Uma vida de Bullying e Abusos e como fui transformada por ela – Parte 05 – Obrigado a ser a namorada do filho do diretor

Um conto erótico de Carla.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 8296 palavras
Data: 04/02/2025 09:04:25

Antes do texto 2 explicações.

A primeira o que é assexualidade - É uma orientação sexual que tem como principal característica a falta de atração sexual por outra pessoa, independentemente de gênero. Segundo especialistas, os assexuais não gostam, não querem e não sentem nenhuma necessidade de fazer sexo.

Pelo trauma do abuso, das intimidações e do terror que sofri mais os problemas em meu corpo me tornaram aquele jovem assexual que realmente não sentia nada com o sexo, mesmo que um pênis estivesse massageando minha próstata, como disse um leitor.

A segunda é sobre outro comentário sobre sentir uma leve excitação narrando esses fatos abusivos. O que senti ao relembrar, escrever e ler foi ansiedade, rejeição, asco e até um pavor incontrolável.

Seguindo para o texto...

Depois de 3 dias que Lucas colocou Samuel para fora do colégio e me prometeu proteção em troca de ser a menina dele, começaram a acontecer mudanças que mostraram que Lucas devia ter feito muitas promessas a seu pai e que seu pai Pastor e Diretor tinha muito poder dentro daquela escola. A primeira foi que Miguel nos avisou que ninguém substituiria Josué no quarto, pelo menos até o final do ano.

A segunda mudança foi ainda mais evidente e impressionante quando funcionários do colégio foram até o banheiro carregando muitas portas as colocando em todos os box onde havia chuveiro.

Eu e quase ninguém percebeu antes que naqueles box haviam os mesmos batentes que nos box dos vasos sanitários e haviam até as dobradiças mostrando que antes as portas estavam lá, mas alguém por algum motivo desconhecido mandou tira-las.

Quando me viu depois que as portas estavam no lugar, Lucas me deu um pequeno sorriso, mas não se gabou do que tinha conseguido e naquela noite tomei meu primeiro banho com luzes acesas trancado tranquilo no box que escolhi. Entrei com minha roupa grossa e saí com um pijama 2 tamanhos maiores do que eu mais a toalha pendurada em mim para esconder principalmente meus peitos.

O que prestei atenção foi que de todos os chuveiros quando entrei ou quando saí, só um não tinha a porta fechada mostrando que não era só eu que precisava de minha privacidade.

Depois de mudanças tão grandes para me proteger não tinha mais como adiar minha decisão. Ou fazia como Josué fez pedindo para deixar o colégio ou aceitaria a proposta de Lucas sendo um novo abuso de forma indireta. Então na tarde do quinto dia após ter me pego com Josué, comecei a conversa que definiria minha vida no colégio quando estávamos no quarto sozinhos a tarde.

– Lucas, você sabe que de forma indireta será um abuso se eu aceitar? Você está me pedindo para que eu aceite sua proposta para não ser abusado por outros. Não deixa de ser um intimidação não me dando escolha.

– Pode até ser, mas o que te obriga a fazer uma escolha é ser como você é e ter o corpo que tem, goste ou não dele. Em minha cabeça posso estar abusando, mas também sei que farei um grande bem a você te protegendo de quem sabe quantos abusos. Realmente gosto de você, mais do que gosto, aliás. Você não acreditaria nas promessas que tive que fazer ao meu pai e vou ter que cumpri-las senão ele desfaz tudo o que mudou. Ele também está correndo riscos em me atender.

– Estou vendo e agradeço. Só quero deixar claro que sou menino, por mais que meu corpo diga o contrário. E não sinto nada fazendo sexo com outro garoto. Nada. Talvez você vá esperar que eu goste e não vou gostar porque além de não gostar nunca fiz e farei por vontade própria com um garoto.

– Você pode mudar.

– Outros já disseram o mesmo e nada muda. Faço tudo de forma mecânica pensando em fazer o garoto terminar logo para me livrar daquela situação. As vezes isso pode parecer para ao outro que eu estou gostando, mas não estou.

– Tudo bem, você deixou bem claro, mas ainda assim quero tentar. Vou te tratar muito bem como menino e muito mais como menina e vou te proteger de tudo e de todos. E logo seremos só nós dois nesse quarto pois o Davi vai ser transferido como pedi para meu pai, pois me parece que vai ter outra desistência por problemas financeiros.

Senti que Lucas realmente gostava de mim de uma forma diferente daquela que Frank gostava, pois estava se esforçando muito para me ter, ainda assim ele era um garoto e eu gostava de garotas, mas não tinha mais escolha.

– Se eu aceitar tenho algumas condições.

– Eu aceito todas, disse apressado.

– Espere até ouvir. Se ficarmos só nós nesse quarto, logo vai ter fofoca porque será bem estranho, então quero manter o quarto bem de menino e poder trazer amigos aqui para disfarçar que não preciso esconder nada de ninguém. E você não pode impedir.

– Acho um ótima ideia. Prometo não impedir.

– Para isso preciso fazer mais e mais amizade com meninos, então você também não pode me impedir de ter amizades. O primeiro que abusou de mim me afastou de todo mundo por ciúme e foi muito ruim.

– Talvez eu tenha ciúme, mas sabendo que é para te proteger, nunca farei isso. E tem outra. Não sei se antes você teve a opção de desistir, mas comigo se você disser que mudou de ideia, prometo que vou aceitar sem te chantagear. Talvez só insista um pouco.

– É o que todos dizem.

– Não tenho como te provar antes de acontecer.

– Tudo bem. Outra coisa. Você não pode me obrigar a fazer sexo toda hora. Temos nossas obrigações, principalmente você com as promessas que fez a seu pai.

– Já aguentei 5 dias e isso mostra que posso aguentar. E se tivermos essa ligação e souber que se não tiver hoje, vou ter amanhã, não vou te pressionar.

– E uma última condição que você já ouviu do Josué. Eu jamais vou tirar a calcinha. Sem calcinha eu sou o Carlinhos mesmo com meu corpo e o Carlinhos não faz sexo com menino.

– Eu te disse que já comi um menino pelado, mas depois que te vi vestida, tenho certeza que você é uma menina e também vou te querer só como menina. Vou comprar muitas roupas de menina para você, inclusive umas de dormir quando o Davi não estiver mais no quarto. Aqui dentro você não vai precisar se esconder de ninguém porque ninguém vai entrar além de mim sem avisar antes. Nem o Miguel e nem a vistoria do estudo. Só seus amigos como você falou.

– Então está bem, vamos fazer isso, mas se não cumprir o que prometeu ou me pressionar vou desistir do colégio e vou embora.

– Eu te juro, se quiser com a mão sobre a bíblia, falou indo pegar a sua.

Era muito comum os juramentos com a mão sobre a bíblia naquele colégio super religioso, tanto que cada um tinha que ter a sua e levar a todos os cultos. Os boatos sobre Lucas também diziam que ele não seguia a religião como devia para desgosto de seu pai, mas esse juramento era tão forte, tão comprometedor que mesmo ele não conseguiria jurar em falso. E com a mão sobre sua bíblia fez o juramento.

– Juro por deus para você Carlinhos que vou cumprir tudo que prometi agora e aceitar todas suas condições. Também juro que jamais vou contar a alguém sobre você e nós e que se você quiser parar não vou te obrigar a continuar.

Lucas pareceu muito sincero fazendo aquele juramento olhando para mim, então decidi acreditar, mesmo com um pé atras pois sabia que não devia confiar nos garotos interessados em mim.

– Tudo bem. Eu acredito.

Lucas deu um grande sorriso e com certeza era o garoto mais bonito dos que tinham me dominado. Muito mais bonito com seu porte alto, seus cabelos amarelos de tão loiros e olhos azuis. Devia ser muito cobiçado pelas meninas, mas para mim não mudava nada ser bonito ou não. Só não entendia porque ele me queria se poderia ter meninas bonitas e de verdade. Ele tinha dito que tinha comido um menino e talvez fosse a preferência dele, mas ele me queria de menina o que era estranho.

– Então podemos ser namorados?

O que tinham esses garotos para quererem sempre o mesmo de me ter como namoradinha, mesmo me dominando? Se pudessem me exibir daria para entender e já que para mim não mudava nada, outra vez aceitei.

– Tudo bem.

De novo deu um sorriso feliz.

– Pena que não posso te abraçar e beijar, falou não para conseguir, mas se lamentando.

– Não, não pode.

– Segunda-feira é dia de compras na cidade e vou te levar comprar muitas roupas. Vamos usar o armário vazio daquele fdp, falou se referindo a Josué.

– Fico com vergonha de comprar lingeries.

– Se ficarem olhando digo que é para minha namorada e vão acreditar pois todo mundo me acha mais velho do que sou por meu tamanho.

Contei a ele como fizemos quando fui com o Josué e faríamos o mesmo e seria muito mais fácil acreditar que ele tinha uma namorada do que teria sido com Josué, uma garoto normal como eu.

– Vamos comprar muitas coisas, principalmente calcinhas e sutiãs e é você quem vai escolher. Não vou te obrigar a usar calcinha vermelha e preta de mulher adulta como o Josué queria. Você pode escolher as de menina e as mais confortáveis. Enfim, é você quem vai escolher.

Naqueles dias antes da segunda-feira Lucas estava ansioso e todas as vezes que ficávamos a sós ele comentava sobre isso. Também me tratou gentilmente como Carlinhos.

Não ficamos juntos fora do quarto para não chamar a atenção mantendo conversas usuais com os amigos principalmente William que falou que estava achando estranho porque Lucas não parecia ser nada do que diziam.

Não sabia o que era verdade e mentira nos comentários que correram no colégio no primeiro semestre, mas Lucas mesmo disse que tinha feito coisas erradas e que ia melhorar por minha causa e parecia ter começado a se esforçar para acontecer.

Quando chegou a segunda-feira, ele quase me arrastou para fora do colégio para fazer compras. É modo de falar, mas ele realmente me levou as compras logo após o trabalho. Na loja de Magazine do centro eu tinha medo de ser reconhecido da compra anterior com Josué, mas nenhum dos vendedores e o caixa eram os mesmos que nos atenderam naquele dia.

Me lembrando das duas vezes que fui pega primeiro por Samuel e depois por Lucas, tendo ficado imóvel pelo choque, não me ative mais a serem roupas e sutiãs de vestir e desvestir rapidamente. Se outra vez abrissem aquela porta seria pega novamente como menina, fossem as roupas que fossem.

Como não sentia nada qualquer que fossem as lingeries ou roupas que usasse, tanto fazia, então pensei em ser um pouco agradecida a Lucas principalmente pela porta nos chuveiros e decidi escolher aquelas que eu gostaria que uma menina usasse para mim se fosse fazer sexo comigo. Seria meu gosto imaginando uma menina se entregando a mim, mas não sabia se seria do gosto de Lucas.

– Quando vim com o Josué, estava com raiva de ser obrigada e escolhi aquelas que seriam mais fáceis de tirar nas emergências, então nem dei bola se eram bonitas ou não. Hoje vou escolher as que gostaria que uma menina vestisse quando fossemos fazer sexo, falei para ele.

Lucas não riu de mim como os outros teriam feito achando que isso jamais aconteceria. Devia até estar pensando o mesmo, mas foi respeitoso com o Carlinhos.

– Então vai ficar linda.

– Não sei te temos o mesmo gosto.

– Não importa. Para ser sincero acho que é você quem vai deixar as calcinhas, sutiãs e vestidinhos bonitos, falou sorrindo.

– Fala baixo Lucas, chamei atenção.

Comecei a escolher calcinhas pequenas de lycra, não minúsculas, que pareciam confortáveis e tinham pequenas estampas. Eu gostei das brancas, mas sujariam fácil já que não as tirava durante o ato, mas lembrando que agora poderia lavar no chuveiro sem ninguém ver escolhi duas dessa cor.

Quando parei em 5 calcinhas, sendo 2 de conjuntos com sutiãs, Lucas mandou que eu escolhesse mais uma calcinha avulsa e outro conjunto que escolhi de um tecido todo xadrezinho vermelho e branco e o sutiã do conjunto era um pouco diferente de todos que eu tinha usado pois abria e fechava na frente.

– Vai ficar caro assim Lucas.

– Não se preocupe que tenho dinheiro, falou sem maiores explicações.

Nas roupas de mulheres jovens escolhi 3 minissaias, uma jeans, 3 blusinhas e um vestidinho de flores bem bonito.

Sério mesmo, a cada peça que pegava imaginava Sandra, a menina que me rejeitou a vestindo e escolhia o que a deixaria mais bonita. Em nenhum momento consegui pensar que aquela peça me deixaria bonita.

Assim que fiz essas compras básicas vieram os pedidos e sugestões de Lucas. Não exatamente para o sexo.

– Pronto Lucas. Com essas roupas dá para passar até o final do ano.

– Com certeza vão deixar quem a estarão vestindo muito bonita, mas são para mim. Agora quero que você compre para você ter conforto. Pensa que nosso quarto é sua casa e você vai ficar confortável de menina. Compra uns shortinhos moles, blusinhas. Minha irmã fica assim em casa.

– Não sei se vou conseguir ficar assim no quarto, mesmo você tendo dito que ninguém vai entrar sem avisar bem antes.

– Eu quero que você fique assim no quarto para estudar, para descansar, para dormir a tarde. Já pensei em um jeito de você ficar de boa e segura. Vamos passar em uma loja de ferramentas que tem aqui perto e vou comprar uma tranca pelo lado de dentro. Quando estiver só, você tranca e se um imprevisto acontecer, só abre depois de se trocar.

– Mas é proibido, falei preocupado.

– Pode deixar que eu resolvo se reclamarem. Quero ficar lá te olhando de shortinho meio transparente dando para ver a calcinha e usando a blusinha sem usar sutiã. Quero ficar admirando minha namoradinha, mesmo sem querer sexo.

– Disse que temos que ter limites.

– O limite vai ser a porta do quarto e quando você não quer sexo. Lá dentro você vai ser sempre minha namoradinha quando eu estiver e pode continuar até quando estiver só. Acho que assim não vou quebrar nenhuma de suas regras, vou?

– Não, você não vai. Se tiver a tranca talvez eu consiga. De qualquer forma vou deixar meu agasalho grande fácil no cabide atrás da porta e se alguém bater eu coloco em um instante.

– Então escolhe uns dois e também dois pijaminhas femininos de shortinho para começar a dormir com eles. Com certeza serão mais confortáveis do que aquele pijama enorme de flanela.

– Com certeza.

– E essas roupas de ficar em casa muitos mais confortáveis que as roupas de menino que você tem. Principalmente se não usar sutiã.

– Aí vai ficar transparente, falei sem pensar.

– E daí? Já terei visto tudo mesmo. Só que tudo isso só quando o Davi mudar de quarto. Com ele lá não poderia colocar o trinco e só teremos a tarde, mas sei que vão muda-lo essa semana, mas não o dia ainda.

– Você não acha que seria melhor esperar ele mudar. Já basta o Samuel ter nos pego uma vez porque ele voltou do nada.

– Não, eu não achohammmmmmm, mas se você quiser eu espero.

Nada me faria gostar de um homem de forma sexual ou sentimental, mas gostava cada dia mais de Lucas, ainda achando que ele só pudesse estar fazendo um papel de bonzinho.

Me ter sob seu domínio ele já tinha e ainda assim não me oprimia como os outros. Se ele não estivesse me enganando sobre suas intenções e seu jeito de ser, o sexo obrigado continuaria a ser ruim, mas a convivência com ele se eu ficasse no colégio até o final como previsto poderia ser boa. Isso se ele não enjoasse do meu pouco caso sexual perdendo a graça de me ter e procurasse outras novidades. Talvez ele fizesse isso e se fizesse mantendo a promessa de me proteger estaria no paraíso onde nunca estive sem ser molestado.

Pensei em um modo de o recompensar pôr o fazer esperar até Davi sair do quarto por agradecimento.

– Eu quero. Se ele sair pela manhã podemos fazer logo a tarde e para recompensar por você aceitar, depois podemos fazer a noite quando todo mundo estiver dormindo, mas só uma vez pois precisamos acordar cedo.

De novo ele deu seu sorriso mostrando dentes bonitos.

– Tudo bem. Vai ser muito bom durante a noite. Vamos parecer casados. Vai escolhendo as roupas que vou aproveitar essa conversa muito boa, para te pedir algo. Nada a haver com isso, apontou para as roupas de menina.

Comecei a escolher os shortinhos de algodão macios e depois escolheria as blusinhas e pijaminhas.

– O que você que pedir?

– Sei que você é um ótimo aluno, não é?

– Eu me esforço.

– Não, vi suas notas e são ótimas. Não sei como conseguia sofrendo os abusos e ameaças.

– Na verdade era um jeito de pensar em algo diferente, algo que eu gosto e me faz sentir bem. O que você quer?

– Você sabe que sou poucos meses mais velho do que você e estou em uma série atrasado. Isso significa sou um péssimo aluno, mas agora prometi ao meu pai mudar isso. Você pode me ajudar nos estudos? Prometo que vou me esforçar.

Desta vez fui eu quem sorriu, pois esperava algo muito diferente. Algo muito mais complicado.

– Claro que ajudo, afinal essa promessa foi para me deixar tomar banho sem o medo de antes.

– Vou me esforçar com minha namoradinha me ensinando.

– Estudo é estudo, falei simulando estar bravo.

– Tudo bem, mas quero você com esses shortinhos que está escolhendo.

– Aceitei quando você disse que dentro do quarto serei sempre sua namoradinha. Só se acharmos que estão muito desconfiados de nós, então me visto normal.

– Está bem.

Terminamos a compra que pelos diálogos parece ter sido muito longa, mas não demorou mais do que 20 minutos pois não queria me expor por muito tempo fazendo compra de roupas de menina com Lucas.

Saí antes para que ele fosse até o caixa pagar e lá mesmo tirou todas as embalagens e etiquetas, mesmo sendo avisado que não poderia trocar. Quando saiu sua mochila estava bem mais cheia do que quando entramos, mas não me preocupei pois ninguém revistaria sua mochila. Só seu pai poderia fazer isso, mas o Pastor K era uma pessoa muito imponente para se submeter a isso.

No caminho da loja de ferramentas, passamos em frente a uma loja de sapatos e Lucas me parou.

– Você já usou sandália com salto?

– Nem com salto e nem sem.

– Então vamos comprar uma com um salto não muito alto. Escolha uma na vitrine e me dá seu número que vou lá comprar.

Se eu entendia um pouco de roupas de meninas e lingerie é porque sempre fui obrigado a usa-las, mas nuca tinha usado uma sandália, ainda mais de salto, então não entendia nada sobre o assunto.

– Não sei escolher. Nem sei se consigo andar com salto.

– Essas são com o salto na sola inteira. Deve ser mais fácil e não são tão altas, falou apontando para algumas.

Hoje sei que são chamadas Anabela ou Plataforma, mas na época sabia só o que era keds, tênis ou mocassim masculino. Olhei para elas e na verdade escolhi a que parecia mais fácil colocar e que tinha um salto médio. Ela só tinha o encaixe do pés na ponta e um encaixe no calcanhar sem fecho nenhum. Mesmo em cima daquele salto eu ainda ficaria muito longe dos mais de 1,80 de Lucas.

Depois da loja de sapato onde ele comprou o sandália que escolhi, passei na farmácia comprar pasta de dente e sabonete, mais para ter uma sacola na mão e disfarçar e enquanto isso Lucas comprou a tranca da porta a até uma chave de fenda para não precisar emprestar de ninguém e não causar curiosidade. Só que quando voltou também entrou comprar algo na farmácia, mas fiquei lá fora o esperando.

De volta ao colégio, fomos para o quarto onde arrumei toda aquela roupa nova no armário que era usado por Samuel e coloquei a chave em meu chaveiro, para que se alguém entrasse sem estarmos lá, não pudesse achar a chave e abrir o armário. Para nos certificarmos, testamos ver se aquela chave não abria os outros armários pois aí o contrário também poderia acontecer, mas se mostrou seguro. E precisava ser, pois agora não estavam mais dentro de um saco preto, mas penduradas nos cabides e as calcinhas e sutiãs, mais as roupinhas do dia a dia e os pijamas em cada prateleira.

Para a tentação não vencer Lucas sabendo que as roupas estavam lá disponíveis, saí para encontrar amigos, mas já era fim de tarde e logo estávamos no refeitório para jantar e depois de volta ao dormitório para o culto e depois estudar.

Foi já nesse dia que ajudei Lucas com as tarefas pela primeira vez, sendo fácil para mim porque tinha visto as matérias um ano antes. O melhor foi o ver de verdade interessado, parecendo não estar simulando ser um bom menino para mim só para me agradar.

No dia seguinte também nada aconteceu, mas na quarta-feira pela manhã Davi avisou que estava se mudando para outro quarto e como ele era bem desligado e ficava no quarto só para dormir, não achou estranho mudar e muito menos fez um comentário estranho por estar deixando só nós dois sozinhos naquele quarto, mas era evidente que se demorasse para ter um outro estudante conosco, os comentários maldosos poderiam começar. O pior era que estariam certos e se algo desse errado, com certeza era eu quem estaria muito mais ferrado do que Lucas que tinha pouco a perder.

Logo após terminar o trabalho, voltei para o quarto sabendo que Lucas me esperava, mas como estava suado e sujo e usaria roupas que seriam difíceis de lavar, precisaria tomar um banho rápido, mas antes que eu saísse ele me chamou.

– Olhe para a porta.

– Quando olhei vi que tinha instalado a tranca que comprou e ela parecia bem resistente e era simples de correr até encaixar na parte que ficava no batente.

Sério, dei até um suspiro de alivio, pois não seria pega mais como fui pega por Samuel e pelo Lucas no momento que não poderia ser pega. Ainda que desconfiassem do que acontecia entre nós dois e até se arrombassem o armário e achassem as roupas, sempre haveria uma desculpa mesmo que ninguém acreditasse. E não haveria o choque de me verem de menina com um pau enterrado na bunda.

– Quando você colocou? Parece resistente.

– Faltei no trabalho porque naquela hora o dormitório está deserto. Vou ter que compensar depois, mas vai valer a pena. Os parafusos eram bem compridos e grossos e quase esfolei a mão porque o batente é bem duro. Só espero que ninguém descubra e mande tirar. Agora você pode ficar de menina o tempo todo, falou sorrindo feliz.

– Também espero que ninguém descubra. Já volto.

Fui para o banheiro coletivo sem ficar mais intimidada e aterrorizada de ser visto nu expondo meu corpo nada masculino e meu pênis minúsculo, mas um pouco maior do que quando o mostrei pela primeira vez a Frank. E ao lado dele alguns poucos pelinhos loiros.

Quando voltei, entrei e tranquei a fechadura e a tranca e então não tinha mais como fugir de meu destino de abusos tendo que fazer sexo com um garoto enquanto o que eu queria era fazer sexo com uma garota.

– Você tem preferência da roupa?

– Não, você escolhe. Qualquer uma daquelas que comprou eu vou gostar.

De que me importava a roupa que iria usar se quando as comprei as imaginei sendo vestidas por Sandra, por quem meu coração ainda batia acelerado quando a via mesmo tendo sido rejeitado.

Como era a primeira vez e Lucas estava me tratando bem, decidi por aquele ultimo conjuntinho de calcinha e sutiã que escolhi xadrezinho vermelho e branco. Colocaria a minissaia branca se sarja e uma blusinha de alças com uma abertura grande acima dos seios. E no pé aquela sandália branca estando a primeira vez vestida de mulher por completo. Só não tinha um batom e uma tiara como Frank me fez usar para aquelas fotos.

Nem precisei pedir e Lucas foi se sentar na cadeira da mesinha de estudo olhando para a parede a sua frente. Me despi do Carlinhos e primeiro vesti a calcinha pequena que entrou de cara no bumbum.

Coloquei o sutiã que achei diferente pôr o fecho ser na frente e ter um bojo e quando o fechei descobri que ele era muito mais diferente do que imaginei. Meus seios pouco menores que médios se fossem de uma mulher se apertaram um contra o outro e cresceram para cima e para fora do sutiã parecendo bem maiores do que eram ficando como se fossem de uma mulher adulta. Olhando de cima meus seios pareciam muito grandes. Hoje o conhecemos por Push-Up, mas no momento o nome que me veio em mente foi sutiã engrandecedor de peitos.

Quem iria gostar seria Lucas e com certeza compraria mais desses nas próximas vezes. Quando coloquei a saia curta já parecia uma menina. Ao colocar a blusinha a alça do sutiã aparecia e com o decote generoso meus seios naquele sutiã ficaram expostos e juro, juro mesmo que o que senti foi mais raiva de meu corpo. A cada vez que me via de menina era mais difícil para mim insistir com os outros que eu era um menino, mesmo que minha mente fosse.

Por último coloquei a sandália me sentindo estranha por estar mais alta e pôr o salto ser toda a sola não foi tão difícil ficar em cima dela. Só me restava chamar Lucas para que se virasse e esperasse ele correr em minha direção e me agarrasse rispidamente, me apalpasse, me beijasse sedento e me levasse para a cama.

– Pode virar Lucas.

Quando virou, seus lábios se abriram e ele ficou literalmente de boca aberta e sem palavras por uns 30 segundos. Eu estava inibida como sempre estive na primeira vez com os outros garotos.

– Oh meu deus Carlinha. Você está maravilhosa. Bem mais do que naquele dia que te vi assim pela primeira vez. A roupinha é mais bonita, Seus peitos,.....meu deus esses peitos são mesmo seus? Seu quadril largo e estar de sandália deixou suas pernas mais femininas do que qualquer foto de mulher pelada que já vi. Dá uma virada de lado e depois de costas um pouco.

Fiz devagar o que Lucas pediu e não sabia bem como as garotas eram escolhidas para serem modelos, mas foi o que pensei na hora. Voltei a ficar de frente esperando que ele se levantasse e viesse me agarrar afobado, mas foi bem diferente.

– Vem aqui, vem, me chamou.

Quando cheguei perto, fechou as pernas juntas.

– Senta aqui nas minhas coxas. Vamos namorar um pouco, falou me puxando pela mão.

Sentei em suas coxas de lado para seu tronco me sentindo tão pequena perto daquele garoto que tinha tamanho de homem formado. Em meu bumbum generoso, senti como eram rígidos os músculos de suas pernas.

Lucas levou a mão até um de meus joelhos e imaginei que correria por minha coxa quase completamente exposta, mas não fez isso. Ele só pegou por baixo e a levou sobre a outra me fazendo cruzar as pernas como as mulheres fazem. Sempre olhando em meu rosto, abraçou meu corpo e me puxou de leve para ele até que nosso lábios se tocassem.

Era um beijo sem vida e desinteressante para mim, mas por isso mesmo pude analisar que era tão bem dado como os de Samuel, ou até um pouco mais. Mesmo tendo esperado tanto, Lucas não estava apressado e me tratava mesmo como uma namorada de quem gostava muito.

Sua língua dançava dentro de minha boca e eu correspondia fazendo meu papel ao qual aceitei para ter um pouco de paz em minha vida ainda tão curta. Quando se satisfez, se afastou um pouco.

– Carlinha, já te falaram que fiz sexo com uma mulher mais velha? Foi um escândalo e minha mãe quase morreu de desgosto.

– Ouvi uns boatos.

– Ela é secretária do médico que me fornecia as drogas e me seduziu, mas aprendi muita coisa com ela. Eu vou te tratar muito bem, mas se tiver algo que não goste me diga.

Nem respondi, pois, meu interesse foi outro.

– Então você usa mesmo drogas, perguntei preocupada.

– Não se preocupe. Não eram essas drogas pesadas que todo mundo fala. Eram medicamentos poderosos que te deixam um pouco alucinado. E te juro que desde que te conheci não usei e não vou usar mais por você e também por ter prometido a meu pai.

– Que alivio, pois mesmo que você revelasse tudo sobre mim para me fazer usar drogas eu não aceitaria e teria muito medo de estar com você se você tivesse usado.

– Não se preocupe, quem me deixa alucinado agora é você, falou soltando uma mão do abraço e levando na coxa que estava sobre a outra.

Era uma mão grande, muito grande e além do toque quente o que pensei foi que o pau dele não fosse grande demais.

– Sei que você não sente nada, mas já que está acontecendo não precisa odiar.

– Não odeio. Pelo menos não estou odiando até agora com você, mas não sinto nada.

– Eu por outro lado estou sentindo muito e por isso estou indo com calma. Sabe, aquela mulher me seduziu, mas sabia o que estava acontecendo e deixei acontecer por curiosidade e tive bons momento com ela. Com o garoto também foi curiosidade, agora com você é porque eu quero. Como te disse, gosto de você mais do que gostar.

Sem dar chance de responder me beijou de novo um pouco mais intensamente que antes e sua mão começou a correr mais minha coxa a acariciando, entrando por baixo da saia sem nunca chegar onde não deveria. Sua mão ficou ainda mais quente com a fricção e então a tirou de baixo da saia e correu minhas curvas da anca e da cintura até que chegou a meu seio o espalmando e o apalpando.

Sem desfazer o beijo ele levou a mão para dentro do decote da blusinha e depois para dentro do sutiã espalmando meu seio pele na pele e o envolvia todo com sua mão grande. Após um minuto o apalpando e o acariciando, esfregando a palma no mamilo e dando um leve aperto nele o espalmou de novo e se separou do beijo ofegante.

– Posso te falar algo que juro que é verdade?

Balancei cabeça concordando.

– Seu seio é pouca coisa menor do que daquela mulher, mas é muito mais gostoso. A consistência é incrível e ao mesmo tempo que resiste aos dedos também é macio. Agora só preciso saber como é em minha boca.

Lucas puxou meu seio para fora do sutiã e depois fora do decote. Não ficou todo exposto, mas para o que ele queria funcionou. Se inclinado o pôs na boca, mas dentro de sua boca sua língua girava em minha pequena aréola e meu biquinho. Seu estilo de me “namorar” era muito diferente dos anteriores mostrando que tinha mesmo aprendido muito com a mulher mais velha.

Aquele foi o momento exato que pela primeira vez odiei além de meu corpo também minha mente. Se minha mente tivesse acompanhado meu corpo quando nasci, ainda teria dificuldades, mas teria aproveitado um pouco como naquele exato momento.

Se também gostasse de homem além de meu corpo ser quase feminino, estaria aproveitando aquele garoto bonito tentando fazer seu melhor para me dar prazer e minha jornada até hoje teria sido bem menos dolorosa.

No entanto, apesar de seu estilo bem mais dedicado a parceira, meus sentimentos eram os mesmos, ou seja, nenhum.

Não demorou e Lucas tirou minha blusa e brincou com os dois seios, um por vez fora do sutiã e sempre levantava os olhos e me dava um sorriso. Quando se satisfez, se levantou me segurando nos braços como se fosse uma pena e me levou para minha cama e me deitou sobre ela.

Nesse momento, começou a tirar sua roupa sob meu olhar curioso e preocupado e só parou quando passou a cueca pelos pés. Seu pau estava duro batendo em seu púbis e era maior do que todos anteriores, mas não a monstruosidade que imaginei ser por causa de seu tamanho.

Nem tinha chance de comparar com o meu pois eles não eram a mesma coisa. Nenhum antes tinha a pele tão clarinha que chegava a ser transparente mostrando suas veias arroxeadas. Sua cabeça em forma de chapéu era de um rosa muito intenso e já escorria seu fluido brilhante.

Outra característica só dele é que parecia ser ovalado ao invés de redondo com uma saliência por baixo que parecia ser um músculo o deixando duro. Sei que muitos vão ficar com curiosidade do tamanho e como não tinha como comparar com o meu, no dia seguinte olhei minha régua na aula de matemática lembrando dele e pensei sobre isso tentando imaginar seu tamanho. Usando o que me lembrava dele em minha mão, na régua ele teria uns 18 centímetros. E o diâmetro no lugar mais largo do ovalado deveria ter de uns 3,5 a 4 centímetros.

Antes de subir na cama foi até seu armário e tirou de lá um frasco mostrando para mim.

– Agora não precisa usar mais vaselina pois tem um gel especial para isso que comprei lá na farmácia. E vou usar uma de minha toalhas de rosto para te limpar depois.

Era um alivio, mas ainda assim achei que iria sentir dores como senti com Frank na primeira vez. Lucas veio para a cama subindo nela e entrou entre minhas pernas que já estava naquela posição papai e mamãe sem saber se era assim que me queria. Ao jogar o gel e a toalha ao lado continuou ajoelhado e curvado sobre as canelas ou bateria a cabeça no beliche de cima.

– Se você não se importa gostaria que o chupasse, mas não nessa posição pois está descômodo e ficará difícil. Melhor eu deitar e você se ajoelhar do lado.

– Então deixe-me sair e você deita aqui.

– Se tiver algo que não quer fazer, me diz, falou preocupado.

– Eu sei. Eu sei. Você já me falou.

Lucas se deitou esticado e me coloquei de quatro a seu lado com meu bumbum para o outro lado com minha boca bem sobre seu pau. Então o peguei na mão pela primeira vez e não o consegui envolver totalmente.

Não me preocupei com a dor, pois pela pratica sabia que fazia parte do abuso que sofria e não tinha como evitar. O puxei para cima na vertical sentindo sua rigidez impressionante e sua quentura abaixei o rosto o engoli sentindo esticar meus lábios quase não conseguindo.

Minha tática desde os primeiros garotos não era ficar rejeitando o que não tinha como rejeitar dominada por algum tipo de chantagem ou intimidação, mas chupar o melhor possível para que terminassem logo aquele ato invasivo. De tudo o que eu não gostava de fazer com um garoto o oral era o pior.

Lucas gemia muito se contorcendo na cama mostrando estar satisfeito.

– Oh Carlinha. Ohhh. Desse jeito não vou aguentar muito.

Sendo exatamente o que eu queria, comecei a também o lamber colocando tudo que tinha aprendido naqueles quase 2 anos de abuso. Lucas levantava o pescoço me vendo com seu pau dentro de minha boca toda vestida de menina o que deve tê-lo excitado ainda mais, pois não aguentou.

– Vou gozar Carlinha, vou gozar. Ohhh.

Um mar de esperma inundou minha boca e pela primeira vez não consegui engolir tudo, vazando um pouco para seus pelos loiros. Não que o gosto de seu esperma fosse bom porque para mim nenhum era, mas era menos estranho do que dos outros. Menos salgado.

Engoli tudo fazendo meu papel de garota submissa em troca de proteção com a mesma indiferença de sempre. O tirei da boca, mas seu pau pouco tinha diminuído, parecendo ainda não satisfeito. Ele era um garoto viril com seus hormônios correndo em seu sangue e eu o tinha feito esperar vários dias e é claro, que não estaria satisfeito com apenas um gozo.

Me ajoelhei a seu lado sem bater a cabeça no beliche de cima como acontecia com ele e fiquei olhando-o pegar atoalha e limpar seus pelos enquanto falava de sua satisfação.

– Foi demais Carlinha. Demais. Pensei que você não ia engolir. Aquela mulher não gostava de engolir.

– No começo não gostava, mas tive que me acostumar.

– Posso te fazer uma pergunta, mas não precisa responder.

– Pode.

– Você já teve um pau do tamanho do meu em seu bumbum?

– Não, o seu é maior. Tive dois bem grandes na época, mas são um pouco menores.

– Então tive uma ideia. Não vamos fazer a primeira vez de 4 e nem eu deitado sobre você. Para não te machucar e doer menos, vou ficar aqui deitado e você vai sentar em meu pau controlando a entrada. Vai ser bom porque vou poder ficar olhando para você lindinha como está e esses peitos gostosos quase pulando do sutiã. Você já fez assim?

Como são as coisas. Eu tinha feito sexo por 2 anos com 6 garotos diferentes antes de Lucas e nunca nenhum me fez fazer o que ele propunha. Eles adoravam era me pegar de 4 subjugando a femeazinha em que eles me obrigavam a me transformar. Teve os papai e mamãe, os colos e até me apoiando na parede, mas nunca montando no garoto. Talvez porque não fosse uma posição submissa eles nunca a descobriram.

– Não. Já sentei no colo, mas não assim como você falou.

– Então vou te ensinar, mas quero que você não tire nada, nem a sandália. Já está sem a blusinha e estava muito feminina e gostosinha. Primeiro você tem que se sentar com uma perna de cada lado e depois passar bastante desse gel em meu pau e seu bumbum. Aí você vai se encaixando nele conforme você conseguir. Se doer você pode parar e continuar, pois o controle é todo seu. E se conseguir colocar tudo, depois te explicarei o que fazer, mas se não der vamos devagar. Não quero te machucar.

Lucas tinha uma preocupação que os outros não tinham pois o que importava a eles era só enfiar seus paus em ninha bunda e gozar, mesmo se me machucassem. Nem Gilmar, meu amigo de infância teve tanta preocupação comigo.

Comecei a fazer o que Lucas falou montando a cavalo em suas pernas e pegando aquele gel desconhecido para mim, mas bem melequento o espalhei em abundancia em seu pau e depois afastando só a parte de trás da calcinha, também o espalhei sobre meu rabinho.

Me levantando pelos joelhos, peguei seu pau o levantando também e descendo meu bumbum o encostei em meu buraquinho começando a soltar o peso. Lucas tinha colocado os braços cruzados sob a cabeça e me olhava. Por ser de sarja grossa a saia subiu e mostrava a frente de minha calcinha, mas meu pintinho era tão pequeno que fazia pouco volume não afetando meu visual de menina.

Por minha pratica e por aquele gel novo eficiente, não foi difícil engolir sua cabeça, mas senti minhas preguinhas e abrindo mais do que jamais tinha acontecido, me fazendo mostrar a dor em meu rosto.

– Se estiver doendo muito pode parar Carlinha. Você me faz gozar com uma punheta.

– Ahhh. Está doendo, mas não muito. Logo me acostumo e continuo.

Com cuidado fui colocando aquele pau grosso dentro de meu rabinho pouco a pouco dando paradas para me acostumar sem que Lucas me apressasse em nenhum momento.

Quando senti seu pelos em meu bumbum, sabia que o tinha todo dentro de mim e com aquela posição ajudando a entrar tudo, nunca tive algo tão fundo e tão grosso.

– Aaaahhhhuuuu.

– Você conseguiu Carlinha. Seu cuzinho é tão, tão apertado e tão quente. E está tão delicioso. Ainda bem que já gozei, ou teria gozado, mas mesmo assim vai ser difícil aguentar muito. Quando você estiver acostumada pode subir e descer nela, mas eu prefiro que você vã para a frente e para trás sem se levantar.

Me sentindo cheia como nunca antes, me lembrei de Frank quando me descabaçou dizendo que iria me transformar em menina. Se um pau teria a proeza de me transformar em menina, não seria o seu, mas aquele enterrado em meu bumbum naquele momento. No entanto ele também não conseguiu, pois, a única sensação que sentia era de preenchimento dolorido, nada mais do que isso.

Primeiro comecei a subir e descer devagar para me acostumar e aquele gel ajudava muito. Depois mudei como Lucas falou e sem me levantar escorregava para frente e para trás fazendo seu pau grosso entrar e sair de mim.

Lucas tirou seus braços de baixo de sua cabeça e os esticou abrindo o sutiã pelo fecho frontal e assim que o abriu olhou lambendo os lábios para meu seio totalmente livre pela primeira vez.

– Eles são de verdade lindos Carlinha. Lindos e gostosos falou os espalmando começando a aproveitar deles.

Eu ia e vinha olhando para seu rosto que parecia feliz com sua nova namoradinha. A posição era confortável se comparada as outras possíveis e não demorou Lucas gozou de novo tremendo sob mim enquanto enchia meu rabinho de esperma.

– Estou gozando de novo Carlinha.

Quando terminou, me levantei dele usando a tolha para me limpar e ao invés de sair de minha cama ficou lá deitado e me puxou para me deitar junto com ele, ficando envolvida por seu braço grande com uma perna minha sobre sua coxa e meus peitos apertadinhos em suas costelas laterais. Sem ter como ficar em outra posição, meu rosto descansava em seu peito nu.

Era uma situação totalmente nova para mim, receber atenção e carinho após ser usada sexualmente. E foi bom receber carinho. Vamos ser sinceros. Todo ser humano gosta de receber carinho, mesmo que não tenha nada sexual. Para mim não tinha nenhuma sensação sexual, mas era bom. Só não foi nada bom o que ele disse a seguir.

– Sabe Carlinha, vou me esforçar muito, muito mesmo para te tratar da melhor forma possível porque não quero que você desista de mim. Eu te amo de verdade. Seja como Carlinha ou como Carlinhos eu te amo.

Foi um declaração chocante e meu coração disparou de ansiedade. Não porque gostei, mas porque fiquei, muito, muito preocupada e temerosa. Eu não queria aquele tipo de ligação com um garoto e sabia que isso poderia o fazer ficar grudado em mim como Frank tinha ficado.

Para não mentir e para não dizer o que sentia de verdade não respondi, mas não esqueceria aquela declaração ainda que não tivesse o que fazer. Se o tratasse mal para não se apegar a mim, poderia se virar contra mim e ser tratada mal também e aquelas 2 semanas tinham sido tão serenas e relaxantes com ele conseguido me dar confortos que eu não tinha, que não poderia fazer isso. Percebendo meu silencio mudou de assunto,

– Pena que não posso dormir com você nessa cama pequena ou você vai ficar espremida e não vai conseguir dormir direito, mas vou vir aqui te visitar a noite de vez em quando. Tudo bem?

– Tudo. Dormir seria difícil mesmo porque você é grande.

– Por ser grande, fiquei com medo de te machucar.

– Não machucou. Só doeu um pouco até acostumar.

– Sabe, gostei muito de você ficando com a roupa. Deu tesão porque parece que estamos fazendo escondido.

– Nós estamos fazendo escondido, o lembrei.

Lucas sorriu.

– É. Verdade, mas a sensação de estar fazendo escondido me deixou mais tarado do que com medo de ser pego. Também, você é deliciosa. E linda. E gente boa. Vou me esforçar para ser gente boa como você.

– Seu pai vai gostar.

– E você? Vai gostar?

– Claro que sim. Prefiro viver com um gente boa do que um encrenqueiro.

De novo ele sorriu por minha sinceridade.

– Não vou ficar repetindo o tempo todo e você nunca precisa responder, mas eu te amo de verdade. Nunca senti isso.

– Pena que não posso dizer o mesmo. Seria tudo mais simples.

– Você acha mesmo. Você gostaria me amar?

– Não é que eu gostaria, mas seria bem mais fácil.

– Eu entendo. Sei que você não me deu esperanças, mas tenho que você um dia possa sentir algo por mim.

– O máximo que vou sentir, será gostar de você como amigo. Aliás, já gosto pelas coisas que fez por mim e por me tratar bem.

– Já é alguma coisa. Sabe, já estou com vontade de novo. Não sei como falar. Não quero dizer te comer. É feio. Aquela mulher disse que podemos dizer fazer amor.

Eu não conhecia esse modo de falar, mas sabia o que era amor, não por experiencia, mas pelo que falavam e uma coisa que sabia era que o que fazíamos não era amor, mas sexo pois eu não o amava e não o amaria. Fora que se aceitasse pareceria ter um vínculo que não tínhamos.

– Pode me falar me comer mesmo. Não vou ficar chateada, pois é isso que acontece mesmo. Ou pode dizer fazer sexo.

– Está bem. Se você prefere. Agora quero você embaixo de mim, mas fique tranquila que vou me apoiar nos cotovelos para não te esmagar. E quero te beijar durante. Vamos trocar de lugar.

Trocamos de lugar e me coloquei na posição papai e mamãe enquanto Lucas estava ajoelhado e inclinado entre minhas pernas. Com suas mãos grande espalmou minha coxa e foi correndo em direção ao joelho.

– Sua pele é tão macia e seus pelinhos são minúsculos. Acho que nunca vai precisar depilar, falou se inclinando e beijando minha pele como nenhum outro garoto fez.

Eu não iria depilar, porque não queria depilar sendo garoto, mas Lucas tinha razão. Meus pelinhos pareciam uma penugem e não cresciam como o dos outros garotos que se transformavam, inclusive alguns com poucos pelos na barba. Outro detalhe que neles já mudava e em mim não era a voz com vários começando a falar mais grosso e desafinado. Para mim era mais uma razão de revolta e chateação, pois dava motivo que tirassem mais sarro de mim, enquanto Lucas estava feliz com essas características.

Seus lábios e língua corriam por minha pele mudando as vezes de perna até que parou e sua mão foi descendo até meu pé.

– Vamos tirar essa sandália agora para te deixar mais confortável, mas você está muito linda com ela. Na verdade, acho que só poderíamos acrescentar algo. Um batom. Não chamativo, mas clarinho. Seus lábios são grosso e vão ficar bonitos. Você já usou?

– Só uma vez, lembrei com raiva do dia que Frank tirou as fotos.

– Posso comprar para você? Quando eu sair para ir ver minha mãe, eu compro.

– Se você quiser que eu use, pode comprar.

Lucas tirou minhas sandálias, passou mais gel em seu pau e se inclinou sobre mim ficando de quatro.

– Afasta você sua calcinha.

Assim que a tirei do caminho ele foi até meu bumbum onde achou rápido meu rabinho e começou a enfiar devagar, mesmo assim ainda senti um pouquinho de dor fazendo careta.

– Quer que eu pare?

– Não precisa.

Preocupado ele foi devagar até que estivesse enterrado em mim novamente, mas não foi tão fundo como quando o montei. Fazendo o que prometeu se apoiou nos cotovelos e se deitou sobre mim começando um vai e vem.

Olhando para mim, veio se abaixando até que me beijou e continuou beijando por um longo tempo até que gozou de novo gemendo dentro de minha boca. Assim que saiu de mim me deu a toalha para me limpar e se sentou perto de meus pés e vendo que estava satisfeito o lembrei.

– Agora precisamos estudar Lucas. Tenho muita lição e se quer minha ajuda não podemos mais perder tempo. Vou tirar essa roupa.

– Tira, mas fica com a calcinha e o sutiã e colocando um daqueles shortinhos de ficar em casa e uma blusinha. Agora vou chamar esse quarto de nossa casa.

Não recusei porque já tinha aceitado anteriormente e me troquei em sua frente, já que não fiquei nua. Quando me viu daquela forma, parecia tão feliz quando me viu se saia e salto.

– Você fica lindinha assim. Prece mesmo que estou em minha casa com minha namorada. Acho que você poderia só deixar crescer um pouco mais esse cabelo e pentear feminino aqui dentro.

– Não sei se consigo e se tivesse que atender alguém rápido, não teria como desfazer o penteado.

– É verdade. Tem outro jeito fácil de deixar feminino?

De novo me lembrei de Frank e suas fotos quando me fez usar uma tiara. E as meninas usavam muito as tiaras de todas as cores.

– Uma tiara. Eu poderia tirar em um segundo.

– Ótima ideia. Quando for comprar o batom, também compro uma tiara. Ou mais. Fale verdade, você vai ficar muito mais confortável do que usando suas roupas de menino.

– Das grandes e grossas que tenho que usar para esconder meu corpo, é bem mais confortável. Só que como não preciso mais esconder aqui no quarto, não usaria as grossas e não faria tanta diferença.

– Mas você só vai usar essas agora, menos quando você não trouxer amigos aqui. Esse shortinho levemente transparente deixa ver a calcinha e você está muito lindinha e gostosinha. Quero minha namoradinha sempre assim para mim dentro de nossa casa.

– Vou usar. Só espero não passar apuros.

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