Treinar sempre foi minha terapia, meu momento de foco absoluto. Meu corpo forte e definido era resultado de anos de dedicação, e eu amava cada segundo de suor escorrendo enquanto levantava peso. Mas nada me preparou para o que aconteceria naquela noite.
Foi no meio de uma das minhas séries de agachamento que o celular vibrou no canto do banco. Uma notificação discreta, um nome familiar. "Lipe"
Abri a mensagem com a respiração acelerada, ainda pegando fôlego da última repetição. O que vi me fez sentir um calor diferente subindo pelo corpo.
"Não aguentei te ver treinando assim… fui pro banheiro. Olha o que você me fez fazer."
E ali estava. Uma foto ousada, explícita, uma confissão crua de desejo, um pau enorme e duro na tela do meu celular, como quase se me encarasse por através da tela. Meu rosto esquentou na mesma hora. Olhei ao redor, como se alguém pudesse ver o que acontecia dentro da tela. Meu coração disparou.
Lipe era um dos caras mais dedicados da academia. Alto, definido, com aquele ar sempre concentrado… Mas agora, era impossível não imaginá-lo naquele banheiro, mordendo os lábios, pensando em mim.
No dia seguinte, fui treinar mais tarde. Já era quase noite quando entrei na academia, e logo o vi. Ele estava ajustando os pesos no supino, suado, os músculos à mostra na regata preta justa. Quando percebeu minha presença, um sorriso de canto surgiu em seu rosto.
— Achei que ia me bloquear depois de ontem.
— E perder a chance de ver você sem graça? Nunca. — Cruzei os braços, provocando.
Ele soltou uma risada baixa, desviando o olhar. Mas eu percebi: a forma como ele me olhava, como me seguia discretamente pelo espelho… Aquilo ainda estava na cabeça dele. E, se eu fosse sincera, também estava na minha.
A academia começou a esvaziar. Eu terminei minha última série e fui ao bebedouro, quando senti Lipe se aproximar.
— Sobre ontem… você achou nojento?
— Achei interessante. — Respondi, bebendo um gole d’água, deixando a tensão no ar.
Ele passou a língua nos lábios, nervoso. Olhei para o corredor que levava aos banheiros. Estava vazio. Um pensamento perigoso cruzou minha mente.
— Me mostra. — Sussurrei.
Lipe me encarou, surpreso.
— Aqui?
— Vem comigo. — Peguei sua mão e, antes que ele pudesse questionar, o puxei para o banheiro masculino.
Entramos no último box. O som abafado dos pesos na academia ainda ecoava ao fundo, mas ali dentro, só existia nós dois. Lipe respirava fundo, tenso, excitado.
— Você não sabe o quanto pensei nisso… — Ele sussurrou.
— Sei sim. — Deslizei a mão por seu abdômen quente, sentindo os músculos contraírem sob meu toque. Ele fechou os olhos, entregando-se.
A sensação de poder, de controle, de desejo mútuo, fazia tudo ser ainda mais intenso. Meu corpo queimava de excitação ao sentir sua respiração falhar. Cada movimento, cada toque escondido naquele espaço apertado, era proibido e, por isso mesmo, irresistível.
Aquele pau enrijecido dentro do shorts de treino, e agora todo pra fora na minha mão. Enquanto eu com minha delicada mão sabia exatamente os movimentos certos a serem feitos eu botava no semblante de Lipe o esforço pra se segurar, então o provoquei:
— Tá com vergonha hoje é ? Deixa eu ver o que você tem guardado aí dentro desse pau pra mim
Nesse momento ele já friccionava os músculos e eu acelerava minhas mãos esperando pela explosão daquela gozada gostosa que não demorou a vir
— Isso, que delícia, tudo pra mim, sem desperdício nenhum hoje - disse olhando pra ele com porra por todo lado do box e principalmente em mim
Quando tudo terminou, ele encostou a testa na minha, recuperando o fôlego.
— Isso foi insano…
— Isso foi só o começo. — Sussurrei antes de sair, pra pegar um pano limpar meu rosto e o chão do box como se nada tivesse acontecido.
Lipe ficou parado, ainda tentando processar. E eu saí dali com um sorriso satisfeito. Treino é treino… mas certas distrações valem cada segundo.
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