A Sociedade dos Cimpanzés: O mito da não monogamia - parte 1

Um conto erótico de Expectador
Categoria: Heterossexual
Contém 6108 palavras
Data: 01/02/2025 22:37:31

Os contos a seguir são inspirados em obras como Polysecure, de Jessica Fern, e em artigos do primatólogo Frans de Waal, conhecido por cunhar o termo "machos alfa", frequentemente utilizado de forma equivocada nos dias de hoje. O objetivo não é definir qual tipo de relação é superior, mas sim trazer reflexões, por meio de contos, reais, porém com uma lupa do autor, sobre algumas afirmações que circulam por aqui.

Caros leitores, deixa eu apresentar meus companheiros. Crescemos juntos e até hoje saímos sempre. Sabemos da vida um do outro, um grupo de amigos inseparáveis. Começando por mim.

Me chamo Raúl Guilhermo, um homem de meia-idade, cabelos grisalhos ameaçando ficar careca, magro e bem apresentável. Tenho 42 anos e sou casado há 13 anos com Raquel, que desde nova sempre foi linda. Ela é branca, daquelas que um tapa na bunda deixa vermelhinha, cabelos pretos e um olhar de quem pode destruir sua vida. Quadris largos, ainda mais depois da gravidez. Temos dois filhos, um menino e uma menina. Sou professor de filosofia, e ela é motorista de Uber por opção, porque não quer ficar parada.

O segundo casal é Fernando e Maria. Fernando é o cara que deu certo. SEO de uma grande empresa, está rico. Ele é forte e alto, com cabelos no peito e anda sempre com calças apertadas, coxas fortes e barba bem alinhada. Está morando em um casarão e namorando Maria, uma influencer que passa o dia inteiro se expondo nas redes sociais. Ela é loirinha, magrinha, de cabelo encaracolado e peitos grandes. As outras companheiras têm uma certa inveja dela por ser a mais bonita e mais nova, acham ela nojenta.

O terceiro casal é Gil e Kiara. Ele é dono de um restaurante e é o típico fanfarrão. Não é o mais baixo do grupo, é parrudo, branco, de olhos verdes e cabelos encaracolados. Ela é advogada especializada em direito familiar, uma loira modelo, alta e sedutora, sempre de salto e cabelos presos. Eles têm um relacionamento aberto, vou deixar que eles expliquem as suas regras. Kiara e minha esposa são amigas.

Por fim, temos Carlos e Carmem. Eles são divorciados. Carlos é magro, usa óculos e passa a vibe nerd. Para ele parecer com Harry Potter, falta só a cicatriz. Chamamos ele de Potter da Shoppe. Carmem traiu ele com o atual. Ela é uma morena jambo, de peitos grandes e bunda maior ainda. Sempre quis se dar bem na vida e agora deu: pegou um empresário rico e deu pé na bunda do Carlos. Mas Carlos nunca superou ela. A filha deles, Paula, passou a morar no apartamento do Carlos, que vive atrás de mulheres e precisa conviver com a ideia de que a filha também transa. Paula não suporta a atual da mãe controlando ela.

Eu e Raquel esfriamos muito a nossa relação por causa dos filhos. Nos deitamos e só falamos dos problemas que temos. Faz tempo que não transamos por causa disso, mas a gente sempre foi muito parceiro. Dividimos as despesas da casa e as tarefas, sempre me dediquei muito à família e acredito que ela também.

Por causa da falta de sexo, procuramos uma psicóloga de casal. Sentamos com ela e falamos do nosso problema.

- O caso de vocês claramente se chama rotina. Vocês deviam fazer mais coisas de casal. Sem sexo, são apenas amigos vivendo juntos. Então, procurem maneiras de se divertirem juntos e sair da rotina.

- Podemos tentar. A gente deixa as crianças com a minha mãe e tenta algumas coisas. O que acha, Raquel?

- Vamos ver no que dá.

Dali, ela foi encontrar suas amigas, e eu, os meus.

- O papo foi esse com a psicóloga. Agora a gente vai tentar inovar.

- Porra, cara, se você não quer comer tua mulher, alguém vai querer – disse Gil, o mais piadista do grupo.

- Cala a boca, filho da puta!

- Raúl, vai no médico, cara. Pode ser disfunção ou algo assim – me aconselhou Fernando.

- Será que eu sou broxa?

- Eu acho que você devia variar o cardápio – disse Carlos, rindo.

- Isso não. Não me casei para trair a Raquel. Eu amo minha família, e sexo nenhum vale isso.

- Mas quem disse que ela vai saber?

- Eu vou saber. Isso iria me matar.

- Essa porra de monogamia não existe mais – disse Gil, que tem um relacionamento aberto.

- Mas foi o que eu escolhi, e se eu for trair, prefiro terminar.

- Você é que sabe. Eu e Kiara estamos bem.

- Mas ela sabe que, pra você, o relacionamento tá aberto há mais tempo?

- Era só com a gostosa da Cláudia. E, depois que abrimos o relacionamento, perdeu até a graça sair com ela.

Cláudia é mulher do irmão do Gil. Os dois transam há dois anos. Ela é uma ruiva tatuada, muito gostosa, e todos querem ela.

- Eu também não me vejo nesse tipo de relação não – respondeu Fernando.

- Porra, sua mulher parece um frango assado de padaria, com um monte de cachorro olhando. Olha as roupas e as dancinhas dela nas redes sociais.

- Eles podem ver, mas quem come sou eu.

- Será que é só você? Tu nem sabe onde ela vai.

- Vão se foder, vocês!

- Vou nem falar do Carlos. Tomou chifre e vive atrás da ex.

- Me mete nas histórias de vocês não.

- A gente tá fodido e não sabe

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###Raquel###

- Aí, amiga, os filhos acabam com a gente. Não tenham filhos!

- Já pensou em ir para a academia? Liberar hormônios pode te ajudar. Quando estou estressada, procuro logo uma – disse Kiara.

- É uma boa ideia. Cheguei tão cansada que pode me ajudar. Olha essa vagabunda, toda gostosa. Eles devem foder todos os dias – mostrei o celular com a rede social da Maria.

- Sério, o que você tem contra ela?

- Nada, só que ela é perfeita. Não tem uma estria. Que ódio!

- Para de besteira. Ela tem ou vai ter, só não vai mostrar.

Bebemos mais um pouco, e fui para casa. Raúl preparou o jantar e colocou as crianças para dormir. Dei um beijo na sua testa e dormi. No outro dia, contei sobre a ideia de procurar uma academia.

- Amor! Estou de acordo. Vai sim, vai te ajudar muito.

- Obrigada, meu amor. Te amo muito.

Fui até a academia, fiz minha matricula e avaliação, e conheci Jorge, o personal.

- Oi, você tá fazendo esse exercício errado. Posso te ajudar?

Acenei positivamente com a cabeça. Ele segurou na minha cintura, e fiquei com tesão na hora.

- O que foi, Raquel?

- Não, nada.

- Então continua os exercícios.

Saí da academia toda molhadinha. Procurei o Raúl, que tinha saído. Toquei uma siririca gostosa no banho, pensando no Jorge. Só queria que ele me comesse ali mesmo, batesse na minha bunda e puxasse meu cabelo, me chamando de vagabunda. Liguei para a Kiara, convidando-a para comer alguma coisa.

- O que foi, amiga?

- Estou tão na seca que o toque do personal me deixou molhada.

- Dá pra ele!

- E o Raúl?

- Ele não vai saber. Vai ser só uma aliviada e pronto.

- Não posso, eu não sou assim.

- Aí, amiga, isso vai até melhorar sua relação com o Raúl. Você vai ver. Dá pra ele, e se não gostar, finge que nada aconteceu.

- Não vou fazer isso com o Raúl. Ele é um marido bom e um pai maravilhoso. Não merece passar por isso.

- Ele não vai fazer. Ninguém tá falando para você largar o Raúl e assumir o personal. Só para foder com ele e pronto.

- Você é doida!

- Eu sou livre. Se não, estaria igual a você nessa agonia aí.

Bebemos durante um tempo, e pensei em sair da academia. Fui até lá para encerrar minha matricula. Quando estava na recepção, Jorge apareceu.

- O que tá fazendo, Raquel?

- Eu estou sem tempo para academia.

- Sem tempo? Deixa de bobeira, vem comigo.

Ele me pegou pelo braço, puxando para uma aula de dança. Ver aquele cara gostoso dançando e suando me deixou louca de tesão. Ele chegou atrás de mim, colocou as mãos na minha cintura, e eu podia sentir o calor do corpo dele próximo ao meu.

- Você pode rebolar melhor.

Ouvir aquilo no pé do ouvido me arrepiou toda. A aula acabou, e tomei uma ducha. Quando estava saindo da academia, Jorge buzinou.

- Quer carona?

- Meu carro tá ali.

- Posso te levar para comer alguma coisa?

Eu nem sei por que aceitei e entrei no carro. Assim que sentei, Jorge me agarrou e começou a me beijar. Nossas línguas se enrolavam, e logo senti as mãos dele correrem pelo meu corpo. Já estava entregue.

Ele tirou minha camisa e foi chupando meus peitos, descendo e beijando até minha barriga. Abriu minhas calças e as tirou, afastou a calcinha de lado e começou a chupar minha buceta, me fazendo contorcer de tanto tesão. Joguei ele para o lado e montei em cima. Ele colocou o pau para fora, e eu segurei a base daquela pica e encaixei. Passei a cavalgar forte, tanto que o carro se mexia muito.

- Aiii, caralho, eu vou gozar!

- Goza pra mim, goza!

- Ahh! – Meu corpo se mexia sozinho.

Ele me colocou de quatro no carro e meteu, puxando meu cabelo, me deixando louca, e gozou nas minhas costas. Tirou a camisa e limpou a porra que estava nas costas. Não falamos nada. Eu saí do carro dele e entrei no meu. Quando o tesão passou, a culpa me atingiu com tudo. Fui o caminho me sentindo a pior pessoa do mundo. Cheguei antes de Raúl chegar em casa e corri para tomar banho. A porta do banheiro fica no corredor da porta de entrada. Ouvi quando Raúl chegou, as crianças gritaram: “Papai!”. Me agachei e comecei a chorar.

Fui para o quarto me deitar e vi quando Raúl se deitou e deu um beijo no meu rosto, depois dormiu. Eu não consegui dormir, a culpa não deixou. No outro dia, fui tomar café com a Kiara.

- O que eu faço, amiga?

- Foi gostoso?

- Sim, eu tava precisando transar.

- Então faz nada.

- Eu vou contar pro Raúl.

- Não faz isso. Você tem uma família. Vai querer jogar tudo no lixo por causa de uma trepada?

- Mas a culpa tem me matado.

- Isso passa. É só fingir que nada aconteceu.

- Eu não consigo. O Raúl é um marido perfeito, e eu fiz isso com ele.

- Amiga, foi só uma trepada e pode salvar seu casamento.

- Eu não consigo transar com ele. Me sinto péssima.

- Então termina.

- E minha família?

- Eu sou advogada e vou garantir que você fique com os filhos e uma pensão.

- Eu vou magoar ele ainda mais?

- Então não sei, amiga. Eu tô aqui para te ajudar.

Voltei para a academia disposta a pôr um fim com Jorge, mas, antes que ele me deixasse falar qualquer coisa, me puxou para um quartinho nos fundos, me beijando e apertando minha bunda. Eu repetia para mim mesma: “Vai embora, Raquel. Você tem marido e família. Esquece esse cara”, mas cedi novamente.

Ele me colocou com as mãos apoiadas na parede, abaixou minhas calças e calcinha e me comeu. Puxava meus cabelos e me chamava de puta no pé do ouvido, me fazendo gozar. Era uma trepada rápida e boa. Ele gozou dentro, e eu fiquei com a calcinha toda suja de porra. Fui para casa tomar banho e lavar a roupa.

Decidi pedir um tempo para o Raúl. Era a maneira de me sentir menos culpada. Chamei ele para conversar, mas ele disse que precisava dizer algo antes.

- Amor, como estamos tentando nos reconectar, eu comprei passagens para uma viagem só nós dois para o Rio de Janeiro. Já falei com a minha mãe, e ela vai cuidar das crianças. O que você queria falar comigo?

- Não era nada demais. Ia propor isso mesmo.

Como eu ia contar uma coisa dessas em um momento desses? Viajamos então para o Rio de Janeiro. Raúl estava romântico, me dando presentes, e eu estava morrendo por dentro. Não podia mais fazer aquilo com ele.

- Raúl, eu não quero mais.

- Não quer o quê, Raquel?

- Eu preciso de um tempo.

- Divórcio?

- Não, um tempo. Nosso casamento não tá dando certo.

- E os nossos filhos?

- A gente vai conversar com eles e vamos sempre estar presentes.

- Porra, Raquel! Podia ter dito isso antes de viajarmos.

- Eu tentei, mas não consegui. Me perdoa.

- Porra, Raquel, porra! Vamos ter que ficar aqui até a data de volta. Não dá para trocar as passagens sem pagar uma multa.

- Somos adultos, Raúl. A gente vai ser amigos e só curtir o Rio de Janeiro.

Os dias foram uma merda. Raúl não disse uma palavra. A maneira dele de lidar com as coisas é se isolar. Voltamos para casa, e o Raúl não recebeu bem a ideia de dar um tempo. Ele combinou com a Kiara para o acordo de separação.

Ele saiu de casa, e não sei onde está morando. Respeitou o tempo que pedi, até a reunião com a Kiara.

- Bom, vocês têm certeza disso?

- Tenho.

- Eu não tenho. Raúl, eu pedi um tempo, não o divórcio.

- Quem pede um tempo é para terminar, Raquel.

- Nosso casamento não tava dando certo, Raúl. A gente precisa disso. Só você não enxerga.

- Você tem outro?

- Claro que não.

- Você me ama?

- Eu te amo, Raúl. Eu só preciso desse tempo.

- Por que vocês não fazem assim? Dividem a guarda dos filhos e veem como vai ser por um tempo, e tomam a decisão final. Pode ser?

Concordamos, e as crianças ficam uma semana com um e uma semana com outro. Um desses dias, precisei sair, e Raúl ficou com as crianças. No celular das crianças, ele achou uma foto do Jorge pelado.

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###Raúl###

Esperei Raquel sentado no sofá, com o celular nas mãos, sentindo que o meu mundo ia acabar. Escutei a porta abrindo.

- Oi, Raúl. Como estão as crianças?

- Você me traiu?

- Não.

- Raquel, por favor, a verdade. Você me traiu?

Ela começou a chorar, e eu tive a minha resposta.

- Na próxima vez, não sobe as fotos do amante para o Google Fotos, porque seu e-mail está conectado no celular das crianças.

Entreguei o celular a ela e saí. Ouvi ela pedindo para esperar, mas não dei ouvidos e fui me encontrar com os amigos. Eu sabia, de alguma maneira, que ela havia me traído, mas não sabia como ia lidar com isso. Estourar? Nunca fui assim. Me restava encher a cara e depois ver o que fazer.

- Ela me traiu.

- Você não come, outro comeu – disse Gil, rindo.

- Porra, Gil, cala a boca. O cara tá sofrendo – disse Fernando, repreendendo.

- Me desculpa, Raúl. Piada sem graça. Eu tô fazendo piada porque minha vida também não é das melhores. Essa porra de relacionamento aberto não funciona para mim.

- Então separa, porra!

- As coisas não são tão simples assim, e você sabe.

- A gente tá fodido mesmo.

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###Raquel###

Liguei para Kiara. Eu precisava desabafar.

- E aí? Como ele reagiu?

- Bem, melhor do que eu imaginei.

- E agora?

- Meus filhos não entendem bem o que está acontecendo, vendo o pai sair de casa. Eles passaram a odiar o pai. Raúl, por sua vez, não contou para eles que eu o traí. Eu, no lugar dele, teria contado. Isso certamente diz mais sobre mim do que sobre ele. Ainda não sei como fui capaz de trair um homem tão bom. Pelo menos agora ele pode seguir sem mim.

- Não fala assim, amiga. O casamento de vocês tinha acabado.

- O Raúl não merecia. Acho que essa culpa não sai de mim nunca mais.

- E o Jorge?

- Continua dando em cima de mim.

- Agora você pode dar pra ele sem culpa.

- Não sei se quero. Estou pensando em como o Raúl está.

- Ele tá bem, amiga. Ele é homem e solteiro, vai arrumar alguém rapidinho.

- Espero que ele arrume alguém melhor que eu. É o mínimo.

- E você tem alguém melhor que ele.

- Será?

Os filhos não queriam ir para a casa dos pais do Raúl, onde ele estava. Passaram a odiar o pai, e por minha causa. Então, pensei em passar uns dias fora para o Raúl cuidar deles na nossa casa. Talvez assim ele consiga acalmar as feras.

Como ia ficar uns dias no hotel, resolvi pedir a companhia do Jorge e liguei para ele.

- Então, Jorge, eu estou indo para um hotel. Não quer passar lá?

- Mas por que um hotel?

- Raúl vai ficar com os filhos em casa, para tentar conseguir o perdão deles.

- Vem para minha casa. A gente se conhece melhor. O que acha?

- Eu topo. Me passa o endereço então.

Fui para a casa de Jorge. E que desespero! Casa imunda, cheia de roupas jogadas para todo lado e cheiro de homem suado.

- E aí? O que achou?

- Achei casa de homem solteiro.

Rimos bastante da situação, e ele já foi me beijando e jogando na cama.

- Você tá querendo pica, né? Diz pra mim que você tava com saudade de vara.

- Eu sempre quero pica. Agora não sei se você vai me aguentar.

- Vou te dar um trato que você nunca vai esquecer.

- Então vem, vem me comer.

Ele já foi abaixando minhas calças e a calcinha e montou em cima de mim, me comendo no papai e mamãe com força. Eu sentia mais dor que prazer. Então, joguei ele na cama e montei.

Aí sim, passei a sentir um pouco de prazer, me mexendo pra trás e pra frente, até ele gozar. E eu nem gozei. Não era ele. É que eu não estava no clima. Essa noite, eu não consegui dormir.

De manhã, ele quis me comer de lado. Tava gostosinho, até ele soltar:

- Quem mete melhor, eu ou o corno do seu marido?

Aquelas palavras me atravessaram, e eu senti vergonha. Ele repetiu:

- Fala, piranha, quem mete melhor? Eu ou o corno do teu marido?

- Para! – Saí da cama e fui para o banheiro. Tomei banho e sentei para tomar café.

- Me desculpa, Raquel. Pensei que ia te dar tesão.

- Pensou errado – fui grossa com ele.

- Foi mal mesmo. Vou tomar um banho.

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###Raúl###

Meus filhos continuam testando minha paciência. De manhã, não queriam tomar café. Então, resolvi ligar para a Raquel por vídeo.

- Venham falar com a mãe de vocês.

- Oi, mãe! Quando você volta?

- A mãe volta em breve. Vocês respeitem o papai, hein?

Nesse momento, atrás dela, passa Jorge só de cueca, se enxugando.

- Quem é esse aí, mamãe?

- Ninguém, filha. Ninguém.

Nessa hora, eu desliguei o vídeo e saí de perto deles.

- Porra, Raquel! Na frente das crianças? Que caralho!

- Não era pra isso acontecer, Raúl. Me desculpa.

- Me traiu e foi morar com o amante, e ainda sou o culpado pros meus filhos.

- Me desculpa, Raúl. Eu não queria nada disso.

- Claro que não, Raquel. Vocês nunca querem. Quer saber? Que se foda. Vai se foder, Raquel

Desliguei o celular e fui dar o café para os meus filhos.

- Pai, quem era aquele? – perguntou o mais velho.

- Amante da mamãe. Você acha que eles terminaram por quê? – respondeu a mais nova, aparentemente mais esperta.

- Amante?

- Não é nada disso. Tomem café e vamos sair.

À noite, quando fui colocá-los na cama, o mais velho me abraçou.

- Me perdoa, papai. Eu te culpei por tudo. Achei que você queria nos abandonar.

- Não tem problema, filho. Eu nunca vou sair do lado de vocês. Mas não tratem a mãe de vocês mal. Isso é entre eu e ela, coisa de adulto. Entendeu?

Deixei eles dormindo. O final de semana passou rápido, e as coisas se encaixaram entre eu e eles. Raquel voltou.

- Bom dia, Raúl.

Ignorei e saí. Fui ver meus pais. Na segunda, a escola me ligou: meu filho brigou na escola.

- Sr. Raúl e Sra. Raquel, bom dia.

- Oi, diretora. O que ele fez dessa vez?

- Ele apresenta um comportamento agressivo. Está acontecendo alguma coisa?

- É a separação. Isso afetou muito eles.

- Eu vou passar o contato de uma psicóloga. Levem ele para tentar ajudar, e talvez ajude vocês também.

Apertei os passos sem olhar para trás e escutei Raquel me chamando.

- Raúl! Raúl! Espera, por favor. Deixa eu falar contigo.

- Não temos nada para falar, Raquel.

- Vamos ficar mal pelo resto da vida mesmo? Temos filhos, Raúl.

- Se depender de mim, Raquel, vamos sim.

E saí, deixando-a falando sozinha. Levei ele na terapia, e a psicóloga, depois de atendê-lo, nos chamou na sala.

- Olha, o problema dele são vocês. A separação afetou muito eles, e precisam entender que vocês os amam.

- E como podemos fazer isso?

- Sejam mais presentes e façam eles entenderem o processo.

- Você pode voltar para casa, Raúl, até eles melhorarem. A gente dorme em quartos separados.

- Não, isso não.

- Que homem teimoso. Não é por mim, são por eles, seus filhos. Lembra?

- Me dá uns dias para pensar.

O meu mais velho estava violento, a mais nova tinha febre emocional, e não tive escolha. Tive que voltar para casa.

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###Raquel###

Raul continua me ignorando, mas, com a volta para casa, ele ajuda nas tarefas, e eu consigo ter uma vida novamente.

- Oi, amiga! E aí, o Raul já te perdoou?

- Acho que ele nunca vai me perdoar.

- Isso é coisa de homem. Eles têm ego frágil, não aguentam uma mulher independente. Você podia estar se divertindo e aproveitando que está com a libido alta, mas está aí pagando de corna revoltada.

- Sinceramente? Se fosse eu, também não perdoaria. Eu iria querer acabar com a vida dele, então acho que ele está sendo muito homem comigo.

- É por causa dessa sociedade machista que impôs que temos que viver a monogamia. Você também é vítima dela.

- Eu ia me sentir trocada, mas deixa pra lá. Jorge não me liga mais, não sei o que está acontecendo.

- Vamos atrás dele!

- Não sou esse tipo de pessoa.

- Tem certeza?

- Não, vamos atrás dele.

Seguimos para a casa dele, e ele não estava lá. Usei a chave reserva escondida, onde ele me mostrou, para entrar. A casa estava muito limpa, e tinha uma foto dele com uma mulher na estante.

- Deve ser a irmã dele, amiga.

- Não é. Ele limpou a casa. É outra.

- Então vamos esperar ele.

Ficamos esperando no carro até ele chegar. Logo, ele apareceu com a mulher da foto. Eu filmei com o celular e fui para casa. Tinha janta pronta, deixada pelo Raul. Fui até a porta do quarto para agradecer, mas não bati na porta. Perdi a coragem.

No outro dia de manhã, fui à academia, e Jorge estava lá.

- Precisamos conversar.

- Pode falar.

Puxei o celular para mostrar o vídeo.

- Quem é essa?

- Minha ex. Nós voltamos. Eu queria ter te contado antes de você descobrir.

Fiquei sem saber o que dizer e tirei a Kiara da cama.

- Você acredita que o filho da puta voltou com a ex? Onde será que eu estava com a cabeça, imaginando que um novinho daqueles ia querer algo comigo?

- Na pica dele, amiga.

- Foi. Infelizmente, acabei com meu casamento por causa disso. E ainda quis humilhar o Raul durante a transa. Acredita nisso?

- Ele deve ser daqueles caras que têm tesão em comer casadas e humilhar o marido.

- Mas eu não tenho tesão nenhum nisso. Tinha era vontade de socar a cara dele por querer humilhar o Raul.

- O Raul ainda não assinou o divórcio. Seduz ele. Homem só pensa com a cabeça debaixo mesmo.

- Não é uma má ideia. Eu sinto falta do Raul e, sinceramente, ele me ignorar me mata.

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###Raul###

Saí para beber com o pessoal, sempre no mesmo bar.

- A Raquel tem se vestido com roupas curtas. Deve ser para dar para aquele filho da puta.

- Não é não – respondeu Gil.

- Desembucha.

- Ela tá querendo te reconquistar. A Kiara deixou escapar.

- Só não deixa ela ficar igual à Maria. Agora, ela só pensa em rede social – respondeu Fernando.

- Esse risco eu não corro – brincou Carlos, que é solteiro.

- Se ela tá pensando em reatar, está muito enganada.

- Propõe um relacionamento aberto e come ela e mais quantas quiser – disse Gil.

- Não sou assim, vocês sabem. Melhor é sair fora e deixar ela viver a vida dela.

Eu estava decidido a sumir da vida da Raquel, mas havia um último compromisso juntos: o aniversário da filha do Carlos. Todos foram convidados, inclusive Raquel e eu. Todos bebendo muito, até sobrar só os casais.

Lá pelas tantas, as mulheres começaram a falar de como somos machistas e a nos avaliar na cama. Raquel estava quieta. Até que Kiara tocou na ferida.

- Vejam só o Raul. Não aguentou um chifre, está perdendo a família por ego.

- Diz isso porque não foi você a traída – eu respondi.

- Nem vou ser. Não acredito em monogamia e nessas coisas românticas.

- Amiga, chega. Para com isso – respondeu Raquel.

Nesse momento, Fernando bate na taça pedindo atenção.

- Eu não ia dizer nada, mas já que chegou a esse ponto... O Raul, esse cara dedicou a vida dele à família. Bom pai, bom marido, o melhor de nós é ele. Ele divide as tarefas de casa, cozinha, limpa a casa, paga as contas, se anulou para que os filhos sejam felizes. A gente sai para beber, e ele é o primeiro a ir embora. Não fica bêbado, escolhe sempre a família em primeiro lugar. Raul nunca humilhou uma mulher. Ele não fala de maneira pejorativa delas, e olha que a gente fala muito quando bebe. Esse cara não tem um resquício de masculinidade tóxica nele. Vocês podem procurar. E o que ele ganhou em troca? Um par de chifres! Me desculpe, mas não podia ficar quieto. O Raul não vai falar, porque até na dor ele tá sendo um cara foda. E ter que ver vocês rindo e zombando de como ele é machista por não aceitar um par de chifres me irritou muito.

Não preciso dizer que a festa acabou. Aquelas palavras me desconcertaram e me emocionaram ao mesmo tempo. Eu tenho amigos de verdade. Todos ficaram em silêncio, e parecia um divórcio. Foram se despedindo um a um, me abraçando e dando tapinhas nas costas. Kiara me pediu desculpas pela piada. Por último, foi a Raquel.

- Podemos conversar em casa, por favor?

Eu não respondi. Cheguei e deitei. Estava exausto, mas não fisicamente. Minha cabeça estava estourando, e eu não queria ver a Raquel de jeito nenhum. Tranquei a porta e ouvi ela bater algumas vezes até desistir.

Pela manhã, lá estava ela, me esperando, sentada na cama ao meu lado.

- Eu sinto muito. Não queria que você se sentisse assim.

- Por que você me traiu?

- Porque nosso casamento não estava dando certo, e eu achei que não te amava mais. Mas estava errada, porque eu me sinto culpada todos os dias pelo que eu fiz. E te ver sendo humilhado ontem me fez perceber como eu sou uma pessoa ruim.

- A gente teve muitas crises. A gente iria superar mais essa. Você não precisava ter me traído.

- Então eu quero te propor uma coisa: você me trai, e a gente fica quites.

- Para eu te trair, teríamos que estar juntos.

- Eu sei. E quero voltar. E você pode me trair uma vez com quem quiser.

Eu comecei a rir de maneira sarcástica.

- Você só pode estar de sacanagem.

- Eu não sei mais o que eu faço, mas eu quero meu casamento de volta. Você me diz, e eu faço.

- Eu não vou conseguir te perdoar.

- Então não perdoa, mas vamos tentar ter nosso casamento de volta, ou pelo menos ser amigos.

- Você tá me pedindo muito, não acha?

- A gente pode tentar um relacionamento aberto e não esconder nada um do outro.

- Eu nunca te escondi nada.

- Mas, dessa forma, você tá livre para ter quem quiser, e a gente precisa colocar um fim nisso tudo. Uma última tentativa.

- Eu preciso pensar sobre isso.

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###Raquel###

Saí para tomar um café com Kiara e contar as novidades.

- E aí, amiga? O que aconteceu?

- Eu e o Raul decidimos tentar de novo, mas com um relacionamento aberto.

- E ele já comeu alguém?

- Não quero saber. Combinamos de não contar o que cada um vai fazer e, acima de tudo, nunca levar para nossa casa.

- Assim não tem graça. Bom é compartilhar a aventura.

- Não nasci para isso, amiga. Eu não suportaria ver ele com outra.

- Mas tu deu pra outro, né, safada?

- Maior erro da minha vida. Eu magoei alguém que me ama. Não vale o risco. Eu devia ter terminado ou proposto o relacionamento aberto, sei lá.

- Mas vocês vão ver como é muito melhor depois que abre a relação. Você fica mais safada, ele mais tarado. Vão adorar.

- Espero que sim...

Faz algum tempo que abrimos a relação, e eu não dormi com ninguém. A única coisa que aumentou foi o ciúme que eu sinto do Raul. Toda vez que ele sai, eu penso que é para conhecer alguém.

Outro dia, encontrei um folder no bolso das calças dele sobre uma casa de swing na cidade. Minha ficha caiu. Raul estava vivendo o relacionamento aberto. Eu não podia cobrar nada dele. Eu vi ele se arrumando para sair, e me deu um aperto no peito que quase me tirava o ar. Eu certamente iria perdê-lo. Ele vai encontrar alguém mais interessante e que nunca o traiu. Comecei a ter ansiedade. Meu coração parecia que sairia pela boca. Liguei para a Kiara e contei tudo.

- Amiga, luta por ele, ué! Compra lingerie, uns brinquedos, vai atrás do teu homem. Se ele te perdoou, é porque te ama. Vai ficar aí deitada, outra vem e leva ele.

- Boa ideia, amiga. Vou fazer isso.

Comprei por aplicativo as roupas e uns brinquedos. Demoraria um pouco para chegar, então tive a brilhante ideia de fazer ele gozar antes de sair. Assim, diminuía o interesse por outras mulheres. Ele tomava banho, e eu entrava no chuveiro.

Era só um boquete, até ele gozar na minha boca. Diariamente, antes dele trabalhar ou sair, seja lá para onde, estava eu lá mamando meu marido. Nunca chupei tanto a pica dele na vida. E parecia que ele estava curtindo.

Chegou a noite certa. Coloquei lingerie preta, lubrificante e esperei ele chegar. Mas Raul chegou extremamente bêbado e dormiu sem olhar para mim. Não foi só frustração. Foi um sentimento de perda. Eu tinha certeza que tinha perdido ele.

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###Raul###

De manhã, quando acordei, escutei a Raquel chorar debaixo do chuveiro. Entrei, e ela estava sentada no box, chorando.

- O que aconteceu, meu amor?

Tirei ela de lá, ajudei a se enxugar, e sentamos para conversar.

- Não vai me dizer o que está acontecendo?

- Essa merda de relacionamento aberto... Você tá saindo toda noite, comendo todo mundo, e eu aqui morrendo de ciúmes.

Eu dei uma risada boa, fazendo ela me olhar com raiva.

- Eu não comi ninguém! Sou um fracasso. Na verdade, eu saio para te dar a liberdade de sair com quem quiser. Eu encho a cara para não imaginar você com outro. E como você vem me agradando com bastante boquete, imaginei que já tivesse alguém. Gil me disse que mulher liberal, quando sai com outro, fica mais fogosa, e deu certeza que você tá com outro.

- Eu? Eu estou te mamando pra outra não mamar!

Rimos bastante, e ela tirou um papel da gaveta.

- E isso aqui? Achei na sua bermuda.

- Eu ia te convidar pra gente ir. Já que você propôs essa mudança, achei que seria legal testar. O que acha?

- Sério, amor?

- Hmm.

- Vamos? Hoje mesmo?

Ela se produziu toda, eu me arrumei, e chegamos à casa de swing. Na recepção, a moça nos deu o “cardápio”.

- As relações sexuais são permitidas em todos os locais, desde que haja consentimento. O uso de preservativo é obrigatório. Não podem entrar homens e mulheres sozinhos.

- Temos que ficar nus? – perguntou Raquel.

- Não! A prática é sempre muito respeitosa. Não serão obrigados a nada. Vocês podem solicitar a algum funcionário para mostrar os locais da casa ou algum casal mais experiente pode mostrar.

Entramos meio assustados e chegamos a um bar para beber. Mulheres dançavam em pole dances. Um casal veio nos puxando pelas mãos para uma área com piscina, onde havia outros casais. Ficamos ali observando.

Os casais começaram a se pegar. De repente, os caras estavam se pegando, e virou uma espécie de trem: um cara comia uma mulher, outro comia ele, e uma outra mulher ficava atrás dos três, sendo comida por mais um cara, e atrás dele, uma mulher enfiava os dedos no cu dele. Olhei para a Raquel.

- Vamos embora?

- Agora!

Chegamos em casa rindo da situação.

- Acho que é melhor a gente fechar a relação, né?

- Com certeza – me respondeu ela com uma certa satisfação.

- Mas eu preciso te pedir uma coisa e te contar outra.

Ela me olhava, e o ar de alegria sumiu.

- Primeiro, é que se você quiser transar com alguém, sentir atração, vai me contar, e vamos resolver da melhor maneira. Eu não vou suportar outra traição. Essa já me custou muito. Tenho pesadelos, não paro de pensar em como estou sendo idiota. A imagem de mãe dos meus filhos que eu tinha de você sumiu. É um processo para superar, mas não suportaria outra.

Ela engoliu em seco tudo o que disse e se aproximou de mim, me abraçando como há muito tempo não fazia.

- Eu não vou cometer esse erro de novo. Eu sinto muito pelo que fiz, e de agora em diante vou me dedicar a recuperar o que destruí em você. Eu só quero você e mais ninguém. Tive que cometer o pior dos erros para entender isso.

- E o que eu ia contar é que não posso mais ir na escola dos nossos filhos.

- Ué?! Por quê?

- Eu tentei beijar a professora deles. Esse papo de relacionamento aberto e traição... Eu achei que ela queria, e foi constrangedor.

O clima de felicidade voltou ao quarto.

- Eu também tenho umas coisas para te mostrar.

Ela abriu o armário e tirou um pênis de plástico, dois vibradores, lubrificante, calcinha comestível, bolinhas que esquentam, um ovo de masturbação, algemas, chicote, corda, coleira, plugs anal – sim, quatro deles – e mais alguns brinquedos.

- Eu não sabia o que você ia gostar.

- Olha, do pau de borracha eu não curti, mas vamos tentar outras coisas?

Começamos a nos beijar. Coloquei ela sentada na minha perna, tirei os peitos para fora e fui chupando. Circulava a língua no bico do peito e dava umas mordidas. Coloquei a mão por dentro da calça dela.

- Está molhadinha, né, safada?

- Morrendo de tesão.

Tirei as roupas dela, sentei na cama e mandei ela sentar na minha frente. Beijava o pescoço dela e apertava os seios. Peguei um vibrador que chamam de golfinho e circulava no clitóris dela. Raquel se contorcia e gemia.

- Aiii, amor... Aiii, que tesão... Puta que pariu!

- Está só começando, safada.

- Aiii, amor, eu vou gozar... Não estou aguentando... Vou gozaaaaarrrr!

Ela começou a se contorcer e esticar as pernas, até que saiu um líquido e escorreu pelas pernas. Ela ficou ofegante.

- Agora é minha vez.

Virou e começou a me chupar. Engasgava, passava a língua, e eu não me segurei e gozei na boca dela. Ela foi saindo, e eu puxei pela mão.

- Para onde você pensa que vai?

- Tomar banho.

- Mas eu nem te comi ainda.

- Que isso? Tá com esse fogo todo?

- Te ver gozando assim me deu muito tesão. Agora fica de quatro aqui pra mim.

Ela se empinou toda, deixando aquela bunda à mostra. Enfiei a pica, e ela gemeu.

- Aiii, amor... Que gostoso... Não para!

Enfiei um dedo no cu dela e metia.

- Vai me dar esse cu hoje?

- Hoje não, amor... Não fiz a limpeza.

- Eu não ligo, sei onde estou metendo.

- Vai então, safado... Me enraba!

Meti no cu dela empinada até gozar. Quando tirei o pau, saiu porra misturada com um pouco de merda, e partimos para tomar banho e dormir.

No outro dia, no bar, contei sobre a casa de swing, e Gil riu.

- Tá rindo de quê? Vocês não frequentam esses lugares?

- Não, a gente sai com outras pessoas. Na verdade, ela, né? Esses dias, segui ela para ver com quem tá saindo.

- Pior sou eu, que minha mulher agora sai em festas e virei um fantoche dela. Vocês acreditam? – disse Fernando, triste.

- E eu? Que escutei minha filha transando – respondeu Carlos.

Falamos em uníssono:

- A gente tá fodido.

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### Gil ###

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Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 67Seguidores: 89Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

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