E se… eu devorasse uma salsichona?

Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 4136 palavras
Data: 10/02/2025 13:48:44

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O entusiasmo me inundava, acompanhado de um leve frio na barriga, enquanto me preparava mentalmente para finalmente conhecer os pais do Caio! Nossa amizade, embora recente, floresceu nos corredores da universidade de maneira intensa e inesperada. Em poucos meses, construímos um laço que parecia ter raízes profundas, como árvores centenárias.

Rememorei os inúmeros momentos em que ele me ofereceu uma mão amiga, com palavras de apoio nas horas de dúvida, um ombro para desabafar quando as frustrações da vida acadêmica me atingiam, e a companhia leve e divertida que tornava as horas de estudo mais agradáveis. A perspectiva de adentrar o universo familiar dele, de conhecer as pessoas que moldaram o camarada que tanto admirava, me deixava genuinamente ansioso, uma mistura de curiosidade e um interesse profundo de causar uma boa impressão.

O sábado amanheceu com a promessa de um dia especial, e a cozinha se transformou no meu laboratório particular naquela manhã. Decidi fazer uma torta de maracujá, me lembrando do quanto meu amigo mencionava a paixão da mãe por essa fruta tropical. Cada etapa da elaboração da sobremesa foi feita com um cuidado especial, um desejo de transmitir, por meio daquele gesto culinário, um pouco do apreço que sentia pelo jantar que seria concedido.

Enquanto a torta esfriava, escolhi uma roupa que me fizesse sentir confiante, algo que demonstrasse respeito e, simultaneamente, refletisse minha personalidade. O banho se tornou quase um ritual de purificação, me preparando para o encontro. Contudo, ao me encarar no espelho, a insegurança me invadiu como uma onda avassaladora! Detalhes do meu físico, que em outros momentos passariam despercebidos, saltaram aos meus olhos, intensificados pela autocobrança. A comparação com a silhueta esguia e atlética do meu companheiro foi inevitável, e um incômodo sentimento de inadequação se instalou, uma sombra passageira sobre a expectativa daquela noite…

O trajeto até a casa dos Garcia pareceu uma jornada exaustiva, minha mente absorta pela antecipação do encontro iminente. Ao estacionar em frente à residência, Caio já me esperava no portão, um sorriso acolhedor iluminando seu rosto!

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Caio: E aí, Tiagão! Tranquilo?

Eu: Fala, parça! Tudo certo… Só um pouquinho… ansioso, sabe?

Caio: Relaxa, cara! Meus pais são super de boa.

Eu: E se eles não gostaram de mim?

Caio: Mano, mantenha a calma, pois desse jeito até parece que você tá indo conhecer os sogros!

Eu: Hahaha, engraçadinho! É que… sei lá, quero causar uma boa impressão.

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Caminhamos juntos até a porta da casa e, em um súbito lampejo de memória, percebi haver esquecido a sobremesa no carro. Anunciei meu pequeno descuido e me prontifiquei a buscá-la, retornando ao veículo em passos rápidos, com a torta de maracujá agora nas mãos suadas.

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Caio: Tiago, não precisava se incomodar, sério.

Eu: Ia ser muita falta de educação chegar de mãos abanando, cara.

Caio: Então era melhor ter trazido duas tortas. Lembra que minha mãe tá grávida, né? Essa aí ela detona sozinha!

Eu: Claro que lembro, mas não acha que tá exagerando? Duvido que ela coma tudo isso!

Caio: Não duvide, mano! A fome dela é nível hard. Agora, falando sério, valeu! Ela vai amar!

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Adentramos a residência e fui imediatamente envolvido pela atmosfera acolhedora da sala de estar. A estética do ambiente me impressionou: quadros adornavam as paredes emoldurando paisagens e retratos, vasos elegantemente dispostos exibiam arranjos florais delicados, e a luz natural dançava entre os objetos, conferindo ao espaço um ar de sofisticação e conforto.

Ele prontamente me apresentou a seu pai, Manuel, um homem de semblante sério, mas com um aperto de mão firme e cordial. O charmoso coroa, com um tom de voz profissional, mencionou a necessidade de realizar uma ligação importante e se dirigiu ao escritório, nos deixando à vontade. Meu camarada me guiou até a cozinha, um espaço amplo e iluminado, onde depositou a torta na geladeira, reservando-a para o momento oportuno. Finalmente, conheci Elena, a mãe dele, que finalizava a organização da mesa para o jantar.

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Elena: Tiago, muito prazer em conhecê-lo!

Eu: É um prazer conhecer a senhora também!

Elena: O Caio não parava de falar sobre como você é maravilhoso, querido.

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Após receber o comentário afetuoso da sua mãe, senti um leve constrangimento, com um rubor suave colorindo minhas bochechas. Num gesto espontâneo, ele envolveu meu pescoço com o braço e declarou, com euforia, que eu era seu melhor amigo, consolidando o laço que nos unia naquele momento familiar.

Dona Elena, com acolhimento, me convidou a me sentir em casa, dissipando qualquer formalidade. Seu filho, dando seguimento à conversa, mencionou meu presente culinário — a torta de maracujá. O rosto da gestante se iluminou com um sorriso genuíno, e elogios à minha gentileza fluíram dos seus lábios em palavras amáveis e sinceras.

Em meio à agradável conversa, surgiu a necessidade de usar o banheiro. Perguntei ao meu companheiro sobre a localização e, seguindo suas orientações, subi as escadas. Atravessei um corredor silencioso e me aproximei da porta indicada. Pouco antes de alcançar a maçaneta, sons de uma conversa telefônica, vindos de um cômodo próximo, capturaram minha atenção, me prendendo momentaneamente no corredor. Reconheci a voz: era o Senhor Garcia.

A porta do escritório, semiaberta, despertou em mim um impulso de curiosidade indelicada, me levando a me aproximar para escutar a conversa. A voz do pai do meu parça, antes cordial, agora expressava estresse e frustração.

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Manuel: … Não aguento mais! Três meses, três meses sem transar com essa mulher! … Não, irmão, não é possível! Meu pau não é de ferro, porra! Punheta não resolve! Preciso foder alguém, urgente! … Não importa quem, homem ou mulher, tanto faz! … Até o amigo gordo do meu filho serve. Se você visse o tamanho da bunda do garoto, Heitor! Grande pra caralho! …

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Absolutamente impactado pela enxurrada de palavras repugnantes que acabara de ouvir, fui tomado por um verdadeiro turbilhão de emoções. Nervosismo e incredulidade se confrontavam, comprimindo meu estômago em um nó doloroso. Apressei o passo em direção ao banheiro, buscando desesperadamente um refúgio para processar aquele choque. A imagem daquele sujeito, que há instantes parecia tão cordial e receptivo, agora se distorcia em minha mente, revelando um lado sombrio e profundamente perturbador.

Realizei minhas necessidades fisiológicas de maneira automática e lavei o rosto na pia, numa tentativa inútil de dissipar a sensação de repulsa e a confusão que me toldavam os sentidos. Ao retornar à cozinha, Caio, com sua típica espontaneidade, brincou, perguntando se eu havia “sumido no trono”. Reprimi a verdade nauseante que me queimava a garganta, inventando rapidamente uma desculpa sobre mensagens urgentes da minha mãe para justificar a demora.

Naquele exato momento, seu Manuel surgiu na cozinha, indagando se o jantar seria servido em breve. Sua esposa confirmou, e ele, num gesto que agora me parecia repleto de segundas intenções, pousou a mão no meu ombro, proferindo palavras aparentemente amistosas sobre a alegria do filhão em ter um “amigo de verdade”, em oposição a outros “interesseiros” — aspas que soaram particularmente venenosas. Ele, visivelmente constrangido com o comentário do pai, solicitou que ele não insistisse nesse assunto, criando uma tensão quase palpável no ar.

O jantar prosseguiu em meio a uma atmosfera densa de desconforto dissimulado. O patriarca, se esforçando para mascarar a tensão, começou a narrar histórias da infância do meu mano, expondo o filho a situações vexatórias com relatos exagerados e anedotas constrangedoras. Em um instante particularmente incômodo, o velho tarado, fixando em mim um olhar inexplicável, perguntou se eu gostava de salsicha. A pergunta, feita com aparente inocência, ganhou um peso sinistro à luz da conversa perturbadora que eu havia acabado de presenciar.

Senti a comida descer rasgando, com o constrangimento me invadindo como uma onda avassaladora. Meu camarada, percebendo meu mal-estar repentino, deu leves tapinhas nas minhas costas, enquanto eu me desculpava pelo incidente. A gestante, com sua ternura, minimizou a situação, dizendo estar tudo bem. O senhor Garcia, ignorando completamente meu desconforto evidente, anunciou seus planos de preparar salsichas e hambúrgueres na churrasqueira no dia seguinte, estendendo um convite para o almoço. Hesitei, exprimindo que não tinha certeza se poderia comparecer. Meu parça, então, colocou a mão sobre minha coxa por baixo da mesa, insistindo com um tom de voz baixo e persuasivo para que eu aceitasse o convite. Me rendendo à sua insistência e àquela atmosfera cada vez mais sufocante, finalmente concordei em comparecer ao almoço no dia seguinte.

A torta de maracujá, com sua ironia agridoce, finalizou o jantar. Dona Elena, empolgada, exclamou ser a melhor sobremesa da sua vida, elogio prontamente refutado por seu marido, que, em tom divertido, comentou que ela sempre dizia o mesmo! A leveza forçada da brincadeira não dissipou o clima tenso que pairava, mas proporcionou algumas risadas amarelas. Para agradecer e me ocupar, me ofereci para lavar a louça. Na despedida, O patriarca insistiu em me acompanhar até a porta.

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Eu: Seu Manuel, perdão de novo pelo engasgo no jantar.

Manuel: Está tudo bem, garoto! Foi um prazer te conhecer!

Eu: O prazer foi meu, senhor…

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Em seguida, ele lançou um olhar carregado de malícia, acompanhado de uma piscadela e um sorriso sádico!

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Manuel: Então, Tiago… ansioso para amanhã? Espero que você devore a minha salsicha!

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Este último comentário, ambíguo e repleto de maldade, me deixou profundamente desconcertado, confirmando que o jantar, longe de ser um encontro familiar agradável, se transformara em uma experiência esquisita e inesquecível.

Deitado na minha cama, o teto parecia girar mesmo estando completamente parado. As palavras do coroa ecoavam em minha mente, perturbando meu sono. A ideia de ser desejado pelo pai do meu melhor amigo, aquele homem mais velho e imponente, era um turbilhão de sensações confusas! Um repentino calor se espalhava pelo meu corpo, uma curiosidade indecente que lutava contra a moralidade que sempre foi me ensinada. Meus dedos hesitantes deslizaram por mim mesmo, buscando um alívio naquela excitação incômoda. A imagem do velho tarado invadiu meus pensamentos, seus olhos escuros e intensos, sua voz rouca, imaginando seus lábios nos meus, suas mãos me tocando. Sabia que era errado, completamente inadequado, mas a onda de prazer que me tomou foi avassaladora, silenciando qualquer resquício de bom senso!

No domingo, como combinado, me dirigi à casa do meu parça, um nó no estômago e uma excitação palpável me consumiam. Caio, com seu sorriso encantador, me recebeu na porta, alheio ao vulcão que entrava em sua residência. Sua mãe, elegantemente relaxada, repousava perto da piscina, enquanto seu marido, com a desenvoltura de um mestre churrasqueiro, comandava a grelha, o ar impregnado pelo aroma defumado de carne!

Com o coração na garganta, pedi um refresco para meu mano, buscando uma forma de me aproximar do seu pai, de sentir novamente aquele magnetismo perigoso que emanava dele. Caminhei em direção à churrasqueira e me detive ao lado do patriarca, observando-o manusear as salsichas com uma concentração que me pareceu teatral.

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Eu: Seu Manuel, essas salsichas estão meio acanhadas! Não tem umas maiores aí?

Manuel: Essas foram as melhores que encontrei, garoto!

Eu: Acho que o senhor está se esquecendo de uma bem mais interessante…

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Minha mão, quase por conta própria, deslizou até sua virilha, apertando-a com uma pressão calculada. Senti o corpo dele enrijecer sob meu toque, um arrepio percorrendo minha espinha. Ele agarrou minha mão, não para me afastar, mas para intensificar o contato, o sorriso em seus lábios se alargando.

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Manuel: E você acha que vai dar conta de devorar essa salsichona toda?

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Sem hesitar, minha outra mão subiu, traçando o contorno do seu peitoral musculoso sob a camisa.

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Eu: Estou faminto!

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Naquele exato momento, meu camarada retornou, o copo com o suco de manga nas mãos, quebrando a tensão palpável que pairava no ar. O coroa e eu nos afastamos rapidamente, a naturalidade fingida costurando nossas ações com maestria.

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Manuel: Filhão, cuida um pouco da grelha pra mim? Preciso fazer uma ligação importante.

Caio: Deixa comigo!

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Enquanto meu companheiro assumia seu posto, o senhor Garcia gesticulou furtivamente para mim, a promessa de um encontro iminente vibrando entre nós!

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Caio: Percebi que você e meu coroa tão de segredinho, cara… Achou mesmo que eu não ia descobrir o que vocês tão aprontando?

Eu: Não é isso que você tá pensando, não…

Caio: Tá tranquilo, mano! Vou fingir que não sei que tão preparando uma surpresa pro meu níver…

Eu: É… é… isso mesmo! Agora, me dá licença fazendo favor porque tô apertado.

Caio: Vai lá, cagão!

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Subi as escadas, o coração martelando no peito, e encontrei seu Manuel no corredor, me esperando com um sorriso predatório. Sem trocarmos palavras, seguimos para o banheiro, a excitação nos impulsionando. Assim que a porta se fechou atrás de nós, me atirei nos seus braços, a ânsia reprimida explodindo! Acariciei seu tórax sob a camisa polo, antes de me lançar nos seus lábios, um beijo urgente e faminto.

Senti a barba rala dele roçar meu rosto, um arrepio delicioso percorrendo meu corpo. Me ajoelhei, a mente nublada pelo desejo, e deslizei minhas mãos até a barra da sua bermuda, pronto para libertar o objeto da minha obsessão. Meus olhos se arregalaram em surpresa, a visão diante de mim superando qualquer expectativa. A grossura do membro do patriarca era impressionante, pulsando com vida própria!

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Eu: Caramba! Essa salsichona é bem maior do que eu imaginava!

Manuel: O que tá esperando, Tiago? Devore ela!

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Aproximei meu rosto, roçando a ponta quente e latejante nas bochechas, aspirando seu cheiro másculo. Meus lábios se abriram, e a língua escorregou timidamente, saboreando a pele salgada. Então, com um impulso ousado, abracei sua ereção com a boca, sugando com força! Um gemido rouco escapou da garganta do meu macho e seus dedos se enroscaram nos meus cabelos, guiando minha cabeça com possessividade.

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Manuel: Sua puta gulosa! Soube desde o começo que você era um veadinho safado!

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Soltei uma risada e intensifiquei o ritmo, a língua trabalhando com fervor, enquanto minha mão direita envolvia a base do seu pauzão, masturbando-o com paixão. O pai do Caio gemia cada vez mais alto, como um cabrito desmamado. A saliva escorria pelo meu queixo, uma marca da minha entrega total àquele momento proibido!

De repente, a voz estridente da gestante ecoou pela casa, chamando pelo marido. O banho de água fria tirou ambos do transe e nos recompusemos, a adrenalina correndo em nossas veias. O velho tarado saiu apressadamente do banheiro para atender ao chamado da esposa e eu me apoiei na pia, encarnado o reflexo no espelho, a frustração latejando em cada fibra do meu ser.

A interrupção brutal me deixou irritado, com a sensação de que algo precioso havia sido perdido antes de se concretizar plenamente. Retornei à edícula, a atmosfera agora carregada de uma densa neblina de pavor e raiva.

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Caio: Que cara é essa, mano? Parece que viu um fantasma.

Eu: Tô meio… enjoado…

Caio: Quer um remédio?

Eu: Não, valeu! Daqui a pouco isso passa.

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Meia hora voou e seu Manuel, com o sorriso um tanto forçado, anunciou que a comida estava pronta, mas que acabaram o ketchup e a mostarda. Dona Elena franziu a testa, afirmando ter certeza de que havia comprado os condimentos e se dirigiu ao interior da casa para verificar.

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Elena: Que estranho, realmente não tem nada, nem molho barbecue.

Caio: E agora, pessoal?

Manuel: Já sei! Filho, faz um favor pro seu velho aqui? Vai ao mercado rapidinho comprar esses itens. Ah! Leva sua mãe e aproveita pra trazer sorvete também!

Caio: Tá bem, pai! Tiagão, vem com a gente?

Eu: Ainda não tô legal do estômago… não quero vomitar no carro.

Elena: Entendo, querido. É melhor você ficar e descansar, então.

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Assim que o carro desapareceu na rua, um silêncio repleto de expectativa se instaurou entre nós. Antes mesmo que eu pudesse abrir a boca, o senhor Garcia pegou o celular e ligou para alguém, falando em um tom confidencial.

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Manuel: Heitor, meu irmão, preciso de uma grande ajuda… Minha família está indo ao mercado, quero que você dê um jeito de enrolar eles por lá por pelo menos uma hora, entendeu? Sim, qualquer coisa… inventa que você sofreu um acidente, que tá morrendo… você é criativo! Mando um pix de duzentão pela força.

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Ele me puxou pela mão, me guiando novamente para o interior da casa, até a sala de estar, onde a luz suave criava um clima ainda mais sensual.

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Manuel: Garoto, você pode terminar de devorar a minha salsichona, sem mais nenhuma interferência!

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Seus lábios encontraram os meus em um beijo lascivo e urgente. Mais uma vez me ajoelhei, abaixando sua bermuda e pegando sua virilidade.

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Eu: Como eu tava louco pra ter essa rola de novo nas minhas mãos!

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Meu macho, com um gesto veloz, se livrou das roupas inferiores, exibindo sua masculinidade imponente em toda sua glória. A minha boquinha envolveu a glande, a língua trabalhando com velocidade e intensidade, enquanto minha mão tocava uma bronha para ele com um compasso frenético.

Em um acesso de ousadia, tirei minha camiseta, o corpo gordo agora exposto ao seu olhar faminto.

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Eu: Coloca aqui, seu gostoso… entre as tetas!

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O patriarca pressionou sua piroca no local mencionado e iniciou a “espanhola”.

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Manuel: Abre a boca, veadinho… abre essa boquinha pro seu homem!

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Obedeci e ele cuspiu na minha língua, um ato de dominação que me alucinou!

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Manuel: Caralho! Essas tetas são melhores que as da minha esposa!

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Tentei engolir todo o seu pau, porém engasguei, a garganta protestando contra a generosidade do seu tamanho. O pai do Caio aproveitou meu desconforto para esfregar as bolas nas minhas bochechas, me humilhando pelo meu fracasso. Lambia seus ovos e ele se masturbava paralelamente com ambas as mãos. Com um gesto brusco, o coroa tirou o restante das minhas roupas, me deixando completamente nu na sua presença. Ele, por sua vez, permanecia vestido com a camisa polo, um contraste que aumentava a sensação de obscenidade e poder.

O coroa gostoso se sentou no sofá, o olhar predatório fixo em mim.

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Manuel: Vem cá, garoto! Continua chupando a minha salsicha como se fosse a sua última refeição!

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Me acomodei ao seu lado para satisfazer seu desejo e meu pinto já estava todo melado. O sofá, macio e confortável, contrastava com a dureza do momento. Engoli metade da sua pica, a boca cheia, enquanto ele dava tapas fortes na minha bunda, apreciando a carne farta. O velho tarado puxou meus cabelos, inclinando minha cabeça para trás, para um beijo molhado e possessivo.

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Eu: Quero sentir essa piroca no meu cuzinho. Por favor, me come, senhor Garcia!

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Sem esperar por resposta, sentei no seu membro, de frente para sua face, o choque da penetração me fazendo gritar de dor.

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Manuel: Não queria rola? Agora aguenta tudo, sua putinha!

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Ele me fodia brutalmente e, em simultâneo, seus lábios mordiscavam meus mamilos, o prazer e a agonia se misturando em uma sinfonia de sensações extremas. Após incontáveis estocadas, gozei, o esperma jorrando na sua camisa. O patriarca me inclinou para a direita, as nádegas empinadas, e desferiu tapas poderosos na minha bunda gorda. Minha estrutura tremia convulsivamente, o nível da luxúria era avassalador! Saí de cima dele, o toba dolorido e latejante, mas a excitação ainda pulsando nas minhas veias.

Voltei a ficar de joelhos, retomando a tarefa de devorar sua salsichona, agora com uma voracidade ainda maior. Lambia as laterais, a ponta, os testículos como se fosse um grande pirulito de uva. O pai do Caio gemia alto, o corpo tenso, a ereção prestes a explodir.

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Manuel: Vou gozar, filho da puta!

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Rapidamente, abracei seu pauzão com a boca, engolindo até a base, e senti os jatos quentes do seu esperma inundarem minha garganta. Era tanta porra que quase me afoguei!

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Manuel: Gostou do meu ketchup, Tiagão?

Eu: Adorei!

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O ar ainda lutava para preencher meus pulmões quando seu Manuel ordenou que eu sentasse no seu membro rijo, sentindo o calor e a espessura me preencherem novamente, agora de um ângulo diferente, intensificando sensações já à flor da pele. Ele começou a me foder em um ritmo implacável que me elevava e me fazia arquear o corpo a cada investida enquanto sua mão, não menos voraz, acariciava e apertava meu pinto, orquestrando um dueto de prazer quase insuportável. Meus olhos se perdiam em branco sob as pálpebras, cada fibra do meu ser vibrando em resposta ao dele, gemidos escapando entre meus lábios, involuntários e urgentes.

Eu quicava nele, buscando mais, ansiando por cada centímetro da sua pica dentro do meu cu, preso naquele círculo vicioso de deleite e entrega. Paralelamente, sua boca encontrava meu mamilo esquerdo, sugando e mordendo com uma ferocidade que apenas somava à loucura que tomava conta de mim.

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Manuel: Seu cuzão é delicioso, garoto!

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Logo me vi deitado no sofá macio, a expectativa crescendo com o roçar dos seus lábios úmidos em minha pele. Quando sua boca encontrou meu ânus, uma onda de choque percorreu meu corpo, uma sensação tão intensa que me contorci sob seu toque. Dedos firmes apertavam minhas auréolas e, em resposta, meus dedos se enterraram em seus cabelos, puxando-os em busca de mais intensidade. A ideia de ser devorado ali, naquele momento, era alucinante, e o coroa pareceu ler meus pensamentos, me puxando para a beirada do sofá, abrindo espaço para o retorno glorioso da sia piroca dentro de mim, selando o êxtase com cada estocada profunda.

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Você é uma vagabunda do caralho, Tiago!

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No espelho, refletindo nossa imagem distorcida, vi meus próprios lábios se encontrarem com meus mamilos, a língua úmida deslizando sobre a pele sensível, em um ato de autoindulgência lasciva. Sua mão apertou meu pescoço fortemente e, em seguida, sua boca se juntou à minha em um beijo molhado. O velho tarado intercalava chupões nas minhas tatas com olhares fixos, como se quisesse absorver minha alma, enquanto o ritmo das suas investidas diminuía, se tornando lento e calculado.

Subitamente, fiquei de quatro, oferecendo meus lábios famintos, e o mamei, sugando sua masculinidade com avidez, sentindo-o latejar em minha língua. Sem hesitar, ele inverteu os papéis, usando minha garganta como sua vagina, fodendo-a com a mesma intensidade voraz que usava em meu traseiro.

A penetração retornou, a cadência insaciável do pai do Caio me encaminhava rumo ao ápice novamente. Uma mordida na minha orelha direita enviou ondas de choque por todo o meu organismo, e a explosão de prazer veio como um trovão, impetuoso e devastador, meu segundo orgasmo em um curto espaço de tempo. Posteriormente, deitamos no sofá, em um emaranhado de membros e bocas no clássico 69, a reciprocidade elevando a luxúria a um novo patamar. No entanto, em alguns minutos a necessidade de ser penetrado falou mais alto, e voltei a me posicionar de quatro, implorando silenciosamente por mais. O patriarca atendeu ao meu desejo, me enlouquecendo com sua saborosa virilidade, até que, em um espasmo final, ele gritou, o corpo tremendo em tensão e liberação, e gozou fundo na minha garganta.

Ainda estava degustando o sêmen salgado e quente quando o som de vozes familiares invadiu o ambiente. Meu amigo e sua mãe ficaram paralisados na porta, os rostos contorcidos em incredulidade e repulsa, testemunhas indesejadas da nossa entrega carnal. O rubor da excitação deu lugar a um frio glacial, a vulnerabilidade exposta como um tapa na cara.

Antes que pudesse processar a dimensão do ocorrido, a fúria do Caio se desencadeou em um soco certeiro, estalando contra minha bochecha direita. O terrível golpe me jogou para trás, a dor na mandíbula era inegável! O gosto metálico do sangue preencheu minha boca, se misturando aos resquícios da porra do seu pai, uma ironia ácida que me nauseou.

O silêncio cortante que se seguiu à agressão era mais ensurdecedor que qualquer grito. Seu Manuel, agora pálido e tenso, encarava o filho com raiva contida, enquanto a gestante, com as mãos cobrindo a boca, mal conseguia desviar o olhar de mim, prostrado e humilhado. A dor física era suportável, mas a dor da exposição, da vergonha lancinante, era quase insuportável! Senti as lágrimas inundarem minha face, o sentimento de culpa e também do remorso fervilhando dentro de mim.

O que era para ser um momento particular e secreto se transformara em um pesadelo público, a intimidade violada e exposta à luz crua do julgamento. A pergunta que pairava no ar era: o que aconteceria agora?

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