Sextoooooouuuuu. Até segunda e uma boa leitura a todos.
Personagens do Signo:
MEGUMI (https://postimg.cc/MfTRZVkw)
Características Signo: Sonhador, Confuso, Intuitivo, Indeciso, Adaptável, Forte conexão com as Artes
Elemento: Água (Emocional)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Alguns dias se passaram, inclusive um final de semana em que eu estava na mansão. Tudo parecia quase normal. Digo que parecia “quase normal”, pois Ariano tentava manter as aparências, mas eu, assim como outras esposas percebíamos que ele estava pensativo e, por vezes, agitado, nervoso.
Na semana seguinte, Megumi foi conversar com Ariano sobre as suas descobertas.
Megumi – Ariano, não foi fácil, mas eu descobri que o Email que você me passou foi enviado de um servidor que está localizado na China.
Ariano – Chineses, filhos da puta! – Gritou Ariano, xingando e batendo a mão na mesa.
Megumi – Hahaha.
Ariano – Por que você está rindo?
Megumi – É que você acabou de xingar um quarto da população do planeta.
Ariano – Mas eles são uns filhos da puta, mesmo. Estão querendo conquistar o mundo, nem que para isso, tenham que foder algumas pessoas.
Megumi – Não entendi a associação.
Ariano – Meg, é que tem alguém querendo me prejudicar. Só não sei por qual motivo.
Megumi – Eu me lembro de já ter te perguntado ... você tem algum negócio na China?
Eu também queria aquela resposta. Poderia ser um indício de onde estariam os pais da Megumi. Ou alguma coisa relacionada com outra esposa.
Ariano – Não, não tenho ... Bom, obrigado. Era só isso.
Megumi saiu do escritório. A parte dela estava feita.
Pouco tempo depois, uma bomba estourou na mansão. Ariano atendeu a uma ligação de Demétrio, no escritório.
Demétrio – Ariano, agora é oficial.
Ariano – O que é oficial?
Demétrio – O nosso escritório recebeu uma notificação e você está, oficialmente, sendo investigado por sonegação fiscal.
Ariano – CARALHO, DEMÉTRIO! PUTA QUE PARIU!!! ... VOCÊ NÃO PODE FAZER NADA? – Gritou Ariano, nervoso e desesperado.
Demétrio – Neste caso, infelizmente, não posso. Parece que montaram um grupo especial de trabalho. Poucas pessoas têm acesso a eles. Mas, calma, não se preocupe, ainda estão na fase de investigação e ...
Ariano – E quando eu devo começar a me preocupar? QUANDO TIVER DELEGADOS NA MINHA PORTA? CARALHO, DEMÉTRIO!!! – Gritou Ariano novamente, mais nervoso ainda.
Demétrio – Ariano, ainda temos que esperar se vão fazer a denúncia ao MP. O que eu acho improvável.
Ariano – Ah ... você ACHA IMPROVÁVEL! – Gritou Ariano, visivelmente alterado e sarcástico.
Demétrio – Antes da denúncia, nós podemos ...
Ariano – PODEMOS O QUE? SEU MERDA!!! Já deveríamos ter feito, e você não fez! Então, se não quiser se ferrar junto comigo, faça agora ... Estou indo para Brasília. Vou ter que falar com algumas pessoas, cara a cara. – Falou ele, agora um pouco mais calmo, depois de gritar, mas com uma voz séria e um olhar sombrio.
No meu tempo livre, eu continuava a ver e ouvir conversas que ocorriam na mansão. Ariano e Letícia viviam fazendo ligações e mais ligações, e o que eu reparava era a cara de insatisfação quando a chamada era encerrada.
Mas, uma ligação, em especial, me chamou a atenção.
Ariano – Fala, Demétrio. Alguma novidade? Conseguiu alguma informação? Como está o andamento da investigação das minhas empresas?
Demétrio – Ariano, não são boas as notícias.
Ariano – FALA LOGO, PORRA! – Gritou Ariano, sem paciência.
Demétrio – Então, eles estavam investigando o esquema de caixa 2 na sua rede de cafeterias e na empresa de Coach ...
Ariano – Isso eu já sabia ...
Demétrio - ... o problema é que eles começaram a se perguntar de onde poderia estar vindo o dinheiro do caixa 2 e começaram a “fazer perguntas” sobre o esquema de lobby.
Ariano – CARALHO! Tão querendo me foder mesmo.
Demétrio – E tem mais ...
Ariano – O que mais eles querem investigar?
Demétrio – Começaram a mirar a investigação na Fábrica de Perfume.
Ariano – PORRA, a fábrica também! – Xingou Ariano, praticamente gritando.
Demétrio – Só que essa eu não administro, contábil ou juridicamente, falando. Então, não sei. Tem coisa lá que pode te prejudicar também?
Ariano – Deixa que este assunto, eu trato. Eu quero saber o que eles descobriram.
Demétrio – Isso eu não tenho como saber, mas começaram a investigar se você pode ter tem dinheiro for do país.
Ariano – Caralho, acho que vou ter que “matar” alguém.
Fiquei preocupada com o que Ariano disse, pois ele estava se sentindo ameaçado e pensava em tomar atitudes drásticas.
Enquanto isso, tentei focar no que eu estava fazendo antes e continuei a examinar mais documentos, mas, a todo momento, eu observava, na tela, o que Ariano estava fazendo. Ele mandava mensagens no celular, andava de um lado pro outro, pra depois mandar mais mensagens.
Até que Megumi entrou no escritório e Ariano começou a falar.
Ariano – Megumi, meu amor, estou muito preocupado com o vazamento de informações que está ocorrendo sobre meus negócios.
Megumi – Como eu tinha te avisado, eu acredito que o servidor da mansão tenha sido hackeado. Mas eu já tomei todas as providências ...
Ariano – Eu sei, mas não está funcionando. Devem ser os putos dos chineses ... Eles estão querendo me foder de todo o jeito.
Megumi – Você fez alguma coisa contra os chineses?
Ariano – Deve ser alguma empresa rival ... Eu estava pensando ... e se você desligar o servidor da rede? Assim eles não terão acesso a mais nada. O que me diz?
Megumi – Isto fará com que vários protocolos de segurança sejam desativados. É muito arriscado.
Ariano – Mas continuar do jeito que está também é muito arriscado. Não sei o que fazer ... Você descobriu mais alguma coisa?
Megumi – Ainda não, mas estou me dedicando totalmente a isso. Posso te dar uma outra ideia?
Ariano – Claro que sim! O que você sugere? – Perguntou ele ansioso, coçando o queixo.
Megumi – Se eu entendi bem, você está preocupado que estejam acessando os dados do servidor para te prejudicar, certo?
Ariano – Isso mesmo.
Megumi – Então por que você, simplesmente não tira os dados do equipamento. Você poderia copiar para um HD externo e, se precisar, poderia utilizar o seu notebook, fora da rede, para acessar os dados, quando necessário. Dessa forma, mesmo que, de alguma forma que eu ainda não consegui identificar, acessem o servidor, não encontrariam nada e não perderíamos a parte de segurança da mansão com o desligamento do equipamento.
Ariano – Grande ideia, minha nerd mais linda do mundo. Me consiga um HD externo. Depois que eu copiar tudo, vou colocar dentro do cofre. Quero ver alguém conseguir acessá-lo.
Megumi – Já te trago um.
Ariano deu um beijo em sua bochecha e um tapinha em sua bunda e ela saiu. Poucos minutos depois já estava atendendo ao pedido do Ariano. Como ela sabia que eu estava acompanhando a situação, me enviou uma mensagem, me tranquilizando. Nada mudaria no nosso esquema. Os dados do servidor, eu já tinha no meu próprio HD Externo.
Mais alguns dias se passaram e chegou o dia da viagem para os EUA. Eu liguei para o Adolfo, porque queria me despedir das crianças e ele me atendeu. Eu fiz dessa forma, porque tanto a Suzy, quanto o Jonathan haviam me bloqueado no whatsapp e o Adolfo me disse que eles não queriam falar comigo.
Adolfo – Procure entender, Diana. Logo vai passar. Dê tempo ao tempo.
Diana – É difícil, mas estou tentando.
Adolfo – Então ... você vai mesmo se casar?
Diana – Sim. Em menos de 15 dias. Vai ser lá em Dubai.
Adolfo – A Suzy me disse. Dubai ...
Diana – O que foi?
Adolfo – Nada ... Esse cara gosta de se mostrar.
Diana – Pra ele, viajar pra Dubai deve ser como viajar pra Nova Iguaçu.
Adolfo – Alguém da sua família vai? Ou melhor, seus pais sabem que você vai se casar?
Diana – Pelo amor de Deus, eles nem podem saber! Eu pretendo contar depois, aos poucos ... A minha única esperança de ter alguém conhecido lá, são as minhas sócias.
Adolfo – Espero que você saiba o que está fazendo.
Diana – Adolfo, me ajuda! Eu tenho que falar com os meus filhos ... Fala com eles!
Adolfo – Só um instante.
Fiquei aguardando alguns minutos, e eu já estava desistindo, quando meus filhos apareceram na tela do celular.
Diana – Suzy ... Jonathan ... Que bom que vocês vieram falar comigo.
Suzy – Oi, mãe.
Jonathan – Oi, mãe.
Diana – Eu amo muito vocês dois. Quando eu voltar, tudo vai ser difer ...
Jonathan – Mãe, você sempre diz isso, quando vai viajar. Está sempre prometendo, mas não cumpre. – Disse o meu filho, interrompendo-me e revirando os olhos, bem insatisfeito.
Suzy – Ou então, tudo fica pior.
Diana – Eu sei! É que às vezes não temos controle sobre todas as coisas, mas estou me esforçando pra fazer tudo dar certo.
Suzy – Tá bom! Boa viagem, mãe! Bom casamento pra você! – Disse minha filha se despedindo, com a voz embargada e com lágrimas nos olhos.
Jonathan – Boa viagem, mãe! Toma cuidado.
Ele se despediu também e eu fiquei super emocionada por conseguir falar um pouquinho com eles.
Diana – Adolfo, muito obrigada! Você não sabe o quanto foi importante ...
Adolfo – Foi difícil, mas no final deu tudo certo.
Diana – Eu espero isso também.
Houve um pequeno silêncio e eu retomei a conversa.
Diana – Bem, eu tenho que arrumar as coisas. Obrigado, mais uma vez.
Adolfo – Tudo bem. Faça uma boa viagem!
Diana – Só por curiosidade, como você conseguiu convencê-los?
Adolfo – Segredo. – Respondeu sorrindo, quase rindo mesmo.
Diana – Hummm, quanto mistério! Estou curiosa.
Adolfo – Quer mesmo saber?
Diana – Quero!
Adolfo – Bem ... Não fique com raiva de mim, mas eu falei para eles que, apesar do avião ser considerado o meio de transporte mais seguro do mundo, muitos acidentes acontecem ...
Diana – Adolfo!!! – Falei assustada e ele continuou.
Adolfo – ... e que se acontecesse um acidente, poderia ser a última chance de eles falarem com a mãe.
Diana – Meu deus!!! Que crueldade!
Adolfo – Foi o que veio na minha cabeça. Funcionou, não funcionou? – Falou rindo e me zoando.
Diana – Só você mesmo ... Isso atrai, sabia? – Falei rindo, fazendo o sinal da cruz.
Adolfo – Hahahahahaha.
Novo silêncio se fez. Entre nós.
Adolfo – Boa sorte lá ... Espero que você saiba o que está fazendo e seja feliz.
Diana – Obrigado. Fala com eles que eu logo estarei de volta. Ah, só mais uma coisa ... eu sempre sei o que eu estou fazendo, lembre-se disso.
Desliguei a chamada e continuei a arrumar as coisas, até que chegou a hora de ir pra Mansão Flores e pegar o jatinho. Mas antes, eu ainda tinha algo importante para fazer. Mandei um Email para o meu “aliado especial” dizendo que iria fazer uma viagem, mas que, provavelmente, eu precisaria de ajuda quando voltasse. Minutos depois ele me respondeu que deixaria tudo preparado, e eu só precisaria avisar da minha chegada e conversaríamos pessoalmente.
Já estavam no jatinho, com o Mascarenhas e sua esposa, comissária de bordo. Só que dessa vez, não houve interação com a comissária e a única coisa estranha é que eu percebi o Mascarenhas, um pouco mais calado e sisudo, mas fizemos uma ótima viagem até os EUA.
Fomos até o apartamento do Ariano, no Central Park, aquele mesmo, que eu fiquei com a Flávia e então ele me tomou nos braços e nos beijamos, mas sem sexo. Eu não entendi, mas o Ariano me disse que eram recomendações médicas.
Aliás ele já tinha marcado para fazer a troca de chip no dia seguinte. Ele havia me dito que era só uma consulta para fazer o nosso checkup, mas eu sabia o real motivo.
Ainda no apartamento, eu avisei ao Adolfo e aos meus filhos que havia chegado. Adolfo me disse que Suzy estava se fazendo de durona, mas teve até pesadelo à noite, por causa da história do acidente. Ariano me viu falando com Adolfo e eu expliquei a situação toda com meus filhos para ele.
Ariano – Você terá todo o tempo do mundo pra fazer as pazes com eles depois. Não se preocupe! – Disse meu noivo, todo carinhoso comigo.
Diana – Eu sei. Fiquei um pouco chateada, mas eu já previa isso.
Ariano – Você está sempre preparada, né? Somos muito parecidos.
Diana – Quase sempre. Tem hora que as coisas saem do controle, porque não dependem só de mim.
Ariano – É muito ruim isso! Mudando de assunto ... Suas sócias irão ao casamento?
Diana – Não sei ainda.
Ariano – Falou com seus pais?
Diana – Na volta eu falo com eles e te levo lá, pra eles te conhecerem.
Ariano – Perfeito! – Comemorou Ariano, me dando um beijo.
Diana – Eu queria te dar um presente especial, mas eu pesquisei e não vai dar tempo.
Ariano – O que é?
Diana – Eu queria ter feito uma ninfoplastia, pra você ter o prazer de romper meu cabacinho nas núpcias, mas o tempo de recuperação não era suficiente.
Ariano – Vou mudar agora a data do casamento. – Falou Ariano, empolgado, me provocando.
Diana – Seu bobo! Pode deixar, que depois eu faço isso.
Adolfo – E a tatuagem? Vai fazer quando?
Diana – Assim que voltarmos. Vou fazer duas. Uma Cabra antropomorfizada, com os seios bem grandes num biquíni e cauda de sereia, bem aqui na lateral da minha coxa, pegando também a minha bunda e a outra vou fazer na frente, próxima ao meu peito. Duas constelações unidas: Capricórnio e Áries.
Ariano – Perfeito, meu amor! Adorei as suas escolhas e já estou até imaginando.
Diana – Sabia que você iria gostar.
Continuamos a conversar, até que o interfone tocou e avisaram que tínhamos uma encomenda pra receber.
Ariano – Seu primeiro presente de casamento chegou.
Fiquei aguardando um pouco, até que a campainha tocou e um rapaz apareceu na porta, com uma caixa e entregou ao Ariano.
Ariano – Pode abrir, Diana. Acho que você vai gostar.
Abri a caixa e dentro tinha um celular. Eu disse que não era necessário e que estava satisfeita com o meu, mas ele disse que fazia questão, por aquele aparelho ser top de linha, além de ter sido especialmente customizado pra mim.
Seu revestimento era banhado a ouro e chamava muito a atenção.
Diana – Ariano, você se esqueceu que eu moro no RJ? Usar isso aqui é pedir pra ser roubada.
Ariano – Se esqueceu que você tem segurança? Embora eu saiba que você o dispensa, na maioria das vezes.
Diana – É que eu acho esquisito.
Ariano – Eu sei, mas isso tem que mudar. Na verdade, algumas coisas terão que mudar, mas falaremos disso depois.
Diana – O contrato, né?
Ariano – Sim. O contrato. A Aninha vai te enviar por e-mail, e eu gostaria que você desse uma boa lida nele.
Diana – Ok.
Desliguei o meu celular antigo e guardei na minha mala.
Ariano – Você vai guardar o celular antigo?
Diana – Eu vou pedir a ajuda da Megumi para configurar o celular novo com os aplicativos que eu tenho no antigo. Tem coisas de banco, da minha empresa, contato, entre outras. Assim que ela fizer a transferência dessas coisas, eu jogo o antigo fora.
Ariano – Bem pensado. Hoje em dia, a nossa vida é administrada por esses aparelhos. Não conseguimos fazer nada sem eles.
Diana – Exatamente
Fiz as configurações básicas no celular novo, mas sabia que, deveria estar grampeado, então eu tinha que evitar mandar mensagens ou falar sobre certos assuntos com ele. A primeira coisa que eu fiz, foi ligar para a Megumi.
Diana – Oi, Meg! Tudo bem?
Megumi – Tudo bem por aqui, Diana. Como foi a viagem?
Diana – Foi tranquila. Você não imagina o que eu ganhei ...
Megumi – Um celular?
Diana – Como você adivinhou?
Megumi – “Mada, mada da ne”. Ariano sempre faz isso. Como é o seu?
Diana – É bem bonito e o revestimento é banhado a ouro.
Megumi – Caramba!!!
Diana – Avisa pra Martina que eu ganhei um celular novo e bem bonito.
Megumi – Pode deixar, que eu avisarei “todas” aqui.
Diana – Perfeito! Um beijo, que agora eu vou dormir um pouco.
Megumi – Beijos. “Sayonara”.
No dia seguinte, eu e Ariano fomos à Clínica, a mesma que eu tinha ido antes, e quando chegamos, o Dr. Phillip já estava nos aguardando.
Phillip – Há quanto tempo, Ariano! Diana, linda como sempre ... Vejo que os dois estão muito bem.
Diana – Obrigado, doutor! Realmente estamos muito bem, ansiosos para o casamento e para as núpcias. – Falei mordendo os lábios, bem provocativa.
Ariano – Vamos então acabar logo com isso!
Phillip – Diana, aguarde que a enfermeira já virá te buscar para realizar os seus procedimentos.
Diana – Eu não posso ficar junto com o Ariano?
Ariano – Melhor não, Diana.
Diana – Mas eu serei sua esposa. Quero participar de tudo que diz respeito a você.
Ariano – Tudo, é exagero, né?
Philip – Diana, é melhor você esperar do lado de fora. Política da Clínica, sinto muito, mas é bem rápido e ele logo estará ao seu lado.
Diana – Tudo bem! Se é uma norma, ok, né?
Eles entraram numa sala e eu fiquei mexendo no celular, tentando procurar algo diferente. Tentei dar uma de nerd, imaginando onde poderia estar algum aplicativo espião, mas não encontrei nada.
Logo em seguida, a enfermeira veio me buscar e fomos para a sala de coleta de material. Em menos de uma hora, todos já estávamos de volta e eu ainda escutei o Doutor Philip, dando as recomendações para ele
Philip – Você entendeu, Ariano? É muito importante isso ... Nada de fazer esforço e você não pode ter relações sexuais pelos próximos 10 dias.
Ariano – Sério, doutor? Achei que era uma brincadeira sua, quando falamos ao telefone.
Philip – Eu diria 15 dias, mas como você está vendendo saúde, 10 dias é o suficiente. No mais, é beber bastante líquido e não fazer esforço. Nada de academia nesses dias. Vai curtir a cidade, fazer um passeio, compras, Netflix, mas nada de sexo, estamos entendidos?
Ariano – Vai ser difícil, com uma mulher como a Diana do meu lado, e cheia de fogo, mas se não tem jeito ... O jeito é cumprir as ordens médicas.
Eu fiz os cálculos e 10 dias vai cair bem no dia do casamento. Ariano calculou tudo, direitinho. Voltamos para o apartamento e ele levou a sério a questão de repouso e ficou como um sultão. Toda hora me pedia alguma coisa. Digo, todas as coisas ... mínimas coisas ... bastava eu olhar de cara feia pra ele, que ele dizia:
Ariano – Recomendações médicas! – Sorriu Ariano, me provocando.
Diana – E eu posso saber o motivo destas recomendações? Por que 10 dias sem sexo?
Ariano – Diana, meu amor, eu comentei com o Philip sobre o fiasco que foi a noite da nossa comemoração do seu aniversário e ele me receitou uma reposição hormonal, mas disse que para fazer efeito, eu teria que aguardar 10 dias sem fazer esforço físico, inclusive sexual. Agora, me aguarde para a noite de núpcias ...
E depois ficava rindo da minha cara. Foram dois dias assim, até que eu cheguei ao meu limite. Ele quer brincar, então vamos brincar.
Comecei a andar perto dele só de lingerie. Fazia várias posições altamente sensuais e eu o via suando frio, virando o rosto para o outro lado, pra não me ver. Uma outra vez, ele foi tomar banho frio, e ficou lá no banheiro, por duas horas.
Quando eu chegava perto dele me insinuando, ele fugia de mim, que nem o diabo foge da cruz e eu me divertia com aquilo. Na hora de dormir, eu pedia pra dormir de conchinha e aproveitava pra rebolar na virilha dele, mas ele virava para o outro lado e suspirava, quase bufando.
No dia seguinte, durante a madrugada, fiz a mesma coisa, mas além disso, comecei a me masturbar, gemendo de forma sensual, o levando à loucura.
Ariano – Diana, isso é muita sacanagem! Você quer me deixar doido? – Perguntou meu noivo, contrariado.
Diana – Eu estou me aliviando, já que eu não tenho ninguém para me aliviar.
Ariano – Você poderia fazer isso no banheiro ou na sala.
Diana – Aaah, mas a graça é ter o meu homem perto de mim.
Ariano – Você não perde por esperar! Me aguarde ... Eu vou enfiar tão fundo em você, que vai sair pela boca. – Bradou Ariano, fazendo gestos com a mão.
Diana – Hahahahahaha.
Ariano – Ri mesmo ... Deboche o quanto quiser ... Tua hora vai chegar. Já tem data e horário marcado.
Diana – Tá me ameaçando, com esse pau, é? Tá me ameaçando com esse piruzão que não sobe? – Perguntei quase com tom de deboche, para provocá-lo.
Ariano – Diana!!! – Falou sério, olhando me nos olhos.
Diana – O que foi? Me mostra que sobe então ... Vem me pegar agora ...
Ariano – Você me paga! – Falou irritado, me fazendo um gesto com as mãos que eu estava fodida.
Ele saiu e foi pro banheiro tomar um banho ... Eu fiquei rindo de gargalhar e ele resmungando e me xingando do banheiro. Quando ele voltou, deitou-se ao meu lado, chateado, e eu fui mimá-lo um pouco.
Diana – Eu tava brincando, meu amor! Eu amo você e amo esse pintão grosso e gigante que você tem. Estou morrendo de saudades dele.
Ariano – Diana, não faça mais isso ... É muita sacanagem sua. – Lamentou Ariano, bem chateado.
Diana – Eu quero você com bastante raiva. Quero que você acabe comigo no nosso casamento, porque EU vou acabar contigo!
Demos mais alguns beijos, só que comportados, porque se não era bem capaz dele ter que ir ao banheiro novamente.
Os dias seguintes foram mais tranquilos e passeamos pela cidade. Fomos até Chinatown, Broadway, e fizemos compras. Muitas compras. Comprei várias lingeries e perguntei se ele queira ver um desfile, mas ele recusou.
Ana Lúcia me mandou um arquivo do contrato de casamento e eu comecei a ler e revisar. No mesmo dia, a esposa advogada entrou em contato com o Ariano e o informou algo que o deixou preocupado. Mas ele não quis me contar o que era.
Eu aproveite um momento que o Ariano saiu do apartamento para comprar um vinho que ele aprecia muito e que só é vendido na Sherry-Lehman, uma das lojas mais tradicionais da cidade, fundada em 1934, para pegar o meu notebook que ainda tinha a proteção da Megumi para ver se eu conseguia saber o que havia acontecido.
A nerd, sabendo que havia sido trocado o meu celular, me mandou um Email contando que a Polícia Federal tinha feito uma “visita” com um mandado de busca e apreensão na mansão. Foram recolhidas diversas coisas, inclusive, todo o conteúdo do cofre do escritório. Ele foi aberto pela Letícia que pediu para que tudo fosse acompanhado pela Ana Lúcia.
A resto da semana passou e agora estávamos nos preparando pra viajar para Dubai, onde finalmente eu encerraria um ciclo da minha vida e começaria outro.
[ADOLFO (POV)]
No dia seguinte, um sábado comum, como tantos outros do verão carioca, com um calor de rachar, decidimos aproveitar a manhã no clube, coisa de família.
Eu, Suzy, Jonathan e o agregado, pois claro, o Biel estava junto. Mesmo assim, foi uma manhã muito agradável, nadamos, brincamos e aproveitamos para tapear o almoço com alguns petiscos e sucos na cantina do clube.
Já passava das 15hs quando chegamos em casa. Deixamos o Biel na casa dele e viemos para a nossa. A Suzy já tinha me avisado que, naquele final de tarde e noite, ela e o namorado iriam para a festa de aniversário da Renatinha, uma amiga de ambos, que não era longe de onde morávamos.
Pouco depois de entrarmos e antes dela ir para o quarto começar a se arrumar, ela veio conversar comigo. Uma conversa que me pareceu, no início, um pouco estranha.
Suzy – Pai, você vai sair com a Cida, hoje à noite? – Perguntou minha filha, um pouco aflita.
Eu sabia que o meu relacionamento com a Cida estava me fazendo bem e meus filhos podiam ver as consequências disso, no meu dia a dia. Achei que este era o motivo da pergunta.
Adolfo – Não, filha. O pai da Cida tem um compromisso hoje e ela terá que trabalhar na farmácia, até o final do expediente. Ela diz que é muito cansativo.
Suzy – Ah, que pena – Falou ela com uma ar de desapontamento.
Adolfo – Não precisa ficar chateada, filha. Vou marcar com ela para a semana que vem ...
Suzy – Não é isso, pai ... Será que o senhor não pode sair hoje à noite. Fazer alguma coisa, sei lá ...
Adolfo – E para que eu iria sair? Principalmente sozinho.
Suzy - ... eu queria te pedir um favor ... – Disse Suzy, bem envergonhada.
Adolfo – Fala, Suzy, se eu puder fazer.
Suzy - Eu queria que o senhor deixasse o Biel dormir aqui, comigo, hoje à noite.
Adolfo – Ah, Suzy ... eu não estou preparado para isso.
Suzy – Pai, você sabe como as coisas acontecem. Eu e o Biel vamos para uma festa. Vamos dar uns beijos, uns amassos ...
Adolfo – É, eu sei.
Suzy – Como o senhor acha que vamos chegar em casa? Vamos estar com o tesão saindo pelas orelhas ... se ele não puder dormir aqui, vamos ter que fazer alguma coisa antes de chegar, no carro pode ser perigoso de alguém ver ...
Adolfo – Sim, eu também sei ...
Suzy – Então, bem que o senhor poderia sair e me deixar “fazer as coisas” em segurança. – Disse Suzy, acanhada, e com medo da minha reação.
Adolfo – Porra, Suzy ... “fazer as coisas” ...
Suzy – O senhor prefere que eu diga, exatamente, o que vamos fazer? – Disse ela, me confrontando.
Adolfo – Não, eu não prefiro. Já disse que não quero detalhes.
Suzy – Ok. Como ficamos? Vai sair?
Adolfo – Vou. Vou pensar em algo para fazer e deixar vocês a sós... Espera, mas e o Jonathan?
Suzy – Eu falei para o Biel convencer o Miguelzinho de convidar o Jonathan para ficar com ele jogando vídeo game na casa dele e quando eles fazem isso, viram a noite jogando.
Adolfo – Caramba, então foi tudo de caso pensado?
Suzy – Eu sempre penso em tudo.
Adolfo – Só não esquece a camisinha, tá?
Suzy – Eu já disse que penso em tudo. Pode ficar tranquilo. Além do batom, esse se tornou outro item obrigatório na minha bolsa. Hahahaha. – Falou a minha “protótipo” de gente grande, piscando o olho para mim e com um belo sorriso no rosto, antes de ir para o quarto.
Eu tinha que me resignar. Os tempos eram outros e não tinha muito o que eu pudesse fazer.
Já era final de tarde e eu estava sentado no sofá da sala pensando na minha conversa com a minha filha, quando a campainha tocou. Achei estranho, pois não estava esperando ninguém. Talvez fosse o César. Se fosse, seria uma boa desculpa para ter algo para fazer à noite.
Para a minha surpresa, não era.
Na porta da minha casa estava uma senhora, talvez um pouco mais velha que a Diana e, ao seu lado ... a Agatha. Ela me disse que se chamava Cristina, era a mãe da Agatha e que elas precisavam conversar comigo. Mesmo não entendendo o motivo daquela visita, as convidei para entrar e se acomodar no sofá. Foi ela quem iniciou a conversa.
Cristina – Senhor Adolfo, nos desculpe a intromissão, mas precisamos conversar com o senhor e esclarecer algumas coisas que aconteceram.
Adolfo – Por favor, me chame de Adolfo e, o que, especificamente, vocês querem esclarecer, dona Cristina?
Cristina – É sobre o problema que ocorreu quando a minha filha ficou na sua casa e ...
Adolfo – Mas, por que isso agora? – Falei interrompendo-a, pois não queria falar mais sobre isso. – Já passou tanto tempo. As consequências já ...
Cristina – Eu sei tudo o que aconteceu. – Disse a mãe da ninfeta virginiana, me interrompendo dessa vez. – Antes, durante e depois do ocorrido. E acho que você, também deve saber. Veja bem, aconteceram outras coisas, relacionadas com a minha família e eu me vi na obrigação de pedir para a Agatha vir te contar. Nós viemos ao RJ e deixamos o meu marido aos cuidados de parentes, somente para ter essa conversa com você. Amanhã mesmo, voltaremos para casa.
Adolfo – Aconteceu algo com seu pai, Agatha?
Agatha – Sim, ele teve um AVC e está hospitalizado. Já faz algum tempo que isso aconteceu. Inclusive a Ana Lúcia e a Flávia foram até a cidade que os meus pais moram para nos ajudar, mas já voltaram.
Adolfo – Sinto muito ouvir isso.
Cristina – Adolfo, não temos muito tempo, vamos ao que interessa.
Adolfo – Ok. Pode falar Agatha.
Agatha – Bom, seu Adolfo, em primeiro lugar eu queria pedir desculpas e ...
Adolfo – Agatha, acho que já passamos desta fase. – Interrompi-a, deixando claro, que agora não fazia mais tanta diferença.
Agatha - ... eu sei, mas além de me desculpar eu queria dizer que não foi minha intenção causar o transtorno que causei ... foi a Letícia que ...
Adolfo – Ah, meu Deus, quando não é o capiroto é a “capirota”.
Agatha - ... foi ela quem me instruiu em como eu deveria me comportar na sua casa. Ela disse para eu estar preparada para agir quando você perdesse o controle.
Adolfo – E como ela sabia que eu iria perder o controle? – Perguntei curioso, pois desejava preencher algumas lacunas na minha cabeça.
Agatha – Você não a conhece, seu Adolfo. Eu, sim. Ela me disse que iria se certificar de que você perderia o controle e iria ficar bêbado. Eu não sei como ela fez, mas aconteceu e ...
Naquele momento, ouvimos a buzina do carro e Suzy veio até a sala para se despedir de mim e ir para a festa. O Jonathan já estava na casa do amigo. Assim que a Suzy viu a Agatha sentada no sofá, começaram os impropérios.
Suzy – O que a puta-mirim está fazendo aqui em casa? – Disse ela, já partindo para cima da ninfeta.
Tive que me levantar rápido, pois minha filha já tinha cerrado os punhos e eu pressenti dentes voando pela sala.
Adolfo – Calma, filha, elas só vieram conversar comigo. Inclusive essa é a mãe da Agatha, Cristina, e você a ofendeu. Peça desculpas!
Suzy – Eu não ofendi a mãe dela, chamei a Agatha de puta e não de filha da puta.
Ainda segurando a minha filha em um abraço apertado, a conduzi até a porta e disse que aproveitasse a festa. Ela me disse para tomar cuidado, pois não confiava em ninguém daquele meio. Eu respondi para ela ficar tranquila, não havia bebida em casa, então, não tinha com o que ela se preocupar e ela saiu.
Adolfo – Agatha e Cristina, desculpem, mas a minha filha ainda não engoliu o que aconteceu.
Cristina – Eu entendo, Adolfo. Eu também não conseguiria engolir. Continue, Agatha.
Agatha – Onde eu estava ... Ah, eu não sei como ela fez, mas você se descontrolou e ficou bêbado. Eu só tinha que ir para o seu quarto, quando todas estivessem dormindo, ficar nua, me fazer me passar pela Diana e fazer algumas coisinhas com você, mas as coisas não aconteceram daquela forma. Você quase recobrou a consciência e eu tive que sair. Eu fui para a cozinha e nos encontramos lá. Depois você voltou para o seu quarto. Eu esperei alguns minutos e também voltei para lá.
Adolfo – E que coisinhas você fez?
Agatha – Só para deixar claro, nós não transamos. Eu só te masturbei... – Falou a ninfeta, meio sem graça e constrangida.
Adolfo – Eu tive a impressão de que tinha sido chupado também.
Agatha – Eu até tentei, mas como não tenho experiência, achei melhor só te masturbar e deixar você gozar no meu corpo. Em seguida, peguei seu celular, desbloqueei com sua digital e apaguei todos os rastros da conversa e vídeos que a “Diana” tinha enviado, como a Letícia tinha me instruído a fazer. Depois dormi ao seu lado e, quando acordamos, você já sabe o que aconteceu.
Adolfo – E, por que você aceitou fazer aquilo? – Perguntei indignado.
Agatha – Ah, seu Adolfo, você não conhece a Letícia ... o domínio que ela tem sobre as outras esposas, e até sobre o Ariano. Não tem como não fazer o que ela manda. Inclusive, neste caso, ela me ameaçou dizendo que o Ariano não estava contente comigo e que ela já tinha duas outras pretendentes do meu signo para repor.
Adolfo – Mas é uma filha da puta, mesmo. Desculpe, Cristina.
Cristina – Você não tem o que se desculpar. Ela é mesmo! – Falou a mãe dela, reforçando a minha opinião.
Adolfo – E, porque você resolveu me contar isso, agora?
Agatha – Como a minha mãe falou, aconteceram outras coisas na minha família e eu estou disposta a rescindir o contrato com o Ariano. Inclusive, já consultamos um bom advogado que, além de dizer que o meu contrato é muito duvidoso, nos orientou sobre o que deve ser feito.
Adolfo – Duvidoso?
Cristina – Adolfo, quando ela assinou o contrato, ela tinha somente 12 anos. Eu e meu marido também assinamos, mas quase todas as cláusulas se referem a ela. Ou seja, tem pouca ou nenhuma validade. Tudo pode ser questionado na justiça.
Adolfo – Entendi.
Cristina – Tem mais alguma coisa que você queira saber?
Adolfo – Acho que não.
Cristina – Bom, era isso que eu queria que a minha filha te contasse. Tudo foi uma armação inescrupulosa daquela gente.
Antes de se despedir, Cristina me pediu para usar o banheiro e eu indiquei a direção. Assim que ela saiu das nossas vistas, Agatha pediu o número do meu celular, pois ainda tinha um assunto que ela queria conversar comigo, mas não queria falar na presença da mãe. Assim que Cristina voltou do banheiro, elas se despediram e voltaram para o Hotel.
Algumas horas depois a Agatha me ligou e disse que a sua mãe estava descansando. Por esse motivo, ela tinha liberdade para continuar a conversa. O que ela iria me dizer naquele telefonema iria me tirar o sono.
Adolfo – Pode falar Agatha, o que mais você quer me contar que a sua mãe não poderia ouvir.
Agatha – Na verdade, eu não tenho mais nada para te contar. O que eu quero é te fazer uma proposta.
Adolfo – Proposta? Que proposta?
Agatha – Eu queria que você tirasse a minha virgindade.
Adolfo – Como é que é? Tá maluca? – Perguntei surpreso, quase derrubando o copo d’água que eu estava segurando.
Agatha – Não, eu não estou maluca. E tenho motivo para te fazer essa proposta.
Adolfo – E que motivos seriam esses?
Agatha – Seu Adolfo, a minha mãe não te contou tudo o que aconteceu com a minha família e que causou o AVC no meu pai ... O Ariano seduziu a minha mãe, antes do casamento dela e depois a chantageou para que ela concordasse em que eu fosse uma das esposas dele.
Adolfo – E como isso aconteceu? Como você descobriu?
Agatha – Eu vou te contar ...
Ela me detalhou que foi a mãe que pediu ajuda da Diana para livrá-la do Ariano. Disse que elas conversaram e que foi a própria Diana que falou para a Agatha confrontar a história com os pais. Quando isso aconteceu, o pai teve um mal súbito e um AVC.
Agatha – Ou seja, se o Ariano tirou a virgindade da minha mãe, eu quero que você tire a minha. Como eu já me decidi a rescindir o contrato. Eu pretendo gravar a nossa transa e mandar para ele. Acho que você seria a pessoal ideal para me ajudar a fazer isso, tendo em vista o que ele fez com você, com a minha ajuda. O que acha? Topa?
Adolfo – Agatha, não vou dizer que não estou tentado ... espere um pouco. A Diana sabe o que o Ariano fez com a sua mãe? E mesmo assim, continua com ele? Não dá para entender.
Agatha – Bom, isso eu também não entendo. Contudo, eles parecem cada vez mais apaixonados, um pelo outro. Sinto muito te falar isso.
Adolfo – Eu preciso pensar ...
Agatha – Só não demore muito. Temos até amanhã de manhã para transar. Depois do almoço vamos voltar para a cidade dos meus pais.
Adolfo – Tá, me deixe pensar um pouco e eu te retorno.
Desligamos e eu fiquei aéreo por alguns minutos. Poderia ser a vingança perfeita. Ele tirou a minha esposa e eu iria tirar a virgindade de uma das esposas dele. Pelo menos, enquanto ainda era esposa dele. Entretanto, eu estava começando um relacionamento com a Cida e ela me fazia muito bem. Será que valeria a pena arriscar esse relacionamento por uma vingança que já não me traria nenhuma alegria?
Fui para o meu quarto, tomei um banho e me deitei na cama para pensar. Como não conseguia dormir, me levantei, fui para a sala e lá fiquei. Já era início de madrugada e, se eu já estava ansioso com aquela proposta, quase entrei em parafuso quando ouvi a Suzy chegar em casa com o Biel. Eu havia me esquecido do que ela havia me pedido. Assim que ela entrou e me viu, pude reparar seu olhar de espanto e decepção.
Suzy – Pai, você está em casa? – Falou minha filha, com carinha de decepcionada.
Adolfo – Estou sim, filha. Desculpe, não tive ânimo pra sair.
Suzy – Tudo bem, vou só me despedir do Biel, lá fora, e já volto. – Lamentou minha filha de forma triste.
Adolfo – Não, filha. Não precisa. Fica tranquila! Eu vou tomar uma dose dupla de Rivotril e capotar na cama.
Suzy – Tem certeza? – Perguntou ela, desconfiada.
Adolfo – Tenho sim. Aproveita.
Suzy – Tá bom! Vou aproveitar e te prometo que ... – Falou ela, alegrinha.
Adolfo – Não vai fazer nada, né? – Interrompi minha filha, rindo da cara que ela fez.
Suzy – Não, pai. Te prometo que vou tentar não fazer muito barulho. Hahaha. – Retrucou minha filha, devolvendo a provocação.
Adolfo – Suzy!!!
Suzy – Eu, se fosse você, além do remédio, colocaria um fone de ouvido e uma playlist de Heavy Metal, hahahaha – Debochou Suzy, me provocando.
Adolfo – Vou fazer isso. Com toda a certeza!
Me levantei, fui para o meu quarto e fiz exatamente o que ela me falou para fazer. Não sei se foi o remédio ou os fones de ouvido, mas não ouvi grandes escândalos durante a noite. No dia seguinte, eu tinha que tomar uma decisão e avisar a contraparte. Depois da minha higiene matinal e antes de sair do quarto, liguei para ela.
Adolfo – Agatha, bom dia! Está podendo falar ou a sua mãe está com você?
Agatha – Posso sim. Minha mãe está no banho, lavando o cabelo. Para ela isso é sempre um evento e deve demorar. Pode falar. Então? Topa?
Adolfo – Vamos conversar pessoalmente. Eu quero entender melhor essa sua proposta.
Agatha – Por quê? Eu sei que sou inexperiente, mas sempre ouvi dizer que ...
Adolfo – Não tem nada a ver com a sua inexperiência ... Você não sabe o prazer que um homem tem em tirar a virgindade de uma ninfeta. Principalmente uma linda como você, mas ...
Agatha – Mas ...
Adolfo – Agatha, eu preciso entender a sua motivação. Eu estou começando um novo relacionamento e a minha namorada está me fazendo muito bem. Já não preciso mais beber, voltei a trabalhar e estou seguindo a minha vida da forma mais normal possível. Eu não quero arriscar tudo o que eu estou vivendo por uma vingança que, para mim, já não faz mais sentido. Compreende? Quem sabe, conversando pessoalmente ...
Agatha – Sim. Só não consigo entender como eu pude ser tão idiota de fazer o que fiz com um cara tão decente e honesto como você.
Adolfo – Se fosse em outras circunstâncias, em um momento diferente ou outro tipo de vingança, quem sabe ...
Agatha – Já sei! Outro tipo de vingança ... vai ser ótimo.
Adolfo – Não entendi?
Agatha – Mas vai entender. Faz o seguinte. Passa no hotel que eu estou hospedada daqui a meia hora. Eu vou falar com a minha mãe que irei visitar uma amiga e que volto na hora do almoço. Nós vamos para algum lugar e conversamos.
Adolfo – Ok. Me passa o nome do hotel.
Ela me passou, eu me troquei e antes de sair de casa encontrei a Suzy e o Biel na cozinha tomando café da manhã. Ela me olhou com um sorriso de orelha a orelha, enquanto ele, nem se atreveu a olhar na minha cara, me cumprimentando de cabeça baixa.
Suzy – Bom dia, papaizinho querido!
Adolfo – Bom dia ...
Suzy – Você vai sair? – Falou minha filha, intrigada.
Adolfo – Vou, tenho um assunto pra resolver e ...
Suzy – Nós também vamos. Eu e o Biel vamos pegar o Jonathan e o Miguelzinho e vamos para o clube aproveitar o domingo. Na volta os pais do Biel nos convidaram para almoçar com eles. Vão fazer um churrasco. Ou seja, só vou voltar para casa, no final da tarde. Tudo bem?
Adolfo – Tudo bem. Aproveitem o dia. Tchau.
Saí de casa e me dirigi para o hotel em que a Agatha estava. Ela já me esperava, do lado de fora. Assim que ela entrou no carro, me perguntou para onde iríamos.
Agatha – Eu queria que fosse um lugar onde não corrêssemos o risco de sermos vistos. Hoje com a internet, podemos estar em um lugar público e, logo depois aparece uma foto em uma rede social. Você é daqui e muita gente te conhece ...
Adolfo – Concordo com você. Também não quero criar mais mal-entendidos. Preciso pensar em um local.
Agatha – E agora? O que vamos fazer?
Adolfo – Bom, tem uma alternativa. Podemos ir para a minha casa. Os meus filhos só irão voltar no final da tarde.
Agatha – Tem certeza? Não pode ser perigoso?
Adolfo – Acho que não. Mesmo assim, vou mandar uma mensagem para a Suzy me avisar quando estiver voltando, dizendo que quero que ela me ajude a preparar o jantar.
Agatha – Ok. Então vamos. Vai ser melhor do que eu esperava.
Adolfo – Por quê?
Agatha – Imagine o impacto que vai causar no Ariano, saber que eu perdi a virgindade na sua casa, na sua cama. Vai ser épico! Hahaha.
Ela me contou o que pretendia. Não pude deixar de rir da sacada da ninfeta. Assim que chegamos em casa, meus filhos já tinham saído. Teríamos tempo suficiente para fazer a gravação.
Adolfo – Antes temos que estabelecer algumas regras.
Agatha – Tudo bem. Quais regras?
Adolfo – A gente não vai ficar pelado.
Agatha – Não vai parecer muito “fake”? Qual o problema de nós ficarmos sem roupa? Eu já te vi sem roupa e você já me viu sem roupa.
Adolfo – É que ... Bem ...
Agatha – Está com medo de sentir tesão?
Adolfo – Não é isso. Eu estou num relacionamento agora e ficar pelado com uma ninfeta também nua, simulando sexo ... está gritando “traição” na minha cabeça.
Agatha – Olha, a gente tem que fazer parecer ser real, se não, nem vale a pena.
Adolfo – Eu vou pensar ... Outra coisa é beijo na boca.
Agatha – Sem beijo na boca? Mas aí complica, né?
Adolfo – Tem muita transa que não tem beijo na boca.
Agatha – Só que a nossa intenção é humilhar o Ariano. Tem que ter beijo na boca. – Falou a ninfeta de forma incisiva.
Adolfo – Não sei ...
Agatha – Pensa o seguinte. Se você fosse um ator e eu uma atriz, mesmo se fossemos casados, se tivéssemos um beijo em cena, não teria problema. É a mesma coisa. Estamos só fazendo um filme.
Adolfo – Tá. Vai ser como se fosse beijo técnico, sem língua.
Agatha – Eu já vi muito beijo em novela com língua. – Reclamou a ninfeta virgem.
Adolfo – E na hora de gozar eu pensei numa coisa. Já volto.
Fui até o banheiro e peguei uma seringa, depois fui até a cozinha e peguei um vidro de molho de alho e catch-up. Voltei pro quarto e perguntei a ela se gostava de molho de alho.
Agatha – Gosto sim, mas por quê?
Mostrei a ela o molho de alho e coloquei na seringa, e logo em seguida apertei a seringa, esguichando no braço dela.
Adolfo – Posso fazer isso na sua boca e rosto. O que acha?
Agatha – Achei que não teria problema você fazer isso com seu “negócio”, porque já fizemos isso antes.
Adolfo – Você já fez! Eu estava dormindo e eu já te falei que estou namorando. – Falei mais sério com ela, pra deixar bem claro que não iria rolar.
Agatha – É só tocar punheta e esquecer que estou na sua frente. Fica de olhos fechados e pensa na sua namorada.
Adolfo – Isso está ficando muito perigoso. Sinto que a estou traindo.
Agatha – É porque tem que parecer que é real ... e o catch-up é para o sangue?
Adolfo – Sim. Pensei em diluir um pouquinho com água.
Agatha – Bem, eu não sei como é, mas acho que vai funcionar. Confio em você!
Adolfo – Eu vou pegar o celular e o tripé e vou posicionar ali.
Quando eu voltei pro quarto, ela já estava pronta, mas estava só de calcinha, sem o sutiã. Olhei para os peitinhos dela e na mesma hora comecei a ter uma ereção. Isso parecia muito errado. Será que eu aviso a Cida?
Agatha – Vamos começar Adolfo?
Adolfo – Só um instante. Eu me lembrei de uma coisa e já volto.
Fui até o banheiro social e liguei pra Cida, que me atendeu logo no primeiro toque.
Adolfo – Oi, Cida. Tudo bem?
Cida – Tudo sim! E contigo?
Adolfo – Estou bem, tirando a saudade que estou sentindo.
Cida – Hummm, eu também estou. Meu pai não gostou que eu passei uma semana aí, mas de repente um fim de semana, quando a farmácia tem menos movimento, acho que ele não vai se queixar tanto.
Adolfo – Que ótimo! Não vejo a hora.
Cida – Que bom!
Adolfo – Eu queria te falar uma coisa, mas acho que você não vai gostar muito.
Cida – O que houve? Algum problema? – Perguntou Cida preocupada.
Adolfo – Sim. Na verdade, um problema, mas com possível solução.
Cida – O que está acontecendo, Adolfo?
Adolfo – Se lembra quando eu te contei do que fizeram comigo, quando falei da ninfeta?
Cida – Lembro. Você disse que ela se aproveitou de você, enquanto você dormia.
Adolfo – Sim. Isso mesmo. Como eu posso te falar isso? ... É ...
Cida – Fala logo, Adolfo!
Adolfo – A ninfeta está aqui em casa, e me contou uma história escabrosa daquele canalha e me pediu ajuda para ela se vingar dele.
Cida – Essas coisas de vingança nunca acabam bem.
Adolfo – Eu concordo contigo, mas é também uma oportunidade que eu tenho pra me vingar.
Cida – E qual seria a vingança?
Adolfo – Bem ... seria fazer um vídeo dela transando comigo, perdendo a virgindade.
Cida – Tchau, Adolfo! – Falou Cida, bem seca e nervosa.
Adolfo – Espera, deixa eu terminar de falar.
Cida – Isso é alguma piada?
Adolfo – Cida, eu juro pra você que não vou comer a menina, mas vamos fazer de um jeito que vai parecer, entendeu?
Cida – Não entendi. Explica direito.
Adolfo – Nós iremos fingir. Estaremos seminus, ou nus em algum momento, mas eu não vou penetrá-la.
Cida – Adolfo, você acha que eu sou trouxa? Isso não tem cabimento. – Falou Cida, indignada.
Adolfo – Eu sei que é estranho, Cida, mas confie em mim.
Cida – Por que você não deixa isso tudo pra trás? E se for uma armadilha da garota?
Adolfo – A mãe dela veio aqui confirmar a história. Eu acreditei nelas. O pai teve um AVC. Ela não iria mentir. A garota está motivada e com raiva do crápula.
Cida – Por que você não deixa isso tudo pra trás?
Adolfo – Não posso deixar esse cara impune depois do que ele fez comigo e com a Diana. Ela precisa enxergar quem ele realmente é.
Cida – Então é por causa da Diana?
Adolfo – Eu me expressei mal. Eu quero justiça.
Cida – Não, Adolfo! Você quer vingança e alguém sempre sai machucado, mesmo que seja alguém que não tenha nada a ver com a história. Tchau, Adolfo! – Disse ela, bem chateada e nervosa.
Adolfo – Cida, eu ... Tenta me entender ...
Cida – Eu te entendo, mas você também tem que me entender.
Adolfo – O que você acha que eu devo fazer então?
Cida – Faz o que você quiser!
Ela desligou o telefone e eu tentei ligar novamente, mas ela não me atendeu. Mandei mensagem, tentei ligar novamente, mas não obtive sucesso. Naquele momento, era muito tarde pra desistir. Voltei pro quarto e tirei a minha roupa e fiquei só de cueca e ela logo percebeu que eu estava com barraca armada e riu.
Agatha – Já vi que você está pronto. Posso tocar nele e botar na boca?
Adolfo – Já disse que não, Agatha. Não me sinto confortável com isso.
Agatha – Mas isso não vai dar certo, se as nossas expressões faciais forem sem graça ou de repulsa. Tem que passar a ideia de que é a melhor coisa do mundo.
Adolfo – Eu já fiz um monte de filmagens com a Diana. Vamos fazer o seguinte. Você fica de quatro e a gente coloca a câmera pegando o seu rosto e eu fico atrás de você. Eu vou colocar de um jeito que vai aparecer só o seu rosto e seus peitos.
Agatha – Assim?
Olhar pra essa ninfeta de quatro, empinando a bunda, é impossível não ficar excitado e pensar besteiras.
Adolfo – Isso!
Coloquei o celular e ficamos nos ajeitando, pegando somente parte do corpo dela e, quando eu aparecia atrás, o próprio corpo dela escondia a minha virilha, aparecendo da minha barriga pra cima.
Adolfo – Droga! Tá aparecendo um pouco da minha cueca. Tenho que pegar uma menor e mais baixa.
Tirei ali na frente dela a minha cueca e ela viu a minha ereção e soltou um gritinho.
Agatha – Dá medo encarar isso tudo, mas ao mesmo tempo me dá muito tesão. – Falou Agatha, empolgada.
Adolfo – Se controla aí e vira o rosto pra frente, que o show acabou.
Agatha – Pelo contrário, está só começando.
Adolfo – Se você me enrolar e tentar qualquer coisa, eu cancelo isso.
Agatha – Estou brincando, só pra não ficar uma coisa chata.
Subi na cama e me ajoelhei atrás dela e agora sim não aparecia a minha cueca.
Agatha – Acho que era só você chegar mais perto de mim, que resolvia.
Adolfo – Então vamos começar. Fala aquilo que você me disse pra câmera, pra gente ver como vai ficar.
Ela se ajustou pra aparecer só o rosto dela, no início.
Agatha – Oi, meu amor! Eu queria dizer que estou muito feliz por estar ao seu lado durante todo esse tempo, e eu gostaria de te dar um presente especial! Olha quem está aqui comigo e vai me ajudar no presente!
Adolfo – E aí, seu corno? Isso mesmo, seu babaca otário! Achou que ia se dar bem pra sempre? Quem planta, colhe. Só que nesse caso, eu que vou colher. Estou doido pra comer a sua ninfeta! E você vai assistir de camarote.
Peguei o meu celular e continuei. Depois eu editava com a outra câmera.
Tirei a calcinha dela, mostrando a xoxotinha dela, toda molhada.
Adolfo – Olha isso, seu corno! Ela já está toda molhadinha, esperando por isso aqui!
Tirei a minha cueca e mostrei o meu pau duro. Dei uma punhetada de leve e bati o meu pau na bunda da ninfeta, esfregando. Depois virei o celular pra mim.
Adolfo – Eu nunca tirei a virgindade de uma mulher, mas agora vai ser especial, porque uma ninfetinha dessa, gostosinha não aparece duas vezes na vida.
Mostrei a Agatha novamente e ela olhou pra trás e disse:
Agatha – Sinto muito meu, amor! Eu te pedi tantas vezes pra tirar o meu cabacinho, mas você não quis ... Agora arrumei um homem tão bom quanto você, bem grandão ... Olha isso! Vai me arrebentar todinha! Estou com medo! Será que eu vou gritar muito?
Ela falava toda manhosinha, com um jeitinho, que estava me deixando doido. Se a Cida não quiser me olhar mais na cara, acho que comer essa safadinha vai ser um bom prêmio de consolação.
Adolfo – Espero que você goste do que vai ver, porque eu tenho certeza de que vou gostar. Deve ser tão apertadinha, que eu acho até que vou queimar a largada.
Agatha – Anda logo, Adolfo. Estou morrendo de tesão! Enfia logo essa picona em mim!
Larguei o meu celular e falei pra ela se virar pra frente e fechar um close bem na cara dela. Coloquei a calcinha nela novamente e coloquei a minha cueca também.
Adolfo – Agatha, eu vou contar até três e vou empurrar o seu corpo pra frente e você começa a gemer, mas gemer muito mesmo, entendeu? Pode até gritar!
Agatha – Tá bom!
Adolfo – Depois eu vou ficar batendo o meu corpo no seu, fazendo aquele barulho de poc, poc e você continua a gemer e gritar.
Ela verificou a câmera novamente e começou a gemer e eu empurrei o corpo dela um pouco.
Agatha – Aaah, devagar. Tá doendo ... Aaaaaiiii, Adolfo ... Aaaaaiiii.
Adolfo – Aguenta, safadinha! Tô quase conseguindo! Tá muito apertado!
Agatha – Aaaaaiiii!!! Tá doendo ... Eu não vou aguentar!!! Aaaaai. Meu Deus!
Olhei pra câmera e ela estava fazendo caras e bocas.
Agatha – Aâaaàaahhhhh!!! Ahhhhh, dói muito!!! Ahhhhhh, caralhoooo! Aaaaaiiii, minha bucetinha, seu malvado!
Adolfo – Sua putinha! Agora você é uma mulher! Vou tirar todo o seu cansaço e não vou deixar nada pro corno! Hahahahaha.
Comecei a fazer os movimentos, batendo a minha virilha na bunda dela, e ela continuava a gemer e a gritar. Nessa hora não teve jeito e eu tive que encostar o meu pau na bundinha dela. Mesmo de cueca e ela de calcinha, dava pra sentir o calor que emanava da bucetinha dela.
Meu pau estava trincando de tão duro, e eu achei melhor fechar os olhos, porque não é qualquer homem que iria resistir a isso.
Agatha – Aaaaaiiii, tá doendo, mas tá gostoso. Tá ficando cada vez mais gostoso. Aaaaaiiii, me come, safado! Me come todinha!
Adolfo – Vou enfiar até o talo, sua safada! Era pau que você queria? Então toma!!!
Continuamos naquilo mais alguns minutos e fingimos um orgasmo juntos com muitos gemidos e gritaria.
Agatha – Acho que ficou bom. O que você acha?
Adolfo – Só depois de ver, mas agora tá na hora do catch-up.
Tirei a calcinha dela de novo e tirei a minha cueca, que estava um pouco babada. Passei catch-up na bucetinha dela e no meu pau e botei um pouquinho no lençol também.
Peguei o celular novamente e recomeçamos.
Adolfo – Que bucetinha gostosa! Olha isso, Ariano! Olha aqui o cabacinho dela no meu pau!
Mostrei o pau, com um pouquinho do molho up e em seguida mostrei a bucetinha dela, também. Fiz de um jeito, que parecia que escorria pelas pernas dela até o lençol.
Adolfo – Escorreu até o lençol ... Tudo bem com você, Agatha?
Agatha – Tá ardendo muito, mas estou bem! Maravilhosamente bem! Vou ao banheiro me lavar, que eu quero continuar!
Adolfo – Parece que a ninfeta gostou do meu pau! Perdeu, seu corno otário! Quem sabe eu consigo até o cuzinho dela hoje?
Fizemos uma pausa e assistimos as gravações. Ficou melhor que eu imaginava. Só tinha que fazer uma edição bem simples.
Agatha – Vamos continuar! Agora quero outra posição e temos que nos beijar! Acho que tem que ser mais forte.
Adolfo – Vamos fazer papai-mamãe e eu coloco a câmera ali, pegando a gente deitado, só dá cintura pra cima.
Agatha – Entendi. A gente vai se beijar? Beijo técnico.
Adolfo – Eu beijo seu pescoço e sua orelha, mas a boca eu vou ficar te devendo.
Agatha – Se não beijar na boca, ele não vai acreditar!
Adolfo – Tá! Mas só um beijo e sem língua.
Ela ficou toda feliz e se posicionou na cama. Ajeitei o celular e calculei os ângulos. Fiquei em cima dela e começamos mais uma sessão de sexo “fake”.
Meu pau estava espremido na barriga dela, muito duro. Ela gemia e gritava. Falávamos sacanagens e eu de vez em quando a beijava no pescoço e na orelha.
Fiz praticamente uns chupões nela, e aí o beijo aconteceu. Eu disse que seria só um, mas foram alguns. Eu mesmo achei que estava meio fraco aqueles beijos e tomei a iniciativa de botar um pouco de língua e ela adorou.
Ficamos uns 5 minutos assim. Os peitinhos durinhos dela, balançavam com a força dos meus movimentos. Em determinado momento, até pensei em beijá-los, mas achei melhor não cruzar essa linha.
Mudamos de posição e coloquei ela de bruços. Novamente mais uma sessão de sacanagem “fake”. De vez em quando, a gente falava com a câmera, chamando o Ariano de corno e fazendo muitas provocações. Eu beijava a nuca e as costas dela de vez em quando, até que eu disse que queria gozar na cara dela.
Adolfo – Quero gozar na sua cara putinha! Que é isso que você merece!
Fiz mais um corte na gravação.
Me deitei na cama e tirei a minha cueca, enquanto ela tirou a calcinha e ficou de joelhos.
Seu corpo cobria o meu e a visão da câmera, pegava só as minhas pernas e abunda dela. Sua cabeça fazia movimentos pra cima e pra baixo, como se estivesse me chupando, mas ela beijava a minha barriga ou cintura.
Ela relava de propósito no meu pau, às vezes, de safadeza, e eu cheguei a repreendê-la, mas ela era abusada. Em determinado momento ela segurou no meu pau e eu achei que ela fosse me chupar mesmo, mas ela seguiu o script e me respeitou.
Finalmente havia chegado o “Grand Finale” e eu falei com ela pra ficar de joelhos. Observamos o ângulo ideal e eu peguei a seringa com o creme de alho.
Adolfo – Você vai ficar com a boca aberta e os olhos fechados, porque se o creme de alho pegar na sua vista, vai arder, entendeu?
Agatha – Ainda acho que essa parte poderíamos fazer de verdade. Não vai ter contato nenhum da gente.
Adolfo – A gente já se beijou e foi muita coisa. Sossega essa periquita!
Agatha – Tá bom!
Retomamos a gravação.
A câmera estava atrás de mim e pegava mais a minha bunda e parte do rosto dela.
Adolfo – Já gozei na sua bucetinha e agora vou gozar na sua boquinha.
Eu fiz rapidamente uma leve punheta e com a outra mão, apertei a seringa até a metade. Depois apertei novamente e o resultado ficou ótimo.
Dois esguichos de porra de alho, que pegaram na boca, nariz, bochecha e testa. A viscosidade e a cor ficaram perfeitas e aquele creme ficou escorrendo pelo rosto dela.
Peguei a câmera e filmei o rosto dela todo melado. Ela de olhos fechados, falando que a minha porra era deliciosa e ficava lambendo tudo.
Adolfo – Espero que você tenha gostado. Ficou um pouco amador, mas fizemos com muito amor pra você. Não é, amorzinho?
Enquanto eu falava, ela pegou o lençol e limpou o rosto, falando em seguida, assim que eu fiz uma pausa.
Agatha – Foi sim. Eu adorei a minha primeira vez. Já quero logo uma segunda e terceira.
Adolfo – Até mais corninho! Nós agora iremos comer, mas iremos continuar, porque eu estou de olho naquele cuzinho virgem. Não quero deixar nada pra você.
Agatha – No meu cuzinho vai doer muito. Não sei se consigo.
Adolfo – Vai conseguir. Nem que eu tenha que gastar um tubo inteiro de lubrificante. Da tchau pro seu corninho!
Agatha – Tchau, corninho e até nunca mais!
Ela fez o famoso gesto com o dedo do meio, e fim da gravação.
Nós rimos muito e nos abraçamos. Eu agradeci a ela pela vingança e ela me agradeceu, também. Só me toquei que eu ainda estava pelado, quando meu pau resolveu ficar duro novamente. Ela sentiu e olhou pra mim.
Agatha – Tem certeza de que você não quer mesmo? Seu pau está muito duro.
Adolfo – Não, Agatha ... É melhor não. Eu vou me aliviar daqui a pouco e tudo vai se resolver.
Agatha – Eu também estou precisando! Que tal a gente fazer agora, um de frente pro outro? – Perguntou a ninfeta, parecendo que estava no cio.
Adolfo – Você não desiste, né?
Agatha – Eu estou com muito tesão. Muito mesmo.
Adolfo – Vamos tomar banho, que a minha filha daqui a pouco vai chegar e vai querer te matar. Melhor ela nem te ver por aqui.
Agatha – Tá bom! Obrigada por tudo e mais uma vez, me desculpa.
Demos mais um abraço e a danada pulou no meu colo com as pernas abertas. Meu pau ficou encostando na bucetinha dela, que ainda estava quente. Fiquei surpreso com aquilo e ela me deu um beijo, pra em seguida voltar ao chão e ir ao banheiro tomar banho.
Adolfo – Você é muito safada!
Ela riu e eu fui tomar banho, só que num outro banheiro. Eu estava feliz, mas também estava preocupado se a Cida iria entender.
Agatha se arrumou e foi embora, me agradecendo muito. Falei com ela que iria fazer a edição e que depois mandava pra ela.
Deu tempo de arrumar tudo, antes dos meus filhos chegarem e a vingança deu certo, mas eu mandei mensagem pra Cida e ela não me respondeu.
Continua ...
