Capítulo 14:
A tensão entre nós era palpável. Cada segundo que passava fazia o desejo entre nós crescer, como uma força incontrolável, maior do que eu jamais imaginei sentir. O calor do meu corpo estava ficando insuportável, como se algo estivesse prestes a explodir. E o que eu digo da pressão na calça? Isso era outra história. Cada respiração dela contra mim só fazia as coisas piorarem — ou melhorarem, dependendo do ponto de vista, claro. Eu sabia que não conseguiria aguentar muito mais.
Minha mente estava em um turbilhão. Nervosismo? Sim. Desejo? Ah, definitivamente. Minhas mãos tremiam, mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim se movia, uma coragem que eu nunca soube que tinha. Será que você também faria isso? Não sei, mas naquele momento, eu senti que precisava fazer algo, ou eu explodiria de tanta expectativa.
Com a mão um pouco trêmula, comecei a subir pela coxa de Alice. A pele dela era suave, quente, e à medida que eu me aproximava da virilha, o calor que emanava dela parecia dobrar, triplicar. E então, lá estava: a umidade da calcinha dela. Você pode imaginar o que isso fez comigo? Meu corpo todo pareceu reagir de uma vez só. A excitação quase insuportável, pulsando dentro de mim, me fazia sentir como se estivesse vivendo em câmera lenta.
Foi quando Alice notou o que eu estava fazendo. Aqui, admito, por um segundo, entrei em pânico. O olhar dela se voltou para mim — um misto de surpresa e desejo. Minha mente entrou em modo de alerta. "Miguel, você foi longe demais!" — ou pelo menos foi isso que meu cérebro quis gritar. Comecei a recuar minha mão, mas antes que eu pudesse realmente me afastar, Alice, com uma confiança desconcertante, pegou minha mão e a trouxe de volta. O gesto foi decisivo. E o sorriso? Tranquilo, quase encorajador.
Ela moveu a calcinha de lado com uma calma impressionante, e lá estava: sua vulva rosada e perfeitamente depilada, exposta para mim de uma forma que nunca imaginei. Era uma visão celestial, algo tão íntimo e ao mesmo tempo tão natural para ela. Por alguns segundos, fiquei paralisado. O que você faria no meu lugar? Eu mal conseguia respirar, mal conseguia processar a ideia de que aquilo estava acontecendo de verdade. Meus dedos tocaram a pele suave e quente, e foi como se cada um dos meus sentidos fosse levado ao limite.
Alice deixou escapar um gemido baixo, quase como se não pudesse controlar a resposta do próprio corpo. O som dela fez algo comigo, algo profundo. Seus olhos se dilataram, e o desejo estava estampado em cada detalhe de sua expressão. A resposta imediata do corpo dela ao meu toque foi como um aval para continuar. Um leve estremecimento percorreu seus músculos, e a umidade dela aumentava a cada segundo, intensificando ainda mais a sensação erótica do momento.
Eu estava dividido entre o nervosismo e o desejo. Será que estou fazendo certo? Era uma pergunta que insistia em aparecer, mesmo enquanto cada parte do corpo de Alice me dizia que sim. Eu continuava a explorá-la, cada toque mais ousado do que o anterior, cada movimento revelando uma nova reação dela. E o meu próprio corpo? Ah, o meu corpo estava se contorcendo de desejo, uma tensão quase dolorosa crescendo dentro de mim, enquanto nossos corpos se moviam em sincronia.
Os olhos dela encontraram os meus, e ali, naquele olhar, eu vi tudo. Um pedido silencioso, uma súplica não verbalizada para que continuássemos, para que aquele momento não terminasse. Não havia mais dúvidas, não havia mais medo. Só havia Alice, sua entrega, e o desejo incontrolável que me consumia.
— Alice, você é tão linda, — sussurrei, minha voz rouca e carregada de excitação. Eu não sabia mais o que dizer, então foi isso que saiu. E era a verdade. Ela era linda, e não só pela aparência, mas pela forma como me fazia sentir, pelo jeito como me deixava à vontade, mesmo em um momento tão intenso quanto aquele.
Ela abriu os olhos, agora ainda mais intensos, e respondeu, sua voz igualmente carregada de desejo:
— Me toque, Miguel, — ela disse, com um tom suave e sedutor, — me toque como se eu fosse a única coisa que importa.
Aquelas palavras ecoaram na minha mente, e naquele instante, o mundo ao nosso redor desapareceu completamente. Não havia mais sala, nem móveis, nem sons externos. Só nós dois, imersos nesse momento, onde a única coisa que importava era o toque, o calor, e o desejo que estava prestes a explodir. A tensão sexual entre nós estava tão carregada que parecia que o ar ao nosso redor vibrava com a energia.
Cada toque que eu dava em Alice, cada sussurro que trocávamos, intensificava o que já estava insuportavelmente delicioso. A forma como ela se contorcia sob meus dedos, os gemidos suaves que escapavam de seus lábios, tudo isso me deixava mais excitado. E o desejo de seguir adiante, de dar mais um passo, estava me consumindo.
Você já se sentiu assim? Como se o desejo pudesse quebrar qualquer barreira, qualquer limite? Porque eu, naquele momento, sabia que estava pronto para seguir em frente, para descobrir até onde aquele desejo poderia nos levar.
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