Tarde de quinta-feira, pré-feriadão, final de maio. Te pego em casa, coloco as malas no carro e vamos até São Roque, onde reservamos um chalé, numa chácara. É a primeira vez que viajamos juntos. O som do carro toca músicas românticas - italianas. Vamos conversando amenidades, enquanto o Sol vai se despedindo. A sombra se torna longa e as curvas da estrada fazem nossos corpos balançarem suavemente, pra lá e pra cá. Percebo que você está feliz pelo merecido descanso. Enquanto conversamos amenidades, vejo um sorriso gostoso nos seus lábios. Depois de mais ou menos uma hora chegamos no ponto onde devemos deixar a estrada principal e pegamos uma vicinal. A vista é maravilhosa. Muitos altos e baixos mostram uma paisagem verde e ondulada. Segundo o mapa que nos foi fornecido pelo locador, identificamos o local em que devemos deixar o asfalto e pegar a estradinha de terra. Muito bem cuidada, ela é ladeada por arbustos plantados que estão floridos num desfile de cores.
Depois de mais uns poucos quilômetros aparece a placa com o nome da chácara – Recanto da Paz.
Logo ali em cima daquela colina está o chalé. Abrimos a porteira e chegamos nele. É uma construção de madeira, toda envernizada, com uma varanda que dá a volta em toda sua extensão. O chalé fica no meio de um gramado muito bem cuidado e a porta é enorme e de vidro. As janelas bem grandes, de vidro temperado e há muitas árvores no entorno.
Imediatamente após nossa chegada, sem mesmo descermos do carro, um senhor muito gentil vem nos receber, nos entrega as chaves e deseja um ótimo final de semana, se retirando discretamente. Sem perda de tempo, te convido para fazermos o reconhecimento do local.
Te pego pela mão e vamos andar em volta da casa. Do outro lado encontramos um área gourmet e uma piscina bem aconchegante. O terreno termina logo em frente, onde há uma grande depressão, oferecendo uma vista maravilhosa de um vale verdejante. Chegamos até a beira desse terreno onde podemos ouvir o som de água caindo. Há, com certeza, uma cachoeira lá embaixo.
É final de tarde e o Sol já se foi. Restam, somente, seus últimos raios no horizonte, fazendo o céu ficar vermelho como fogo. O vento balança seus cabelos suavemente e percebo que você sente um pouco de frio. Delicadamente eu te abraço por trás, de forma que ficamos em silêncio apreciando o quadro que a natureza nos oferece. Seu corpo se aninha deliciosamente ao meu e posso sentir seu perfume suave e delicado. Não sei quanto tempo passa, mas passa devagar, sem pressa. As coisas acontecem como se fosse câmara lenta, gostosas e intensas. Nós, sem pronunciar uma palavra, parece que estamos em perfeita sintonia, um com o outro. O tempo passa preguiçoso e a penumbra que precede a noite vem chegando.
Lentamente você vira seu corpo e ficamos frente a frente. Nossos olhares se cruzam e se emaranham, como se quisessem se penetrar mutuamente. Nossos lábios se aproximam lentamente e trocamos um delicado selinho. Depois outro e mais outro, de forma que eles vão se transformando num grande beijo cheio de desejo. Trocamos carícias gostosas. Minhas mãos passeiam pelas suas costas em demonstração de afeto. Sinto suas unhas arranharem as minhas costas, por cima da minha camisa, lenta e delicadamente, descendo devagar e carinhosamente.
Te convido pra entrar. Está um pouco frio e precisamos arrumar nossas coisas na casa.
Enquanto vou ao carro buscar as malas, você abre a casa e se descortina na sua frente um local muito elegante. Uma sala ampla, em cuja entrada apresenta-se um lance degraus, que faz com que um enorme sofá fique de frente para as janelas envidraçadas, permitindo ver todo o exterior da casa. Um enorme e felpudo tapete reveste o piso de ladrilho hidráulico. No canto uma lareira muito bem posicionada convida a estada no ambiente durante as noites frias de vento suave.
Nesse momento a noite já chegou e trouxe com ela seu mistério mais profundo, guardado na falta de luminosidade. Levo as malas pro quarto e enquanto você fica arrumando suas coisas, vou pra sala acender a lareira.
Poucos minutos depois você vem ficar comigo. Veste um hobbie branco, passa por mim cheirando a banho, me dá um beijo no rosto e senta-se confortavelmente no sofá. Você se aloja nele e fica de frente para a janela, de onde pode ver o vento balançar as árvores. Por detrás delas uma Lua cheia, enorme e prateada se levanta, trazendo sua luz para dentro da sala, onde o ambiente é de penumbra, apenas fogo da lareira colaborando com a iluminação. Por isso, as peças de decoração emitem sombras que dançam suavemente com o agitar das chamas. Uma música suave e romântica inunda o ambiente. Junto com o estalar da lenha queimando, que emite um cheiro delicioso, e a vibração provocada pelo vento nas janelas, o ambiente torna-se muito agradável e convidativo para uma noite inesquecível.
Logo eu venho me sentar ao seu lado, trago uma garrafa de vinho e duas taças. Sirvo um pouco a cada um de nós, e o gargalo da garrafa emite aquele som característico de líquido sendo expulso do interior. Brindamos à nossa primeira viagem e às próximas que virão. Você se encosta em meu ombro e vamos conversando amenidades. Enquanto isso vou fazendo um cafuné delicado e carinhoso em você. O vinho, por sua vez, vai fazendo seu papel. Aos poucos, à medida que a garrafa se esvazia, nossos corpos vão ficando leves e flutuantes. Nossa percepção fica mais aguçada e nossa libido mais exaltada.
Inesperadamente, eu te convido para dançar. Levanto-me, estendo a mão, e você me acompanha até o meio da sala, sobre aquele tapete felpudo. Estamos ambos descalços e podemos sentir a maciez do tecido. Eu te enlaço delicadamente e você coloca as mãos nos meus ombros. Quase imóveis, nossos corpos balançam deliciosamente, pra lá e pra cá. Instantes de espera nos levam inevitavelmente a um beijo apaixonado. Sinto suas mãos em minha nuca, massageando com carinho, enquanto minhas mãos estão acariciando sua cintura e suas costas. Essa demonstração de carinho prossegue por um tempo que não sabemos se é muito ou pouco. Na realidade, penso que ambos não querem que isso termine, jamais. A penumbra do ambiente colabora para que nossos sentimentos e desejos vão ganhando corpo, até que minhas mãos procuram o nó da sua saída de banho. Eu o desato e ela se abre. Minhas mãos entram por dentro dela e posso tocar seu corpo, pele na pele. Sinto que você está nua. com minhas mãos tocando seu corpo, você suspira fundo e sua respiração começa e ficar descompassada. Posso te acariciar sentindo o calor e a maciez da sua pele. Nossos olhares se cruzam e nos dizem que daqui pra frente é um caminho sem volta. Sem demora procuro seus mamilos e os coloco entre meus dedos. Brinco delicadamente com eles e seu rosto se transforma. Você solta um gemido de prazer e fecha os olhos como quem está em transe. Eu a beijo com desejo e você me agarra com volúpia.
Eu tiro a saída de banho de seus ombros e ela cai ao chão. Nós, sem dizer palavra, continuamos olho no olho e você procura soltar meu cinto. Eu colaboro, solto o cinto, o botão da calça e o ziper. Sinto sua mão entrar pra dentro de minha cueca e segurar no meu pau, que está duro e quente. Sua mão é macia e delicada. Você faz movimentos rítmicos e eu me derreto de tesão. Você me olha e diz: "não aguento mais, meu amor, quero você agora, vem pra dentro de mim". Me puxa pela mão até o sofá. Com muita calma você sobe e se ajoelha no assento, apoiando suas mãos no encosto, se colocando de quatro. Olha com carinho pra mim e pede com voz chorosa: "mete em mim, meu amor, me come, quero que seja meu homem, meu macho".
Sem demora e cheio de tesão, me posiciono atrás de você e pincelo meu pau na sua vagina, lenta e carinhosamente, de baixo pra cima, como que procurando o caminho. Você está muito melada. Acho a sua entradinha e penetro devagar. Posso sentir como você está lubrificada. Você geme de prazer e eu começo um vai e vem gostoso. Lento, mas forte. Entrando e saindo, calmamente, segurando em sua cintura. Percebo que você está descontrolada. Sua cabeça encosta no sofá e você geme baixinho, enquanto os movimentos de vai e vem aumentam de ritmo. Estou entrando e saindo de você cada vez mais rápido, sentindo você envolvendo meu pau de uma forma que nunca foi envolvido. O tesão cresce sem controle e você anuncia que vai gozar: "mais rápido, amor, vou gozar, mais rápido, mais...". Começa e rebolar e eu vou mais rápido no vai e vem. Também sou tomado por um tesão sem limites e em instantes, gozamos juntos. Você grita e rebola como uma louca e eu te agarro para não cair. Os espasmos são fortes e longos, tudo fica sem controle. O prazer é imenso e sem precedentes. Meu pau pulsa dentro de você e posso sentir suas contrações. Um prazer maravilhoso e imenso nos envolve e um cheiro delicioso de sexo bem feito invade a sala, enquanto nossos movimentos vão diminuindo de intensidade. Meu pau continua duro e dentro de você por alguns instantes, até que o calor do gozo se esvai.
Aos poucos vamos acalmando e voltando ao normal. Se é possível que haja normal, depois desse encontro maravilhoso. Sentamos lado a lado e em silêncio trocamos carícias delicadas. Depois de uma breve recuperação eu te chamo para um banho reconfortante, onde tudo pode acontecer.