Não basta ser pai 18

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Gay
Contém 7352 palavras
Data: 06/02/2025 22:06:03

Entrei no carro completamente sufocado de angústia, Dan sentou-se ao meu lado e partimos. A culpa me dilacerava: minha mulher se machucou e nem eu nem seu filho estávamos disponíveis para cuidar dela a partir do momento em que ela foi socorrida. Nos procuraram mas a gente tava em outra... Foi necessário ligar para um vizinho porque a gente tava tão entretido, fudendo, que ignoramos os avisos. Me senti muito mal, me considerei um filho da puta egoísta e sacana que só conseguiu pensar no próprio tesão. Me arrependi muito de não ter acompanhado o passeio ciclístico como Patty tanto me pediu. Que merda!!!!!!! Toda a culpa que vinha me rondando aqui e acolá e da qual eu desviava com grande habilidade, agora me pegou em cheio.

Dan estava imóvel, sentado ao meu lado e eu não conseguia sequer olhar pra ele. Óbvio que ele estava com medo por sua mãe e, naquele momento, precisava da minha ajuda e apoio emocional, mas não tinha como dar o apoio que ele necessitava porque eu estava aflito, tenso, preocupado e me sentindo muito culpado. Houve um momento no trânsito, já chegando perto do Hospital, que ele tentou tocar minha perna e nem sei o que ele buscava com aquele gesto, mas afastei sua mão imediatamente. Mesmo sem ter clareza sobre a culpa que eu estava sentindo, de certa forma, estava atribuindo a ele. Especialmente porque, no momento em que tentaram falar conosco, eu estava transando com ele. Era como se meu relacionamento sexual com meu enteado tivesse fui me desconectado da mãe dele.

Quando entramos na emergência, vimos Cléber no balcão e corremos até ele, assim que ele terminou de falar com a recepcionista, resolvendo coisas do plano de saúde e dos documentos de Patty, que, felizmente, estava na pochete que ela estava usando, ele nos explicou resumidamente o incidente, Patty perdeu o equilíbrio ao passar sobre um obstáculo na pista, que ele não viu, e foi ao chão. Infelizmente, alguns ciclistas que vinham logo atrás não conseguiram desviar a caíram sobre ela. Enquanto nos levava ao leito da emergência onde Patty estava na companhia da irmã, meu concunhado relatou que minha esposa tinha sofrido algumas escoriações e o que realmente preocupava era a luxação no punho. O raio x não mostrou fratura mas em face da queixa de dor intensa, os médicos decidiram pedir uma ressonância e era dessa autorização que Cléber estava tratando na hora que a gente chegou.

Quando Patty no viu, a primeira reação dela foi se queixar de nosso sumiço:

- Que diabos vocês estavam fazendo que a gente morreu de ligar e vocês não atenderam?

Antes que a gente pudesse responder, Patty continuou se queixando, com raiva e mágoa:

- Porque você deixou a porra do celular no silencioso, Duda? Eu precisando de você e sem conseguir falar contigo. E você, meu filho, que sono de pedra é esse que a gente morreu de ligar e você não atendia?

- mãe, cê sabe que meu celular sempre fica no vibratório... fui dormir tarde, não ouvi, poxa...

Ouvi Dan meter uma desculpa com tanta agilidade me deu até inveja, fiquei ainda mais envergonhado. Consegui balbuciar que tinha de fato esquecido, dei uma desculpa mega esfarrapada que, quando fui desligar o alarme de manhã cedo ao acordar para leva-los no local de encontro e saída do passeio, me atrapalhei e por engano coloquei o celular no silencioso...

Patrícia nem teve tempo de reagir. Dan, com o jeitinho que ele tinha de lidar com a mãe, foi acalmando ela, enchendo Patty de perguntas que davam a ela o que minha esposa mais gostava: ser o centro das atenções, então pediu pra ela contar como tinha sido a queda, ouviu os detalhes com toda atenção e foi plateia pra ela personificar a vítima, coitada. Pronto, logo o tom raivoso se desfez e ficou a voz chorosa, a história sofrida do machucado, bla bla bla... Aproveitei que ela tava mais mansa, me aproximei e comecei a fazer carinho em seu rosto, dei beijinhos, falei todo amoroso que a gente ia cuidar dela, que, mesmo machucada, ela continuava linda,. Ela protestou me dando um beliscão leve na barriga, me chamou de abestalhado, começamos a rir, e, enfim, o clima desanuviou.

Pouco depois, o ortopedista apareceu com os exames de imagem e deu a boa notícia que não ia precisar operar, não houve rompimento de ligamentos. Foi apenas uma fissura óssea, o gesso e a imobilização, por cerca de um mês, seriam suficientes para ela se recuperar. O complicado é que Patty ia ter que se afastar totalmente das atividades profissionais por pelo menos por uma semana e seu retorno seria limitado já que Patty era destra, sem poder usar a mão/braço direito, ia ser complicado mas assim que ela começou a se lamentar, a gente foi tratando de tirar isso da cabeça dela. Com tantos recursos tecnológicos, havia alternativas para suprir a impossibilidade de usar a mão ativamente.

De todo modo, quando chegamos em casa, Patty começou a agir como criança, toda mimada, cheia de dengos. Helena e Cléber me comunicaram que minha cunhada ia ficar conosco durante a primeira semana, enquanto meu concunhado voltava pro Cariri. Agradeci muito a generosidade da minha cunhada e Patty ao ouvir que a irmã ia ficar com ela, fez aquela cena de “ah, minha irmã, mas não precisa, vou te dar trabalho, etc.” mas minha cunhada cortou logo a besteira pela raiz:

- Patrícia, não estou pedindo. Estou comunicando. Cléber e as meninas conseguem sobreviver sem mim durante uma semana, larga de frescura e bora subir pra tomar um banho. Duda me arruma um rolo de filme plástico pra proteger o gesso. Quando Aninha quebrou o braço foi assim que a enfermeira me ensinou.

Logo em seguida as duas irmãs subiram e eu desabei no sofá. Cléber preparou duas doses de whisky e me deu uma. Dan estava ali por perto, tristonho, encabulado, com cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança. Ele devia estar percebendo que eu estava culpando a mim e a ele por tudo que aconteceu. Enquanto ele foi a cozinha fazer algo, Cléber me perguntou em voz baixa:

- e aí, cunha, que foi que houve que vocês não atenderam? Tavam aprontando...?

Nem precisei responder. Minha cara envergonhada e avermelhada respondeu por mim e meu concunhado continuou:

- poxa, Duda, ainda ontem a gente falou sobre a necessidade de ter cuidado e ficar esperto...

- como eu podia imaginar que Patty ia se acidentar, Cléber? Foi uma fatalidade, poxa vida.

- A questão é que imprevistos sempre acontecem. Quem quer levar vida dupla, tripla, oculta, o escambau, não pode se dar ao luxo de um vacilo desses. Celular tem que estar ligado e ativo sempre ao alcance da mão, Duda. Foi muito estressante a gente ligar, ligar, ligar e vocês dois não atenderem e como estavam em casa, ficou a sensação de algo inexplicável pela chamadas não atendidas.

Nesse momento, Dan veio da cozinha e avisou que deu uma olhada na geladeira e no freezer, achou algumas coisas que dava pra improvisar um almoço. A gente se levantou do sofá e foi lá ajudar a botar a mesa, esquentar as coisas que ele tinha tirado do freezer, além de algumas sobras da geladeira.

Meia hora depois, já passava das 4 da tarde, a gente serviu o almoço enquanto Dan preparou e levou uma bandeja para a mãe dele e para sua tia Helena. A gente estava terminando de comer quando Helena desceu com a bandeja e nos disse que Patty tinha tomado um analgésico e ia tentar descansar um pouco. Contei pra eles que eu tinha dito pra Patty não fazer esse passeio, não por algum tipo de pressentimento, não sou um cara dado a misticismos, mas porque eu não a achava suficientemente preparada para fazer esse tipo de atividade física. Eu temia que acontecesse exatamente o que terminou rolando porque ela não tinha a experiência de Cléber e Helena que já fizeram dezenas de passeios semelhantes e costumavam fazer pedal na chapada no fim de semana.

Helena se desculpou por ter insistido com Patty que ela participasse mas minha esposa falava com tanta empolgação das aulas de Spinning, que Lelê achava que ela segurava a onda de pedalar na estrada. Para minha cunhada não ficar se culpando, mais do que já deveria estar, falei que o fato é que agora a gente precisava era cuidar dela para que a recuperação fosse rápida.

- Duda, se você não se incomoda, acho melhor eu ficar dormindo com ela esses dias. Patty vai precisar ir a noite ao banheiro e é melhor que eu fique cuidando dela, você precisa dormir bem pra trabalhar no dia seguinte...

- Puxa, Helena, não queria te dar esse trabalho todo, não me incomodo de ter que acordar a noite pra cuidar de Patty

- Bem, eu já falei com ela e minha irmã concordou, ela me falou que você tá no meio de um projeto grande, super importante, que é melhor que você durma sossegado pra estar bem pra trabalhar. Então, hoje você dorme com Dan ou com Cléber e amanhã o quarto de hóspedes fica livre só pra você até eu ir embora, OK?!

Quando Helena falou isso, o safado do meu concunhado tocou minha coxa por baixo da mesa enquanto eu sentia Dan olhando pra mim, a procura de algum contato. Eu não tinha falado com ele desde que nosso vizinho veio nos avisar do acidente. Estava evitando interagir com meu filho, que devia estar notando meu distanciamento.

- Ok, então, essa noite eu boto um colchão no chão e durmo com Cléber.

Falei isso e de soslaio vi a expressão de decepção que Dan fez. Meu filho se levantou, tirou o prato da mesa e começou a lavar a louça que sujou. Cléber percebeu o clima e tentou desanuviar a tensão:

- como Duda vai me dar carona pro aeroporto de manhã cedo, é melhor que ele durma no mesmo quarto que eu, assim não acorda Danzinho sem necessidade.

Dan continuou lavando a louça de costas sem se pronunciar, enquanto eu mudava de assunto:

- que horas mesmo é teu vôo, cunha?

- às 10h, Duda, como só tenho bagagem de mão e já fiz check-in, se eu chegar no Pinto Martins até às 9h. tá ótimo.

- tranquilo, então!

Terminei de retirar as coisas da mesa enquanto Dan saía da cozinha sem olhar pra gente. Helena e Cléber foram para a sala ver TV enquanto eu arrumava tudo. Me juntei a eles depois e ficamos conversando até que subi pra dar uma olhada em Patty. Ela tinha acordado e tava vendo TV. Perguntei como ela estava e falou que o analgésico tinha diminuído a dor, que tava desconfortável com o gesso, confirmei se ela preferia mesmo que Helena ficasse dormindo com ela esses dias e minha esposa confirmou. Nesse ponto, Patty tinha o mesmo senso prático que eu. Ela sabia que eu precisava estar bem para trabalhar. A semana ia ser mais curta por causa dos feriados da semana santa e estávamos finalizando o projeto novo, então, precisava dar o máximo de atenção ao trabalho. Enquanto a gente conversava, aproveitei para pegar tudo que ia precisar para o dia seguinte no closet e no banheiro e fui levar para o quarto de hóspedes. No retorno, cruzei com Dan que ia saindo do quarto. Ficamos parados olhando um para o outro e ele tentou puxar conversa, falando em voz baixa já que estávamos perto do meu quarto:

- pai, por que você tá me evitando? Não entendo por que você tá fazendo isso comigo. Até parece que fui eu que empurrei minha mãe da bike...

- Dan, não se trata disso. Depois a gente conversa. Não tô com cabeça pra conversar agora, nem é o momento, né?!

- mas, pai!!!!

- Dan, você acha pouco o que a gente fez com sua mãe? Enquanto ela estava de braço quebrado, precisando de nós dois, a gente não atendia o telefone porque tava fodendo. Como você acha que eu tô sentindo? Isso tem que acabar. A gente não pode mais fazer esse tipo de escrotidão com sua mãe, entendeu?!!!

Desabafei com raiva e vi seus olhos se enchendo de lágrimas, ele tentou me abraçou e eu o empurrei. Fazer isso me cortou o coração. A cara de tristeza que ele fez me deixou mal, mas eu não conseguia agir de modo diferente. Eu tava péssimo com tudo que aconteceu e tava me sentindo culpado e culpando a ele!

Levei as coisas pro quarto de hóspedes e me deparei com Helena juntando as coisas dela para levar para nosso quarto. Rimos um pouco da bagunça que o acidente causou, enquanto Cléber entrava no quarto avisando que conseguiu mudar o vôo de Helena de retorno ao Cariri para a semana seguinte. Deixei os dois no quarto e fui dar uma olhada em Patty. Ela dormia, dei um beijinho em sua testa e desci pra sala.

Dan desceu mas não me dirigiu a palavra. Estava vestido pra sair, coisa que fez sem dizer tchau. Peguei meu celular e liguei pra meu irmão. Contei tudo que aconteceu e Guga ficou preocupado com Patty, perguntou se a gente precisava de algo, falei que minha cunhada ia passar a semana conosco pra ajudar a cuidar da irmã e nos despedimos com o compromisso de almoçar no dia seguinte. Eu precisava conversar com meu irmão, ouvir a opinião dele sobre tudo que aconteceu.

Quando deu umas sete da noite, Cléber desceu e perguntou se eu queria pedir pizza, ele tava começando a sentir fome. Perguntei se ele tinha falado com Helena e Patty e ele confirmou que falou com as irmãs e que elas gostaram da ideia de pizza, mas Patty sugeriu sushi também. A gente resolveu pedir as duas coisas: 1 pizza e um combinado de comida japonesa. Passava um pouco das oito quando a pizza chegou. Subi e ajudei Patty a descer, sentamos pra começar a comer e o combinado de sushi e sashimi chegou também. Patty pegou o celular, leu a mensagem, era Dan avisando que não vinha dormir em casa. Ia dormir na casa de Juan, o que levou minha esposa a fazer um comentário cheio de subtexto que Helena e Cléber não pegaram o que ela insinuou:

- Dan ficou tão amigo do novo namorado de Giovana que parece que estão mais amigos do que ele e Nana.

- Eles tem quase a mesma idade, os mesmos interesses, normal, a garotada gosta de andar em bandos. A gente era assim na idade deles.

Desconversei e Patty fez um comentário que me fez pensar que minha mulher tinha outras expectativas em relação ao relacionamento do filho com Juan:

- Pelo menos Juan é podre de rico. Acho que Dan resolveu seguir meu conselho que árvore grande é que dá sombra boa. Fazer uma boa network é fundamental para o futuro de qualquer pessoa.

A dubiedade do comentário de Patty ficava a meio caminho se ela considerava Juan como um potencial genro ou apenas novo (e útil) amigo. Enfim... Terminamos de comer, as meninas voltaram pro quarto enquanto eu e Cléber cuidamos de limpar tudo, arrumar, guardar as sobras na geladeira. Meu concunhado me viu fazendo rotação de pescoço e perguntou se eu tava com algum desconforto na cabeça. Falei que tinha sentido um pouco de dor na nunca, devia ser pela tensão do dia e ele se ofereceu para fazer uma massagem. Meu primeiro impulso foi recursar. Temia que aquela sugestão levasse a algum tipo de sacanagem e eu não tava com cabeça pra isso agora, mas o tom com que Cléber se ofereceu foi tão de boa que aceitei. Decidimos então subir, eu queria tomar um banho morno antes de dormir e Cléber também.

Entramos no quarto e me deu um súbito sentimento de inibição mas Cléber agiu naturalmente e começou a tirar sua roupa sem olhar pra mim, ficou só de cuecas e perguntou se podia tomar banho primeiro, falei que sim e enquanto ele entrava no banheiro da suíte de hóspedes, repeti o mesmo ritual: tirei a roupa, fiquei só de cueca e fui ao banheiro aproveitar para escovar os dentes enquanto meu concunhado tomava banho. Ele notou minha presença e começou a conversar assuntos aleatórios sem nenhum malícia. Isso me fez relaxar. Acabou seu banho, se enxugou dentro do box e saiu de toalha enrolada na cintura, trocando de lugar comigo. Comecei a tomar banho enquanto ele escovava os dentes. Assim que terminou avisou que tava voltando pro quarto pra botar o pijama. Terminei meu banho, me enxuguei e quando cheguei no quarto, Cléber estava sentado na cama arrumando sua mala. Botei meu pijama, falei que ia dar boa noite a Patty e ele veio junto. Entramos no quarto e a dupla estava deitado vendo série na TV. Ficamos breves minutos com elas, beijinhos de boa noite dados e voltamos pro quarto de hóspedes.

Assim que entramos, Cléber falou:

- tira a blusa e deita de bruços

Fiz como mandou, enquanto ele pegava alguma coisa em sua necessaire. Era uma espécie de óleo corporal que ajudou as manobras que Cléber fez em meus ombros, nuca e pescoço. O cara sabia de fato fazer uma massagem. O toque firme mas sem machucar, a pressão que tocava os pontos corretos, fiquei bobo e perguntei onde ele tinha aprendido. Meu cunha me lembrou que ele chegou a cursar fisioterapia mas abandonou o curso na metade com a pressão do pai dele assumir os negócios da família.

Cléber comentou que a musculatura das minhas costas estava toda travada, com muitos nós de tensão e falou que estender a massagem para a região dorsal e lombar. Aceitei de bom grado e permaneci deitado entregue ao seu toque. Até então, suas mãos manipulavam minha pele e meus músculos sem que em nenhum momento eu sentisse alguma conotação sexual ou erótica. Óbvio que havia uma intimidade ali que em algum nível tinha uma dimensão sensual, mas da forma como Cléber tinha feito até agora, não saquei nenhuma outra intenção. Só que para massagear minhas costas ele sentou-se sobre minha bunda e a pressão do seu corpo contra o meu logo nessa região atiçou alguma coisa em mim. Indiretamente, passei a esperar em que momento a massagem ia virar sacanagem... só que a rola de Cléber, comprimida contra minha bunda, estava mole. Ele estava realmente sendo profissa... até que eu suspirei profundamente com uma manobra que ele fez descendo ao longo da coluna, desde a cervical até o final da lombar. Quando seus dedos tocaram próximo do meu rego, minha resposta foi espontânea: suspirei quase gemendo.

Cléber se movimento mais para baixo, ficando sentado sobre minhas coxas e passou a massagear a região da minha cintura para baixo. Pegou o cós do meu pijama e baixou um pouco e manipulou diretamente os músculos superiores da minha bunda. Não deixei barato e falei pra ele de como tava me sentindo:

- caramba, cunha, assim tô ficando tenso de novo...

- tenso ou teso, Duda...?

Me perguntou rindo baixinho cheio de malícia e eu respondi na mesma insinuação:

- tensão sexual, seu safado...

A resposta de Cléber foi sair da posição em que estava e deitar sobre meu corpo, colando seu peito às minhas costas. Ele se manteve apoiado em seus braços e começou a fazer uma massagem muito sensual, usando seu peitoral para massagear minhas costas, me dando um tesão do caralho. Ergui meu corpo de volta buscando o contato integral com o corpo dele e senti sua rola dura pressionando minha bunda. Cléber deitou sobre mim e falou:

- bora relaxar, Dudinha, uma gozada ajuda muito a botar a tensão pra fora de vez...

Ao dizer isso, ele puxou meu pijama pra baixo e em seguida tirou o dele. Eu virei de costas e nos abraçamos e nos beijamos enquanto colávamos nossos corpos num abraço onde a gente queria se fundir. Ficamos nos beijando enquanto a gente roçava rola com rola, até que ele se moveu pra ficar em sentido inverso ao meu, procurando um 69 que aceitei de imediato. Segurei sua rola e abocanhei a cabeçona enquanto ele engolia meu pau e começava a mamar como um neném faminto. Nos chupamos longamente, mamando nossas rolas, lambendo e linguando nossos sacos, aspirando o cheiro de nossos paus, fui além e desci com a língua até a parte de baixo do saco e Cléber abriu as pernas, facilitando meu acesso ao seu cu. Meti língua naquele rabo e meu concunhado gemeu gostoso.

- Quer levar rola, cunha?

Ofereci na maldade e Cléber gemendo, com meu pau em sua boca, respondeu:

- Porra, Duda, sacanagem... ainda não me recuperei, tô com o cu ainda dolorido... foda, caralho... tô doido pra levar rola de novo mas não sei se aguento... nem sei quando terei chance de dar pra ti de novo... que porra... caralho...

A resposta “insegura” de Cléber me fez recuar, então propus a gente gozar se chupando e pronto. Voltamos ao 69 e ficamos nos chupando enquanto eu com muito carinho roçava o cuzinho dele e metia um dedo no seu rabo. Cléber me copiou e ao sentir a pressão do dedo dele no meu cu, veio a vontade de gozar, o que logo eu avisei:

- Assim, eu gozo, cunha!

- me dá leite, vai safado, enche minha boca de porra!

E pouco depois eu enchi. Esporrei gostoso na boca de Cléber que tentou engolir o mais que pode mas mesmo assim, a força das minhas jatadas de porra estavam acima da capacidade do Bebezão tomar sua mamadeira de piroca e uma parte vazou pelos cantos da boca. Cléber fez questão de comentar engolia sorvia as últimas gotas:

- Porra, Duda... hummm... que gozada é essa, cara?... hummmm... tu é um jumento... humm, miannn... parece um chafariz... nunca vi um pau esporrar tanto quanto o teu, cara... hummmmm... e olhar que o caseiro do sitio do nosso sogro parece um vulcão quando o cara goza, mas tu goza muito mais... caralho!

- que caseiro é esse, cunha!?

- ih cara, longa história, começou a trabalhar lá na pandemia... depois te conto, agora quero gozar, me chupa vai!!!!

Eu voltei a ordenhar o pau de Cléber e decidi meter não só um mas dois dedos e o safado piscou o rabão em volta dos meus dedos, tirei e juntei mais um dedo e ele gemeu alto, fiquei até com medo de nossas esposas ouvirem, embora entre o quarto de hóspedes, onde estávamos, e meu quarto e de Patty tivesse o quarto de Dan no meio. Como meu pau não tinha amolecido, ainda tava duro mas não tão duro quanto antes, resolvi dar a Cléber a pirocada que ele tanto precisava e merecia. Tirei seu pau da boca e me ajeitei pra meter rola nele, o puto me olhou meio com medo mas confiou e eu aproveitei que seu cuzinho tava lambuzado com minha saliva e fui metendo meu pau, devagar mas sem parar. Ele fez cara de dor algumas vezes mas logo relaxou. Quando meu pau entrou todo, o próprio começou a dar uma reboladinha na minha pica enquanto eu batia uma punheta pra ele. Não demorou e ele avisou:

- Vou gozar, Duda, vou gozar.

Com umas três socadas de meu pau no rabo dele, somada a punheta que eu batia pro safado, ele disparou uma jatada de porra sobre seu abdômen reto. O sacana tinha um tanquinho sarado igual desses garotões de academia. Deitei ao lado dele enquanto Cléber pegava a blusa do seu pijama e limpara sua porra do peito e da barriga. Ficamos deitados ali, lado a lado, falando sobre a putaria que havíamos acabado de fazer e das outras que ainda voltaríamos a curtir, inclusive na próxima ida ao Cariri eu queria conhecer esse caseiro esporrador. Até que Cléber resolveu falar sobre eu e Dan e ponderou que eu tava sendo duro demais com o garoto, que eu devia reconsiderar minha atitude com meu filho, tava magoando o garoto à toa. A situação que aconteceu já tinha nos dado uma lição mas não era razão pra eu hostilizar e maltratar meu filho, afinal, eu era o adulto do história. Ouvi com atenção tudo que Cléber falou e prometi que ia pensar com calma sobre o que aconteceu. Quando eu ia levantar pra deitar no colchão no chão, Cléber me puxou e falou pra eu dormir ali mesmo, eu não era mais um garoto pra dormir em colchão no chão. A porta do quarto estava fechada e se alguém batesse, a gente teria tempo pra se ajeitar e disfarçar que tínhamos dormidos juntos. Ficamos deitados lado a lado e terminamos dormindo. Em algum momento da noite, acordei e Cléber estava me abraçando, virei de lado e ele também se virou, passando eu a abraçá-lo. Quem diria que meu concunhado se tornaria um parceiro tão bacana pra dividir uma intimidade. A camaradagem com ele era fluida e tranquila. Ele passava confiança. Foi gostoso dormir com ele.

Acordamos cedo por causa dos nossos despertadores do celular e começamos o rito de tomar banho, os dois de pau duro mas meu concunhado foi logo dizendo que a gente tinha que se apressar, ele tinha que terminar de arrumar a mala pra gente descer e tomar café. Passei no quarto e Patty estava sozinha na cama, dormindo a sono solto enquanto ouvi o barulho do chuveiro vindo do nosso banheiro. Helena devia estar tomando banho pra tomar café conosco e se despedir do seu marido.

Começamos a tomar café, era dia de Dona Dalva e aproveitei para lhe perguntar se ela estava disponível para fazer diária extra, queria contratá-la pra vir todos os dias essa semana. Para nossa sorte, as famílias das outras casas onde Dalvinha também prestava serviço de diarista estavam viajando de férias e ela estava livre. Acertei com ela as diárias extras e anotei mentalmente acrescentar um extra. Ela era ótima assistente e, assim, Helena teria apoio nos cuidados com Patty. Dalvinha foi logo fazer a tapioca preferida de Patty e ajeitar uma bandeja de café pra levar pra ela. Terminamos o café, Cléber e Helena ficaram se despedindo enquanto eu ia tirando o carro da garagem. Meu concunhado colocou sua mala no banco traseiro e partimos em direção ao aeroporto. Fomos conversando amenidades e intimidades no trajeto e nos despedimos com um abraço caloroso, inédito até então entre nós, mas que dizia muito do novo momento da nossa relação.

Trabalhei a manhã toda num ritmo incessante. Os investidores do novo projeto pediram várias informações adicionais e solicitaram alguns ajustes na formatação da proposta. Fiz uma reunião rápida as 9 da manhã e daí em diante foi só correria. Guga me ligou e agendei nosso almoço para uma da tarde que é quando eu conseguiria sair pra almoçar.

Fui ao encontro do meu irmão e dessa vez mudamos de restaurante a meu pedido, senti um pouco de vergonha de voltar ao Português por agora, depois da gente ter transado no banheiro de lá na última vez. Embora ninguém tivesse dado a menor indicação de ter notado algo, eu fiquei cabreiro. Fomos num buffet árabe na Aldeota, perto do meu escritório, comida muito gostosa. Escolhemos uma mesa na varanda porque o salão tava muito barulhento e o sistema de exaustor deles não era bom, a roupa sempre ficava com cheiro de comida. Abri meu coração pra meu irmão, falei de como tava me sentindo culpado e de como tinha indiretamente culpado a Dan por tudo. Contei também de tudo que rolou a partir da chegada de Cléber para o final de semana e de como isso me deixava muito confuso. Eu me sentia culpado mas nem por isso deixava de sentir tesão em outros homens e, mesmo após toda a confusão com o acidente de minha esposa e o medo que me deu de Patty descobrir, ainda transei com meu concunhado dentro de casa, com nossas esposas dormindo em outro quarto a alguns metros de nós. Era muita coisa e eu não tava sabendo lidar.

Guga me ouviu atentamente e só quando eu dei a entender que havia dito tudo, ele falou:

- Dudinha, sinceramente? Acho que você está exagerando na reação. O que aconteceu foi um acidente, uma fatalidade, da qual você não contribuiu nem direta ou voluntariamente para que ela acontecesse. A situação toda é muito simples. Patty se acidentou, tentou falar com você e com Dan e não conseguiu. Ela já estava estressada pelo acidente e ficou ainda mais estressada pela falta de comunicação. O fato de que você e Dan estavam trepando quando os fatos se deram não quer dizer nada. Vocês podiam estar fazendo qualquer outra coisa. Foi apenas uma coincidência. O que tá rolando é culpa. Você se sente culpado por estar traindo sua mulher. E mesmo se sentindo culpado, continua traindo. Ou você assume pra você mesmo que o seu desejo por outros homens é maior que tudo, como eu assumi, e toma um decisão onde vai colocar esse desejo na sua vida, ou vai ser esse sofrimento sem fim.

- Como foi com você e Anna? Como você conciliou isso com seu casamento?

- Eu não conciliei, Dudinha. Eu neguei. Passei dez anos sufocando minha vontade de ficar com outros homens e foi péssimo porque as vezes, quando o desejo era grande demais e a frustração maior ainda, eu terminava descontando na minha ex-mulher. E isso é péssimo, porque você faz o outro sofrer por razões que nada tem a ver com o que de fato está te incomodando.

- eu não sei o que fazer... ontem, quando vi Patty naquele leito de hospital, braço engessado, machucada, magoada com minha ausência, prometi a mim mesmo que nunca mais iria me envolver com outros homens, que eu ia virar essa página na minha vida e enterrar isso no passadojuramento que não durou mais que algumas horas...

O lembrete de Guga me desconcertou... ele continuou:

- meu irmão, ou você aproveita e chama sua mulher pra uma conversa e abre o jogo, para juntos decidirem o que fazer com o casamento de vocês ou mantem seu lado gay em sigilo, como tem feito até agora e trata de aprender a lidar com a situação de ter uma vida dupla. Simples assim!

- eu não tenho coragem de contar pra Patty. Ainda mais agora, como ela está...

- Não precisa ser agora e não precisa contar, desde que você segure a decisão que tomar, se quiser levar isso no sigilo, como tem feito até agora. É o único jeito de não ficar se punindo cada vez que acontecer algo...

- do jeito que você fala me sinto um cínico...

- Duda, já passou da hora de você aprender que a vida não é uma linha reta e que muitas vezes temos que ter nossas salvaguardas, fazer escolhas egoístas, decidir priorizando as nossas necessidades que nem sempre são as mesmas das pessoas que a gente ama, não dá pra viver em busca de perfeição.

Ficamos os dois em silêncio, digerindo as coisas que foram ditas, até que Guga mudou de assunto:

- e o feriado? Como fica depois desse acidente?

- acho que não vamos mais, Patty machucada, de braço engessada, a irmã com ela... não sei se devemos ir.

- A decisão já foi tomada, então?!

- na verdade, nem falamos disso. O feriado da semana santa caiu no esquecimento. De todo modo, vou confirmar com o povo lá de casa e te falo.

- faça isso. Assim, eu vejo o que vou fazer se vocês não forem mais.

Terminamos nosso almoço e quando voltamos pro meu escritório, ao se despedir de mim, Guga falou ao meu ouvido enquanto me abraçava:

- não faça Dan sofrer, teu filho te ama demais...

Apenas concordei com a cabeça e fui pegar meu elevador. A tarde passou corrida e nem tive tempo de pensar em tudo que aconteceu. Foi tanto trabalho que terminei saindo mais tarde. Ao chegar em casa, para minha surpresa, o carro de Guga estava parado na porta. Desci e encontrei Guga, Patty, Helena e Dan conversando na sala. Patty e Guga estava no sofá, ela com as pernas sobre as dele, enquanto meu irmão lhe fazia uma massagem nos pés. Uma imagem inusitada e inesperada mas que não me incomodou. Eles se gostavam como irmãos. Dei uma oi geral e todos, menos Dan, me responderam. Aliás, foi eu entrar na sala e ele se levantar dizendo de forma genérica que ia pro quarto dele jogar. Pelo visto, eu tinha magoado muito meu filho...

Sentei na poltrona e entrei na conversa deles, enquanto Patty se gabava que tinha arrumado o melhor massoterapeuta do planeta. Guga riu pra mim e piscou o olho. Perguntei se já haviam jantado e Helena respondeu que estavam me esperando. Dona Dalva tinha deixado umas panquecas no forno pra gratinar e eu falei que tava morrendo de fome. Fomos eu e Lelê ajeitar a mesa, ligar o forno, etc... deixando Patty tagarelando na sala. Minha cunhada ficou finalizando a arrumação enquanto falei que ia chamar Dan. Passei pela sala, olhei de relance pra meu irmão e minha esposa, subi as escadas e bati na porta do quarto mas Dan não respondeu. Imaginei que ele tava com fones de ouvido e entrei, dito e feito, mas ele percebeu minha presença, baixou os fones e falou comigo secamente:

- diga!

- Dan, o jantar está servido.

- tá, daqui a pouco eu desço...

E foi colocando os fones de volta quando eu avancei na direção dele, tirei seus fones e falei:

- filho, sei que você tá chateado comigo. A gente precisa conversar. Só quero que você entenda o meu lado...

- você entendeu o meu por acaso?

Dan falou isso com uma expressão entre a fúria e a mágoa, sem me dar espaço para dizer mais nada. Colocou os fones de volta e girou a cadeira de volta pro monitor, retornando ao jogo. Fiquei mais alguns segundos em silêncio, desisti de tentar falar qualquer coisa e sai do quarto dele. Quando descia a escada, olhei pra minha esposa que continuavam no sofá e achei que o volume entre as pernas de meu irmão estava alterado. Estranho... podia ser a posição... Não sei se Guga percebeu mas ele, de forma sintomática à minha presença, puxou as pernas de Patty e cobriu a visão de sua virilha. Sacudi a cabeça como quem acha que tá vendo coisas e falei:

- Bora jantar?

Minha mulher e meu irmão se movimentaram pra se levantar e fui pra cozinha. O que quer que estivesse acontecendo ali, era melhor eu dar espaço e deixar pra lá, já tinha coisa demais na minha cabeça pra resolver.

Entrei na copa – cozinha e Helena tava tirando o pirex das panquecas do forno e colocando sobre a mesa que eu já havia deixado posta com pratos, talheres, copos etc. Patty apareceu pouco depois e perguntei por Guga:

- foi ao banheiro lavar as mãos

Assim que Patty se sentou na cadeira que Helena afastou para ela se acomodar, Guga apareceu e não tinha nenhum sinal de pau duro ali, eu devia estar imaginando coisas...

Enquanto a gente jantava, falamos sobre o feriadão e Patty insistiu que apesar dela não se sentir em condição de ir, que eu e Dan devíamos subir a Serra com Guga. Justamente, nesse momento, Dan estava chegando na cozinha e foi logo emendando:

- não sei se eu vou mais.

Guga imediatamente contestou seu sobrinho:

- oxente, Dan, que revolta é essa? De jeito nenhum! Você vai sim. Eu até chamei Juan pra ir também.

Ao dizer isso, ficamos nós quatro – eu, Patty, Guga e Dan – em silêncio nos entreolhando brevemente, quando Helena entrou na conversa:

- gente, quando é que vou conhecer esse famoso Juan?

- Ah tia, amanhã ele ficou de ir aqui em casa tomar banho de piscina com as meninas...

- então, ótimo, enfim vou conhecer o bom partido de que todos falam e querem...

- ele é um gato, irmã, você vai ver. Nana tirou a sorte grande!

Apesar da tentativa de Patty desfazer o clima, ficou uma tensão mal disfarçada com o comentário de Helena, que eu desfiz perguntando quem queria refrigerante, suco etc. Fui a geladeira, peguei as garrafas e coloquei na mesa para as pessoas se servirem. Depois de muita conversa fiada, ficou definido que eu iria na sexta com Dan, enquanto Guga ia sábado e Juan só iria no domingo. Voltaríamos todos na terça já que segunda era feriado de Tiradentes. Ficamos de papo furado mais um pouco, vi que Dan olhou pra mim algumas vezes mas quando olhei de volta ele desviou o olhar. Quando nos levantamos da mesa, Patty e Helena anunciaram que iam subir, então Guga se despediu delas e me falou que queria conversar comigo sobre a organização do feriadão, o que levar, etc... Dan deu um beijo no tio e subiu com as mulheres sem falar comigo. Guga notou e tentou me consolar:

- calma, a raiva dele vai passar. Ele está magoado com sua rejeição.

Sentamos na sala e rapidamente decidimos sobre quem levava o que, Guga era rápido com essas coisas, me passou a lista do que eu tinha que resolver e criou um grupo no zap para nós 4 (eu, ele, Dan e Juan). Foi aí que veio a curiosidade:

- não sabia que você já tinha o número de Juan. No aniversário de Dan, quando vocês se reencontraram aqui em casa, não me pareceu que vocês mantinham contato...

Guga sacou minha especulação e sem rodeios me revelou o que andava rolando debaixo dos olhos e eu não sabia:

- ele e Dan dormiram lá em casa ontem...

Antes que eu esboçasse qualquer reação, Guga se antecipou e me contou:

- ele e Dan estão ficando, tá rolando algo entre eles e Juan comentou com Dan que tinha vontade de ficar comigo. Ontem, Dan foi encontrá-lo e tocaram no assunto. Mesmo Dan chateado com você, ele me mandou msg perguntando se eu tava livre. Falei que sim e ele perguntou se podiam ir lá pra casa. Concordei, eles foram, a gente transou e foi ótimo. Faltou você mas, pelo que você me disse, estava ocupado com seu cunhado, então tá tudo certo...

Guga despejou todas essas coisas sobre mim num fôlego só. Fui da raiva ao ciúme, passando pela inveja, em segundos. Me senti rejeitado, excluído, deixado de lado e meu rosto revelou isso, no que meu irmão falou:

- Dudinha, não pira! Você é casado e tem as limitações próprias de quem está num relacionamento, então trate de lidar com isso de uma forma adulta. A gente não te excluiu, até porque não havia clima nem possibilidade de te chamar pra ir encontrar a gente. E o que aconteceu não foi algo que não pode se repetir. Estaremos juntos, os quatro, no meu chalé na Serra, em poucos dias. A chance de acontecer de novo e com sua participação, é bastante grande né... Até porque Juan falou que morre de tesão por você, que foi o primeiro macho da família que ele desejou, então sossegue sua agonia que não tem por que fazer essa cara de birra pro meu lado!

A contundência da fala de Guga teve o efeito de botar no devido lugar, a clareza do que ele disse e o fato de ser o mais velho, portanto com ascendência sobre mim, baixou minha bola a ponto de querer saber detalhes da festinha do trio:

- e como foi?

Guga me deu um sorriso bem safado e disse do jeito direto que ele tem:

- foi um tesão, todo mundo fez tudo, todo mundo deu, comeu, chupou, foi chupado, os dois moleques me deram uma canseira, botaram o tiozão pra suar... e olha que Juan tem pouquíssima experiência, foi Dan que iniciou ele na maioria das coisas... cê não tem nocão do tesão que é meter naquele rabo moreno, tu vai ficar doido fodendo aquele cu, te garanto!

Ao falar isso, Guga notou que eu tava de pau duro e tratou de conferir:

- caralho, mano, teu pauzão é negócio de doido... olha pro tamanho dessa chibata!

- olha quem fala...

Falei eu já enchendo a mão com a rola dele que ainda não estava completamente endurecida. Não resisti e convidei:

- vamos na garagem, a gente dá uma rapidinha!

Levantamos os dois feito dois adolescentes, de pau duro, caminhando apressado na direção da garagem que acessamos pela passagem da cozinha. Assim que chegamos lá e fechamos a porta atrás de nós, nos atracamos e senti o gosto bom do beijo do meu irmão. A maciez e firmeza da boca de Guga me beijando me enlouquecia. Nossas mãos já haviam procurados nossas rolas que já tinham sido livradas do confinamento das nossas cuecas e pulsavam duras e soltas, pela abertura das nossas braguilhas.

Ajoelhei e mamei aquele pica que eu adorava enquanto meu irmão acariciava meus cabelos e me dizia obscenidades adoráveis, elogiando minha boca, a volúpia dos meus lábios, o jeito com que minha língua acariciava seu cacete, seu saco, etc. até que eu cansei de ficar ajoelhado e me levantei. Foi a vez dele retribuir e o safado aproveitou pra dedilhar meu cuzinho me provocando o tesão no rabo.

A gente tava correndo muito risco e eu decidi agilizar as coisas, então baixei mais minhas calças e me debrucei sobre a bancada de serviço da garagem. Guga se ajoelhou por trás de mim e me fez um cunete sideral, me deixou com o cu piscando e todo lambuzado de saliva, pronto pro que ele fez a seguir. Encostou seu pau nas minhas pregas e foi afundando seu cacetão no meu rabo, me lascando todo. Ardeu pra caralho e cheguei a pensar em desistir mas respirei fundo pra ir relaxando até que senti que meu irmão tinha enfiado tudo. Ele me deu um tempinho pra me ajustar a presença daquele pauzão no meu rabo até que o ardor diminuiu e dei umas reboladinhas pra Guga ver que eu tava pronto pra levar uma bela comida de rabo. E foi o que ele fez, carcou minha cintura pelas mãos, me segurou com firmeza e meteu, meteu, meteu com gosto, o pirocão me lascava toda, ardia pra caralho mas ao mesmo tempo dava um tesão filho da puta sentir meu irmão me agarrando e me fudendo como se estivesse querendo fundir seu corpo no meu. Para minha sorte, ele não demorou a gozar e encheu meu rabo de leite.

Assim que gozou, Guga tirou o pauzão ainda pingando porra do meu rabo e me virou de frente. Começou a me chupar e meu pau voltou a ficar duro. Ele notou que seu leite tava escorrendo pelas minhas coxas e foi pegando e passando no seu rabo. Eu ia meter rola no cu do meu irmão, lubrificado com a própria porra dele. Isso me deu um tesão a mais, fui tomado pela urgência de querer meter naquele cu e foi o que eu fiz. Peguei Guga pelos ombros, fiz ele se curvar sobre a bancada, aprumei a rola e fui metendo. Ele devia ter levado muita piroca de Dan e Juan na noite anterior porque seu rabo tava mais amaciado, não apresentou muita resistência a entrada da minha pica, tanto que nem dei uma paradinha depois que meti tudo, comecei logo a socar aquele rabo e fui num crescendo até que veio a comichão no saco e, prendendo meu irmão entre meus braços, esporrei bem fundo dentro do seu. Sabe aquela gozada que você dá com o pau todo enfiado? Pois foi assim que gozei no cu do mano.

Aos poucos fomos nos recompondo, peguei uma flanela que tava por lá e demos uma limpada básica, ajeitamos nossas roupas, abri a porta da garagem pra Guga sair e assim que ele foi embora, voltei pra dentro de casa e fui direto pro quarto onde eu estava dormindo. Dona Dalva já havia tirado o colchão extra de lá, tomei um banho demorado, fiquei acariciando meu cu esfolado pela enrabada que meu irmão me deu, fiquei de pau duro e bati uma punheta. Gozei de novo bem gostoso e quase não tive forças pra terminar o banho, me enxugar, ir ao quarto dar boa noite a minha esposa e sua irmã e voltar pro meu quarto. Dormi mais relaxado e com a cabeça menos encucada, mas ainda pensando nas decisões que tinha que tomar sobre meu futuro.

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Foto de perfil de Xandão SáXandão SáContos: 21Seguidores: 177Seguindo: 88Mensagem Um cara maduro, de bem com a vida, que gosta muito de literatura erótica e já viu e viveu muita coisa para dividir com o mundo.

Comentários

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Capítulo maravilhoso, não deixe a gente esperando muito, posta logo ansioso para a melhor parte do conto, espero uma noite só deles dois (Dam e Duda), eles merecem uma noite de verdade sem pressa sem ninguém só eles e muito carinho.

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