Glezim, meu novo amigo: uma nova paixão

Um conto erótico de Leandro Gomes
Categoria: Homossexual
Contém 2666 palavras
Data: 03/02/2025 11:21:13

Aquele ano de 1999 começou cheio de novidades pra mim: novo ambiente, novos colegas, aulas no turno da noite, primeiro emprego.... Eu estava muito animado com tudo isso, com aquele friozinho na barriga, e tudo começou bem. Mas como nem sempre as coisas acontecem do jeito que queremos. Meu melhor amigo e minha paixonite, Júnior, se reencontrou com outros colegas dele de antes de nos conhecermos; então, como eu era apaixonado por ele, ter que dividí-lo com esses colegas não foi uma experiência boa. Como falei no relato sobre Júnior, eu ficava muito chateado com essa situação, e frequentemente me isolava na hora do intervalo, sofrendo calado.

Felizmente, dentre os novos colegas, um se aproximou de mim, tornando-se rapidamente meu amigo: Glezim. O cara era muito gente boa, tranquilo, sempre sorrindo de qualquer bobeira. Ao me ver chateado pelos cantos, ele parecia se preocupar comigo e ficava por perto, conversando coisas aleatórias, tentando me fazer rir. Isso me fazia esquecer meu drama, pelo menos enquanto ele estava por perto. Eu não falava com ninguém sobre o motivo da minha tristeza, mas com o passar do tempo, Glezim percebeu. Foi incrível como a nossa amizade fluiu rapidamente, e com um mês já estávamos nos sentando lado a lado durante as aulas, passando o tempo do intervalo juntos, voltando para casa juntos.

O meu novo amigo era um cara tímido e tinha jeito de “tonto”, meio lerdo, mas era muito inteligente, e muito bom em matemática - por isso era funcionário de confiança no escritório de contabilidade em que trabalhava há uns dois anos. Na turma, todos se davam bem com ele, e algumas meninas o achavam um “gatinho”, como elas diziam. Realmente, ele era bem gato, e sua timidez lhe dava um charme à parte. Glezim era branquinho, olhos cor de mel, cabelos castanho-escuro e curtos sempre bem cortados, boca vermelhinha, sorriso cativante, o corpo todo malhadinho, sempre cheiroso e se vestia bem. Quando esse relato aconteceu, ele tinha 18 anos.

Com o passar o passar do tempo, já lidando melhor com o fato de não ser mais a dupla inseparável de Júnior, passei a investir mais na amizade com Glezim, a princípio sem segundas intenções, e ele correspondeu bem, até melhor do que eu esperava. Ele ia para a aula de bike depois do trabalho, assim como eu, e na hora de ir para casa, íamos juntos. Muitas vezes, quando a minha bike quebrava, ele me carregava na dele. Eram momentos muito bons, de muita troca e de risadas. Com toda essa aproximação que tivemos diariamente durante aquele ano, comecei a sentir atração pelo meu novo amigo. Sendo carregado por ele no cano da bike me permitia sentir seu perfume - pensa num cara cheiroso! Sua voz no meu ouvido, seu peito firme encostando nas minhas costas, suas pernas que às vezes roçavam nas minhas. Por várias vezes fiquei de pau duro, imaginando sacanagens com ele, enquanto ele falava alguma coisa que eu nem fazia ideia do que era. Até então, a atração que sentia era apenas de achá-lo bonito e gostoso, mas depois o meu tesão por ele aumentou para o nível de querer realmente ficar com ele, e assim decidi tentar alguma coisa.

Quando ficávamos próximos, eu fazia questão de tocar nele, sobretudo na coxa, e ele nunca esquivava nem falava nada, nem mesmo quando estávamos no meio da galera. Isso foi para mim como um sinal verde. Quando íamos para casa juntos, eu comecei a falar de sexo com ele mais detalhadamente, e percebi na primeira conversa que ele era bem safado. Então, fui mais íntimo com ele:

- E aí, Glezim, você ainda é virgem?

- Eu não, pô! - Ele respondeu prontamente.

- Ah é? Conta como foi.

- Foi com uma menina com quem eu fiquei. Levei ela lá pra casa quando tava sozinho e meti o ferro nela!

- Ah, seu safado! E foi bom?

- Foi bom demais. Foder buceta é muito bom!

Algo não me pareceu verdadeiro na voz dele, mas fiquei na minha, apenas dando corda.

- Como você comeu ela?

- Ah, de todo jeito: de quatro, de frente, de costas, de ladinho, papai e mamãe. Ela levou minha picona de todo jeito.

Glezim falava com muita empolgação e isso me deixou ao mesmo tempo duvidando da veracidade dos fatos e também super excitado. Assim, sempre que estávamos sozinhos, eu dava um jeito de falar de putaria com ele, e a cada vez ele se soltava mais comigo, inclusive falando de seus momentos solo - suas punhetas durante o banho ou antes de dormir e até no escritório onde trabalhava. Enquanto ele falava, eu fazia questão de ficar olhando nos olhos dele, e vez ou outra, olhava para seu corpo. Notei que comigo ele não tinha timidez alguma, e sempre me olhava bastante também enquanto eu falava. O resultado desse joguinho foi que comecei a me apaixonar por esse cara, pois como eu disse, ele foi um grande amigo que apareceu quando eu mais precisei. Foi por carência? É possível. Mas a personalidade dele é algo que me atrairia em qualquer situação. Então, decidi tentar algo mais ousado.

Um dia, tive que deixar minha bike na oficina; então, cheguei para Glezim na hora do intervalo das aulas e falei do ocorrido.

- Você veio de bike hoje ne? - Perguntei pra ele.

- Sim, por quê?

- Vai ter que me dar carona porque a minha ficou na oficina. Só vai estar pronta amanhã.

- Ah não, hoje estou cansado pra caralho. Pedalei a tarde toda fazendo cobrança no trabalho. Vai ter que ir de ônibus.

- Eu não estou te pedindo… estou só comunicando que vou contigo.

- Filho da puta! - Ele me xingou, rindo.

Durante a última aula, juntamos as carteiras e ficamos o tempo todo conversando. Aproveitei para manter minhas pernas abertas para que minhas coxas encostassem nas dele. Fazer isso no meio de várias pessoas me deixou muito excitado. Então, fingi que ia coçar a perna e passei a mão na perna dele bem sutilmente. Fiz isso duas vezes, num período de uns 5 min e, para minha supresa, Glezim fez o mesmo depois. Meu coração parecia querer sair do peito de tão forte que batia - foi muita adrenalina. Quando acabou a aula, eu estava ainda mais ansioso.

No caminho para casa, sendo carregado por ele na bike, comecei a falar sobre sexo, e ele entrou na conversa bem animado, parecia estar com tesão. Estávamos em uma avenida que, por causa do horário (passava das 22:h), não tinha ninguém. Eu estava abaixado, com os braços apoiados no guidão; quando percebi sua animação, eu me levantei um pouco, de modo que minhas gostas encostaram no peito dele. Eu estava com um certo receio de que ele fosse recuar, mas senti que ele fazia o movimento contrário, ou seja, encostava o peito em mim, e sentia sua boca quase ao meu ouvido, falando putarias em um tom grave carregado de tesão. Mas infelizmente, não deu para avançar nada além disso.

Quando chegamos na minha casa (que ficava antes da dele), ficamos conversando na calçada ainda por uns 20 min. A tensão sexual era nítida entre nós - nos olhares, nos silêncios, nas risadas e nas feições… Nos despedimos pela primeira vez com um abraço, em que fiz questão de dar um cheiro no pescoço dele para inalar seu perfume misturado ao seu suor. Minha ereção foi instantânea. Ele montou na bike e saiu pedalando; eu fiquei parado olhando para ele, e notando que ele olhou pelo menos três vezes para trás. Me masturbei durante o banho naquela noite pensando nele e lembrando do seu cheiro.

Esse joguinho se repetiu várias vezes, e nenhum de nós avançava - mas sempre continuávamos com os toques, abraços, olhares penetrantes e conversas picantes. Como a nossa rotina era diferente, tínhamos pouco tempo juntos, geralmente apenas durante a semana na hora da aula e na volta para casa, e nem sempre vínhamos sozinhos; um outro amigo dele, Hélio, que também era da nossa turma, vinha com a gente às vezes. Além disso, eu ainda estava naquele chove-não-molha com Júnior.

No ano seguinte, porém, tudo mudou sem que eu planejasse ou esperasse. Foi em um feriado. Os pais dele foram passar o dia na casa de parentes, e seu irmão saiu para a casa da namorada, ficando ele sozinho em casa. Então, ele me ligou, me chamando para assistirmos a um filme. Tomei um banho e fui pra lá. Quando chegamos, ele me mostrou a casa - era a primeira vez que entrava lá. Então fomos pra cozinha fazer suco e pipoca. Ficamos conversando sobre o trabalho, coisas do cotidiano, e tal. Tudo preparado, fomos pra sala ver o filme, o qual nem lembro qual era. Nos sentamos no chão, encostados no sofá, e colocamos a bacia de pipoca entre nós.

- Que filme chato, Glezim! - Falei após uns 30 min.

- Nossa, ruim mesmo! Não tô entendendo nada.

- Tem outro não? - Perguntei.

- Tem esse aqui - ele me mostrou a fita de “Matrix”. - Mas você já viu ne?

- Já vi sim.

- Também já vi.

- Não tem mais nada?

- Ah, tem pornô do meu irmão.

- Vai ser melhor do que essa porcaria aí. - Falei e dei uma risada.

Ele riu também e foi buscar o filme. Ao voltar, colocou o filme pra rodar, e sentou no chão novamente. Na tela da TV, o filme já começou com uma cena de uma morena sendo enrabada por dois caras lindos, um loiro e um moreno, com paus que pareciam ter pelo menos 20 cm cada um.

- Alguém já estava assistindo hein! - Falei olhando pra ele e pegando em sua perna.

- Não foi eu não. Deve ter sido meu irmão.

- Ah, sei… você deve ter assistido hoje. Pode confessar.

- É sério. Eu achei essa fita hoje depois que ele saiu.

- Tá bom, vou acreditar. Podia ter começado com ela pra gente não perder 30 min com aquele filme chato.

- Eu te chamei pra ver esse pornô mesmo, mas fiquei sem jeito.

Quando ele falou isso, eu senti uma euforia muito grande, um frio na barriga.

- Sem jeito comigo, Glezim? Deixa de bobeira. - Disse, tocando novamente em sua perna.

A pipoca acabou, então tirei a bacia e a coloquei no sofá onde estávamos encostados. Ficamos em silêncio observando a cena, mas vez ou outra comentávamos algo sobre as cenas. No início, Glezim estava tenso, mas aos poucos ele foi se soltando quando percebeu que eu estava mais à vontade. Em poucos minutos, as nossas pernas estavam encostadas, e de canto de olho eu vi o volume no short dele se formar. Então, não me contive mais.

- Você não bate punheta enquanto assiste pornô não? - Perguntei.

- Quando estou sozinho, sim.

- Mas estamos sozinhos agora e você já está armado. - Apontei com os olhos.

Ele olhou pra mim e levantou as sobrancelhas, como que entendendo a intenção da minha resposta.

- Se quiser, pode bater também. - Ele me convidou.

Na mesma hora eu abaixei o short até o meio das pernas. Glezim fez o mesmo. Como não era muito confortável, puxei o short até os pés, sem tirá-lo. Ele acompanhou meu movimento com os olhos, e então me imitou. O filme agora era apenas um detalhe naquele momento. Meu foco, ainda que olhando de lado, era apenas no corpo do meu amigo. Como falei antes, ele malhava, então tinha o corpo saradinho, barriga tanquinho; o pau dele, media uns 18 cm, era branquinho, curvado para cima, de grossura boa, e a cabeça rosinha; os pêlos tinham sido aparados, e o saco lisinho, não era grande. Glezim se masturbava lentamente, puxando o prepúcio e expondo a glande do pau e a cobrindo novamente. Notei que ele olhava para o meu também. Eu, com tesão saindo pelos poros, liguei o foda-se e resolvi partir pro “vamo ver”.

Eu coloquei minha mão esquerda na perna dele, enquando continuava a me masturbar com a outra. Ele assustou e fez que ia tirar a minha mão, mas eu não tirei. Olhei nos olhos dele e apertei sua coxa levemente, depois deslizei a mão para a parte interior. Glezim soltou o pau, que ficou ali solto, duro feito pedra, e pulsando. Subi minha mão da perna dele e agarrei sua rola, iniciando uma punheta lenta e firme. Glezim segurava o gemido e se mexia no chão, observando os movimentos da minha mão. Sem que eu pedisse, ele levou sua mão direita no meu pau e me masturbava também só que mais rápido. Ele então, se dando conta do que estávamos fazendo, se levantou rapidamente, subindo o short, e saiu correndo. Fiquei sem entender nada, mas quando retornou, ele me disse que foi trancar o portão.

Continuamos de onde paramos, mas agora nos sentamos no sofá. Em seguida, Glezim tirou meu short completamente e eu tirei minha camiseta; ele se despiu também. Então, me conduziu a deitar no sofá e veio por cima para fazer um sarro delicioso. Eu sentia seu hálito com cheiro de maracujá (por causa do suco que tomamos) e sua respiração ofegante. Depois, eu me virei de costas, ficando de bruços, e ele veio por cima, encaixando sua pica duríssima entre minhas nádegas; ele deitou seu corpo sobre o meu e ficou ali sarrando por alguns minutos. Eu quase gozei com o atrito do meu pau no sofá; por isso, pedi para mudarmos de posição. Ele se deitou de bruços e me pediu para fazer nele, e assim eu fiz, mas parei logo porque quase gozei novamente.

- Deixa eu comer seu cu, Leo? - Ele sussurrou ao meu ouvido.

Eu acenei afirmativamente com a cabeça. Ele correu até o quarto e voltou com uma camisinha, mas eu pedi para fazer sem, e ele topou. Aí, ele pegou um creme para usar como lubrificante. Fiquei de joelhos, apoiando no encosto do sofá, ele encostou a cabeça da rola no meu cu, forçando devagar, enquanto passava as mãos no meu corpo. Eu segurei seu pau e fui controlando a penetração. Doeu bastante, mas eu queria ir até o fim. Finalmente, ele estava dentro e começou a me foder com muito carinho, segurando em minha cintura. Glezim colocava o pau todinho e depois tirava quase todo, deixando só a cabeça, e ficou assim por um tempo. Depois, ele me deitou de bruços, deitando o corpo sobre o meu, e socou com mais força, me fazendo sentir um tesão enorme. Em seguida, ele me colocou no braço do sofá e ficou de pé socando devagar e profundamente, e aos poucos aumentou a velocidade. Sua respiração ficou ofegante. Ele apoiou um dos pés no assento do sofá e foi quase deitando sobre mim novamente. Eu, mesmo sem poder tocar no meu pau, comecei a sentir o gozo chegando e avisei, mas acho que ele não ouviu ou não se importou, continuando a me foder até que cravou sua pica mais fundo e gemeu alto. Senti o pau dele pulsando e jorrando porra dentro do meu cu, o qual piscava enquanto eu também gozava. Glezim ficou dentro de mim até que seu pau amoleceu e saiu, e pude ver uma grande quantidade de gala. Então, nos levantamos e fomos nos limpar no banheiro.

Voltamos para a sala e colocamos o outro filme chato novamente. Passados dez minutos, seu amigo Hélio (que também era vizinho dele), o chamou no portão. Ele entrou e ficou de zueira com a gente por estarmos sozinhos, fazendo piadinhas maldosas. Mas não demos papo e ele parou a zoeira. Hélio sugeriu jogarmos videogame, e aceitamos. Eu não sabia jogar, então basicamente ficava de expectador, mas foi divertido. Depois de algum tempo jogando, já estava escurecendo e resolvi ir embora. Glezim insistiu para que eu não fosse, mas eu precisava ir mesmo.

No dia seguinte,eu fiquei com receio de ficar um clima estranho, mas a amizade não sofreu nenhuma alteração depois da transa. Ambos sabíamos que ser homossexual naquela época ainda era motivo de chacota e muito preconceito. Assim, seguimos apenas como antes, com os toques, os olhares, os sorrisos, os silêncios que diziam muita coisa, aguardando outra oportunidade como aquela.

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Comentários

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Que novas relações floresçam agradáveis e enriquecedorad.

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Que bom que se permitiram viver suas descobertas com um cara que não te julga.

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