A TRAVESTI NO MOTEL

Um conto erótico de merlumina773
Categoria: Trans
Contém 3171 palavras
Data: 10/02/2025 01:13:56
Última revisão: 10/02/2025 01:36:05

Com a mais imaculada delicadeza existente em todo o planeta, ademais com uma maestria que fora imaculada e tecida pelos dedos perfeitos de Deuses; deslizo um batom cremoso - da gama do mais inerente vinho; sarapintado como um remarque de uma figura vulgívaga já de idade um tanto quanto avançada na linha de tear do impiedoso e inextricável Cronos - em meus lábios carnudos, avolumadas colchões aquosos de mucosa fervilhada de conexões nervosas explosivas. A ponta dantes usada, utilizada para outros fins lascivos de minha fantasia que me leva ao maior estado de flama sexual existente em todo o Eros - tangencia a margem de meus lábios; tal como um artista utiliza de um pincel fino para chanfrar um desenho; concedendo para a sua Magnum Opus o toque final irrestrito em sua sensualidade.

A luz que é emitida pelo cubículo modesto e de tom pastel que eu estava - o banheiro do Motel Plaza; na engarrafada assim como infindavelmente conhecida avenida Miguel Sutil, em Cuiabá; cálida capital de Mato Grosso, a terra do agronegócio e do calor; sobretudo dos marrentos, mandões, fornidos, parrudos agroboys que estão em tanto grau abundante quanto as plantações de sojas que transbordam e cegam o Horizonte - clareia um tanto minha pele cor de caramelo; frisando minhas sardas posicionadas de modo fortuito em meu corpo curvilíneo - sem contar o agigantado pacote que carrego sob as camadas suaves como a seda de minha calcinha vinho; com um não só chamativo como bordado laço preto no meio. Tal ataviamento se apresenta como uma caixa de presente; cujo conteúdo em seu sombrio interior pode agradar ou desagradar aqueles que o abrirem, hahaha.

Já em relação ao resto de meu aspecto nessa noite - na qual a Lua será a única cúmplice a ouvir um ranger de móveis um tanto quanto abnormal, invulgar, atípico; modéstia tirada... - pode-se opinar sobre meus longos cabelos cacheados - pertencentes ao mesmo tom enregelado e despido de toda e qualquer manifestação de vida do cristal, filho da lava, a Obsidiana. Eles pendem, oscilam e caem como véus de cachoeira por meu busto mediano - que é eclipsado por um sutiã preto acompanhado de macias plaquetas de bojo inédito; aquele olor, eflúvio, bálsamo substancial de peças íntimas nunca colocadas em um corpo anteriormente - as parábolas que são meus quadris e o dulcíssimo pêssego que são minhas nádegas. Na altura da nuca, tenho uma presilha de Rosa vermelha contendo e emparelhando minhas madeixas; enquanto que na parte frontal possuo uma tiara de bordados negros e brancos com detalhamentos, de aura angelical, de margaridas, bem como ramos folhosos se projetando ao redor dos botões amarelados como o Aurum. O modo com que meu prestigioso penteado está arrumado faz com que meu rostro se torne absoluta e totalmente visível: um formato alongado no qual se depositam meus traços andrógenos, que dançam de modo desprovido de visão entre Adão e Eva; entre ying e yang, entre rosa e azul, entre curvas e retas...

Um par de olhos amendoados, com cílios - naturais, não que seja necessário apontar - naturais; e dois disquetes escuros como o Espaço ao meio... Sobrancelhas cheias, um tanto grossas mas em uma posição que balanceie o masculino com o feminino... Uma testa um tanto robusta, mas um tanto mascarada pelo encadeamento de base, sombra, iluminador e afins... Orelhas grandes nas quais pendem bijuterias de rubis como lustres em uma mansão... Nariz reto mas com narinas designadas com uma capacidade respiratória elevada... Lábios esculpidos, com um arco do cupido gritante; no qual cada ponta se encara; matizada de vinho escandaloso como Eu...

Me encaro no espelho, perdida sozinha em minha própria figura híbrida; meu tronco alongado, busto medíocre, pernas definidas e colossal traseira exalando com rigor minha natureza híbrida... Sou retirada desse trance pelo som maçante de notificação do Whatsapp...

- FERNANDO AMOR -

- Já estou chegando amor, tá pronta querida? - sete da noite, recebida.

Estico meu braço - com facilidade - até a ponta da pia de granito; minha extremidade esquivando das maquilhagem - algumas abertas, outras fechadas, aquelas ali tombadas...

- Estou sim amor, pode vir, quarto 69, terceiro corredor - sete e uma da noite, enviada.

Finalizo os cliques fugazes no teclado com um discreto sorriso; enquanto volto a me encarar no espelho para retirar alguns teimosos fios de buço que lutam para permanecer onde estão...

- Nhéééé.... - o som mesclado da madeira com a porção feita de metais e engrenagens marcam a chegada de meu ficante e colega de curso de Agronomia na UFMT; o machão - pelo menos é o que ele mostra ser para aqueles de sua sala para manter a famosa reputação da graduação dos tratores e fivela - Fernando, de 23 anos; porém com uma fisionomia que já fora desgastada, reintegrada pela azáfama dos dedicados, brutos, homéricos, herculanos agricultores...

- POW! - berra a porta ao beijar forçadamente a parede, o bíceps de pelos loiros flexionado e as veias esverdeadas como esmeralda líquida pipocando naquela pelezinha branquinha, entretanto com um aspecto flamejante de insolação pelas horas na plantação; a situação e a presença desenfreada dele fazendo algo no meu andar baixo espetar consoante meu coração acelera as batidas e fazia com que minha face queimasse de tesão, amor; meus rins expelindo adrenalina em minhas veias como um motorista firmando o pé até o fundo no acelerador numa rua desértica...

- A-amor... - minha voz grave reverberando livremente pelo pequenino quarto; cai e sobe 4 tons nesses ínfimos verbetes tópicos - P-parece m-eio alte-terado... - Rasgo o comentário arriscado; a outra mão dele com uma garrafa de vidro de Brahma já com apenas a tela de espuma adormecida no fundinho - Hahaha, sabe como é, nóis tem que relaxar depois dessa... Ah... Dessa semana chata da porra de prova, sacou?! - a cabeça e os lábios dele balançavam e mudavam de posição conforme o cérebro empapado de etanol tentava formular raciocínios lógicos inteligíveis - Mas cheguei aqui... com tu, delícia... São e salvoooo... - Tecia as frases ao passo que a mão com a garrafa dançava no ar; o restinho ali no fundo girando, subindo, descendo naquele vidro já aquecido - tal como o rosto dele próprio, que tinha nas bochechas uma gama de vermelho análoga ao batom que eu usava naquele momento.

- Verdade... Querido... - Brinco de modo lúdico, fantasioso com as palavras; ao mesmo tempo que começo a subir na cama - toda arrumadinha e cheirosa; os travesseiros XG na beirada da cama repousados na frente da porção de madeira colorida de branco e vermelho da mobília; formatos de coração sendo referenciados no decorrer da peça; pétalas do mesmo subtom e esplendor de meu batom esparramadas na fronha macia; minhas mãos começando a afundar nas camadas de tecido, conjuntamente meus joelhos deslizam por de trás; meus cabelos como um véu se apossando daquele fundo branco; gerando desse modo um contraste esplendoroso - Por que não vem aqui e esquece esse stress todo? - mordo os lábios e uma mecha cai e elipsa um dos meus olhos; o outro com cílios postiços, delineado gatinho e sombra de amarelo com glitter estrelado; mirando fixamente naquele Homem com H maiúsculo, enorme, enraizado como um milenar Baobá na porta com seus pés 46 em botinas surradas pretas foscas; rindo silenciosamente, todavia deixando exposto o pau meia-bomba sufocado naquela calça jeans desgastada azul-clara; o zéfiro da noite adentrando pela porta aberta e fazendo os cabelos loiros deles voarem para frente; chocando com a barba cheia que ele ostentava em toda a pele...

Ah... meu pau estava no mesmo estado que o dele...

- Pode vir, amor - continuo, tautocronamente jogo minhas longas pernas para o lado oposto de onde comecei a subir na cama; meus saltos altos pretos lustrados de fundo vermelho colidindo no chão de azulejo com um batuque oco; minhas panturrilhas fortificadas, lisas flexionando com o movimento de destreza; jogo meu cabelo para trás e faço do meu corpo de outdoor para o macho - Estou louquinha de desejo hoje - Finalizo, brincando , fazendo hipérboles apimentadas com meus maneirismos e meu modo de falar; ébria não de cevada industrializada como ele, e sim de amor, desejo carnal; aquilo que nossos corpos foram fadados a realizar; fornicar com o mais gritante, descomunal, ciclópico libido, quase que beirando a insanidade e rompendo fronteiriços do que é considerado aceitável, normal, sacral, hagiológio, santoral, pastoral, divino, santificado... Ah... - entre as unhas postiças longas vermelhas do indicador ao médio - com uma pétala de rosa; meu olhar místico como das antinaturais Sereias, no momento exato em que sua melodia nefasta acorrenta os marinheiros e suas embarcações para o mais trágico soçobro já existente...

- Vem com tudo, amor meu - Ele retrucou de modo tonto; a porta fechando e encerrando como uma garrafa a solução líquida fervorosa ali contida, escondida, eclipsada do julgamento, do "não", do preconceito, dos malditos rótulos da Sociedade lixo que infelizmente temos que viver todo santo dia de nossas vidas...

Jogando um jogo no qual acabamos sofrendo mais do que deveríamos, temos opções, liberdades abstraídas de nós como se não fosse porra nenhuma... Mas não, não MESMO. Por que nessa noite, iríamos descontar toda nossa dor na foda, no toque, no líquido que cria vida, nas curvas macias da pele; o enrijecimento que faz a pressão até subir ao teto, aos céus... - Tira esse uniforme amor, deixa eu ver esse corpinho seu todo pra mim... - Brinquei de modo natural; uma das alças de meu sutiã já dependurada no antebraço devido ao modo um tanto impulsionado pela bebida que ele estava; o bafinho dele invadindo minhas narinas e quase que me deixando embriagada de modo indireto, passivo...

- Claro querida, eu sei o quanto tu deseja ver ele ao vivo e em cores; tu já fico doidinha só vendo ele no zap, né safadinha? - Afirmou, com o polegar apoiado em meu queixo e manchando a digital com meu batom; a cama sob nós em depressão devido ao combo de peso de um machão de 2 metros daquele e uma travesti que não fica muito atrás no quesito quilograma - ZIIIIUU... - O zíper carcomido de ferrugem e uso dele exclamava; os braços puxando a calça para baixo de um modo que a cueca branca estilo box da Calvin Klein dele mostrasse as faces; quase beijando o meu volume de baixo; isocronicamente nossas bocas se ligavam num beijo ordenado; nossos joelhos encostando e nossos trajes já meio colocados, meio para fora naquele alvoroço irregular... Fernando nunca fui muito de preliminares conforme já havia contado no zap - sobretudo quando sob efeito de bebida, que deixa a pulsão erótica dos machos ainda mais animalesca...

Começamos a nos enroscar, mãos passando pela pele como se houvesse uma bússola encrustada em nosso DNA para o corpo do outro; os olhos fechados enquanto concentrávamos nossa atenção, zelo no beijo e no dançar umedecido de nossas línguas; deitando na cama, jogando nosso peso com tudo e fazendo as molas protestar mesmo sem dizer nada...

As pétalas agora amassadas, rasgadas, dobradas, caídas do desfiladeiro de algodão e sem vida no chão...

Concomitantemente, excretamos vida sem parar lá em cima; nossos paus pulsando tão intensamente que parece que nossas roupas irão rasgar como um debilitado, fragilizado, tenro algodão recém-colhido... - Aah... - Gemo loucamente - não sabia que tu tinha uma pegada tão forte - Termino de dizer enquanto ele morde meu lábio inferior como chiclete; acumulando energia e, ulterior a isso, liberando-a; os dentes e em volta da boca lambuzados de batom e brilhinhos de sombra; suspensos em gotículas de suor; que cresciam e soltavam dos poros como uma chuva na própria pele - Haha... já eu não sabia que tu tinha um capitão tão grande aí - gozou; ele em cima de mim, apoiando os braços fundo na cama ao lado de minha cabeça; a correntinha de ouro charmosa dele pendendo e riscando o meio dos meus seios; pingente brilhoso de cruz desafiando minha carne e tentando - estupidamente - ferir ela.

- Nossa... não achei que era dotada assim... - Riu, os olhos apontando para baixo; nossas virilhas atraídas como um imã e nossos volumes - em peças íntimas contrárias - tentando fundir em um só - Pois é... isso por que pensei que tu que ia meter em mim - Mostrei minha vertente dominadora; levantando-me e jogando meu corpo afanado contra o dele; fazendo com que o jogo de posição mudasse de cabeça pra baixo - Por que não tira a calcinha e abre seu presente? Seu aniversário chegou mais cedo esse ano - Ri sarcasticamente; o olhar dele sendo ocupado por um par de tetas tentando escapulir de um sutiã - já fechado por um único encaixe, já que os outros dois se soltaram na selvageria alegórica.

- Claro, princesa... - Sussura, o peitoral musculoso exposto pela camiseta xadrez azul com somente os dois botões terminais ainda fechados; os pelos louros fazendo uma crina naquelas placas de músculo de aço puro - Depois que tu pagar um boquete aqui - Norteia o assunto; puxando a cueca pra fora e fazendo um pau com prepúcio rosadinho, de uns 19 centímetros, estrelado por veias serpenteantes azuladas; um solavanco fazendo a peça ir e voltar; o sacão pesado rosado no fundo; lotado de pelinhos lisos dourados; uma falta de aparar que é mais que regra para os hétero-top...

Nem precisei dizer mais nada, fui sedenta no boquete. Enquanto minha boca, garganta, músculos auxiliares trabalhavam como nunca naquela tora dura grossa; a presilha em meu cabelo lutava de modo inexequível para manter toda a cabeleira fora da zona de atividade; uns fios frizzados pelos movimentos bruscos arrepiando na linha do meu cabelo; meu sutiã agora perdido em algum lugar da cordilheira de fronha que se transmutou a cama... Prossegui o oral com maestria e força; equilibrando as sucções com os momentos que o pau voltava para fora; de modo sortido retirava a giromba toda pra fora para comtemplar ela e Ele; lamber em volta da uretra e na glande todinha; no freio, fazer ele revirar os olhos de tanto prazer que estava sendo processado urgentemente naquele organismo - simultaneamente com o álcool...

- Aaahh... Vai ver... - Ele sibilou, o corpo tremendo como vara bamba de circo; o pau dando tremeliques... As mãos dele agarradas tanto em minha bunda que estava até doendo um pouco, a marca fossilizada da manopla en minha carne... Até que veio a porra toda com força direto na minha garganta, despejando direto na entrada; toda aquela calda grossa, espessa, cremosa que havia se acumulado por sei lá quanto tempo... Fui engolindo e tentando não engasgar; buscando estamina em meu corpo para meus músculos faciais não esgotarem suas forças por todo até finalizar o ato.

- Delícia amor... mas olha, acho que agora é MINHA vez - Disse toda meladinha e com o pau babando; a parte molhada da calcinha ficando quase na cara dele quando subi por cima - já que havíamos feito o boquete com ele deitado e eu em cima; um tanto atípico contudo estávamos tão dopados de tesão que o modo que fazíamos tão pouco importava - assim como tão pouco importava a imagem de machão imponente que ele passava para tudo e todos; por que no fundo eu sentia que aquele homem queria era um pau de travesti na surdina; pra não manchar o ego dele, tão frágil quanto um floco de neve - Vira essa bunda pra cá, vai - Ordenei, minha voz de tom baixo fazendo uma antítese com minha fisionomia polarizada ao feminino; a qual na mente dele deveria ser algo além do que as células cerebrais dele conseguem processar. Rotacionei ele igual frango assado, ele me encarando enquanto meu pau endurecia cada vez mais e meus bicos dos peitinhos pareciam dois faróis dando clarão numa noite de Lua Nova.

- Aahh... - Resmungou, de quatro para mim, aquela bundinha pequena todavia gostosa de hétero dele; peludinha, o cuzinho com as pregas toda lá, rosadinhas que nem chiclete, rosas igual os lábios finos de branco dele - Calma que nem coloquei ainda - Retruquei, terminando de ajustar a camisinha do Governo - que havia trazido em minha bolsinha - no meu pau extra grande de negona; a virilha - igual todo resto de meu corpo - lisinho, desprovido de qualquer pelo; o sacão escuro ficando pra trás; nossas roupas agora quiçá em algum canto esquecido da cama; por ventura no chão, todas emboladas e suadas como roupas de academia - Agora vai - Remarquei, examinando o cuzinho dele primeiramente com os olhos; posteriormente com a cabeça do meu pau molhadinha e recheadinha de pré-gala branquinha - Nossa, tá apertadinho - Adicionei, enquanto iniciava a inserção de modo moroso, para que as pregas calibradas fossem pegando o jeitinho; ele de frango assado para mim e os pezões rosadinhos na minha cara... não resisti sobre a tentação do Diabo e comecei a lamber eles, chupar os dedões calejados todinhos, os dedos e os pelinhos neles sugados que nem num vácuo... os resmungos dele sendo abafados pela minha respiração que ficava cada vez mais exagerada conforme meu pau adentrava mais e mais naquele cu; fazendo o canal tomar a forma calosa, de alto calibre de meu cacete; acelerando e aumentando a intensidade até que minhas bolas batessem na porta do cú; ele gemendo tão alto que tive que abafar ele com um travesseiro suado e encrostado de batom e sei lá mais o que...

- AAah... - Urrei - Agora sou eu que vou gozar... - Anunciei; tirando meu pau de lá de dentro no último milésimo de segundo; a camisinha inchando igual um balão enquanto a gala jorrava igual uma fonte; drenando tudo aquilo acumulado nas minhas bolonas pretas lisinhas... - Caralhoooooooooooo.... - Prolonguei, tirando a camisinha com a ponta das unhas e deixando tudo jorrar bem na frente no cuzinho de frango assado dele; nós dois gemendo, ofegantes, simples e completamente cansados - porém saciados de todo e qualquer desejo; a bagunça de dar dor de cabeça nas camareiras no dia seguinte sendo a prova concreta de nosso coito bem feito...

Quando ele se deu conta que já era outra dia; sentiu que estava sozinho naquele quarto de motel; os raios solares rasgando a persiana barata e fazendo a pele dele brilhar como de um vampiro - como se toda a força vital dele tivesse sido drenada pela Deusa travesti das loucuras de ontem...

Quanto ele olhou pro criado-mudo simplório do lado da cama, primeiro viu o reflexo em cima do mesmo: um rosto com olhos azuis como a mais pura Safira, sobre uma muralha escura de olheiras, um par de robustas e desorganizadas sobrancelhas; mechas loiras lisas longas, embaralhadas pela testa, nunca; começo dos ombros largos... um nariz reto e de narinas brutas de macho; um queixo e estrutura facial angulosa, fruto da ação da mais potente Testosterona...

E depois viu o seguinte recado escrito numa caligrafia inconfundivelmente feminina; num post-it meio manchado de suor e uma marca de batom vinho no canto direito inferior: "Me chame depois se quiser mais amor, tu sabe do que tu realmente gosta; assinado Mariana" - Ele leu sozinho, o rosto como um caldeirão fervilhando de vergonha e o cuzinho com pontadas de dor ainda; ele despido no quarto todo desordenado; uma sombra alta no canto da janela rindo e, num piscar de olhos, desaparecendo; um batuque pesado de salto ressonando pelos corredores da casa de Amor; e uma figura de ampulheta alta, num vestido curto violeta sumindo pelas paredes; levando consigo recordações e segredos guardado com sete chaves - pelo menos é isso que ele deve acreditar cegamente, hahaha.

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Foto de perfil de merlumina|773|merlumina|773|Contos: 7Seguidores: 9Seguindo: 17Mensagem Sou um rapaz bi, 20 anos, cuiabano, adoro escrever histórias com bastante descritivismo, pois gosto de transmitir - do melhor modo possível - as sensações dos personagens. A terceira pessoa predomina em meus contos, assim como meus fetiches - como pés, foda em meio à natureza, sexo grupal. Chame-me, converse comigo para trocar ideias, quem sabe algo além pode desenrolar. E-mail de contato: dimentio773@gmail.com

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