O beijo cessou, eu devorava o pescoço de Júlia e mantinha minhas mãos passeando por aquele corpo gostoso e escorregadio de óleo corporal, por sinal muito cheiroso.
- Saudade de você, saudade disso - Ela disse.
- Eu também estou morrendo de saudade, não quero perder um segundo longe de você. - Disse-lhe, dando vários beijos por onde eu conseguia.
- Calma, vamos subir... Bora para cama... - Juh falou rindo e me segurando pela camisa, eu sorri de volta e, com pressa nos levantei, carreguei aquela linda mulher e parti para nosso quarto.
Assim que a deitei, já ataquei novamente, dessa vez colando nossos corpos, ela ergueu os braços e eu só percebi o que tinha nas mãos depois, uma cinta. Juh me entregou, sorria maliciosamente, olhando nos meus olhos, mas pediu com a voz mansa, quase em um gemido: - Coloca...
- Safadinha... - Falei, pegando da mão dela.
Fui tirando a roupa com ela me ajudando e enquanto ajustava a cinta, voltamos a nós beijar, eu simplesmente não estava aguentando mais, só os gemidos abafados pelos beijos e o suspiros que soltavamos estavam me enlouquecendo. E a festa só estava começando...
Desci minhas boca deixando marcas pelo corpo dela, até chegar na pepeca que estava molhadinha, eu fiquei com água na boca só de olhar, chupei bem rapidinho, dei uma sugada, mas eu queria matar a vontade dela, que também era a minha.
Comecei a penetra-la, bem aos poucos, apesar da minha imensa vontade de macetar aquela gostosa, queria atender a todas as expectativas criadas por ela.
Fui ajeitando o meu corpo em cima do de Juh e a beijei, dessa vez com calma. Passei com meu nariz na pele da minha gatinha e mordi a pontinha do queixo dela. Juntei nossas mãos e me apoiei nelas, para encara-la enquanto enfiava mais centímetros para dentro, observando as expressões de prazer no rostinho dela.
- O que você quer que eu faça, amor? - Perguntei, bem próxima de sua boca e nesse momento já estava tudo dentro.
- O que você quiser amor... Me usa do jeito que você quiser... - Juh disse, sem nem conseguir abrir os olhos.
- Quer que eu te use, é? - Perguntei rindo de forma maldosa e Juh acenou positivamente apertando minhas mãos.
Ajeitei as pernas por cima das minhas, dirigi as mãos para o pescoço dela e pressionei, fui apertando mais um pouco e comecei um vai e vem ritmado, fui aumentando a velocidade e Júlia gemendo cada vez mais alto e de forma involuntária, a safada estava gostando. Joguei o peso do corpo por cima dela e devorei os seios um de cada vez, sem parar de penetra-la, pelo contrário, fui mais incisiva.
Depois de algum tempo assim, segurei na cintura dela e acelerei os movimentos o máximo que pude, fiquei cara a cara com Júlia, ela tentava me beijar, porém não mais conseguia. Fiquei só olhando as reações no olhar desesperado e desesperado por mim. Sentia no meu rosto o ar quente que saia de sua boca e sem resistir a nossa proximidade suguei o seu lábio inferior que estava frio e sem eu esperar, ela soltou um gemido forte, com as pernas cruzadas e presas em mim.
Tirei o pau de dentro dela e permaneci na mesma posição, ouvindo nossas respirações ofegantes por um bom tempo.
- Você... Acabou comigo... - Juh disse, sorrindo, mas ainda com os olhos fechados.
- Fica de quatro que hoje eu te quero por inteiro, gatinha - Falei e dei um beijinho no canto da boca dela.
Na minha cabeça, nesse momento eu estava surpreendo. Afinal como dizem as boas línguas, bct é obrigação, cú é luxo, masssss assim que eu pedi para que ela mudasse a posição, Júlia enfiou a mão debaixo do travesseiro e me entregou um encaixe menor.
- Quer dizer que você já pensou em tudo? - Perguntei.
- Huuuuuum, só vai com calma, tá? - Ela desviou da minha pergunta enquanto se posicionava.
- Com carinho - Afirmei, antes de dar um beijinho na bunda dela.
Não ia ser com tanto carinho assim, mas tudo bem.
Comecei chupando o rabinho que estava todo empinado para mim, toquei sua pele a com o dedo indicador massageando seu clitóris e depois comecei a deslizar o polegar para dentro dela, nesse vai e vem gostoso ela me pediu "mais" e foi quando eu me posicionei melhor e comecei a socar enquanto a masturbava seu clitóris com dois dedos. Fomos a loucura juntas e quanto mais sinais meu corpo dava de que eu iria gozar, mais eu me apressava para que chegássemos ao êxtase juntas, o que não aconteceu. O meu orgasmo veio primeiro e bem forte e um pouco depois, em um gemido muito gostoso, Júlia desabou deixando seu mel em minhas mãos.
Fiquei por cima dela, sem forças para mais, porém Juh me impressionou ao tentar levantar, me joguei para o lado esperando o que ela queria de mim e logo entendi os planos dela.
Duas pessoas completamente entregues ao prazer, ao desejo. Explorando as nossas necessidades, o que nos traz satisfação. Sem pensar em mais nada além daquele segundo, daquele exato momento. A única coisa que importava era sentir aquela onda até onde os nossos limites permitissem.
Com um sorriso gostoso e involuntário ela arrancou a cinta de mim, foi abrindo as minhas pernas e se encaixou. Eu estava bem sensível e ela sabia disso. Se movimentou bem devagar no começo, mas logo suas investidas se tornaram mais irredutíveis, intensos e constantes. Segurei na cintura dela e tentava abrir os olhos quando conseguia, é uma bela visão tê-la por cima, no comando e tão determinada. Gozamos bem gostosinho novamente e dessa vez, mais do que exaustas, deixamos nossos corpos se revigorarem.
Nós ainda estávamos nos recuperando, com a respiração ainda ofegante, quando olhei para janela e estranhei a quantidade de iluminação que escapava pela fresta da cortina. Me estiquei para alcançar meu celular na mesinha de cabeceira onde geralmente fica, mas estava na sacola, lá embaixo.
- Amor, que horas são? - Perguntei, e Juh se assustou.
Ela levantou apressada e foi até o banheiro e voltou com o relógio nas mãos.
- Meu Deus, quase sete horas!!!! - Exclamou.
- Vixe, você ainda consegue chegar no horário, mas as crianças não. - Observei.
- Acorda eles que vou tomar banho - Disse-me.
- Vamos tomar banho, no segundo horário eu os levo - Sugeri, e Juh concordou.
Enquanto Juh corria, dando a vida por um banho a jato, eu contemplava o quão maravilhosa ela é. Quando me dei conta já estava abraçada, apertando seus seios e com o rosto enfiado no pescoço dela.
- Amooooor, o que significa atrasada no seu dicionário??? - Me perguntou, tentando se desvincular de mim.
- Você é muito linda... E se você inventar um imprevisto? - Perguntei, brincando, mas querendo que houvesse a possibilidade.
- Naaaaaaaaaao... Amor, deixa eu terminar aqui e depois você vem, tá? - Ela pediu, rindo, puxou meu rosto para um selinho e me afastou em seguida.
Deixei Júlia terminar, mas fiquei ainda fazendo algumas piadinhas bestas. Ela saiu antes de mim e quando cheguei no nosso quarto, ela estava terminando a make vestida em um roupão de seda.
Sentei na cadeira atrás dela e pedi que fizesse em mim também.
- Faz algo sútil, bem básico porque só não quero que fique na cara que eu não dormi essa noite... Mesmo que o motivo tenha sido ótimo... - Falei.
- Achei que hoje você ia descansar hoje - Ela disse, já iniciando com um pincel no meu rosto.
- Tenho uma reunião bem chatinha, mas não deve levar o dia inteiro, assim que deixar as crianças na escola vou para a clínica e volto para casa. - Informei, enquanto passava a mão de leve no seu corpo, aproveitando a nossa proximidade.
- Amor, aquieta... - Juh pediu quando percebeu a malícia dos movimentos, minha mão já estava por baixo do roupão, mais precisamente subindo por suas coxas.
- É só carinho, relaxa... - Disse, tentando convencê-la.
- Você esquece que eu te conheço melhor do que qualquer pessoa as vezes - Falou-me, rindo.
- Não vou fazer... Nada de mais... Só deixar minha mãozinha aqui... - e toquei a pepeca dela, que estava úmida - Huuuum... - Comentei, sorrindo após notar.
Júlia retirou a minha mão, me deu um selinho bem molhado e demorado e disse: - Terminei! - se direcionando rapidamente para o banheiro com suas roupas nas mãos e um sorriso sapeca nos lábios.
Só que dessa vez ela se trancou lá. (😔)
Eu mesma me olhei no espelho e me perguntei mentalmente: "O que tá acontecendo com voceeeeeee?????"
Usei o banheiro social e preparei o café, tomei o meu e deixei os dos três separado. Juh pegou o dela e disse que ia tomando no caminho. Achei que eu a levaria, mas ela disse que ia de Uber ou eu ia dar um jeito de atrasa-la mais uma vez, e para falar a verdade, essa era uma esperança minha mesmo.
Ri ao perceber que ela usava uma camisa com a gola alta, para esconder o pescoço, pelo visto o ar condicionado ia cantar legal, porque estava um calor desgraçado.
Subi para acordar meus filhotes e eles estavam dormindo com o Brad, e fez muito sentido ele não ter pulado em mim quando cheguei agarrando a mãe dele. E pelo jeito que minha muié estava me esperando, com certeza tinha sido ideia dela.
Fiquei um pouco deitada no meio deles conversando e Kaká até me pediu para nunca mais viajar assim porque eles dois sentiram muita falta. Tentei explicar que não é exatamente uma escolha e que eu sempre tento ser o mais breve possível, mas minhas justificativas não foram aceitas pelos jurados, então prometi não prolongar tanto, que já era algo que eu já fazia.
- Mãe, fala a verdade, a senhora que fez a gente atrasar para a gente ficar de amorzinho, não foi? - Perguntou, Mih.
- Não foi isso... Mas, bem que eu gostei... - Agora vão para o banho ou não chegaremos nem para o terceiro horário! - Falei, e eles foram, ainda tirando sarro com a minha cara.
Os deixei na sala de aula, assinei a justificativa e perguntei para a secretária se Júlia estava ocupada pois queria falar com ela, solicitamente a mulher me dirigiu até a sala da minha gatinha.
- Oiii - Disse, colocando a cabeça na porta, percebi então que tinha mais pessoas.
- Oiii, amor, entra! - Ela disse, toda felizinha.
Um fato sobre Juh, ela adora me apresentar para as pessoas, e foi isso que ela fez.
Aos poucos o pessoal foi saindo e eu resolvi ficar desconcentrando minha muié até o horário do meu compromisso. Em certo momento, ela entrou em uma pequena salinha, e eu com meu espírito de perturbação, fui atrás a agarrando, até conseguir encosta-la na parede roubando alguns beijos.
- Amooor, é humanamente impossível você estar assim depois da nossa noite - Ela disse, rindo e tentando ver se chegava alguém.
- Eu acho que a nossa noite é a única coisa que explica eu estar assim... - Me justifiquei e roubei mais um beijinho.
- Melhor a gente parar por aqui... - Juh falou tentando escapar dos meus braços.
- Me dá um beijo, mas um beijo caprichado e eu vou embora - Implorei, enquanto passava uma das mãos em seu rosto.
O beijo que compartilhamos foi um beijo de pura entrega e conexão. Nossos lábios se encontraram primeiramente de forma suave, como se o ambiente em que estávamos não existisse mais. A troca de sensações e o sabor dos nossos corpos se comunicando tornaram aquele instante inesquecível. Foi um beijo que se tornou quente, com um toque de urgência, mas também suave, cheio de carinho. O tempo parecia ter parado, e nos entregamos completamente, sentindo-nos e nos conectando em um momento de prazer e cumplicidade. Cada toque dela me provocava uma deliciosa sensação e irresistível, como um abraço dos lábios. Eu adoraria continuar ali e dar prosseguimento, porém, definitivamente não era possível.
- Nossa... - Sussurrei, quando nossos lábios se desgrudaram.
Juh me abraçou por um tempinho e depois fomos caminhando até a porta para que eu finalmente fosse para a clínica.
Toda a minha leveza e felicidade ficou ali naquele colégio, o que eu achei que seria resolvido em reunião presencial, não foi. Continuamos discordando e eu acabei me afetando, foi bem desgastante, talvez mais do que deveria, e tomei uma decisão administrativa que não era nem de longe a que eu gostaria, porém foi necessário. Gerou um desconforto, contudo foi efetivo.
Eu ia aproveitar o meu novo estresse, raiva e insatisfação e descontar no trabalho. As vezes consigo transformar essa energia em gás para agilizar alguma função, principalmente se for um processo repetitivo que não exija tanto da minha cognição, mas Juh me ligou pedindo que buscasse Kaique e Milena, eles estavam com febre.
Sempre que Kaká tem febre me preocupa um pouco mais, mas como os dois estavam, logo imaginei que fosse algum quadro viral. Estavam amuadinhos e eu brinquei que a mamãe deles ficou foi com saudade e inventou essa mentirada toda só para me ver, queria distraí-los de alguma forma, e eles conseguiram riram um pouco.
Geralmente quando sentem febre, não medico logo de cara, mas como claramente estavam abatidos, após um banho morno, dei um antitérmico e fomos para o quarto de hóspedes dormir a tarde inteira. Precisávamos de uma cama grande para nós três e que estivesse em condições de nós receber, a minha estava uma bagunça, na correria da manhã, não deu tempo organizar nada.
Só acordamos quando Júlia chegou e nos levou um lanche que comprou na vinda para casa. As crianças pareciam melhores, porém ainda quietas, pelo menos para o normal deles. Nem se animaram em brincar com Brad, só queriam colo.
Fiquei com eles assistindo a uma série enquanto Juh preenchia alguns documentos, assim que os meninos dormiram, fui para o quarto e minha gatinha continuava a todo vapor.
- Não já tá bom, não? - Perguntei e dei um beijinho.
- A culpa é tooooda sua que que me atrasou de manhã e ainda ficou por lá me distraindo dos meus afazeres - Juh brincou e eu ri me jogando na cama.
Imediatamente ela virou e ficou me observando como se estivesse faltando alguma coisa em mim.
- O que aconteceu? Tá preocupada com as crianças? - Ela perguntou-me.
- Não, acho que não é nada demais... - Falei, mas fiquei pensativa e me dei conta que esse meu estado era pelo problema não resolvido da forma que eu gostaria.
Juh se jogou por cima de mim e me arrancou dos meus pensamentos com um abraço.
- O que tá acontecendo? - Ela questionou.
Eu contei toda a história que até então Júlia não tinha conhecimento e ela lamentou não poder fazer nada para ajudar, mas tentou né tranquilizar dizendo que pelo menos eu tinha conseguido resolver, só não foi da maneira que eu queria... E de certa forma, ela tinha razão. Não fazia sentido corroer a paz de estar de volta ao meu lar com a minha família com um assunto que havia encerrado, também fez uma ótima observação de que muito provavelmente, marcar essa reunião sem descansar da viagem e sem ter uma boa noite de sono não foi uma decisão acertada da minha parte.
Justificamos dessa maneira o meu estresse fora do comum, ele era legítimo, havia um motivo, na verdade vários, porém... Bem, eu costumo ser bem paciente nesses casos... 👀
- Olha, tem uma coisa que você pode fazer - Falei, segurando-a pela cintura.
- Não, amor... Eu não tenho condições físicas! - Juh segurou nos meus ombros, me encarando.
- Para uma massagem? Porque eu ia pedir uma massagem, mente poluída - Afirmei, rindo e fazendo-a sorrir.
- Vou pevar um óleo para te fazer ficar beeeem relaxada. - Ela disse, se levantando e completou - Carinho, beijinho e massagem eu posso te dar a vontade!
E meu amor conseguiu, me destrinchou inteira com suas habilidosas mãos e depois deitou-se ao meu lado e ficamos conversando, relembramos o clima no colégio e rindo porque a gente não perde esse encanto, esse brilho de relacionamento, até pegarmos no sono.
No outro dia levei nossas crias no pediatra, eles já estavam precisando de uma consulta há algum tempo, aproveitei o quadro viral e fomos.
A semana se transcorria normalmente até que, no meio de expediente, recebi uma ligação da minha mãe. Ela tentou parecer calma, mas eu sentia algo diferente na sua voz... Alguma coisa havia acontecido!
...🤔