A noite já havia caído quando entrei na cabana. Lara estava sentada na cama, as mãos trêmulas apoiadas no colo. O silêncio entre nós era pesado, cortado apenas pelo zumbido de insetos lá fora.
- Lara: O que você tava fazendo lá, André?
- André: Queria ver se você ia mesmo ficar com o John. Não queria te impedir, mas… tem coisas piores rolando.
Expliquei sobre Marina e os planos dela, mencionando o diário da Veronica sem entrar em detalhes gráficos.
- Lara: Marina quer envolver até nossa mãe e tia nisso? Isso é loucura.
- André: Cê tá ligada que ela e o pai da Veronica já tinham um rolo antes da briga com a Karla né?!
- Lara: E a Karla sabe?
- André: Se soubesse, já teria surtado. Marina tá jogando pesado, Lara.
- Lara: (arrumando as mochilas com movimentos bruscos) Tá, vou pegar nossas coisas e vamos embora agora. Nem espero amanhecer.
- André: Acha que é o melhor?
- Lara: O melhor?! Tá doido, é?! Claro que é o melhor! O que a gente vai fazer aqui? Esse pessoal é insano, André! A Sara, a Marina… até a Karla deve ter esqueleto no armário!
- André: Mas… e a Sara?
- Lara: Claro que penso nela. Mas não preciso ficar presa aqui pra me vingar.
- André: Ela parece… gostar de você, mana. De verdade.
- Lara: Gostar?! Se ela gostasse, não teria me obrigado a assistir o pai broxa dela tentando me comer. Tenho pena da Karla, sim. Mas se ela não tá vendo a merda que a irmã faz… Então tá cega. Ou pior: tá podre igual.
- André: Ok…
- Lara: (parando de arrumar as mochilas, olhos fixos em André) André… O que você realmente quer fazer? Tô perdida aqui. Espero que não seja bancar o herói…
- André: Acho que… no mínimo, a gente podia contar tudo. Sei lá. Sabendo o que sabemos… Ir embora calado…
- Lara: Eu também penso nisso, mas… Mano, não sabemos até onde essa galera é capaz de ir. Se fosse só o sonho doente deles, ok. Mas a Sara sabe onde a gente mora, sabe até o nome da nossa cachorra… Vale a pena arriscar por gente que talvez não mereça?
- André: Não sei… Só sinto que eles não são assassinos, saca? Mas se você não quiser, vou embora contigo. Se topar… Quero arrancar a máscara da Marina.
- Lara: Ahhh, tá. Vamos jogar o joguinho deles, então. Primeiro passo: o que a gente precisa?
- André: Presta atenção: sabemos das intenções da Marina, do segredo dela com o pai da Veronica, e até dos desejos da Veronica. Tamos na vantagem. Só falta virar o jogo.
- Lara: Falando nessa Veronica… Acha que ela ainda quer dar pro pai?
- André: Não importa. Primeiro, descobrimos se ela e a Karla têm podres. Se tiverem, vazamos tudo e caímos fora. Ninguém vira vítima.
- Lara: E como?
- André: Eu tô no meio da Marina e da Karla. A Karla não vai se abrir comigo. Você fala com a Karla… Eu puxo assunto com a Veronica.
- Lara: Tá… Mas vamos ter que fingir normalidade, né? Tipo, você aguentaria me ver dando em cima do John?
- André: Você não precisa…
- Lara: Como vou ganhar a confiança deles sem isso? (esticando os braços) É o preço, André. (encarando-o) Tá pronto pra me ver pagar?
- André: Eu… Não. Não tô.
- Lara: (sorriso ) Hmm…
Ela sorriu de um jeito que não via ah um bom tempo – puro, sem máscaras.
- André: (confuso) Por que tá sorrindo?
- Lara: Nada… (riso leve) Só lembrando que sei me cuidar. Já tenho um jeito de ganhar a amizade deles sem abrir as pernas pro broxa. Vamos seguir seu plano. Hoje à noite, entramos no jogo.
Ajeitamos nossas coisas na cabana e ficamos conversando. Não demorou pra Marina invadir a porta, o perfume dela enchendo o ar.
- Marina: Ei, porra! Tão fazendo mutirão de virgem aqui? (apontando pra Lara) Você! Preciso trocar uma ideia.
- Lara: Não temos nada pra conversar!
Minha irmã piscou pra mim e saiu num passo rápido. Marina foi seguir, mas segurei seu braço com força.
- André: Minha irmã me contou tudo. Você me pede ajuda e enfia faca nas minhas costas? Até pensei em trazer sua irmã pro nosso lado… Mas você não vale nem o chão que pisa.
- Marina: Segura o pirão, gatinho! Foi uma transa besta, combinado entre ela e a Sara. (passando a unha no meu peito) Eu tô limpa, juro! Olha aqui… Desculpa, tá? Não faz cara de cachorro abandonado, porra.
- André: Não sei, Marina. Você é duas caras. Tô pensando é em vazar.
- Marina: (agarrando meu cinto) Não. O que eu faço pra você ver que sou a mina que você quer que eu seja? (sentou no meu colo, pernas abertas, o short quase rasgando)
- André: Dessa vez sua buceta não vai te salvar. Na minha família, quem erra conta um segredo nojento como provade que nao vai mais vacilar ( menti ) Algo que destrua você se vazar.
- Marina: Sua família tem quantos desses segredos? (sorrindo ) Tipo… segredos sujos mesmo?
- André: (passando a mão na bunda dela, agarrando com força) Pior que tem. Cê acha que uma família onde o filho come a mãe e a tia vive de conto de fadas?
- Marina: (puxando meu cinto) E você… Vai me contar algum? Ou só fica de moralista?
- André: Não. Você não mostrou que é de confiança. (empurrando ela pra longe) Meus segredos… ficam comigo.
- Marina: (deitando na cama, pernas abertas) Hmm… Tá bom. Vou te contar uma coisinha. Mas se vazar… (sussurrando) Teu pau vira enfeite de chaveiro.
- André: Fala.
- Marina: Promete, filho da puta! Ninguém sabe disso. Nem o John nem a Sara . A Veronica… Ela é minha aliada, e eu transo com o pai dela e ela (riso nervoso) deixou. Por anos. (olhos brilhando) Sabe por quê?
- André: Por quê?
- Marina: (puxando meu rosto pra perto) Porque ela adorava me ver dando pra ele … E depois… me beijar com o gosto dele na boca.
- André: Mas você jurou pra Karla que nunca teve nada com o marido dela.
- Marina: (rindo com a cabeça jogada pra trás) Ah, menti, gato. Se eu contasse, ela nunca viria pro nosso lado. E eu nunca teria uma família quente igual a sua…
- André: E a Veronica? Como ela se meteu nessa merda?
- Marina: Na real, foi sem querer. Ela me pegou dando pro pai dela no celeiro. “Mamãe, a titia tá sentando no papai!” ( rindo alto ) Queria contar pra Karla… Mas ficou quietinha. (dedo no meu peito) Na segunda vez, já tava assistindo. Até batia uma siririca.
- André: … Por que não deixou ela participar?
- Marina: (sentando no meu colo de novo, pernas presas na minha cintura) Porque regras, amor. Ela só entra no jogo depois de trazer a minha irmã pro nosso lado. (sussurrando) E você vai ajudar ela a convencer… Não vai, gatinho?
- André: parece que você pensou em tudo ...
- Marina: Em cada detalhe ... kkkkkkk Cada detalhe ( ela sussurrou)
....
Ponto de Vista da Lara (Beira do Rio, À Noite )
- Karla: Veronica sempre teve um espírito... singular. Às vezes me questiono se meu casamento com Darlan a influenciou de modo excessivo. Mas seu relacionamento com a Sara… ( olhando para mim com ternura)Tenho fé que trará luz pra sua vida Lara .
- Lara: A Sara é incrível. Mas famílias… são complexas, não é?
- Karla: De fato. Como dizia Shakespeare: ”O amor não vê com os olhos, mas com a alma.”
- Darlan: Oi meu amor, sobre o que duas mulheres bonitas como vocês estão conversando?
- Karla: Estávamos falando do amor puro da Lara pela Sara. (sorriso maternal) Coisas de jovens… tão cheias de esperança.
- Darlan: (derramando vinho em um copo, olhos fixos em mim) Jovens… (Estendeu o copo pra mim) Tome, Larinha. Você vai precisar para suportar o frio que essa Sara te impõe.
- Lara: Não, obrigada. Ela não é fria.
- Darlan: Tadinha… Mas relaxa. O amor é frio Lara, cabe a você esquentar ele. Mas tem que saber como.
- Karla: O amor é como a correnteza, Lara. Às vezes acalma, às vezes nos arrasta para águas profundas.
- Darlan: Exatamente, amor... Eu notei a nossa filha um pouco tristonha. Por que você não dá uma olhada nela?
- Karla: Oh, eu pensei que ela estivesse melhor…
- Darlan: Pode ser coisa da minha cabeça, mas você é melhor pra essas coisas. Deixa que faço companhia pra Lara. (lançou um olhar de cima a baixo)
- Karla: Sim, marido. Eu vou ver ela.
Karla saiu, e Darlan sentou-se ao meu lado, bem próximo.
- Darlan: Me conta, Lara… Como você faz pra esquentar seu relacionamento com a Sara?
- Lara: Bem… Eu… eu…
Algo nele me deixava nervosa. Seu jeito de falar… Não sei. Ele era um homem bonito, até: negro, alto, corpo bem definido…
Ele inclinou-se para frente, o cheiro do seu perfume envolvendo-me como uma armadilha.
- Darlan: A Marina me falou… coisas interessantes sobre você, Lara. Sabia?
Seu toque no meu corpo era quase um convite. Poderia ser uma chance de extrair segredos sobre Marina… Mas a mão dele já deslizava para minha bunda.
- Lara: Bom saber que minha sogra fala bem de mim. kkkk...
- Darlan: ( A mão dele subindo até minha cintura, pressionando) Impossível falar mal. Uma mulher como você Merece elogios inteiros.
- Lara: Obrigada, Darlan…
- Darlan: (polegar circulando meu quadril) Mas me conta… Você não é lésbica mesmo, é?
Sua pergunta era um convite. A mão dele parou na curva da minha coluna, e eu mal conseguia pensar. Marina… Precisava focar em Marina.
- Lara: Por que? Importa?
- Darlan: Só curiosidade. Afinal… Agora você é da família, e quero saber mais sobre você.
- Lara: Sabe… Eu não sabia que você e a Marina eram… amigos. Pelo que ouvi, vocês não se davam bem.
- Darlan: você quer saber de mim, eu quero saber tudo de você. Mas nada é de graça, Larinha…
- Lara: Qual o preço do segredo Duvido que sua mulher saiba dessa… amizade.
- Darlan: (puxando-me pelo cinto da calça, puxando para perto) kkkkkkk A Marina acertou sobre você. Mas pra eu abrir a boca… (lingua dele passando no meu pescoço), Você abre outra coisa primeiro. Justo, né?
- Lara: (empurrei seu peito sem força) Não sei… A Karla é uma ótima pessoa, e eu… Eu estou namorando. Sei exatamente o que você tá querendo…
- Darlan: Não vem com esse ar de santa. Sei que rejeitou o John. Ninguém quer aquele broxa, né? Nem a mulher dele… Imagina uma gostosa como você…
- Lara: A Marina te contou isso?!
- Darlan: (mão apertando minha cintura, dedo entrando sob a barra da minha calça) Não temos segredos. Sei que você parou no meio porque ele é um fracassado. E sei do seu rolo com seu irmão… Você é igualzinha à minha filha.
- Darlan: (beijando meu pescoço, pernas abrindo as minhas) Eu te quero, Lara. Conto tudo que você quiser, você é curiosa como minha filha… Mas você vai ter que merecer.
Talvez eu possa ceder um pouco só para saber mais. Não vou transar com ele... mas uns beijos... Algo nele me atrai... Só me senti assim pelo meu irmão. Será que estou começando a gostar mais de homens?
- Lara: Não sei... Não sei se consigo ir até o final. Não sou tão experiente com homens.
- Darlan: Linda, vamos um passo de cada vez... Eu vou ser paciente com você, linda.
- Lara: É?
- Darlan: Claro. Que tal a gente tomar um banho no rio? Tem um lugar mais afastado onde a gente pode ficar.
- Lara: Tudo... Tudo bem...
Fui com ele. Ele me abraçou por trás, me beijando enquanto tirava minha roupa. Meu irmão veio à minha mente, mas os beijos que recebia o apagavam.
Darlan mordiscava minha clavícula, a barba áspera arranhando minha pele entre os lábios macios. Suas mãos desciam como donas do meu corpo, apertando minha bunda com força calculada — dói, mas a dor se misturava ao prazer de ser possuída ali.
- Darlan: ( mordendo meu mamilo) Você treme igual passarinho, Larinha… Gosta de ser encurralada?
Eu tentava controlar a respiração, mas suas coxas duras pressionavam as minhas, e a rola dele — Deus, a rola — pulsava quente e impaciente contra minha barriga. Era como segurar um animal selvagem, vivo e ansioso para rasgar minha carne. Quando olhei pra baixo, engoli seco.
Era monstruosa. Uma pica negra, grossa como meu pulso, veias saltadas serpenteando até uma cabeça roxa e brilhante. O cheiro dela — salgado, masculino — invadiu minhas narinas, e meu útero contraiu involuntariamente.
- Lara: (sussurrei sem querer) Que… grande…
- Darlan: ( ele esfregando a cabeça na minha calcinha encharcada) Toca. Só uma vez.
Minha mão obedeceu antes que meu cérebro protestasse. A pele era quente, e a veia principal pulsou sob meus dedos. Era viva, e eu senti meu próprio corpo responder — um jorro quente escorrendo entre as pernas, traindo minha resistência.
- Darlan: Viu? Seu corpo já me quer. (Seu dedo puxando a calcinha pro lado, expondo meu clit) Até essa boquinha aqui tá babando.
Ele esfregou a cabeça da pica em mim, o líquido pré-cum misturando-se ao meu mel, e eu odiei o gemido que escapou dos meus lábios.
- Lara: (arquejando, mão tentando empurrá-lo) Darlan, não…
- Darlan: "Não" o quê? Você tá aberta que nem um livro, princesa.
- Lara: Você… prometeu… devagar…
- Darlan: (A rola dele pulsando contra meu clit) E tô sendo. Se eu fosse rápido… (empurrando a cabeça da rola pra dentro da minha calcinha) Já tava até o talo aqui.
A cabeça dele era quente como brasa, a veia saltada raspando no meu grelo inchado. Cada círculo que ele fazia me levava mais perto do abismo, e eu me segurava em seus ombros pra não cair. Até minha respiração era dele agora.
- Lara: Mas… não podemos…
- Darlan: (o dele dedo puxando a calcinha pro lado) Só vou esfregar… (A cabeça entrando um centímetro) Olha… Sem penetrar. Prometo.
- Lara: Aaaaaah. E a Marina… Me conta…
- Darlan: (batendo o pau no meu clit) Ela chora quando goza. (A mão dele no meu seio, torcendo) Quer ver?
Seu pau escorregava no meu mel, a cabeça roxa brilhando sob a lua. Eu tentava focar nas palavras, mas meu corpo traía — cada roçada era um gemido, cada ameaça eu via as barreiras caindo.
- Darlan: Você é mais gostosa que ela. Imagina… quando eu te fizer gemer o meu nome .
- Lara: (gritei abafada na mão dele) Nã…
Ele deixava meu corpo descer lentamente, seus dedos puxando minha calcinha para o lado com força. A cabeça enorme do pau dele pressionou minha entrada, ardendo como fogo, e eu senti cada milímetro invadindo minha xota estreita. Queria gritar para ele parar, mas meu corpo traía: minhas pernas se abriram mais, minhas mãos agarravam seus braços musculados, e meu grelo pulsava loucamente, implorando por mais.
- Lara: Aaaaah… Que grande… Não dá…
- Darlan: ( ele com as mãos esmagando meus quadris) Só a cabeça, amor. ( empurrando meu corpo pra baixo ) Olha como você engole… Toda enrugadinha em volta de mim.
A dor misturava-se ao prazer de um jeito perverso. A cabeça dele abria meu canal vaginal como um soco, e eu sentia cada veia pulsante rasgando minha Buceta. Meu útero contraía, já viciado naquela invasão, e meu clit latejava como um coração separado do corpo. Queria odiá-lo, mas meu quadril descia sozinho, querendo engolir cada centímetro.
- Lara: (minhas unhas cravando nas costas dele) Só… a cabeça?… Aaaah Eu vou rasgar…
- Darlan: (empurrando até o talo, rasgando-me) Tá vendo? Viu ? cabia direitinho.
Ele estava certo. Meu corpo aceitou tudo — a grossura brutal, o comprimento que batia no colo do útero, o líquido quente escorrendo dele para dentro de mim. A dor desapareceu, substituída por uma pressão tão profunda que eu quase gozei ali, só de sentir ele inteiro.
- Darlan: (puxando meu cabelo, rola bombando) Você é mais safada que a Marina. ( o dedo no meu cu) Quer saber o segredo? Ela grita o nome do marido quando goza, mas você vai gritar o meu.
- Lara: Nã… (gozando contra a vontade)
Meu orgasmo foi uma facada — doce, violenta, inevitável. Ele riu quando meu mel jorrou, e começou a socar com força, como se quisesse fixar o formato dele nas minhas entranhas. Eu já não sabia onde terminava meu corpo e começava o dele. Só sabia que estava presa, e que nunca mais seria a mesma.
(Ponto de vista do André – 30 minutos depois)
- André: (pensando) A Lara tá demorando... Preciso contar a ela o que descobri sobre a Marina. Ela tinha razão: tem mais gente envolvida nisso tudo.
Quando ia sair da cabana, minha irmã chegou, o rosto pálido e os olhos evitando os meus.
- André: Mana, eu descobri uma...
Marina entrou na cabana sem bater, o celular girando em seus dedos como uma arma.
- Marina: Oi, pombinhos! ( olhando pra mim) Você não sabe da novidade, né?
- André: Que novidade?
- Marina: Esse lugar é perfeito pra fotos, amor. Tava passando pela beirada do rio e… (riso baixo) Capturei uns momentos especiais. (olhando para Lara)
- Lara: Eu… Eu só…
- Marina: Vou deixar vocês a sós. Amanhã a gente faz mais fotos… (piscando) Num lugar isolado do rio. Tem um tronco lá… (sussurro maliciosa)Perfeito pra poses ousadas.
Ela saiu rindo, deixando um silêncio carregado. Lara mordia o lábio, os olhos vidrados no chão.
- André: Aconteceu alguma coisa, mana?
- Lara: Não! Não aconteceu nada.
CONTINUA!