minutos e eu vejo a Megumi entrando no escritório.
Megumi – Mandou me chamar, meu amor?
Ariano – Oh, a nerd mais linda do mundo, vem cá. Preciso de um favor seu.
Megumi – Pode falar ... O que você precisa? Eu espero que não seja ...
Ariano – Não, não. É outro “serviço”. Se eu te enviar um Email que eu recebi, você consegue rastrear a origem dele?
Megumi – Não entendi. Rastrear? Por quê?
Ariano – É que eu quero saber de onde veio. Você consegue?
Megumi – Acho que sim. Você sabe que tudo, ou praticamente tudo, na internet é rastreável. Eu posso tentar.
Percebi Ariano digitando algo no teclado e em seguida disse para a esposa nipônica que já havia enviado. Megumi olhou o Email no tablet e falou para o Ariano.
Megumi – Esse Email é estranho.
Ariano – Estranho, por quê?
Megumi – Tem algumas características que não são comuns no protocolo de troca de mensagens ... Vou ter que investigar mais a fundo.
Ariano – E quanto tempo pode demorar?
Megumi – Ah, Ariano, é difícil dizer. Pode levar um dia ou dois... Talvez um pouco mais.
Ariano – Megumi, eu quero você full time nessa investigação, ok?
Megumi – Ok. Pode deixar.
Eles se despediram e ela saiu do escritório.
Continua ...