Café Proibido

Um conto erótico de Micha
Categoria: Heterossexual
Contém 449 palavras
Data: 10/02/2025 02:54:23
Última revisão: 10/02/2025 02:58:22

A tarde estava corrida. Eu tinha prometido a Luíza que passaria na casa dela para um café depois do trabalho, mas acabei me atrasando. Então, decidi passar na academia antes. A rotina de treinos deixava minhas pernas e coxas ainda mais definidas, e meu quadril, naturalmente avantajado, parecia ganhar destaque no shortinho justo que eu usava. O top firme mantinha tudo no lugar, e meu cabelo, sempre preso, me deixava mais à vontade para me movimentar.

Quando terminei, peguei minhas coisas e fui direto para a casa dela. O trajeto não era longo, mas, no meio do caminho, algo me chamou atenção – ou melhor, alguém. Um homem, alto, de postura confiante, passou por mim e, por um instante, senti o peso de um olhar intenso percorrendo meu corpo. Ele me secou sem qualquer disfarce, dos pés à cabeça, demorando-se nas minhas pernas e na curva do meu quadril.

Fingi que não vi. Mas vi.

Segui meu caminho sem dar sinal de que havia notado, mas sentia aquele olhar queimando minha pele.

Ao chegar, Luíza me recebeu com um sorriso e me fez entrar. A casa era espaçosa, bem organizada, e logo nos sentamos na cozinha para colocar a conversa em dia. Entre risadas e goles de café, o inesperado aconteceu: a porta se abriu e aquele mesmo homem entrou. Meu coração deu um salto discreto no peito.

— Ah, esse é o meu marido, Igor! — Luíza disse animada. — Igor, essa é minha amiga do trabalho!

Ele esboçou um leve sorriso e estendeu a mão para mim. Nossos olhares se cruzaram de perto dessa vez, e a energia entre nós ficou mais evidente. Apertei sua mão, sentindo o toque firme.

— Prazer. — Sua voz saiu baixa, mas carregada de um tom que só eu parecia perceber.

Durante as duas horas que passei ali, os olhares dele se tornaram constantes, mesmo quando Luíza estava por perto. Ele disfarçava bem, mas eu sentia – cada olhar arrastado, cada detalhe que ele analisava em mim. Eu brincava com minha xícara, fingindo desinteresse, mas sabia exatamente o que estava acontecendo.

Em um momento, levantei para ir até o banheiro. No corredor, nos esbarramos sem querer. Meu corpo chocou-se contra o dele e, antes que eu pudesse reagir, senti o toque firme de sua mão deslizando pelo meu quadril até minha bunda. Foi rápido, sutil… mas eu senti.

Me afastei, controlando a respiração. O coração acelerado. Quando voltei para a cozinha, fingi que nada tinha acontecido, mas Igor continuava ali, me observando com um olhar que dizia mais do que qualquer palavra.

Ao sair da casa, peguei meu celular e vi uma notificação. Uma solicitação de amizade no Instagram. De Igor.

Abri a mensagem.

Meu corpo arrepiou. (Continua)

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