Capítulo 15:
Eu sabia que isso estava acontecendo. Mas ao mesmo tempo, parecia surreal. Alice, aquele furacão de sensualidade e desejo, estava em cima de mim, movendo-se como se cada segundo de separação entre nossos corpos fosse um crime. O calor da virilha dela pressionando contra a minha era sufocante, mas de uma forma que você não quer parar. Que você não pode parar. Se fosse você aqui, acha que aguentaria?
Minhas mãos tremiam. Você acreditaria se eu dissesse que tremiam como as de um garoto na primeira vez? Porque era exatamente isso. Só que agora, não era mais medo, mas excitação, pura e crua. Eu agarrei a barra da camiseta dela, puxando-a para cima. E então, lá estavam eles: os seios de Alice. Perfeitos. Firmes, arredondados, com mamilos rosados que pareciam implorar por atenção. Cada centímetro do corpo dela exalava sensualidade, como se ela soubesse exatamente o efeito que causava.
Eu respirei fundo, sentindo o aroma dela — um misto de desejo e pele, de calor e proximidade. O contraste entre a suavidade da pele de Alice e a rigidez daqueles mamilos era quase insuportável. Meus dedos se fecharam ao redor deles com uma urgência que eu nem sabia que tinha. Você já tocou algo assim? É como se a combinação perfeita de firmeza e suavidade estivesse bem ali, nas minhas mãos, e eu simplesmente não conseguia me conter.
Alice começou a se mover com mais intensidade, esfregando-se contra a minha virilha de uma maneira que quase me fez perder o controle. Eu podia sentir a umidade dela através da calça. A pressão estava ficando dolorosa para mim, mas ao mesmo tempo, deliciosa. O tipo de dor que você quer continuar sentindo. O corpo dela se movia com uma urgência que me deixava louco, os quadris dela subindo e descendo, esfregando-se contra mim, aumentando o desejo em cada movimento.
— Ah, Miguel... — Alice gemia. A voz dela era como uma melodia rouca de prazer. Sim, eu disse melodia, porque era música para os meus ouvidos. O jeito como ela pronunciava meu nome me fazia sentir como se eu fosse a única coisa que importava no mundo dela naquele momento. E eu queria ser isso. Queria ser tudo para ela.
Não resisti mais. Você resistiria? Eu me inclinei para frente, mergulhando a boca nos seios de Alice, capturando um dos mamilos eretos com meus lábios. A sensação era uma explosão. Doce e salgado. Macio e firme. Minha língua traçava círculos ao redor do mamilo, sentindo a textura incrível sob ela, enquanto meus dentes o prendiam suavemente, provocando-a.
Ela arqueou as costas em resposta, empurrando os seios contra minha boca, querendo mais. Você já viu alguém tão entregue assim? Era como se ela estivesse me oferecendo tudo de si, e eu, faminto, aceitava sem pensar duas vezes. Os gemidos dela ficaram mais altos, mais intensos, e eu queria mais. Claro que eu queria mais. Minhas mãos exploravam os seios dela com fervor, sentindo cada curva, cada centímetro de pele. Era como se eu estivesse viciado no toque dela.
— Não pare, Miguel... — ela murmurou entre gemidos, sua voz trêmula de prazer. Você já ouviu alguém te implorar assim? Porque, naquele momento, foi como se todas as minhas inseguranças tivessem desaparecido. Só restava o desejo, cru e poderoso, crescendo entre nós.
Eu obedeci. Continuei. Minha boca e minhas mãos trabalhavam em sincronia, mordiscando, chupando, apertando. Era como se cada toque, cada lamber, estivesse acendendo uma chama dentro dela. Alice não conseguia mais se conter, seus quadris se movendo de forma quase desesperada contra mim, criando uma fricção que estava me enlouquecendo. O calor entre nós era tão intenso que eu mal conseguia raciocinar.
— Miguel, estou tão molhada... — ela gemeu, sem vergonha alguma, a voz dela pura necessidade. — Preciso de você agora...
Aquelas palavras foram como um tiro direto no meu sistema. Você já teve esse tipo de confissão? Senti meu corpo inteiro reagir, o desejo me dominando completamente. Eu podia sentir o quanto ela estava molhada, o quanto ela me queria. Alice se esfregava contra mim com ainda mais intensidade, como se estivesse tentando arrancar o prazer do meu corpo, e eu sabia que estava prestes a perder o controle.
A sala ao redor parecia desaparecer. Tudo o que restava era o calor da boca dela, o sabor salgado da pele de Alice na minha língua, e a fricção deliciosa de nossos corpos. Meus lábios nunca deixavam seus seios, e eu alternava entre mordidas suaves e chupões intensos, sentindo o corpo dela estremecer a cada movimento. Aquela sensação... Ah, eu queria que nunca acabasse.
O cheiro do desejo pairava no ar, o aroma de nós dois misturado com o suor do momento. Você consegue imaginar isso? Porque eu só queria respirar isso para sempre. O cheiro, o som, o toque — era como se o mundo inteiro tivesse se reduzido a esses três elementos, e eu não precisava de mais nada.
Alice estava completamente entregue ao prazer, sua respiração errática, o corpo tremendo sob meus toques. Ela movia os quadris com mais força agora, seus gemidos se tornando mais altos, mais intensos, como se estivesse à beira de um colapso de prazer. Eu sabia que ela estava perto, e isso só me fez querer dar mais, fazê-la chegar lá, sentir isso comigo.
Minhas mãos percorriam cada centímetro dos seios dela, meus dedos apertando suavemente, provocando, enquanto minha boca fazia o trabalho mais intenso. Cada vez que eu mordiscava ou sugava, ela reagia, seus quadris movendo-se em um frenesi contra mim. A sensação era... indescritível.
E então, naquele momento, eu percebi: estávamos ambos à beira de algo inevitável. O desejo, o calor, a fricção, tudo estava culminando em algo que era impossível de segurar. Alice gemia, seus movimentos se tornando mais erráticos, seus olhos fechados, o corpo completamente entregue ao momento.
E eu? Bom, eu estava pronto para ir até o fim.
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