A viagem

Da série JOANA!
Um conto erótico de SG
Categoria: Heterossexual
Contém 2147 palavras
Data: 06/02/2025 11:08:58

O ônibus serpenteava pela estrada, a paisagem rural bailando preguiçosamente pela janela. Joana, recostada em seu assento, observava o movimento hipnotizante das árvores e campos que se revezavam em tons de verde e terra. O sol da tarde presente no horizonte lançava raios dourados sobre sua pele, aquecendo-a por dentro e por fora. A blusa de algodão, leve e soltinha, com um decote generoso, mal conseguia conter seus seios.

A mente, porém, vagava por caminhos distintos, revisitando os momentos de paixão com Roberta e Felipe. Intrigada com a recém descoberta se aprofundava em pensamentos e se perguntava aonde tudo poderia parar. Um sorriso involuntário curvou seus lábios ao recordar a ousadia da amiga, que a beijara com desejo no bar, e a entrega de seu marido, que a amara com fervor naquela sala. Mas, como uma brisa suave que precede a tempestade, uma inquietação a envolvia: até onde Felipe se sentiria seguro em tudo aquilo? O mesmo se aplicava a sua amiga Roberta Estrela. Afinal, era fácil pensar em Felipe aceitar transar com outra mulher, mas e se fosse ao contrário? Eram muitas questões para serem refletidas, ainda mais que dois dias depois de todos os acontecimentos precisou viajar a trabalho e todas as pontas ficaram soltas nessa história. Uma coisa ao menos tinha certeza e era de que havia sido muito prazeroso tudo aquilo.

Um homem alto, de porte atlético e sorriso acolhedor, quebrou a monotonia da viagem e todos seus pensamentos ao se sentar ao seu lado. Joana tentou ser alheia a ele, mas ao mesmo tempo sentiu que não faria mal conversar um pouco e esquecer todas as suas turbulências de pensamentos.

Gael, como se apresentou o homem, era professor de história e um apaixonado por viagens e novas experiências. Joana, por sua vez, encontrou em Gael um eco de seus próprios anseios e desejos e ainda observou que não havia aliança alguma nas mãos daquele homem. A conversa fluiu como um rio desbocado, arrastando-a para um território desconhecido de intimidade e atração. A naturalidade das coisas era o que encantava Joana, assim como foi com Roberta.

As palavras de Gael, tecidas com inteligência e um toque de ousadia, despertaram em Joana uma chama diferente do que foi com Roberta, talvez por estar sóbria e por se tratar de um homem. Ele teceu elogios à sua beleza natural, ao seu estilo despojado e à sua espontaneidade. Joana, vaidosa e sedenta por atenção, sentiu-se como uma tela em branco, pronta para receber as cores vibrantes daquele flerte.

O convite para um café, feito com um sorriso galanteador, foi a senha para que Joana se entregasse à aventura. Seus pensamentos iniciais, como uma onda que se quebra na praia, logo se dissipou, dando lugar a um turbilhão de excitação e adrenalina.

Joana precisava seguir viagem. Sua parada era na cidade seguinte e assim estaria de volta ao lar. Alho estava diferente em Joana, pois ela realmente desceu do ônibus com seu candidato a amante e se deixou guiar pelo jeito galanteador de Gael. Parecia que naturalmente ele conseguia ser dominante sobre seus pensamentos.

No café, a tensão entre os dois era palpável, como um fio de seda esticado ao máximo, prestes a arrebentar. Os olhares se encontraram, as mãos se roçaram e os corpos se trocavam involuntariamente, como imãs que se atraem com força irresistível. Gael, com sua lábia envolvente, conduziu a conversa para um terreno mais íntimo, onde as fantasias e os desejos se revelavam sem pudor.

"Você é uma mulher fascinante, Joana", sussurrou Gael.

"Você também me intriga,", respondeu Joana, "me faz sentir coisas que eu não sentia há muito tempo". E isso era verdade. Gael fazia Joana lembrar dos tempos de solteira, onde costumava ser um pouco mais espontânea e ousada.

"Eu sei", disse Gael, "eu sinto a mesma coisa. Você me cativa de uma forma diferente".

"Como?", perguntou Joana, curiosa, mas sem deixar de lançar um olhar penetrante sobre Gael.

"Com a sua liberdade, com a sua sensualidade, com a sua ousadia", respondeu Gael e em seguida completou com um xaveco historiador e engraçado, "você tem um jeito marcante como a Cleópatra, mesmo parecendo não ser tão ditadora".

Joana sorriu, satisfeita. "A sua inteligência é o seu charme, nem precisaria ser tão lindo".

Gael pegou na mão de Joana e beijou a ponta dos seus dedos. Não foi um beijo rápido, mas um beijo lento e sensual, que fez Joana se arrepiar dos pés à cabeça, como se um choque percorresse sua espinha. Joana, entregue àquele turbilhão de sensações, fechou os olhos e se deixou sentir, como se estivesse caindo em um abismo de prazer.

Gael aproximou mais Joana de si e suas mãos começaram a se aventurar pelo corpo de Joana, deslizando por suas curvas com carinho e desejo, como se estivesse desenhando mapas de prazer em sua pele. Ele roçou seus dedos pelos seios de Joana, por cima da roupa, e ela sentiu seus mamilos se eriçarem, como se estivessem despertando para um novo mundo de sensações.

"Você é tão linda, Joana", sussurrou Gael, "tão sexy".

Gael aproximou seus lábios do ouvido de Joana e sussurrou: "Você é minha, Joana. Eu quero te levar para um outro lugar...".

Joana sentiu um arrepio percorrer sua espinha, como se um raio a tivesse atingido em cheio. Aquelas palavras, tão ousadas e dominadoras, a excitaram de uma forma que ela não conseguia explicar. Ela se sentia entregue, submissa.

O convite para o apartamento de Gael foi a consumação de um desejo há muito reprimido. Joana, como uma sonâmbula guiada por uma força invisível, seguiu seus passos, abandonando-se à lascívia do momento, como se estivesse pulando de um penhasco sem paraquedas.

No apartamento, a atmosfera era carregada de erotismo. O ar, impregnado de um perfume amadeirado e sensual, sussurrava promessas de prazer. A luz do quarto, filtrada pelas cortinas semiabertas, criava um ambiente íntimo e convidativo. Os corpos se encontraram em um abraço apertado, os beijos se prolongaram em sussurros e gemidos. A roupa, como um fardo desnecessário, foi descartada com avidez.

Antes de se entregarem à paixão, Joana ouviu o seu celular tocar e atendeu a ligação de Felipe. Até esse momento ela havia sido levada pelo encanto de Gael a ponto de esquecer do marido.

"Amor, tudo bem por aí?", perguntou Joana, com a voz um pouco ofegante.

"Tudo ótimo, gata", respondeu Felipe, "saudades de você".

"Eu também estou com saudades", disse Joana, "mas preciso te contar uma coisa". Saiu do mesmo ambiente que Gael e foi para um canto mais isolado do apartamento. O amante foi respeitoso e deu espaço para Joana, se distraindo com o teto enquanto aguardava.

"O que aconteceu?", perguntou Felipe ficando um pouco apreensivo.

"Estava no ônibus, já a caminho de casa quando conheci um cara..."

"Como assim?", respondeu Felipe, "e aí, o que estão fazendo?".

"Inicialmente tomei um café", disse Joana, "mas as coisas estão esquentando por aqui...".

"Hummm...", arfou Felipe um pouco enciumado, "e você está gostando disso?".

"É complicado", respondeu Joana, "mas queria te contar antes de continuar".

"Tudo bem, meu amor", disse Felipe, "confio em você. Se divirta!". Felipe lembrou de tudo que rolou anteriormente com Roberta. Sabia que aquilo ali era complicado de se digerir, mas se sua esposa havia trazido uma amiga para se divertirem parecia justo que ela pudesse se entregar a outro homem. Não sabia ao certo se aquele era o jeito certo disso ocorrer, mas eram tantas coisas para se pensar que se permitiu não pensar demais.

"É sério, meu bem?", disse Joana, já cogitando a ideia de desistir de tudo. Havia se deixado levar pelo tesão. Já sabia que tudo aquilo era errado, mas ao menos poderia tornar as coisas um pouco menos tensas.

"Sim, gata", respondeu Felipe. "Não nego que isso me pegou de surpresa, mas você fez algo por mim e agora quero que se divirta também. Depois conversamos melhor. Só nunca mais saia com alguém sem me avisar".

"Claro", disse Joana. "Apenas me deixei levar, não sei o que anda acontecendo comigo. Obrigado por ser compreensivo".

"Beijos, te amo", completou Felipe tentando não ficar muito tempo na linha e acabar mudando de opinião. Desligou o telefone sem ouvir a resposta. Escondeu-o numa gaveta e focou no trabalho.

Joana depositou o celular em cima de uma mesa de centro e com um sorriso malicioso nos lábios digeriu aquela conversa em seco para não se distrair do objetivo. Ela se sentia excitada e culpada ao mesmo tempo, mas a adrenalina da aventura era mais forte.

Na cama, Gael dominou o espaço, deitando Joana sobre o colchão macio. Seus olhos faiscavam de desejo, enquanto suas mãos exploravam o corpo da amada com carinho e luxúria. Joana, entregue à volúpia do momento, agarrava-se aos lençóis de seda, ansiando por mais.

Gael beijou o pescoço de Joana, descendo seus lábios famintos até seus seios deliciosos. Joana gemeu de prazer, enquanto seus dedos se enrolavam nos cabelos de Gael. As mãos do amante exploravam seu corpo com curiosidade e habilidade, chegando até o pescoço apertando com firmeza.

"Eu quero você, Joana", disse Gael, "quero te foder até você gritar".

"Eu também quero você, Gael", respondeu Joana, "me foda com força, me faça sentir prazer".

Gael obedeceu, penetrando Joana com força e volúpia. Sentia o calor de Joana e por seu pau ser grosso percebia a buceta de Joana envolver seu membro como um abraço desesperado. Os dois corpos se moviam em sincronia, em um ritmo frenético e selvagem até Joana trançar as pernas envolta do corpo de Gael e o puxar para si. Os gemidos de prazer se misturavam aos sussurros de desejo, criando uma sinfonia erótica que ecoava no quarto.

Joana sentia seu corpo formigar a cada estocada de Gael. O prazer a invadia como um tsunami, e ela se entregava cada vez mais àquele momento de êxtase.

"Mais, Gael, mais!", gritava Joana, "me foda até eu gozar!".

Gael sorriu, satisfeito com a entrega de Joana e lhe desferiu um tapa na cara, mostrando mais uma vez seu domínio.

Joana se curvou sobre a cama ficando de quatro, enquanto Gael a penetrava mais uma vez com força, aproveitando para puxar seu cabelo através de um rabo de cavalo e dar tapas na bunda de Joana, que ficou marcado como descobriu mais tarde. O prazer era intenso, e os dois se entregavam cada vez mais à luxúria.

"Assim é bom demais!", exclamou Joana, "me foda até eu não aguentar mais!".

"Eu vou te foder até você implorar para eu parar, sua puta", respondeu Gael, com um sorriso malicioso.

"Ai, que delícia!", gemeu Joana, "me chama de puta de novo, me excita!".

"Você é uma puta gostosa, Joana", disse Gael, "uma cachorra no cio".

"Isso, me chama de vadia", gemeu Joana, "me fode com força, seu gostoso!".

Gael obedeceu, penetrando Joana com mais força e intensidade. Os gemidos de prazer ecoavam no quarto, enquanto os dois se entregavam à mais profunda lascívia.

"Eu vou gozar!", gritou Joana, "Vai, Gael, vai fundo!". Enquanto gozava Gael ainda lhe dava tapas na bunda como se fosse apenas um objeto nas mãos do dominador. Ela adorou e percebeu que seu orgasmo foi ainda mais longo devido ao clima de submissão. Com as pernas bambas se sentiu fraca para ficar na posição e desequilibrou.

Gael retirou o pênis de dentro de Joana e gozou em sua bunda. Depois observou a vermelhidão e sobre ela sua porra escorrendo e sorriu confiante.

Ali deitada Joana adormeceu e Gael, respeitoso como apresentou-se anteriormente, apenas a cobriu com um lençol e foi até a cozinha beber água. No caminho pensou em como aquilo havia sido prazeroso.

Não se viu o tempo passar, e assim Joana despertou confusa, tentando entender onde estava. Levantou e procurou Gael que dormia no sofá da sala e deduziu que fosse para não a incomodar. Na verdade, Gael não gostava de dormir com pessoas estranhas. Ele mesmo sabia que isso poderia ser um defeito.

Joana, agora, refletia mais uma vez sobre tudo aquilo enquanto juntava suas roupas para se vestir. Sentia tanta coisa ao mesmo. A chama da paixão, antes adormecida, agora pulsava em suas veias, clamando por novas experiências e descobertas. O futuro, antes nebuloso, agora se descortinava como um campo vasto e fértil, pronto para ser explorado.

No entanto, uma dúvida persistia em seu coração. Joana nunca havia se entregado tão completamente a um homem, nunca havia se sentido tão submissa e ao mesmo tempo tão poderosa. Ela se perguntava se essa nova faceta de sua sexualidade era algo passageiro ou se havia despertado uma nova mulher dentro de si.

E o principal dilema a consumia: Joana amava Felipe, mas as experiências com Roberta e Gael a fizeram questionar seus próprios desejos e fantasias. Ela se sentia dividida entre a segurança de seu relacionamento e a adrenalina de novas aventuras. Como Felipe reagiria a isso tudo?

Joana sabia que precisava conversar com o marido.

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