Desejo à Solta. A Noiva Infiel.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 4895 palavras
Data: 10/02/2025 13:10:59

Presságio.

Esta saga, é uma viagem maluca na alma humana, onde desejos, traições e culpas dançam juntos um tango macabro.

Inspirado no filme. A Dama do Lotação, de Nelson Rodrigues, o mestre da arte do mal social, e adaptado por mim. Ana do Diário.

A história tem a mesma pegada: o pecado se veste de noiva, paixões proibidas tecem teias de aranha, e a verdade se esconde em vidas aparentemente normais, tipo um doce com veneno.

Aqui, como em um filme rodriguiano, o destino sorri com segredos sinistros. Cada sussurro, cada toque escondido, cada escolha boba, leva Juliana onde o desejo é uma benção e uma maldição ao mesmo tempo, tipo um gato de Schrödinger, porque, no final das contas, a conta sempre chega.

Não há traição sem castigo, nem desejo sem consequências estranhas e inesperadas.

Abril, 2023. Cidade de Campinas, São Paulo.

O começo de tarde nublada de primavera em Campinas, suas ruas e as vias estavam movimentadas, onde pedestres dividiam calçadas, com o murmurinho de conversas dispersas, e os automóveis presos no trânsito, davam o efeito à cena.

Juliana, uma excelente dentista de 36 anos, saiu do seu consultório ajeitando os brincos, colocando os óculos escuros no rosto.

Ela equilibrava-se entre a pressa e a sensualidade de seu caminhar. Seus cabelos longos, lisos em um tom castanho escuro na raiz, que ia clareando num efeito ombré até as pontas de um loiro dourado, raspava os ombros, dançando com o vento.

Juliana segurava uma pequena bolsa de couro branco de mão esquerda, que divergia com seu vestido azul-marinho, um tecido fino e importado que incrementava suas curvas. O decote benevolente destacava seus seios firmes de tamanhos medianos, e, à medida que caminhava, o tecido leve se moldava às suas coxas, provocando um arrepio involuntário a cada rajada de vento.

Ao chegar na parada de ônibus no centro da cidade, onde ficava seu consultório, ela observou o movimento ao redor. Pessoas entravam e saíam das lojas, algumas falavam ao celular, enquanto outras olhavam distraídas para o horizonte.

O cheiro de café e pão quente escapava de uma padaria próxima, misturando-se ao aroma quente do asfalto. O ônibus popular, de cores, azul com branco, se aproximava lentamente.

Juliana atenta, estendeu a mão sutilmente e deu sinal. Assim que o veículo parou e abriu a porta. Ela apoiou a mão direita na barra de apoio e subiu dois degraus.

Seus olhos percorreram o interior do automóvel quase vazio, alguns passageiros estavam espalhados, uns cochilando, outros distraídos em celulares ou olhando pela janela. Mas um deles chamou sua atenção de imediato. Ele estava sentado, sozinho, o olhar perdido através do horizonte (como se pensasse algo muito além das ruas movimentadas). Seu rosto tinha cicatrizes na testa e no supercílio direito, que expeliam uma masculinidade bruta.

Ele era Josemar, mas Juliana ainda não sabia seu nome.

A linda dentista sentiu uma atração estranha pelo homem de pele preta, 43 anos, 1,80 m de altura, cabelos crespos, sobrancelhas grossas que sombreavam seus olhos negros. Lábios carnudos, ombros largos e um porte que expelia virilidade.

Ele vestia uma camisa xadrez surrada, calça jeans encardida e botinas pretas com resquícios de poeira — um homem comum, trabalhador, que conhecia a realidade e o peso do trabalho braçal.

Juliana convicta, não desviou o olhar, havia algo naquele homem, algo cru, algo perigoso, e aquilo a fez sentir um calor nascer entre as pernas e se espalhou pelo corpo. Seu coração pulsava forte, mas ela manteve a compostura e seguiu seus planos friamente.

Quando o ônibus seguiu o trajeto pela via. Ela se segurou no corrimão lateral, dando alguns passos para o interior do veículo.

Assim que parou, pagou a passagem, passou a catraca e caminhou lentamente, absorvendo cada detalhe a sua volta. Com o balançar do ônibus, seu corpo foi suavemente empurrado na direção de Josemar.

Ela parou ao lado dele e, num sorriso tímido e segundas intenções, pediu licença para se sentar. Ele, o desconhecido, sentava no assento do corredor, e se sobressaltou surpreso.

Josemar não esperava que uma mulher tão linda, bem vestida e perfumada, fosse querer dividir o assento. Ele acenou com a cabeça, movendo o corpo para o lado direito, oferecendo-lhe espaço.

Antes de se sentar. Juliana, o olhou timidamente nos seus olhos.

Quando ela deslizou para sentar, sua bunda esbarrou de leve no ombro esquerdo dele. A dentista sentiu a textura da camisa surrada contra o tecido fino e importado do seu vestido.

Ela sentou-se com elegância, cruzando as pernas vagarosamente, de forma que o vestido subiu um pouco, revelando o brilho acetinado de suas coxas. Juliana colocou a bolsa sob seu colo, quando notou, que o desconhecido, desviou o olhar da janela para observá-la.

O olhar de Josemar não era vulgar, mas intenso, curioso, cheio de dúvidas e algo primal que a fez morder levemente o lábio, e molhar o interior da calcinha.

O jogo silencioso e provocações de Juliana, começava ali:

Ela, num gesto deliberado e ordenado, ergueu ligeiramente o vestido, revelando mais de suas coxas. A pele exposta irradiava o calor, e ela sentiu a respiração de Josemar acelerar.

Ele percebeu o movimento estranho da linda mulher e franziu levemente as sobrancelhas, intrigado, curioso. Seus olhos, antes dispersos, agora estavam fincados para baixo, analisando cada detalhe do que acontecia ali, no meio de um coletivo.

Encorajada pela excitação, Juliana encostou de leve nele, fazendo com que seu seio, e a sua perna direita, encostassem no antebraço e na perna esquerda do homem. A calça surrada, era um tecido fino demais para impedir que ela sentisse o calor que fluía de sua pele.

Sentindo o toque da mulher em si. Josemar inteligentemente, cruzou os braços, e ao fazer esse gesto propositalmente, seus dedos tocaram levemente o seio dela, ainda que por cima do tecido do vestido.

O toque foi breve, mas intencional, o suficiente para fazê-la fechar e revirar os olhos, deixar os lábios entreabertos e soltar um suspiro retraído, sentindo um arrepio frio percorrer sua espinha.

O toque, que antes breve, agora seguiu além, a mão do homem foi percorrendo o seio todo, até que, Juliana virou o rosto para ele, e o olhou de cima a baixo, tirando os óculos escuros devagar, revelando seus lindos olhos verdes, pejado de desejos.

Josemar não recuou, virou seu rosto para encará-la. “Desculpe, não quis ser invasivo”, murmurou ele, sua voz rouca, baixa, discreta e grave como um trovão abafado. “Mas, você tá procurando o quê? Tá me convidando pra algo?”

Juliana e seus lábios se curvaram, sua voz veio baixa, como um cochicho sedutor: “Estou…, mas não aqui. Se é que você me entende? O que me diz de continuarmos essa conversa em outro lugar?”

Josemar, a encarando, arqueou uma sobrancelha, intrigado, confuso, excitado com aquele convite tão direto, mas não recusou.

“Você é uma mulher de coragem, isso é certo. Tá afim de dar uma encara? Onde você quer ir?”

Juliana confirmou, balançou de leve a cabeça para cima e para baixo, mas desviou o olhar, olhando pela janela, observando as ruas passarem depressa. Seu coração batia acelerado, um mesclado de adrenalina e excitação, tomavam conta de seu corpo.

Seu olhar desafiador voltou para Josemar, e com um brilho no olhar, ela respondeu:

“Tem um motel próximo daqui. Vamos descer no próximo ponto?” Sua voz saiu decidida. “Podemos continuar essa conversa lá.”

O peito de Josemar subiu e desceu lentamente, como se processasse aquela proposta tão ousada. Ele não era um homem que recusava uma boa aventura — e aquela mulher, com seu cheiro adocicado e olhar ardente, era um convite que ele não estava disposto a negar.

Josemar confirmou o convite, eles se levantaram do assento, com ela ajeitando suavemente o vestido com uma mão, enquanto a outra segurava a bolsa. Eles caminharam para a porta de saída. Josemar veio logo atrás, seu olhar fixo na bunda dela, sentindo o tesão arrebatador percorrer suas veias.

O ônibus parou na próxima parada. Juliana e Josemar desceram, caminhando lado a lado, sem dizer uma palavra para o outro.

À medida que caminhavam para o motel, alguns populares curiosos, os olhavam. O motel era simples: quartos pequenos, decorados com bom gosto e camas limpas, o básico do básico.

A tensão entre eles era vidente. Josemar mal podia esperar para estar a sós com aquela mulher. Juliana foi quem pagou em dinheiro o quarto (uma hora). Eles caminharam juntos pelo corredor estreito e entraram no quarto de número 23, fechando a porta atrás deles.

Juliana caminhou para o meio do quarto, observando cada detalhe, como: a cama, os lençóis, as cortinas, o ventilador de teto e o banheirinho à sua frente. Ela virou para Josemar, colocou a bolsa sob a mesinha antiga com duas cadeiras.

“Finalmente estamos sozinhos”, sussurrou ela, seus olhos brilhando como chamas, aproximando-se dele, ficando rosto a rosto, deslizando as mãos pelos ombros fortes do homem.

Josemar a puxou para perto, seus lábios grossos encontrando os dela em um beijo desesperado. Eles se entregaram a oportunidade, abusando-se dos toques e carícias. O homem deslizou as mãos pelas curvas de Juliana, como: seios, bunda, coxas, apreciando a maciez de sua pele fina e cheirosa.

Juliana gemia contra os lábios do amante, sentindo um pouco de odor de cachaça em sua boca. Isso a fez umedecer. Ela puxou o vestido para cima, deixando-o cair no chão gelado, ao lado da cama, apresentando sua lingerie preta sedutora.

Josemar não acreditava que estava diante daquela mulher tão linda, ele a admirou, seus olhos percorrendo cada milímetro de seu corpo.

“Você é linda demais, moça”, proferiu ele, sua voz saiu rouca de desejo. “E eu quero lamber cada parte de você.”

Juliana sorriu, sentindo-se desejada. Ela guiou Josemar em direção à cama, deitando-o nela. Então, a dentista se inclinou sobre ele, seus seios pressionando contra o peito peloso dele. Josemar gemeu, sentindo a quentura de seu corpo.

Juliana encetou a beijar o pescoço de Josemar, com movimentos lentos e sensuais, descendo até seu peito, deixando um rastro de beijos e mordidinhas. Ele vergou as costas, gemendo de prazer.

À medida que Josemar desabotoava sua calça, Juliana deslizou as mãos para dentro da cueca do homem, agarrando seu membro enorme e endurecido. Ela o massageou, o masturbando lentamente, esfregando a ponta do polegar direito na glande, sentindo os resquícios de sêmen expelir pela uretra.

Sua respiração acelerou. Josemar gemia, implorando por mais.

“Por favor, moça”, sussurrou ele. “Quero sentir ele dentro você.”

Juliana deu um sorriso travesso e, em um movimento rápido, montou em Josemar, ajeitou o corpo, guiando o pênis na entrada da sua vagina, dentro dela. Ela gemeu de prazer ao sentir a penetração, rebolando, movendo-se lentamente para cima e para baixo.

Josemar segurou nos seios dela, guiando seus deslocamentos, no tempo em que, seus corpos se uniam em uma dança voraz.

O quarto simples, retumbava em seus gemidos e suspiros, o tesão consumindo-os. Juliana predispôs a beijar Josemar, seus corpos começaram a transpirar movendo-se em perfeita sincronia.

A ebulição crescia, levando-os à beira do orgasmo. Na culminância do prazer. Juliana gritou sentando com vigor sobre o membro, seu corpo tremia, enquanto sentia o apogeu intenso. Josemar seguiu, botando fundo dentro dela, à medida que se entregava ao deslumbramento.

Ele, no auge, usufruiu de um orgasmo intenso, jorrando esperma no interior da amante. Ela debicou, sentindo-se viva e desejada.

Josemar a olhou fascinado, após o momento de prazer.

“Isso foi incrível, moça”, disse ele, passando a mão pelos cabelos dela. “Nunca imaginei que transaria com alguém como você.”

Juliana riu, deitando-se ao seu lado, o rosto transpirado e iluminado pelas frestas de sol, que escapavam pelas cortinas amarelas.

“A vida está cheia de surpresas, certo? E eu adoro surpresas. A propósito, como se chama?” – Ela perguntou.

Ele brincou, a voz cansada, ao mesmo tempo, que tocava na bunda da dentista. “É, e como é cheio de surpresas. Meu nome é Josemar. E o teu?”

“Prazer, Josemar. Meu nome é Cinthia” (ela mentia), disse sorrindo, a voz baixa, desviando o olhar, tocando o peitoral ressudado do amante.

Após uma intensa transa, Juliana manteve-se deitada na cama, seu corpo ainda quente, sua respiração desacelerando, colada ao corpo do amante. Josemar passava a mão pelo torso da dentista, sentindo sua pele fresca e macia. Seus olhos andarilhavam com muita curiosidade. Mas esses movimentos foram paralisados.

O som abafado de gemidos e do rangido de uma cama no quarto ao lado, provocaram risos em ambos. Josemar levantou-se lentamente, caminhou até o frigobar, pegou uma garrafa de água gelada, e voltou para a cama. Ele abriu a garrafa e ofereceu a ela, que aceitou, bebendo.

“Você sempre faz isso? Falo, digo, de sair seduzindo homens pelos ônibus?”, Josemar perguntou, curioso.

Juliana lambeu os lábios e respondeu: “Só quando me dá vontade.”

Josemar encostou-se na cabeceira da cama, observando Juliana beber a água. O jeito como os lábios dela envolviam a boca da garrafa, como um fio de água escorria pelo canto da boca, descia até seu pescoço, chegando nos seios, o fez sorrir de lado.

“Você tem sede de muita coisa, hein?”, ele provocou, seus olhos escuros passeando pelo corpo nu dela, que ainda estava coberto pelo lençol amarrotado.

Ela pousou a garrafa sobre o criado-mudo e inclinou-se para perto dele, seus dedos deslizando pelo tórax de Josemar.

“Bom, depende do que está sendo servido…” sussurrou, sua voz abarrotada em um tom malicioso.

Josemar segurou o queixo dela entre os dedos e a puxou para perto, roçando seus lábios nos dela. “E o que exatamente você estava procurando quando sentou ao meu lado naquele ônibus?”

Juliana caçoou baixinho, inclinando a cabeça de lado, desceu o braço, pegou no membro dele e o apertou.

“Você realmente quer saber?” – ela perguntou.

“Quero,” ele gemeu ao responder, sentindo a mão almofadado dela, deslizando sob seu membro, possessivamente.

Ela mordeu o lábio inferior, fingindo pensar. “Talvez… só foder um pouco e diversão.”

Josemar afunilou os olhos, seu olhar era penetrante. “Mulher, como você entra num motel com um desconhecido por ‘só para foder um pouco e diversão?”

Juliana traçou círculos preguiçosos no peito dele com a ponta das unhas. “Bem, como mulher adulta, eu posso fazer o que bem-quiser.”

Josemar gargalhou e enrugou a testa. “E o seu namorado? Ele sabe que você gosta de… aventuras?”

Juliana piscou lentamente, mas não perdeu o tom de provocação. “Namorado não, noivo?”

O pedreiro fitou os olhos, boquiaberto com a revelação dela, gargalhou, balançando a cabeça negativamente.

“Então, além de bonita e noiva de alguém, você também é infiel?”

Juliana inclina-se até seus lábios roçarem o lóbulo da orelha dele. “Estou aproveitando a vida, antes de me casar com ele.”

Josemar segurou firme na sua cintura, trazendo-a para mais perto, e deslizou a boca até a curva do pescoço dela, e disse: “Se for assim, gata, que aproveite a vida comigo antes de se casar com ele.”

Ela ligeiramente gemeu, virou o rosto para ele e riu contra os lábios do pedreiro, os corpos se agarrando, voltando a se aquecer.

O quarto do motel ressoava o aroma do desejo, com as roupas e calçados de ambos espalhadas pelo chão. Josemar, um homem vivido, sabendo que aquela mulher era só uma aventureira, perguntou.

“Você é incrível, Cinthia”, ele sussurrou em seu ouvido, despertando-a. “Mas me diga, você é do tipo que gosta de ir além?”

Juliana agiu, como se não tivesse entendido a pergunta. Ela se sentou na cama, deixando sua nudez à mostra sem qualquer pudor.

“Não entendi, querido, por favor, seja mais claro”, disse a dentista, olhando-o, à medida que sua mão direita, acariciava o membro de Josemar, que após a última transa, já estava novamente ereto.

Ele debochou maliciosamente, antes de responder: “Quis dizer, se além de sair com desconhecidos, você também dá… o... o...”

Sem esperar o pedreiro completar a frase. Juliana largou o pênis, que permaneceu duro e ansioso por mais prazer. Em um gesto sínico e provocativo. Ela se colocou de quatro na cama, com a bunda virada para Josemar. Era uma visão tentadora de seu corpo curvilíneo, suas coxas firmes, seu traseiro lindo, redondo e macio.

Juliana, sem pudor, sem nenhuma vergonha na cara, estava o convidando para uma transa anal.

“Toma, é todo seu”, ela disse, sorrindo dissimuladamente, deitando a cabeça no travesseiro, curvando as costas e separando as nádegas com as mãos revelando, expondo, piscando o ânus apertado e convidativo para ele. “Pois não demore, venha?”

Josemar mal conseguia crer no que estava vendo à sua frente.

A visão daquela mulher tão bonita e sedutora, o encheu de uma vontade primitiva. Seu pênis endureceu como aço, pulsando, latejando pela provocação.

Imaginam que até um diabinho pousou sob seu ombro, enviando comandos maldosos em sua mente: ‘Vai Josemar, ela que tá pedindo. Arrebente o cu dela’.

Ele se ajeitou na cama, posicionando-se atrás da amante, pronto para satisfazer tanto a si quanto à sua lindíssima parceira.

Com a mão direita, ao lado da cama, Josemar pegou a garrafinha d’água e jogou sobre seu membro o lubrificando, sentindo o frio percorrer. Em seguida, ele jogou água no ânus de Juliana, que rosnou e soltou um gemidinho surpresa.

“Ai, que geladinho”, ela clamou, arqueando mais as costas, mas sem deixar de sorrir para ele. “Vai devagar, vai com carinho, hein?”

O pedreiro não ousou perdeu tempo, posicionou a ponta de seu membro na entrada rosada e apertada dela, e a penetrou devagar.

Juliana soltou um gemido agudo, uma combinação de prazer e dor, à medida que seu reto se ajustava ao tamanho e grossura do invasor.

“Aí, meu cu. Assim… assim… você vai me arrombar…”, ela cochichou, preocupada. “Promete que vai sem pressa, promete?”

“Não prometo nada, tesão”, respondeu ele, começando a fazer movimentos e a penetrar com fúria, segurando nos quadris, à medida que o membro ia no fundo, e voltava.

Cada penetração era profunda e agressiva, fazendo com que o corpo de Juliana vibrasse e se arrastasse pela cama. Suas costas estavam curvadas, oferecendo-se completamente a Josemar, que segurava nos cabelos de fios finos, puxando-os contra si, enquanto desfiava fortes penetrações na aventureira. Os gritinhos de Juliana recheavam o quarto, um composto de prazer e submissão.

Josemar, então, mudou sua pegada, segurando nos ombros dela e a empurrando contra seu membro, aumentando a intensidade da penetração, da vibração no corpo dela, e dos gemidos de ambos.

“Você gosta, não é, safada?”, ele cochichou em seu ouvido, sentindo o apertar do ânus dela envolvendo seu pênis. “Seu cuzinho está me apertando, me pedindo mais.” – espanou Josemar a amante.

Juliana não conseguia pronunciar nenhuma resposta, apenas gemia, seus quadris se moviam em sincronia com os golpes de Josemar. O membro dele, grande, grosso e preenchia cada milímetro de seu reto, proporcionando a ela, uma sensação única e avassalante.

A sensação de prazer era intensa para Josemar. O pedreiro sentia-se preponderante ao ver a linda Juliana entregue a seu prazer, gemendo e soprando seu nome. Ele apertava os quadris dela, controlando o ritmo, no tempo em que sentia seu orgasmo chegando.

“Vou te dar o que você quer, minha safadinha”, ele disse em voz alta, vivenciando o calor subir por seu corpo. “Vou te encher de leitinho.” – ele prometeu.

Próximo de uma ereção, Josemar deitou-se na cama com seu membro ereto e pulsante. Juliana, junto a um sorriso travesso, posicionando seu ânus por cima do membro de Josemar e sentou sobre ele. Ela encetou a cavalgar, movendo os quadris para cima e para baixo, controlando o compasso.

“Ah, sim… assim é bom… me fodi… me fodi…”, ela gemia, rebolando e pulando sobre o pênis, sentindo cada milímetro do membro de Josemar dentro de si. “Mais, me dá mais, me dá mais!”

Josemar retinha as coxas firmes de Juliana, ajudando-a a galgar com mais vigor. A visão de seu traseiro movendo-se era ritmicamente de tirar o oxigênio dos pulmões. O sujeito sentia o gozo se aproximar cada vez que ela dava um novo salto.

Juliana gritava, seus rangidos ressoando pelo quarto todo à medida que se aproximava do orgasmo. Sua robustez suava e deslizava sobre o de Josemar. Suas mamas sacudiram a cada deslocamento, a sensação de ocupação e prazer era indescritível.

“Vou gozar, vou gozar, vou gozar”, ela avisou, sentindo as constrições em sua vagina. “Goza comigo, goze comigo.”

Josemar não conseguia segurar por mais tempo. Então tirou e levou o pênis até os lábios da amante. Ele estourou em um orgasmo abundante, recheando a boca de Juliana com seu deleite quente e viscoso. A dentista recebeu a ejaculação feliz, lambendo e saboreando o sêmen, sentindo o gosto salgado em sua língua, antes de engolir o restante.

Não satisfeita, Juliana sugou a cabeça do cacete, girando a língua em volta. Em pé, olhando para sua amante. Josemar deu três tapas sutis no rosto da dentista. Juliana aceitou os tapas e ainda sorriu para ele.

“E, aí? Está satisfeita, agora?”, disse a dentista, olhando-o, ainda sentindo os resíduos de sêmen na língua.

Josemar puxou a amante para cima na cama, e a beijou, sentindo o próprio deleite na boca, sentindo coração dela bater acelerado contra o seu. Eles permaneceram assim por algum tempo, aproveitando da intimidade e do prazer.

“Isso foi bem safado, tá ligado?”, Josemar sussurrou, beijando os lábios de Juliana.

“Nunca imaginei que você fosse tão puta assim…”

Juliana abriu um largo sorriso, acariciando o membro dele.

“Eu te disse que iríamos além”, disse ela, abraçado nele.

Josemar olhou para o relógio digital na parede do quarto, os números vermelhos brilhando na meia-luz. O tempo que Juliana havia pago já se esgotava. Ele a avisou…

Ela esticou os braços para cima, alongando-os preguiçosamente, antes de deslizar as pontas dos dedos pelo peito de Josemar.

“É hora de ir, né?” expressou a dentista, sua voz rouca pelo cansaço e pela preguiça de voltar para o consultório.

Josemar a puxou pela cintura, mordiscando seu ombro.

“Podíamos esticar um pouco mais… aproveitar melhor esse encontro, não acha?”

Ela riu, um riso baixo e provocante.

“Aproveitar como, se estamos exaustos?”

Ele deslizou a mão pelas coxas delas e, as apertando de leve.

“Você ainda me parece bem disposta…”

Juliana arqueou a sobrancelha e se esquivou dele descendo devagar da cama, sentindo o chão gelado do quarto esfriar as solas dos seus lindos pés. Ela caminhou até o banheiro lentamente, sabendo que Josemar olhava para o seu corpo em movimento.

Assim que ela abriu o registro, a água morna caiu em cima do seu corpo, o vapor começou a tomar conta do pequeno espaço, e logo Josemar entrou atrás dela, fechando a porta.

Agora, a água escorria pelo corpo de ambos, misturando-se ao cheiro de sabonete barato e ao perfume vagabundo que ainda impregnava na pele escura dele.

Juliana encostou-se na parede fria, sentindo as mãos ásperas de Josemar percorrerem seu quadril, até deslizarem para suas costas.

“Você ainda não me disse onde mora,” ele sussurrou contra seu pescoço, sua respiração quente misturando-se ao vapor do chuveiro.

Ela sorriu de canto e arqueou uma sobrancelha, deixando as unhas arranharem levemente seu peito molhado. “E eu não vou dizer.”

Josemar riu baixo, encostando os lábios na curva de seu ombro. “Ah, então além de misteriosa, também gosta de brincar?”

Juliana virou-se para encará-lo, seus olhos brilhavam de travessura. “Eu não gosto de repetir amantes.”

Ele riu e a puxou para um beijo intenso, molhado, onde as línguas se enlaçavam num ritmo ágil, aproveitando cada segundo do contato.

O som do chuveiro abafava os pequenos gemidos e ruídos dos quartos vizinhos, onde outras pessoas também buscavam o prazer.

Depois de alguns minutos trocando carícias, Juliana saiu do chuveiro e pegou uma toalha preta no suporte. Enquanto se secava, Josemar a observava, apoiado na parede, os braços cruzados sobre o peito.

“Quero te ver de novo,” ele disse de repente.

Juliana se virou para ele, apertando a toalha contra o corpo.

“Não, já disse, não vai acontecer, eu não repito amantes.”

Josemar franziu o cenho: “Poxa, você é do mau.”

Ela caminhou até a mesinha, pegou sua bolsa e voltou ao banheiro, pegando o pequeno frasco de perfume, borrifando um pouco no pescoço, respirando fundo antes de responder.

“Foi bom, não foi? Mas vai ficar por aqui.”

O pedreiro a observou pelo espelho, seus olhos escuros avaliando cada palavra que saía de sua boca. “Sabe dona. Tenho dó do seu noivo. Você é uma mulher fria.”

Juliana deu um sorriso sibilino e virou-se para ele.

“Fria, eu? Não sou fria…, mas com você, sim.”

Josemar passou a língua pelos lábios, frustrado, mas indignado.

“Ao menos me dá um número.”

Ela negou com a cabeça, enquanto vestia a calcinha e o vestido azul-marinho. “Se for pra acontecer de novo, o destino dá um jeito.”

Josemar soltou um riso descrente, pegando a calça jeans do chão e vestindo-a. “Destino, né? Tá certo… acho que você gosta de jogar.”

Juliana calçou os saltos, pegou a bolsa, ajeitou os cabelos ainda úmidos e sorriu antes de pegar a chave, abrir a porta, sair do quarto e trancá-lo lá dentro. “Gosto, gosto de me jogar nesses jogos”

Ela o trancou rindo, andando rapidamente, atravessando o corredor estreito do motel, onde algumas portas estavam entreabertas e sons de conversas e risadas esvoaçavam no local.

Quando chegou na recepção, ela entregou a chave à recepcionista, o cheiro de desinfetante se misturava ao seu perfume importado, impregnando o ar.

Assim que chegou à calçada, a luz fraca do fim de tarde a contornou. O barulho dos automóveis, das pessoas conversando nas esquinas e do vai e vem do trânsito, preenchiam sua visão.

Josemar, preso no quarto, suspirou, como se tentasse guardar cada detalhe dela na memória, exclamou decepcionado. “Então é isso?”

Juliana colocou os óculos escuros, ajeitou a bolsa de mão e pediu um táxi que vinha lentamente. Ela abriu a porta traseira, sentou-se, cumprimentou o taxista, cantou onde queria ir, sem olhar para trás.

Sabe o porquê de Juliana agir assim com Josemar? Não? Porque não era a primeira vez que ela traía o futuro esposo.

Era a décima quarta vez: Quatorze homens, quatorze histórias, quatorze encontros e quatorze traições fugazes que a fizeram redescobrir partes de si mesma que antes sequer sabia existirem.

Juliana, conheceu Rafael, de 36 anos, ainda na adolescência, desde os tempos de colegial. Eram o casal perfeito, tipo: almas gêmeas.

Apaixonados e inseparáveis de uma história que parecia escrita pelos deuses. Na escola, eles estudavam juntos, dividiam livros, futuro, sonhos e juras de amor.

Quando a adolescência ficou para trás, ingressaram na mesma faculdade — ela, odontologia; ele, engenharia civil.

O destino, para todos ao redor, parecia traçado. Viajaram juntos, percorreram o Brasil, cruzaram oceanos. As famílias ficaram unidas pelo tempo e pelo afeto, passaram incontáveis festas juntas, celebrando o amor dos filhos como se fosse uma certeza imutável.

Rafael vinha de uma linhagem de poder e influência. Ele e seu pai Frederico, eram proprietários de uma construtora. Frederico já havia sido prefeito da cidade; sua mãe, Magda, comandava duas joalherias em dois dos maiores shoppings da região.

A fortuna e o prestígio da família dele superavam os dos pais de Juliana, mas isso nunca importou. O que importava era o que tinham um pelo outro. Ou pelo menos, era o que Rafael pensava.

Poxa, que vida perfeita, afinal, por que Juliana começou a traí-lo?

A resposta vinha de um nome que a alta sociedade de Campinas e região conheciam. Políticos, grandes empresários e madames da alta sociedade da cidade sempre a visitavam, mas que, para ela, Juliana, soava como bobagem.

Seis meses antes das traições:

Pilar, mãe de Juliana, recomendou Pérola, a cartomante mais requisitada daquela cidade a sua filha. Curiosa e descrente. Juliana foi até a casa de Pérola se consultar.

Quando a mulher de dedos longos e olhar misterioso, deslizou as cartas sobre a mesa de veludo roxo e traçou o mapa astral da dentista com uma exatidão assombrosa.

“A previsão das cartas pra você foi clara e cruel, Juliana. Você será infeliz no casamento… a menos que conheça outros homens.” — Disse Pérola, com a palma da mão sobre a outra apoiado na mesa.

A sentença revoou sobre Juliana como um sinal, uma maldição — zumbido pelos astros. A princípio, riu e disse: ‘Bobagem’.

Ela e Rafael tinham uma vida sexual super ativa, se amavam, planejavam um futuro excepcional. Mas as palavras de Pérola fincaram raízes profundas em sua mente.

A dúvida virou pensamento recorrente. O pensamento, obsessão.

Ela, quando fazia amor com o noivo, imaginava se aquele destino estava realmente traçado, se a infelicidade já se erguia, invisível, à sua volta. Quando caminhava pelas ruas ou dirigia seu carro importado, ou tomava café nos melhores lugares. Seus olhos passaram a vagar.

Juliana iniciou a olhar os homens. Os que passavam apressados pelas calçadas. Os que aceleravam em motos ruidosas. Os que trabalhavam na construção civil. Os que dirigiam carros com vidros entreabertos. E os que estavam nos coletivos.

Faltando dois meses para o casório. Juliana sentia algo dentro dela se corroer. Não era o amor por Rafael, longe disso, isso existia de sobra, porém havia algo mais. Algo que precisava ser saciado antes que fosse tarde demais.

No dia em que decidiu ceder, sentiu-se à beira de um abismo, mal conseguiu dormir. E então, as palavras da cartomante, a curiosidade, e o abismo a engoliu.

A pergunta que a atormentava, no fundo, não era mais por quê?

Mas sim, quando vai acabar?

Ou pior…

Vai acabar?

— No próximo capítulo: A primeira traição de Juliana, aguardem…

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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 51Seguidores: 92Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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Pra quem assistiu, o filme não começa assim, mas gostei do começo. Você arrasa, sempre.

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Começou de uma forma intrigante e bem extravagante a protagonista. Por um momento até fiquei na dúvida se o Josemar iria fazer algo contra a Juliana no momento em que ele entra no chuveiro pois ela se negou a repetir a dose com ele. Achei que ela por já esta satisfeita e ele não,forçaria a barra . Uma observação; Nunca assistir o filme em que está história foi baseada

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No filme não tem esse tipo de violência, dela não querer transar depois do relacionamento e o cara fazer algo com ela, a não ser que Ana coloque esse tipo de cena. Pelo visto, essa série, vai ser melhor que o original.

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Foto de perfil de Samas

Uma coisa que aprendi principalmente nas adaptações dos quadrinhos para as telonas é que muita coisa é alterada para ficar melhor ,para parecer mais viável etc... Então baseado nisso a nisso a Ana deu uma melhorada para a história ficar mais 🔝

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Esse filme é um clássico, Ana. Estou curioso pra ler essa adaptação.

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olha só! valeu a espera ein ana! mais uma história, mais uma viagem. muito bom.

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Opa, Nelson Rodrigues. Amo. Adaptado pela Ana? Lá vem 🔥💥

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A Dama do Lotação, foi tema para minha Tese na faculdade. Tive que assistir umas 5 vezes. Bons tempos. Pelo que entendi. Você começou já com ela traindo o noivo. Perfeito 👏. Gostei do primeiro capítulo. Toma 3 estrelas.

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