A Casa Grampeada - Parte 10

Da série A Casa Grampeada
Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 11618 palavras
Data: 01/02/2025 13:15:13

A visão estava meio turva, e a memória, ainda como hoje, afetada pelo meu estado alcoólico de então. Contudo, o certo era que eu tinha à minha frente uma pequena morena de cabelos lisos e não muito compridos; ela de quatro empinando uma charmosa bundinha redonda, recebendo meu pau por trás na bocetinha, em estocadas por vezes fora de ritmo, contudo nem por isso menos prazerosas.

Nice era seu nome. Ou ao menos foi esse com que a prostituta madura se apresentou quando carinhosamente me abordou depois de eu já ter enfileirado uma considerável sequência de "shots" de tequila no balcão do bar do puteiro para onde Aloísio me arrastara naquela quinta-feira, na última noite na cidade. Àquela altura ele já deveria estar em algum dos outros quartos do lugar, divertindo-se com a ruiva peituda e a mulata bunduda de quem eram minhas últimas lembranças dele se engraçando em agarramentos despudorados já no próprio salão.

Nosso projeto se concluíra com sucesso naquela manhã, numa apresentação perfeita e que selou a continuidade do mesmo a ser conduzida posteriormente pelo time operacional. A missão fora cumprida com êxito, e passaríamos a gerenciar as etapas seguintes à distância, a partir do escritório em nossa cidade.

Contudo isso era um passado tão distante quanto insignificante para mim naquele momento. Montado sobre aquela mulher, eu lhe socava meu pau grosso com um misto de dor e revolta, escutando dela os esperados gemidos e falas treinadas para um prazer pago. Marido fiel por décadas, sentia diferentes sensações há muito esquecidas, como a da camisinha justa e fina, que me fora colocada por ela usando tanto seus dedos como a boca habilidosa e muito experiente no trato com seus clientes.

Pelo pouco que lembro, Nice era uma das profissionais mais maduras do local, arriscando a dizer que beirava os 40 se não já houvesse, de fato, ultrapassado essa idade. Calma e jeitosa, tinha uma classe que mesmo bêbado como eu estava, não pude deixar de notar. Pequena, porém curvilínea, sabia valorizar seu predicado mais evidente, nos seios maiores e maternais, que me atraíram em consolo pelas doloridas lembranças caseiras.

- Quer que eu vá agora por cima, meu amor? - escutei a intervenção dela, bem no momento em que eu fraquejava as pernas, com minhas coxas batendo descompassadas contra aquela bundinha perfeita que eu agarrava e apertava com vontade, ao mesmo tempo em que me equilibrava para não cair.

Escorreguei e me larguei estirado na cama, meu pau com vida própria e sendo a parte mais consciente do meu corpo, para ver Nice se postar de cócoras sobre e de frente para mim. Levei minhas mãos à sua cinturinha fina, num pequeno e desnecessário apoio para ela. Segurando firme na base do meu pau, ela o apontou para a boceta suculenta, para rápida e suavemente me deslizar até seu fundo; indo se sentar sobre mim, ajeitando-se com as mãos acariciando meu peito, enquanto começava a rebolar ritmadamente, se empinando e sorrindo para mim.

Eu sentia tudo aquilo, fodendo uma estranha charmosa naquela cidade distante, e que certamente era alguém que nunca mais viria na vida. Mas o fazia conectado a milhares de quilômetros dali, admirando a semelhança dos peitos tetudos e pesados dela com os de Laura, a quem ainda arriscava chamar de minha.

- Hummm... assim, meu gostoso. Que pau grosso você tem!!! Ai que delícia... - era bom de ouvir, pouco me importando o quando aquilo fazia ou não parte do pacote negociado.

- Tetuda gostosa! Vem cá... - e eu me ergui um pouco, puxando o corpo dela para mim para cair de boca nos peitões naturalmente grandes, mamando e lambendo muito suas aréolas, sugando e apalpando, minha outra mão atrás na bundinha, indo dedar o cuzinho de Nice.

- Ei, safadinho! Rsrsrs... Aí não pode, eu te disse... - e me selou a boca com um beijo de língua, delicadamente tirando meu dedo que já entrava em seu rabinho, fazendo-me sentir como ele ainda piscou e expeliu o invasor numa última e gostosa pulsada.

Ela rebolava calma, mas com intensidade, indo e voltando, se esfregando e mantendo meu pau o tempo todo envolvido e sendo deliciosamente massageado pela boceta carnuda; com os lábios expostos e muito saborosa, como arriscadamente eu provara assim que a desnudei naquele quarto, tirando sua calcinha e caindo de boca entre suas pernas.

Agarrado aos peitões daquela mulher, fui me erguendo aos poucos até ficarmos um tempo com ela sobre o meu colo, agarrada a meu pescoço e trabalhando a posição jogando sua pélvis contra mim, esfregando seu grelinho inchado e se escorrendo toda. Era profissional, mas era bom, eu me enganando em talvez haver um pouco mais do que apenas uma foda paga naqueles momentos de carícias e prazer.

Dali seguimos para a conclusão do ato, Nice se deitando toda aberta e comigo sobre ela, abraçando-me com as coxas e pernas, puxando-me contra si; a boceta sugando e me apertando de um jeito maravilhoso. Sentia meu pau se forçando a entrar, expulso e puxado para dentro ao mesmo tempo, numa mágica feminina que nunca antes sentira em minhas modestas experiências na vida.

Meu gozo veio sofrido, mas intenso... forte numa mistura do dor e ódio, e agarrado nela. Beijando desesperado seu rosto, procurando sua boca, sugando e mordendo seus mamilos arrepiados; murmurando e chorando um resumo sem sentido do fim da minha história nesse mundo.

Esporrei tudo o que tinha, as pernas tremendo, os quadris entesados querendo inundar a boceta daquela amável puta. Ao cair para o lado e sair de dentro dela, a constatação crua da realidade apareceu na camisinha toda melada por fora, e com parcos de meu esperma contidos na ponta, ao que dei pouca atenção enquanto arfava exausto. Era o fim de um programa, gostoso, mas melancólico.

Olhei para o teto, a pintura do quarto precisando de retoques e descascada em alguns pontos, detido nessa imagem enquanto sentia meu mundo voltando aos poucos de uma pós-foda embriagada; sem remorsos, mas desolado em tudo mais. Talvez minutos ou menos do que isso se passaram, antes de minha providencial companheira rolar para meu lado, e inesperadamente vir se aconchegar junto a mim.

Esperava uma conclusão mais comercial, com ela se erguendo da cama e virando de costas para mim enquanto colocava de volta o sutiã vinho e a calcinha de renda negra que usava antes; pagamento na mão e os procedimentos básicos e higiênicos antes de um adeus condescendente e escondendo sua frieza atrás de sorrisos protocolares. Ao contrário, contudo, e alheia ao previsto de tempo contratado, Nice ficou acariciando os pelos grisalhos do meu peito por um longo tempo, antes me perguntar com uma voz doce e sem falsidade:

- Quem é Laura? É ela? - e o fez apontando para o anel de casamento no meu anelar esquerdo, o nome certamente mencionado por mim sabe-se lá quantas vezes enquanto a fodia em agonia.

- Sim, ela é... minha esposa... - balbuciei uma resposta meio entrecortada, com um aperto na garganta e no coração, tendo os olhos marejados.

- Quer me contar o que aconteceu? - e nossos olhares se cruzaram agora mais profundamente, despidos de qualquer bloqueio, algo sincero e verdadeiro; talvez até mais do que enquanto fodíamos juntos momentos antes.

Resumi minha história de vida, do casamento perfeito, filhos, trabalho, e a esposa admirável que eu sempre amei e respeitei. Falei de nossa reciprocidade, fidelidade e companheirismo, até chegar aos fatos mais recentes, com minhas peripécias com as câmeras em casa. O que senti assistindo tesudo na invasão de privacidades alheias, e de como isso, de alguma forma, inesperadamente renovou meu tesão e o desejo por Laura.

Confidenciei sobre minhas confusas fantasias e a forma como tudo se desenrolou, omitindo apenas o dispensável. Contei sobre as mulheres e casais que espionei, e de meus conflitos entre o voyeurismo e o prazer posterior que tive em ver e exibir minha própria mulher e as situações que criei em minha mente... Tudo isso compartilhado com minha terapeuta-puta, que escutava atenta, volta e meia intervindo pontualmente, pedindo algum detalhe ou esclarecimento a mais, ao mesmo tempo em que me incentivava com diversos carinhos algo íntimos.

Àquela altura a bebedeira já houvera se esvaído, parte exaurida no exercício do sexo, e depois dissolvendo-se de vez naquela longa confissão de meus pecados a Nice. Ela se mostrando surpreendentemente especial, com os dois deitados nus de corpo e eu também de alma, lhe contando o que nunca pensaria em revelar nem mesmo a um melhor amigo.

- Mas como isso tudo te quebrou? Quer dizer... a bebedeira no bar e um homem como você por aqui. Nada disso combina muito... - escutei dela, me fazendo refletir por uns instantes sobre como fui parar ali, nos braços dela.

Respirei fundo e então voltei meu relato para algumas horas atrás daquele mesmo dia, quando chegamos ao hotel depois do almoço de confraternização que funcionou como uma espécie de celebração pelo final daquela fase do projeto. Aloísio havia ido tomar sol na piscina simplória do hotel, enquanto eu voltara para meu quarto. Já havia trocado a roupa formal pelo bermudão, camiseta e chinelos, tencionando concluir umas anotações sobre o trabalho feito, antes de tirar um cochilo para encarar a noite que ele programara com nossa visita àquele inferninho.

Havia fechado o editor de textos quando notei uma notificação apitando no meu celular, indicando uma mensagem que vinha de Laura. Algumas poucas palavras, e que, a princípio, soaram enigmáticas para mim: "Deixei uma surpresa gravada para você, meu amor! Tenho certeza que você sabe onde procurar..." seguida de "emojis" de diabinha sorrindo maliciosa, e concluindo com outros tantos de beijos e corações.

Demorei um tempo para processar aquilo, pensamento lerdo até desconfiar agoniado do que ela poderia estar falando. Seriam as câmeras? Não... mas como? Não estavam desconectadas? Com as mãos falseando e a cabeça zonza, executei o programa de acesso remoto dessa vez torcendo para ele não conectar, e assim descartar a minha pior desconfiança. Ou seja, a de que Laura houvesse descoberto meu mais vergonhoso segredo.

Poucos instantes se passaram antes da tela principal se dividir em quatro quadros, cada um apontando para uma das câmeras que havia em minha casa. Deles, três permaneciam exibindo a mensagem em fundo preto indicando que os dispositivos estavam desconectados e "offline". Mas um deles mostrava uma aterrorizante imagem estática, com a meia luz do final de tarde se projetando e atravessando as cortinas que cobriam a janela, e que clareavam a visão da cama de nosso quarto toda desarrumada.

Já suando frio e sozinho naquele solitário quarto de hotel, completamente impotente para reverter o que fosse, eu busquei o histórico de gravações daquela câmera, onde restavam apenas arquivos daquele mesmo dia e que se iniciavam logo pela manhã. Selecionei o primeiro deles que datava do início do dia e o passei a o reproduzir.

Seu começo era confuso, com a câmera tremendo e desfocada, sendo virada da parede e aleatoriamente dando "flashes" do quarto, até que finalmente se estabilizou a partir da posição original onde sempre esteve; sobre a cômoda onde a deixei escondida dentro de uma pequena escultura que decorava o ambiente. Para meu primeiro desespero, logo que a imagem estabilizou, eu pude ver nitidamente do rosto de Laura em "close", olhando e sorrindo diretamente para a câmera, dando-me um "tchauzinho" antes de se afastar.

Gelei por dentro, pois minhas dúvidas todas se dispersaram com a certeza de que fora desmascarado por minha esposa. Naquele exato instante pausei o vídeo, e, desesperado, peguei o celular e tentei várias vezes ligar para ela, vendo, contudo, minhas chamadas tocarem algumas vezes antes de serem recusadas por ela. As mensagens escritas a seguir no WhatsApp forem enviadas, lidas, mas também ignoradas. Ela não queria contato, e isso estava mais do que claro para mim.

Restava-me a única coisa que podia fazer, cumprindo as instruções passadas por Laura de assistir passivo às gravações que ela deixara para mim. Dessa forma e conformado, respirei fundo e "despausei" o vídeo, vendo-a ainda vestida apenas com a camisola e calcinha da noite, se virando para seguir em direção ao banheiro. Veio o corte natural da gravação, e ela retornou depois de lá trazendo alguns apetrechos na mão, e se sentando na beira da cama bem de frente para a câmera.

Lentamente, e com o olhar fixo "para mim", Laura se desfez primeiro da camisola, mostrando os seios nus e com os bicos endurecidos, indicando a excitação que ela sentia no momento. Se não fosse meu nervosismo, garanto que aquela provocante imagem dela seria algo delicioso de se apreciar, melhorando ainda mais quando ela se levantou e foi abaixando aos poucos a calcinha até tirar e joga-la de lado; se postando com as mãos na cintura e se mostrando toda pelada e rindo imaginando eu a assistindo.

A seguir, ela voltou a se sentar na cama, e passou a conversar comigo, alternando entre olhadas para a câmera e se concentrando no que fazia:

- Sabe amor, hoje eu resolvi dar uma inovada. Vou raspar todos esses pelinhos aqui! Olha só... - e de forma completamente despudorada, abriu as pernas para mim, e esfregou os dedos entre os escuros pelos da boceta, aproveitando para dedilhar de leve sua entradinha e se mostrar para mim.

Depois de uma boa encarada para a câmera, Laura começou a se depilar, cortando, aparando e depois passando a gilete. Mas fazia isso rindo e conversando com a câmera, como se estivesse junto a uma amiga confidente. Contava de como andava com muito tesão depois que o marido, referindo-se a mim na terceira pessoa, começou a alimentar safadezas em sua mente. Falou das olhadelas que passou a perceber que recebia na academia, e até mesmo de namoros e aventuras que teve antes do casamento.

Expunha alguns segredinhos mais sórdidos de ficadas e transas que teve na adolescência e na faculdade, e que foram completando lacunas do que eu já sabia dela, já que nunca escondemos nossos passados um do outro. Eu julgava saber de todos os caras com quem ela havia transado, e mais ou menos como e onde ocorreram. Mas aqueles detalhes contados em segredo para a câmera vinham mais completos e cheios de malícia, indo além do que nossas confidências de casal consideraram até então.

Laura parecia querer me provocar propositadamente, pois realçava fatos ocorridos, o jeito como se pegara com um e com outro, e contava mais de suas intimidades com saudade, excitando-se claramente com aquela nostalgia dos tempos de solteira. Assim como eu, ela soube aproveitar a liberdade que teve com seus poucos parceiros, não tendo sido uma devassa, mas, vivido o que a vida lhe proporcionou.

Eu via e ouvia aquilo tudo um tanto pasmo, ao mesmo tempo em que testemunhava o longo e cuidadoso processo dos pelos dela desaparecerem e a bocetinha ficar cada vez mais exposta. Tudo isso até culminar no uso da cera, e o acabamento final passando-se cremes até ficar completamente lisinha como poucas vezes a vira na vida; com essa limpeza toda se estendendo até a junção escondida entre as polpas de sua bunda, bem perto do contorno do seu rabinho.

- E então? Gostou da Laurinha? Olha como ela ficou, amor? Estou gostosa, assim? Toda novinha? - e posou diante da câmera, em diferentes posições, virando-se tentadora, e com os dedos expondo-se explicitamente, tanto de frente como por trás.

Eu não podia negar que ela ficou diferente e mesmo até mais gostosa; por mais que eu, homem das antigas, ainda tivesse a preferência por uma xaninha mais cabeludinha. Pareceu-me que ela remoçara um tanto, meio mocinha, com a bocetinha carequinha de todo, os lábios rosados e finos expostos, sua abertura sem impedimentos para ser apreciada. Feliz com o resultado, ela então seguiu nua, rebolando além do normal, para o banheiro onde foi se lavar, com o vídeo novamente sendo interrompido.

A gravação seguinte iniciou com ela retornando do banheiro depois de um bom tempo, após o qual ela passou a se dedicar em escolher sua roupa. Animada, espalhou várias de suas lingeries mais sensuais sobre a cama, até decidir-se por um conjunto vermelho e rendado, mostrando-o para mim antes de vesti-las.

- O que você acha, Rê? É uma das que você mais gosta, não é? Sei que você gosta de me ver com ela... meu taradinho querido! Rsrsrs

E mais uma vez posou perante a câmera como se estivesse defronte a um espelho, arrumando as alças do sutiã e o bojo de renda transparente e perfurado pelos bicos pontudos dos peitos. Dando voltinhas, me deixou involuntariamente excitado quando notei ela arrumar a calcinha de um jeito mais insinuante, deixando-a bem enfiada e conferindo como ficou enterrada atrás na bunda e na frente, com a mesma renda realçando claramente o rasguinho da boceta.

A conclusão dessa preparação toda veio na escolha da roupa, com Laura optando por uma calça de sarja branca que era justa o suficiente para dar a plena visão do traseiro avolumado de minha mulher, além de adentrar um tanto rego adentro e marcando transparentemente a calcinha cavada. E completada com uma blusinha de seda florida bem leve e solta, onde a cava da manga generosamente presenteava aos interessados uma visão de boa parte dos peitos dela, a parte lateral carnuda mesmo coberta pelo sutiã dando sua graça conforme ela movia os braços.

- Pronto, amor! O que você achou? Estou atraente assim? Você olharia para mim na rua se me visse passar? Será que os outros vão se... interessar? - e, rindo, piscou o olho para mim, a maquiagem feita e um jeito completamente safado, com os lábios em vermelho vivo deixando um beijo, antes de partir e sair do campo de visão da câmera, o relógio marcando poucos minutos antes do meio-dia.

No hotel já era pouco mais de quatro da tarde, restando mais algumas gravações para serem assistidas naquela tensa tarde, e nenhum motivo de minha parte para não continuar verificando os vídeos. Porém, pela primeira vez desde que eu começara com aquela "brincadeira", naquele instante eu realmente temi o que poderia estar registrado nos próximos vídeos. Não estava mais no controle, invisível e escondido. O que viria pela frente estava claro que fora pensado e preparado por Laura, sabendo conscientemente que eu assistiria a tudo, e sem poder impedi-la em nada.

Levantei-me e fui até o frigobar, pegando uma mini garrafinha de vodca e entornando-a de uma vez, respirando fundo antes de voltar para a cadeira, mirar o cursor tremido do mouse no arquivo e disparar sua execução. Ele se iniciou com Laura retornando para o quarto, cerca de meia hora depois de ter partido, parando instantes ao lado da cômoda e mais uma vez conferindo o visual, enquanto se penteava com mais cuidado, caprichando nas escovadas que dava nos longos cabelos. Saiu rapidamente do campo de visão, e retornou com o vidro de seu perfume preferido, borrifando-se no pescoço, nuca e não se esquecendo de aplicar algumas doses em outros pontos do corpo.

Estava linda e produzida, arrumada como sempre fazia como se fôssemos sair para uma festa ou algum programa a dois como tantas vezes ocorrera no passado. O que mudara era o brilho no seu olhar, carregado de intensidade e uma expressão de ansiedade e certo nervosismo. O que ficou mais evidente quando ela se sentou na beira da cama, mais uma vez voltando-se para ela e conversando "comigo":

- Está tudo pronto. Só falta meu convidado chegar... - e piscou o olho para mim, sedutora e com um sorriso enigmático, desafiando-me por poucos instantes, antes de ao fundo escutarmos a campainha da casa tocando.

Numa alegria quase juvenil, ela apontou para o ar com a boca entreaberta, me dizendo rindo:

- Olha só... Ele chegou, amor! Como sempre, bem pontual... o meu lindinho! - e respirou fundo, ansiosa, olhando mais uma vez para a câmera enquanto soltava um dos botões da blusa para deixá-la mais entreaberta, e me deixando um beijo antes de partir mais uma vez.

Atordoado, eu me larguei sentado como um parvo na cadeira do meu quarto de hotel. Como uma caricatura chula, eu coçava inconscientemente minha testa, quase que sentindo as pontadas da traição começando a romper a pele, marcando e manchando minha reputação. Confuso e perdido, sem ter a quem apelar, o tempo foi se misturando em minha cabeça. Já era passado, mas eu vivia aquilo no presente, temendo e hesitando em descobrir a verdade, preservada no próximo e mais longo vídeo do dia.

Seu horário era das 14h17; pouco mais de 2 horas antes de quando eu me preparava para o assistir. Em primeira mão, exclusivamente feito e produzido para mim, algo que Laura claramente arquitetara e se encarregou de não esconder de mim. Era explícito, sem mentiras, engodos ou desculpas, o que quase o classificava como uma cumplicidade, ao invés de uma vil traição.

Assim que o coloquei para reproduzir, já notei a iluminação do quarto diferente, com o ângulo do sol sendo outro que era confirmado pelo registro do relógio no canto inferior da tela. E logo apareceu minha esposa, entrando pela porta e caminhando à frente de alguém que a acompanhava sendo por ela trazido de mãos dadas.

- E aqui é meu quarto! Meu ninho de amor! - e abriu os braços, voltando-se para aquela figura ainda oculta para mim, enquanto sorria e mostrava todo o espaço ao redor, agora ignorando a câmera e olhando apenas para seu companheiro.

- Grande e espaçoso. Sua casa é linda, Laura! - foram as palavras daquele homem, o tom firme e seguro na voz mais grossa, ele se postando de lado, antes de girar por um momento olhando para tudo e me permitindo finalmente descobrir quem era.

Fábio, era seu nome, e que eu conhecia por ser um dos dois ex-namorados mais sérios que Laura teve. Mais especificamente o último dela antes de mim, e com quem já estava há quase dois anos quando nos conhecemos. Podia-se dizer que, de alguma forma, ela o havia trocado por mim, com uma certa sobreposição mal explicada por ela nos meses que precederam o rompimento com ele; e durante os quais ela já tinha engatado alguns agarramentos e maiores liberdades comigo.

Independente e alheio a isso, a separação entre eles acabou sendo amigável, por mais que ele ainda tivesse tentado um retorno nos meses seguintes durante os quais eu e ela já nos encontrávamos escondidos de todos; disfarçando para os amigos de ambos o que rolava entre nós, em particular as noites passadas no meu apartamento e nossas descobertas na cama. Um prelúdio que atenuava a transição entre os relacionamentos, diminuindo eventuais mágoas e corações partidos.

Houve, então, o afastamento natural, com novos rumos se seguindo na vida de cada um, mesmo que não totalmente distantes. As redes sociais sempre presentes, permitiam se saber por onde cada um andava. Depois de algum tempo, Fábio encontrou outra garota, e Laura ficou no seu passado de conquistas. Depois desses vinte e tantos anos, soube que ele se mudara para Portugal, estava bem-casado e com três filhos.

Naquela tarde, contudo, a história parecia se inverter, num torturante túnel do tempo. Eu roubara minha esposa daquele rapaz, seduzindo-a ao ponto de o iludir e enganar, ao mesmo tempo em que nos agarrávamos em meu modesto Chevette depois das aulas dela na faculdade. Agora, ironicamente, eu o via adentrando meu quarto, com Laura sensualmente vestida e ambos defronte a uma tentadora cama "king size" resgatando uma história do passado que deveria estar encerrada.

Contudo, ali não era obviamente o caso, e eu sabia disso. Histórias nunca se encerram de fato, e o que fica pode precisar de apenas uma pequena centelha para acender e trazer de volta sentimentos e desejos que o tempo atenua, mas nunca apaga. E isso foi ficando nítido, à medida em que eles comentavam sobre a surpresa dele pelo convite para o almoço em nossa casa, tudo vindo ao acaso pela curta passagem que ele fazia a trabalho pelo Brasil, e devidamente postada em sua rede social antes do retorno na semana seguinte.

- Então eu dei muita sorte! Rsrsrs - foi o que escutei, assistindo como Laura o fez sensualizando, enquanto se movia naquele pequeno espaço no quarto.

Jogando charme para cima de Fábio, ela virou-se de costas para ele com o olhar perdido pelas frestas da persiana, e sentindo certamente o que eu testemunhava pela câmera. O olhar dele percorrendo as curvas do corpo dela, parando e sorrindo satisfeito com os olhos fixos na bunda carnuda e marcada na calça de sarja, e que ela fazia questão de manter mais empinada que o normal, muito daquilo como resultado dos saltos altos que usava.

Porém isso demorou poucos instantes, e logo ela se voltou novamente para ele, fixando seus olhos brilhantes nos dele, escorregando uma das mãos por sobre o tecido dos lençóis que cobriam a cama ao mesmo tempo em que deu alguns poucos passos até se sentar nela. A boca, ornada por um batom de discreto vermelho vivo, foi o chamando para se juntar a ela, de uma forma lânguida e com jeitinho provocante e demonstrando carência:

- Vem cá, Fábio. Senta aqui comigo... - disse ela, ao dando tapinhas no colchão e mordiscando seu lábio inferior.

Como não podia deixar de ser, ele visivelmente se animou e foi se postar ao lado dela, sentando-se bem onde ela indicou. E o fez já buscando segurar a mão de Laura, a esquerda com nossa aliança de casados, que ele acariciou até quebrar o silêncio que se formou entre eles:

- Pensa só, Laura. Se a gente tivesse dado certo... essa poderia ser a nossa cama, não é? - e disse isso levando a outra mão ao rosto dela, as costas dos dedos acarinhando a face de minha mulher.

- Pois é, Fabinho. Nosso namoro acabou há tanto tempo... mas lembro que deixamos algumas coisas para trás e inacabadas... né? - ela respondeu, a face levemente ruborizada, contrastando com o olhar mais safado que ele já lhe dava naquele momento.

- Sim... mas seu marido soube certinho como te roubar de mim. E você preferiu ele... - veio a resposta dele, fingindo uma tristura espirituosa e sem remorsos.

- Ah, não foi assim não! Não desse jeito que você está pensando... Eu sempre gostei de você, apenas não deu certo, nossa visão de vida não combinava... E ele é um ótimo homem, super paizão, nos amamos muito, sabe?

E, apesar dessa declaração e reconhecimento, eu via como a atração entre os dois ainda era poderosa e ia se mostrando inevitável. Naquele momento, instintivamente, seus corpos se buscavam, e mesmo escutando os elogios que ela continuou tecendo a meu respeito, ambos já estavam juntos, se sentindo e se tocando ainda meio tímidos. Laura dobrara uma perna, sua coxa indo descansar sobre a dele, enquanto Fábio tinha uma das mãos acariciando o rosto dela, com a outra na cintura de minha mulher.

Laura ainda comentou mais algo sobre como eu era amoroso e cuidava bem dela, deixando, contudo, a guarda cair ao receber um beijo dele no rosto, fechando os olhos enquanto Fábio descia com boca mordiscando seu pescoço afastando os cabelos dela do caminho.

Então vi claramente, ela tombando o pescoço para sentir mais os carinhos dele, ao mesmo tempo em que me lançando um olhar direto pela lente da câmera; um olhar desafiador e poderoso, mostrando para mim que ela não estava apenas brincando. Sua mão, virada em concha, estava já pousada sobre o ventre dele. Esfregando, apertando e o sentindo todo endurecido por ela.

E ainda me olhando fixamente, ela murmurou no ouvido dele, porém sem que fosse suficientemente claro e audível para eu também escutar pela gravação:

- Mas ele ainda precisa aprender algumas coisas, sabe? - disse antes de procurar a boca dele com a sua, os dedos de sua outra mão enroscados nos cabelos do ex-namorado, para um beijo saudoso, molhado e adormecido por décadas de separação.

- E eu posso te ajudar... nisso? - ele deu o bote final com a mão grande indo envolver espalmada um dos peitos da minha mulher, apertando e sentindo seu peso, explorando até adivinhar o ponto exato do mamilo pontudo e endurecido sob a roupa dela.

- Hummm... tenho certeza que sim! - e assim Laura se deixou levar, ao mesmo tempo tomando a iniciativa e indo buscar colo ao se sentar sobre ele entre beijos, sentindo as mãos dele revesando-se entre agarrar seus peitos ou as nádegas polpudas que rebolavam sobre suas coxas e roçando o volume entumecido dele bem entre suas pernas.

Foram segundos para a blusa dela ser por ele toda aberta e tirada, Laura fazendo o mesmo nele e deixando aquele homem apenas com as calças, beijando e arranhando o peito musculoso e ainda em bela forma. Habilidoso, ele esfregava o rosto que era puxado por minha esposa contra os peitos, enfiando-se e afastando abaixo o sutiã dela. E assim que o fez, pude ver o sorriso de satisfação no rosto de Fábio, vendo aqueles dois montes portentosos, com os bicos apontando duros para sua boca.

- Uau... como eles cresceram, Laurinha! Antes cabiam na minha boca...

- Eu adorava como você me chupava e sugava... lá em casa mesmo, escondidos dos meus pais, lembra? Ai... faz de novo...

Pedido feito, ele caiu de boca mamando gostoso e se embrenhando entre os seios dela, algo que eu apenas podia supor pelo ângulo da câmera. Eu os via pelas costas de Laura, ela com a cabeça erguida e jogada para trás, emitindo gritinhos e gemidos de excitação sentindo as carícias e fortes sugadas que recebia, uma mão dele já enfiada dentro de sua calça, por certo escorregando pela pele das polpas dentro do rego da bunda dela.

Ficaram nesse aquecimento por mais tempo, entre beijos e pegas que reeditavam seu namoro, porém agora maduros e vividos, trazendo para nossa cama mais do que apenas o que tinham aprendido um com outro na juventude. Não esperava nada mais do que uma escalada maior daquilo que assistia, e que veio com minha mulher desmontando e puxando Fábio para fora da cama.

Como que dirigindo um filme, e sem o ator coadjuvante nada saber, ela o fez ficar em pé de lado para a câmera que a tudo gravava, indo se ajoelhar depois diante dele com os olhos vívidos procurando o prazer antecipado no rosto do amante. Foi torturante ver o cuidado e deleite como ela soltou o cinto de couro, e abriu a braguilha da calça dele, fazendo-a descer pelas pernas até se livrar delas levando junto sapatos e meias, como uma gueixa o faria ante seu dono senhor.

A cueca já se mostrava bem estufada, o volume apontado para lado esquerdo, e que passou a ser acariciado assim que minha mulher se voltou ao seu principal alvo. Os dedinhos brincaram um pouco, ela murmurando elogios e safadezas que tiravam mais sorrisos e provocações do seu renovado macho. Uma das mãos dela fez as vezes de exploradora, e foi se enfiar por baixo do tecido, o prazer tátil logo se apresentando na expressão do rosto satisfeito de mulher, e que Laura compartilhou comigo por míseros segundos numa olhadela discreta para a câmera.

Aquela última peça da roupa dele também foi ao chão, tirada aos poucos com ela degustando a visão do membro duro se agarrando até o último momento ao tecido da cueca, até quando essa chegava quase ao meio das coxas dele. O salto viril que adveio da enfim liberdade, revelou um pau encorpado, circuncidado e comprido frente ao seu rosto, me fazendo ver como minha esposa se encantara com a expectativa rompida, completando a visão do homem a quem se entregaria a seguir.

- Hummm... Você também cresceu bastante, não? - ela disse admirada de uma forma safada e sem vergonha, brincando de agir como uma putinha que Fábio talvez não pudesse mais reconhecer nela.

Ele já estava pronto para ela, sentindo o orgulho masculino da reação que causara em sua antiga namoradinha, agora uma mulher feita, casada e mãe de dois filhos... dos meus dois filhos. A minha esposa à sua mercê, e que passou a o tocar e punhetar carinhosamente, esticando a pele do pau toda para trás, destacando a cabeça arroxeada e brilhosa. Laura logo o levava para a boca, a língua ágil saboreando e sorvendo o gosto de homem, passeando no entorno da glande, a pontinha lambendo o freio e todo o contorno das dobras da cabeça pontuda.

Vi o pau dele entesando-se ainda mais, empinado, ao mesmo tempo em que ele tinha uma das mãos já segurando os cabelos dela, a outra acariciando sua face e conduzindo-a a chupá-lo e levá-lo para dentro da boca. Os lábios que eu tanto beijara nesses tantos anos de relacionamento a dois, agora experimentavam novamente o sabor do pau do ex-namorado, indo e voltando, divertindo-se e provando dele.

Melhor e diferente do que fazia comigo, ela se empenhou nesse ato ao limite do que podia, indo fundo abocanhando e voltando a lamber e explorar todo o membro de Fábio. Um "tour" completo, e que, em dado instante, me carregou junto ao o fazer novamente por um bom tempo olhando para a câmera. Ele sem nada saber, e ela me mostrando como era capaz de ser uma outra fêmea, e nada passiva nas atitudes. Usava o pau dele, e me fazia questão de mostrar sua saliva deixada misturada ao gosto daquele homem, o fazendo por todo o tronco, chegando a o erguer para também sugar e acariciar as bolas do saco bem depilado, combinando com os poucos pelos que ele mantinha no ventre.

- Que delícia, Laura... assiiimmm... que saudades dessa boquinha gulosa!

- Rsrsrs... eu também, desse pau gostoso... Tesudo!

Em meio às brincadeiras e provocações dos dois, eu via como instintivamente Fábio passou a projetar o quadril para frente e para trás, fodendo a boca de minha esposa bem na minha frente. Era uma gravação, aquilo tudo e o que mais viria pela frente já era passado e história registrada, e eu nada poderia fazer. Estava no quarto do hotel, humilhado e de pau duro vendo como minha amada Laura se deixava usar, ao mesmo tempo se satisfazendo com os dotes de outro macho.

Sem quase precisar me tocar, eu sentia e brigava contra um prazer proibido, a pressão do meu esperma brotando num pré-gozo torturante, e que vergonhosamente já melava minha cueca em antecipação ao tesão sentido em carne pelos dois atores do meu filme.

- Eu posso ver? Você disse que tem tudo gravado... Deixa? - fui tirado da narração do ocorrido e das lembranças que se conturbavam em minha mente enquanto descrevia tudo aquilo que acontecerá para Nice.

Até aquele momento, ela me ouvira atenta, vislumbrando no quarto daquele puteiro a história do cliente amargurado que acabara de a foder por dinheiro enquanto sofria da vingança que recebera da esposa pelas insanidades que instalara em sua própria casa.

Sensível à minha derrocada, Nice se deixava levar pelas loucuras daquele homem perdido no mundo, e quando me dei conta, notei estar lhe contando tudo aquilo ao mesmo tempo em que ela me acariciava o pau após sentir como ele vinha novamente se endurecendo entre os dedinhos dela, e ao som das minhas palavras e descrição do que vira minha esposa fazendo.

Estiquei, então, o braço e peguei meu celular que estava sobre a mesinha de cabeceira, sem deixar de sentir os carinhos dela, na medida e ritmos perfeitos. Subindo e descendo vagarosamente no entorno do meu pau; esse também um traidor, com sua instintiva reação revelando àquela experiente prostituta mais do que as minhas palavras talvez estivessem escondendo de mim mesmo.

Quase que como num filme dentro de um filme, eu procurei e passei a exibir compartilhando ali com Nice as cenas das gravações finais de Laura com o ex-namorado, partindo do ponto em que ela já o empurrara pelado para sobre a cama, depois de chupar gostoso o pau daquele homem; fazendo questão de mostrar a mim a lambida final no pré-gozo dele, e em como saboreou aquele pequeno néctar melado escorregando e impregnando sua boca.

Àquele momento se sucedeu um providencial e caprichado "striptease", com Laura revirando-se tanto ante o olhar atento de Fábio que se punhetava controladamente em nossa cama, como para mim por meio da câmera. Por onde um marido assistira no hotel sua iniciação como corno, e depois a reviveria novamente nos braços da amorosa puta daquele bordel.

Improvisando, Laura dançava divertida para nós, e assim desatando e rodando seu sutiã, antes de começar a abaixar vagarosamente sua calça. Brincando de mostrar e esconder, imitando uma pudica senhora que cobria parcialmente os peitos com as mãos enquanto ia mostrando sua calcinha rendada e sensual aparecer. E assim, em pouco tempo ela ficou apenas com essa peça, a escolhida antes naquele dia, de rendinha vermelha e muito transparente, estando atrás ainda bem enterrada entre suas nádegas carnudas.

- Vem, tira ela para mim, Fábio. Você não quer me ver peladinha de novo? - Laura provocava, a gravação mostrando como se virou de costas para a cama e de frente para as lentes da câmera.

Sentado na beira da cama, ele tinha minha esposa em pé e de costas para ele. Laura olhava para a câmera, mal escondendo um sorriso enigmático enquanto deixava os braços caírem ao lado do corpo, já quase nua, simples e sensual. Atrás dela, ele acariciava suas coxas, sentindo o toque de veludo da pele dela, subindo pelas laterais até alcançar e enroscar os dedos nas estreitas tiras de sua calcinha.

À medida em que ele foi a abaixando, eu pude ver no rosto dela o tesão se formando, os lábios se abrindo levemente, o arrepio que sentia percorrendo seu corpo. Os bicos duros dos peitos denunciaram rapidamente como ela se transformava, depois de chupar o pau de outro homem e prestes a se entregar de vez a outro em frente a seu fiel marido.

Imaginava a visão deliciosa de Fábio, vendo a traseiro carnudo e empinado de Laura sendo desnudado; aquele minúscula calcinha sendo removida, escorrendo por entre o rego dela, desfazendo, ao final, todo o mistério na revelação de sua completa nudez. A bunda branca, as carnes macias e maduras, poucas e lindas marcas do tempo e o vale entreaberto convidando-o para ser explorado, quase mais nada escondendo de seus buracos melados e quentes.

- Ela é um mulherão... Você tem sorte! - Nice sussurrou para mim, os dedos apertando mais meu pau, envoltos na base dele, sem pressa e me excitando ao vermos juntos o vídeo dos dois em minha cama.

Assim que a calcinha de Laura estava no chão, percebi ele beijando e esfregando o rosto por toda a bunda dela, ao mesmo tempo em que as mãos percorriam e buscavam tocar-lhe entre as pernas ainda sem ver sua bocetinha. Nua e depiladinha de todo, ele facilmente encontrou sua fendinha, e passou a esfregar o dedo entre os lábios ao alto, torturando o grelinho escondido. Laura fechava e abria os olhos, a cada pontada que sentia, suspirando gostoso quando ele a invadiu pela primeira vez com o dedo médio entrando pela boceta molhada.

Logo ela teve que se equilibrar melhor enquanto era dedada pela frente, ao mesmo tempo beijada e lambida lá por trás. Assistia novamente aquilo com meu ciúme tolo dele estar conferindo e saboreando do anelzinho apertado e não mais escondido entre as carnes do traseiro de Laura. Nada via, mas tinha a certeza de que um homem não resistiria a esse desfrute ante uma casada safada lhe oferecendo assim a bunda. O que só confirmei ao escutar sair dos lábios de minha esposa um gemidinho acompanhado de sua fala afetada:

- Aiii... isso... lambe meu cuzinho! Bem aí... uiii... Ai Fabinho, seu safado! - falou mirando novamente a câmera, perna afastadas e já mais inclinada à frente, se apoiando com as mãos nos joelhos e empinando a bunda para ele.

Naquela posição seus peitos enormes cediam ao próprio peso, balançando com as reboladinhas sem controle que dava contra o rosto de Fábio, sentindo dois grossos dedos dele metidos na sua boceta. Isso tudo enquanto, ao fundo e por entre suas pernas, eu via aparecer o pau todo duro, sendo por ele punhetado sem pressa em preparativo para foder minha mulher.

- Não aguento mais, Fabinho! Quero você dentro de mim de novo! Vem... me fode mais uma vez, vem? - uma pergunta que dispensava qualquer tipo de resposta, ante o estágio de excitação em que os dois já se encontravam.

Dando um passo à frente, ela então buscou numa caixinha sobre a mesma cômoda, pegando uma tira de envelopes de camisinha. Ainda sendo tocada e acariciada por trás, ela a mostrou para mim sorrindo e de passagem em frente à lente oculta da câmera; destacando o envelope do modelo XL lubrificado e de textura fina como mais uma prova daquele crime ter sido completamente premeditado por ela.

Enquanto lá no quarto de casa, Laura mesmo se encarregava brincando excitada de encapar o membro duro de um Fábio encantado com seu jeito diferente e despudorado, lá no puteiro a minha acompanhante copiava o ato em mim, desenrolando sobre o meu pau uma outra camisinha, contudo essa de um modelo mais simples e barato.

Desse momento em diante eu passei a viver uma experiência extrema de sentidos; revivendo sob outra perspectiva o filme que no hotel me arrancara lágrimas e marcara meu peito com uma agonia excruciante. Agora eu tinha, de alguma forma, Nice como sendo minha Laura, e eu era o Fábio dela. Numa busca confusa a me ajudar a encontrar um possível caminho de volta dentro de minha cabeça, onde as ideias se revolviam em um turbilhão confuso e atemporal.

Foi assim que assisti novamente a gravação vendo aquele homem deitado em minha cama, o pau apontando para o teto e sendo mirado e levado por Laura para dentro da própria boceta. Vendo-a de costas para mim, os peitos sendo agarrados por ele, descendo e se acomodando até esmagar as bolas dele com as carnes do traseiro grande. Isso tudo enquanto na cama simples do puteiro, Nice rebolava novamente sobre mim mimetizando a posição que assistia no filme, me metendo todo dentro dela, indo ao fundo da mesma forma e rebolando habilmente a bundinha sobre minhas coxas.

Fábio estapeava o traseiro da ex-namorada, a mão cheia nas nádegas da minha mulher, o que Nice me pedia e recebia em troca no segundo tempo de nosso programa na noite. Via as marcas vermelhas deixadas em Laura, ao mesmo tempo com minha mão cobrindo quase que inteira a meia parte da bundinha de Nice; que se mexia forte em cima de mim e de olho em tudo que acontecia no vídeo, meu celular ao nosso lado na cama exibindo o filme gravado de minha esposa.

Chegando a esse ponto, eu vi o que me aterrorizara na primeira vez: o momento em que aquele desgraçado procurou e encontrou o cuzinho exposto de Laura. Ela toda molhada e excitada, sendo comida por ele e agarrada ao peito daquele homem. A câmera mostrava nitidamente sua bunda sendo entreaberta por ele, que escorregou o dedo salivado e foi de imediato tocar seu botãozinho escuro, com o gemido de aprovação dela servindo de sinal para seguir adiante e socar fundo dentro da minha mulher.

Já no puteiro, Nice me olhava diferente e mais tesuda do que lembrava dela em nossa primeira foda. E o que antes me negara, agora tinha que fazer parte do jogo:

- Faz o mesmo em mim... Enfia o dedo no meu cu, meu amor!

Escutei dela para, sem titubear, repetir a cena assistida; molhando o dedo na boca e o escorregando liso por seu canalzinho de trás. Sentindo como ela o queria, relaxando gostoso até meu dedo entrar todo naquele buraquinho inesperadamente justo e apertado, que piscou e mordeu a falange do meu dedo assim que o sentiu completamente dentro de si.

Não era um "swing", mas, de alguma bizarra e estranha forma, aquilo parecia funcionar daquela forma para mim. Apenas com a diferença da troca ser unilateral, pois o feito antes de Laura, me mostrando do que fora capaz de fazer, vinha agora na forma de inspiração para nortear tudo que acontecia comigo e minha companheira de noite. Apenas Fábio era o incauto, convidado sem saber a contracenar e ser o coadjuvante menos importante daquela história.

A gravação mostrava-nos tanto um sexo divertido e cheio de ganchos do que ambos viveram e fizeram na mocidade, como também outro mais safado e sujo, na traição consciente que praticavam contra seus respectivos parceiros. Tudo envolto na desculpa e na atenuante de ser apenas uma volta ao passado, ao contrário da construção de um envolvimento novo e afetivo. A corna em Portugal sem saber o que acontecia, contudo eu ciente e presenciando tudo por conta da merecida e planejada vingança de minha esposa.

Vi, dessa forma, Laura mudando de posição para passar a cavalgar o pau do ex-namorado de frente para a câmera, e mais uma vez fazendo questão de se mostrar a mim. Sem o conhecimento de Fábio, ela me fazia caras e bocas, ora sorrindo, ora chorosa com o tesão que lhe descontrolava, me permitindo ver a bocetinha peladinha engolindo o pau grosso, subindo e descendo ao mesmo tempo em que se acariciava nos seios e no grelinho. Enquanto ele se encantava com seu rabo empinado, apertando e passando a mão em suas carnes abundantes, vendo-se fodendo o amor da juventude novamente, mais madura, experiente e curvilínea do que a antes magrela Laura de vinte anos atrás.

E o mesmo tive eu na cama do puteiro, Nice com o corpinho "mignon" que se assemelhava em muitos quesitos ao de minha esposa em nosso início de namoro. Os cabelos mais longos, peituda de bundinha pequena e redonda, mas com quadris largos que já anunciavam um futuro mais farto. Colocando-se na mesma posição, ali sentia-me novamente corneando Fábio com sua namoradinha, lembrando de nossa primeira foda improvisada no banco do meu carro em uma praça deserta; após pegá-la na saída da faculdade e num momento ainda confuso onde o namoro com o ex ainda oficialmente não terminara.

Ficamos assim por um bom tempo, antes do roteiro do filme mudar, e o comedor de minha mulher a empurrar gentilmente para a frente, querendo passar a fodê-la de quatro. Laura entendendo bem o recado, inclinou-se para a ponta da cama, sentindo o pau escapando de si antes de se envergar toda com o traseiro amplo e gostoso empinado e aberto, as grossas pernas bem afastadas esperando para ter a boceta novamente preenchida com gosto.

Apoiada nos cotovelos e com os braços à frente, vi quando jogou os cabelos para trás e passou a me olhar pela câmera. Fazendo isso depois de soltar um grunhido, quando Fábio agarrou uma de suas nádegas, abrindo e expondo-lhe sua boceta, indo pincelar o pau de cima abaixo, com o tesão estampado no seu rosto antes de voltar a penetrá-la por trás. Ele ia ao fundo dela, batendo coxas e acertando o ritmo a cada entrada e saída. Metendo e bombando agora senhor da situação, com Laura sentindo os solavancos, e todos escutando os ecos da fincadas que dava, fodendo minha mulher, em minha casa, em nossa cama...

O rosto de minha esposa espelhava sua alma e prazer, com as estocadas firmes que levava por trás, com um Fábio já suado enquanto se entesava todo do mesmo jeito que eu repetia com Nice, agarrado a sua cinturinha de boneca e a puxando para enterrar-lhe meu pau o mais fundo que pudesse; forçando sua xaninha toda melada como se o fizesse lá em Laura. Buscando e reencontrando minha virilidade machucada ao possuir o corpinho gostoso da pequena prostituta.

Possuindo aquela moreninha jeitosa no puteiro, eu novamente revivi quando Fábio se transformou atrás de minha mulher, e, fora da visão dela, mudando o rosto de bom moço para o de um experiente safado que se esbaldava orgulhoso ao foder a mulher de outro homem. Usando minha esposa sem escrúpulos, tendo-a como uma putinha fácil que ele reconquistara por uma tarde. Ele comia Laura pois ela assim deixou, dando facinho para ele... Porque queria, porque precisava...

Antes atormentado pela tristeza, nesse "revival" no bordel eu passei para um estágio de uma raiva mistura com ciúmes, ao mesmo tempo em que sentia um tesão incontrolável em ver do que a minha esposa era capaz de fazer; de como se portava tesuda e gostosa, sendo o mulherão que a experiente Nice bem descrevera.

- Olha corno... olha ele me comendo... - eu podia ler nos lábios dela, ela balbuciando só para mim, mal se segurando e ora com a boca entreaberta buscando ar, acusando os golpes que levava na xana acompanhados de tapas carinhos nas carnes da bunda.

Ao mesmo tempo em que via as imagens daquele fatídico dia, vinham-me as lembranças não vividas e apenas imaginadas do passado dela com ele. Eram dessas coisas que atormentam a mente de todo homem casado, naturalmente imaginando as experiências da esposa em seu passado antes dele. Mas ali era muito mais do que pensar no que fizeram em quartos de motéis, barracas de acampamento, bancos de carro, e onde mais pudessem ambos terem se comido no namoro de vinte anos antes.

Vendo-os novamente juntos, eu descobria não apenas mais da intimidade desconhecida de minha mulher com ele. Eu a via se comportando como uma outra Laura, que não a amorosa esposa que por décadas dividiu a cama comigo, e com quem construímos uma família. Em minha mente, Nice e ela trocavam de papel a todo instante, a cravada que eu dava na bocetinha que comia naquela cama. Fodia uma, olhava a outra, sentia a duas e as via como uma só... Uma safada, libidinosa, traidora... Uma puta!

Eu sabia onde aquilo ia dar, pois já testemunhara tudo no hotel. Contudo, mais uma vez eu me vi sendo humilhado com a cena seguinte onde um Fábio sacana abria as bandas da bunda da minha esposa e sorria ao ver o cuzinho exposto acima do buraco onde seguia metendo com vontade seu pau grosso. Molhando o dedo na boca, ele voltou com ele salivado para passar ao redor das preguinhas de Laura, enquanto a provocava cheio de mais más intenções.

- Hummm, que gostoso esse cuzinho... todo fechadinho e saboroso... - dizia experimentando o dedo depois de ter penetrado novamente sentindo suas falanges engolidas pelo cuzinho dela.

- Deixei ele prontinho para você! Lembra como você sempre me pedia e eu nunca deixei? - nessa hora ela se virou para ele, de quatro, mas o olhando sorridente por sobre seus ombros.

- Então quer dizer que...

- Se você quiser... vai ser finalmente seu!

- Ah, sua putinha safada! - e voltou a enfiar a dedo e sentir a abertura justa do rabinho da minha mulher, deixando-me claro que ela entregaria também para ele o meu mais precioso tesouro; a exclusividade que apenas eu tivera até então.

- Só passa isso aqui antes... E muito, pois você é grandão demais para mim... Rsrsrs - e, esticando a mão, tirou não sei de onde um tudo de lubrificante Ky para entregar a ele, fazendo questão de passá-lo pela frente da câmera, explicitando a mim que não haveria volta naquilo também.

Foi renovado de ódio e tesão que novamente assisti a ele preparando carinhosamente o cuzinho de Laura, antes de se posicionar para literalmente romper aquela última barreira que ficara entre ambos num passado distante. O gaiato iria finalmente comer a tão desejada bundinha da namoradinha recatada, que antes receava a possível dor e se envergonhava da ousadia daquele ato; agora mulher madura, e já tendo comigo experimentado e gostado daquela fruta, ela se sentia livre e confiante, enfeitando com requintes a galhada no marido corno que a tudo assistia.

Ali no quarto a meia luz do puteiro, Nice se virou para mim imitando minha esposa no filme, e sorrindo, me disse:

- Pode não parecer, mas hoje é seu dia de sorte, pois reservo meu tesourinho para poucos... e você merece, meu querido!

E tratou ela mesma de se preparar, indo no tradicional e misturando sua babinha escorrida da boceta com muita saliva que ela mesma se lambia nos dedos, rodeando e lubrificando naturalmente todo o redor do tobinha enrugado, primeiro um e depois outro dedo empurrando reto adentro um bom tanto daquela meleca combinada.

- Vem, fode o meu cuzinho também... não vamos deixar eles nos vencerem nessa... Você quer, né? - e sorriu gulosa e descontraída, voltando-se para a posição em que estava, envergando bem a coluna e expondo seu orifício brilhoso.

Era estranho, eu meio que numa revanche da merecida vingança que Laura me impusera. Contudo, inundado de tesão tanto pelo que revia com outros olhos que minha esposa tivera coragem de aprontar, como pela gostosura de foder aquela mulher que soubera me escutar e acolher na noite que mudou minha vida.

Revigorado e sentindo meu pau pulsando forte, tratei de mirar e firmar a cabeça dele na entradinha de trás de Nice. A camisinha melada do prazer dela ajudava naquela segunda missão, depois de retirá-lo da bocetinha quente e pulsante da putinha. Dessa forma, sem ter que fazer muita pressão, senti logo seu anel se relaxando, ela sabendo o que fazer para engolir meu pau que deslizou fácil bundinha adentro. Indo numa fincada gostosa, justa, mas lisa, até o talo. Isso antes dela comprimir seu cuzinho e me prender dentro de si, massageando o tronco do meu pau em seu rabinho.

Mesmo fodendo aquele cuzinho gostoso, eu não perdia de ver e ouvir pelo vídeo como Laura gemia baixinho, observando-a prender o ar quando Fábio, ao invés, a penetrou numa socada lenta e única até seu fundo e sem recuar. Ela respirando pesado, se revolvendo quando passou, então, a ser enrabada por ele, descabelada e me olhando chorosa, ora assustada de olhos arregalados, ora rangendo os dentes e inspirando o ar com os dedos crispados nos lençóis de nossa cama.

Por mais de uma vez eu a vi torcendo seu rosto para buscar alguma clemência e pedir calma para ele, enquanto tinha a bunda penetrada com vontade, as ancas bem abertas deixando seu anelzinho totalmente exposto. Em pouco tempo, e mais acostumada à espessura e tamanho dele, vi ela se apoiar nas mãos com os braços esticados, curvando a coluna e ficando toda empinada.

Daquela forma, eu e Nice tínhamos a visão de como os solavancos das metidas que Laura levava faziam seus peitos grandes baterem ritmados um contra o outro. Com Fábio por vezes dando tapinhas no traseiro e a puxando para si, com os dedos cravados nas ancas da minha esposa, ou trazendo-a pelos ombros para entrar o mais fundo e firme que pudesse. Ele não se cansava de olhar para ela toda, admirando a reconquista de minha mulher, ali nua e sendo possuída por ele, guardando em sua memória a visão de como fodia o cuzinho daquela casada numa conquista valiosa tão postergada e talvez até mesmo sonhada em muitas punhetas saudosistas em homenagem à namoradinha que tivera na juventude.

Comigo, apesar da incomum excitação que vivenciava, Nice se sentia confortável e relaxada, rebolando e jogando a bundinha contra mim, deixando-me ver e sentir claramente como a rodela dela se agarrava gostoso ao redor do meu pau, com as paredes do reto justo e quente dela calejadamente recebendo minhas bombadas. E com ela sendo muito menor que eu, foi fácil eu me aprumar e encontrar uma posição montado sobre aquele traseirinho, para, ao mesmo tempo em que o enrabava, ir também agarrar os gostosos peitos dela.

Comia uma bundinha deliciosa de foder e que não estava de forma alguma nos planos daquela noite. O certo era que levaria para sempre a lembrança de como aquela putinha amorosa foi especial naquela ocasião. Além de deliciosa, ainda me fazia sentia a pimenta dos muitos gemidos, urros e gritinhos que se somavam naquele quarto, saídos tanto da morena que tinha meu pau enterrado atrás, como de minha chorosa Laura sofrendo num quase novo descabaço na bojuda pica do ex-namorado na gravação.

Sem adiantar um "spoiler", eu sabia que o final se aproximava rápido na gravação, e assim me empenhei em também acelerar a foda em Nice. Tudo como se fosse uma gostosa punheta controlada para gozar com o ápice da cena, multiplicando o tesão de estar comendo aquela bundinha com o inexplicável desejo que vinha ao ver Laura derretendo-se com Fábio a sodomizando sem dó. Foi assim que segui agarrado e puxando a morena pela cinturinha, sentindo o pau entrando e saindo mais rápido do seu cuzinho, enquanto em minha casa e cama, o gozo daquele homem se mostraria uma mais uma revelação do passado de ambos.

- Hummm, Laura. Vem cá, vem... quero gozar na sua boquinha, mais uma vez... - disse ele sacando o pau de dentro dela, segurando firme na base com ele todo duro e vergado para cima.

- Ai, tesudo... como a gente fazia? - Laura escorregou de lado na cama, pernas dobradas e se virando para ele.

- Isso, vem chupar meu pau... minha putinha!

Tendo arrancado a camisinha, ele apontou a pica dura para o rosto dela, que não se deteve e foi de encontro sorrindo para novamente sugar e punhetar o pau de Fábio. Mas isso durou muito pouco, pois o limite dele era iminente, rapidamente tomando de volta seu membro na mão, e a comandando do jeito que mais queria:

- Abre a boquinha... abre... assimmmm!!! Uhmmm... - e passou a se punhetar com vigor, ante minha mulher passiva e ajoelhada como uma cadelinha obediente como lhe fora ordenado.

Fábio gozou farto, mirando e disparando seus jatos de esperma pela boca aberta e no entorno do rosto de minha mulher. Eu via novamente aquela cena como o fizera no quarto do hotel horas antes, assistindo aquela volumosa gosma sendo toda espalhada e pintando o rosto e respingando nos cabelos e olhos de Laura. Ela lambuzada, importando-se unicamente em satisfazer seu homem lá, ao mesmo tempo em que se deixava gravar e ser vista daquela forma algo degradante pelo marido ao longe, chegando a olhar "para mim" com o rosto coberto e escorrido da gosma dele e esboçar um sorriso safado.

Agarrado a Nice, nessa segunda vez eu preferi terminar ao meu gosto dentro da bundinha dela, ejaculando e enchendo a camisinha com o que restava do meu esperma na terceira gozada do dia. Já que a primeira viera maculada e agonizada, em meio a lágrimas ao me perceber esporrado e melando minha cueca e bermuda lá no hotel quando assisti ao vídeo de Laura e Fábio pela primeira vez.

Fazendo isso sem sequer precisar me tocar, com meu pau pulsando contra minha racionalidade e com meu subconsciente de corno mostrando minha provável vocação; ao ver um macho dominando e colocando minha mulher em sua verdadeira condição... na de puta submissa, a boceta melada do seu gozo, o ânus exposto e ainda arreganhado, e culminando com seus lábios e a boca cheios do esperma dele antes de vir a o engolir satisfeita. O gosto de ex-namorado novamente impregnando seu ser, seu corpo e alma, resgatando o prazer vivido no passado e reeditado agora.

Naquele ponto, foi inevitável eles caírem na cama exaustos, não diferente de como eu rolava novamente junto a Nice no quarto do puteiro. Assistimos a algum namorico entre os dois, antes de saírem de cena para um banho juntos do qual nunca saberei o que rolou naqueles vinte e tantos minutos após a pausa da gravação da câmera. Foi nesse instante que eu desliguei o celular.

Apenas contei resumidamente o que ela não viu na parte seguinte, de quando eles saíram do banheiro e se trocaram por lá, ao mesmo tempo em que conversavam descontraídos e relaxados. Demonstrando uma preocupação algo falsa, Laura dizia que ele precisava ir, pois a filha estava para chegar, saindo do foco da câmera engatados num abraço carinhoso, sem mais beijos ou demonstrações afetivas além da concordância de ter sido maravilhoso e um fechamento de ciclo de algo que haviam deixado em aberto no passado. Quase à beira da porta, ainda escutei algo no sentido daquela loucura nunca mais se repetir, mas que se lembrariam para sempre daquele dia, antes da imagem congelar com eles saindo do quarto.

- Nossa... já vi e vivi muita coisa nessa vida. Mas isso de hoje superou muito das tantas histórias que tenho para contar - escutei de Nice, nua e abraçada novamente a mim, ambos recuperando o fôlego e suados, aquele quarto simples cheirando ao sexo recente.

- É... imagino que sim...

- Tem mais alguma coisa gravada? Fiquei curiosa... Rsrsrs

- Não, apenas eles se despedindo e depois uma última mensagem de Laura para mim.

- Última mensagem? Quer dizer... uma despedida? Ela... terminou com você, é isso?

- Não... quer dizer... não sei ao certo. Tudo ainda está bem confuso para mim...

- Posso ver? Quem sabe te ajudo a se entender...

Um pouco reticente, retomei o celular e busquei pela última gravação daquele dia, um arquivo curto, mas talvez o mais significante de todos, por mais que a foda-vingança e a maneira luxuriosa e devassa como minha esposa se mostrara tenha me marcado para sempre. Recomeçava pouco depois da conclusão do anterior, provavelmente do intervalo em que eles se despediram calorosamente, com Fábio partindo para finalizar os compromissos no Brasil e retornar a Portugal de encontro à família e seguir com sua vida.

Laura reapareceu entrando novamente no quarto e indo se sentar na beira da cama e bem de frente para a câmera, a qual ela ficou encarando por um longo tempo, com a face enigmática de um rosto que ao mesmo tempo em que estava relaxado, trazia marcas de seriedade e de alguma insegurança. Enfim ela respirou fundo após esses longos segundos, durante os quais possivelmente processava dentro de si tudo o que ocorrera com ela naquela semana; desde a decepção comigo pela descoberta das câmeras e ao assistir a tudo que eu vira, fizera e que estava registrado nos cartões de memória de cada uma das unidades. A invasão de sua privacidade, dos outros que frequentavam nossa casa, filhos, irmã e a fixação por Beth. E isso tudo culminando com o que arquitetara pela providencial coincidência do ex-namorado no Brasil, alguém que seria a pessoa ideal em quem confiaria a missão incógnita de me dar uma merecida lição.

Quando ela finalmente falou algo, o fez de forma direta, mas aos seus termos.

- Bom, Renato. Acho que se você está assistindo a esse último vídeo é porque já viu os anteriores. Não vou ficar aqui jogando na sua cara o que fizemos, nossos erros e falhas. Só quero que você reflita muito bem sobre as consequências de seus atos e como eles mexeram com nossa vida a dois.

Respirou fundo mais uma vez, e assim concluiu mensagem final. Deixando-me ainda ver uma lágrima escorrendo de seu olho, mas segurando firme suas emoções sob um sorriso meio forçado; algo vitorioso que o fez para depois virar definitivamente a câmera contra a parede, e em silêncio se despedindo com a última gravação parando naquele ponto. Nada mais havendo para assistir depois daquilo.

Naquele momento eu já tinha acumulado em mim o desespero no quarto de hotel com as revelações, a bebedeira no balcão do puteiro, e as fodas com Nice; a primeiro oculta e perdido em minhas mágoas, e a segunda compartilhando com ela, entre excitado e confuso, tudo o que Laura fizera em nossa cama com o ex-namorado. Virei-me sentando-me à beira da cama, olhando para o celular com a imagem final congelada no branco da parede de nosso quarto, enquanto Nice vinha se juntar a mim me abraçando carinhosamente, os seios nus pressionados quentes e macios contra minhas costas.

Ficamos assim por um tempo, ela acariciando meus cabelos, e eu meio sem coragem de encará-la, pensando comigo em como seriam as coisas dali em diante. Se meu casamente ainda tinha futuro ou não, em como seria a volta para casa, se encontraria minhas coisas empacotadas sendo expulso de casa... Duvidava até onde Laura pudesse ter ido com sua revanche, se me envergonhara a ponto de confidenciar tudo para Paula ou, pior que tudo, se chegara a contar para os filhos em como o pai deles era um quase predador covarde da intimidade de todos, incluindo a deles.

Eu calculava e projetava todos os possíveis cenários, um pior que o outro, tentando dimensionar o rombo das vinganças de Laura e sabendo que aquilo seria apenas o início da derrocada. O de uma inevitável separação e do tanto que perderia com o distanciamento da família.

- Sabe, Renato. Nessa minha trajetória eu acabei aprendendo muito sobre o amor e as dores do coração, por trás das safadezas que fazemos na cama e em nossa vida. E se você me permite, queria que você pensasse muito no que vou te falar - uma nova Nice se mostrou para mim, mais madura e distante daquela gostosa morena madura que me abraçava.

- E o que seria? Tenho salvação? - foi minha resposta olhando diretamente para ela, segurando o choro do arrependimento de tudo que fizera e acontecera, não podendo voltar no tempo e desafazer todas as burradas que cometera com meus erros infantis e o vício a que me levaram.

E ela discursou para mim, eu calado por um bom tempo escutando as palavras e a sabedoria de uma vivida prostituta de uma cidade de tamanho médio, e que trazia consigo uma carga de vida enorme de tudo quanto é sofrimento, regozijo e entrega nesse nosso mundo imperfeito. Sem me dar mais lições de moral, ela me fez ver o quanto errei não pelas safadezas em si, mas pelo quanto eu fui traíra com aqueles que mais prezo, e em minha própria casa. Invadindo algo quase sagrado que são os momentos de intimidade onde cada um se mostra aberto ao outro, se entrega sem medos na busca por ser também desejado.

Eu havia os enganado na inocência, mesmo que, na melhor das hipóteses, apenas Laura o tivesse descoberto. Mas isso não importava pois eu agira errado e isso ficaria para sempre. Safadeza ou não, foi mais que uma espiadinha fortuita. Eu houvera armado um esquema quase de espionagem, algumas vezes conscientemente definindo alvos e indo atrás deles e me excitar com o que não era para mim.

- Isso tudo acho que você já entendeu. O que queria te falar mesmo é sobre a Laura. Só ela poderá mesmo te perdoar ou não e isso está nas mãos dela. Mas, se servir de consolo, ficou claro que ela te ama. Isso pode ter sido arranhado de alguma forma, mas a mulher que vi nos vídeos, gosta muito de você.

- Mas como se... - nem consegui terminar as palavras engasgadas, e que engoli ao não dizer sobre tudo que fizera com Fábio em nossa cama.

- Eu sei, ela com o ex-namorado. Mas você precisa entender também o que isso significa aos olhos de uma mulher. Ela não procurou qualquer um, ou foi atrás do primeiro que a quisesse comer para foderem escondidos num motel qualquer. Foi traição? Certamente que sim, mas com uma mensagem muito mais profunda do que isso.

Parei pensando nas palavras que ela me dizia, tentando inutilmente entender e decifrar o que ela queria me dizer.

- O caso é que ela não simplesmente deu para ele. Se você não percebeu, foi sua esposa que comeu aquele homem e não o inverso. E isso eu sei muito bem a diferença, posso te garantir isso. Ele gostou, fodeu, gozou, e se aproveitou dela... Mas desde o início era ela tomando as ações, seduzindo, controlando... e isso muda muita coisa, meu querido.

Calado, eu me agarrava naquelas palavras como uma fraca esperança, mas a única que tinha, de que pudesse conter algo de verdade.

- Assim como você me comeu, ela pegou outro para foder e te mostrar que não aceitaria passiva o seu erro. Porém não escolheu qualquer um, um outro homem desconhecido para te colocar um chifre mais que merecido. Ela foi atrás do ex, com quem já tivera intimidade no passado distante; alguém de confiança, a quem ela já pertencera, a quem já dera e assim nada somaria de novo na vida dela.

- Sua esposa, por mais que tenha te machucado, e você o mereceu, é uma mulher sábia. E arrisco a dizer que te ama muito mais do que você imagina... e vocês podem conseguir superar isso juntos - ela concluiu, ante meu olhar atônito e angustiado, querendo acreditar, mas desconfiado até onde isso poderia ser verdade.

Terminamos a noite, depois de um banho revesado no pequeno chuveiro que havia no banheiro do quarto, comigo agradecendo Nice por aquela noite de alguma forma inesquecível. Não que fosse cobrir tudo o que vivemos, mas fiz questão de pagar um valor muito maior do que o acordado no programa dela, ante seu sorriso doce de despedida guardando as notas dentro do sutiã.

Suas palavras me acompanharam por um bom tempo, mesmo depois de encontrar Aloísio ainda animado no balcão e me caçoando pela espera e demora da minha foda, e que devia ter valido a pena. Seguimos para o hotel, ele fazendo questão de contar todos os detalhes mais sórdidos do que fizera com suas companheiras, e de como elas eram safadas e sem vergonha. Ia calado no banco de trás do "Uber", o motorista provavelmente acostumado a esse tipo de conversa nas altas horas das corridas em madrugadas naquele ponto da cidade.

O sono foi conturbado, e, a bem da verdade, carreguei muito mais do que minhas malas para o avião na manhã cedo de sexta-feira. Um Renato abalado e atemorizado se sentou em sua poltrona, e ressonou boa parte do voo, não conseguindo tirar da mente tudo o que assistira de Laura no dia seguinte, misturando essas sensações com o calor da foda com Nice. Contudo, tudo isso apenas atenuavam o que realmente ficava batendo na minha mente a todo instante, angustiado com o que encontraria em casa: "Como seria daqui para frente? Que futuro haveria para Laura e eu depois de tudo o que fizemos e do que eu provoquei?"

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Al-Bukowski a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Al-BukowskiAl-BukowskiContos: 93Seguidores: 371Seguindo: 90Mensagem Al-Bukowski é minha pequena homenagem ao escritor maldito, Charles Bukowski. Meu e-mail para contato direto: al.bukowski.contos@gmail.com

Comentários