A consagração de Lívia - Parte 3

Um conto erótico de bonecaninfo
Categoria: Trans
Contém 730 palavras
Data: 26/02/2025 17:29:58

A manhã chegou com uma luz pálida que se infiltrava pelas cortinas pesadas, lançando sombras longas sobre o chão de madeira polida. Lívia acordou enrolada em um lençol fino, o corpo ainda carregando as marcas da noite anterior — hematomas suaves nos pulsos e coxas, a pele sensível onde o colar de couro repousava. O cinto de castidade parecia mais pesado agora, como se tivesse absorvido o peso de sua rendição. Mariana já estava de pé, impecável em um robe de seda preta que contrastava com sua pele clara, o cabelo preso em um coque severo que realçava a linha dura de seu maxilar.

"Acordada, finalmente," disse Mariana, sem olhar para Lívia enquanto mexia em algo sobre a cômoda. Sua voz era um fio de aço envolto em veludo, e Lívia sentiu um arrepio percorrer a espinha. Ela se sentou no sofá, o lençol deslizando para revelar os ombros agora mais delicados, resultado das semanas de hormônios. Mariana virou-se, segurando uma bandeja com uma seringa, um frasco de líquido translúcido e um par de luvas pretas de látex.

"Vem cá," ordenou, apontando para uma cadeira ao lado da cômoda. Lívia hesitou por um instante, os olhos fixos na seringa, mas o olhar firme de Mariana a fez obedecer. Ela se levantou, o cinto tilintando levemente, e caminhou até a cadeira, sentando-se com as pernas cruzadas por instinto. Mariana colocou as luvas com um estalo deliberado, o som ecoando na sala como um aviso.

"Isso vai acelerar as coisas," explicou Mariana, enchendo a seringa com o líquido do frasco. "Você já está mudando, mas eu quero mais. Seios mais cheios, curvas mais definidas. Você vai ser irresistível." Ela segurou o braço de Lívia com firmeza, limpando a pele com um algodão embebido em álcool antes de posicionar a agulha. Lívia fechou os olhos, sentindo a picada aguda seguida pelo calor que se espalhava sob a pele. Era um ritual, ela sabia — cada injeção, cada comando, era Mariana moldando-a, esculpindo-a como argila viva.

Quando terminou, Mariana descartou a seringa e se afastou, analisando Lívia como um artista avalia sua obra. "Agora, o próximo passo," disse, pegando um estojo de veludo no canto da cômoda. Ela o abriu, revelando uma coleção de instrumentos prateados — agulhas de piercing, argolas brilhantes e um pequeno frasco de antisséptico. "Vamos adornar você hoje. Algo que mostre a todos que você é minha."

Lívia arregalou os olhos, o coração batendo forte contra as costelas. "Onde?" perguntou, a voz quase um sussurro.

Mariana inclinou-se, roçando os lábios contra a orelha de Lívia. "Nos seus mamilos, para começar. Depois, talvez aqui," disse, deslizando um dedo pelo ventre de Lívia até o limite do cinto de castidade. "Mas isso fica para quando eu decidir liberar você... se eu decidir." O tom era provocador, quase brincalhão, mas carregado de uma promessa sombria.

Sem esperar resposta, Mariana começou o processo. Ela limpou os mamilos de Lívia com o antisséptico, o frio do líquido fazendo-a estremecer. Então, com uma precisão cirúrgica, perfurou o primeiro, deslizando uma argola prateada através da pele sensível. Lívia mordeu o lábio, reprimindo um grito, enquanto lágrimas brotavam em seus olhos. Mariana repetiu o processo no outro lado, suas mãos firmes e indiferentes aos tremores de Lívia. Quando terminou, as argolas brilhavam contra a pele rosada, cada movimento de Lívia fazendo-as tilintar levemente.

"Olhe-se," disse Mariana, puxando-a para um espelho de corpo inteiro no canto da sala. Lívia obedeceu, e o reflexo a deixou sem fôlego. A peruca loira emoldurava um rosto mais suave, quase irreconhecível como o de Lucas. O colar de couro, as argolas nos mamilos, o cinto de castidade — tudo gritava submissão, mas havia uma beleza estranha nisso, uma perfeição que ela não podia negar. Mariana estava ao seu lado no reflexo, os olhos faiscando com orgulho.

"Você está quase pronta," murmurou Mariana, pousando as mãos nos ombros de Lívia. "Mas ainda falta algo. Esta noite, vou te levar a um lugar especial. Um clube onde pessoas como eu exibem suas criações. Você será o centro das atenções, Lívia. E eu quero que todos saibam que você é minha."

Lívia sentiu um nó no estômago, uma mistura de medo e excitação. Ela não sabia o que a esperava, mas uma coisa era certa: sob o comando de Mariana, cada novo passo a afastava mais de quem ela havia sido e a mergulhava ainda mais fundo em sua consagração.

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