Chegamos no trabalho, ligamos no sistema e começamos a atender as ligações. De início pensamos que Marcos tinha se atrasado algo que ele nunca tinha feito antes, mas devido seu comportamento dos últimos dias era compreensível ao menos para mim e para Guilherme.
Praticamente no meio do expediente Raimunda se apresenta como supervisora substituta, substituindo Marcos por férias. Óbvio que um murmúrio logo se alastrou no site, afinal geralmente quem vai sair de férias fica meses anunciando e contando os dias provocando os outros que continuarão a trabalhar, não hávia nenhum indício de que Marcos iria sair de férias nem mesmo Guilherme sabia.
_ Talvez mais uma coisa que ele ocultou de mim, o que é esconder férias perto de esconder uma noiva.
Disse Gui baixinho.
_ Pois eu estou achando essa história muito estranha. Será que ele foi mandado embora?
Disse a Guilherme.
_ E porque a empresa mentiria sobre isso? Já viu algo semelhante?
Me questionou Gui.
_ É nisso você tem um ponto.
_ Chega pessoal, vamos continuar. Além dessas mais mudanças. Gostaria de anunciar diante de todos o resultado do processo seletivo para supervisor e pedir uma salvação de palmas para nosso colaborador…. Guilherme, parabéns!
Anuncia Raimunda. Gui é cumprimentado por todos da equipe e fica muito feliz, afinal sempre se desconfia sobre esses processos serem de cartas marcadas. O dia foi transcorrendo “normal” clientes de todos os tipos e querer, pedidos para diminuir a conversa e o TMA (tempo médio de atendimento), seguir as pausas, fofocas, fuxicos e quatro colaboradores de cada equipe sendo desligados.
A noite depois da faculdade, aguardo o professor na outra esquina da faculdade.
O professor estaciona o carro e me chama, vou correndo ao seu encontro entro no carro e sem perder tempo ou dizer algo o beijo.
No interior do carro, os vidros embaçados, a nossa respiração pesada preenchendo o silêncio da noite. As luzes dos postes piscam do lado de fora, lançando sombras sensuais pelo interior do veículo.
Os lábios de Ronaldo, ainda úmidos do beijo intenso que tinha acabado de me dar, se abrem levemente enquanto ele me encara com desejo e hesitação.
Professor Ronaldo com a voz rouca, carregada de tensão me pergunta:
_ Você tem certeza que quer continuar com isso?
Samuel não responde com palavras. Ele apenas desliza a mão pela coxa forte do professor, subindo devagar até o volume rígido e quente por baixo do tecido da calça social. Meus dedos pressionam a ereção de Ronaldo por cima da calça, provocando um gemido baixo do homem mais velho.
Respondo sussurrando, malicioso
_ Acho que sua resposta já está aqui, professor…
Os olhos de Ronaldo se fecham por um momento, os músculos do maxilar se contraindo. Ele respira fundo antes de soltar o cinto de segurança e se virar completamente para Samuel no banco do passageiro.
A tensão se desfaz em ação crua quando O professor Ronaldo me agarra pela nuca, puxando me para um beijo bruto, dominador.
Eu deslizo a outra mão pelo abdômen definido do professor Ronaldo, sentindo o calor de seu corpo através do tecido.
_ Calma é melhor nos controlarmos ou vamos acabar transando no carro denovo.
_ Não gostou da nossa primeira vez?
Pergunta meu professor.
_ Gostei, mas hoje quero algo mais confortável, como uma cama.
Respondo com um sorriso safado nos lábios.
_ Ta certo, você tem razão.
Professor Ronaldo liga o radio do carro e seguimos, eu pensei que iríamos para algum motel, mas ele me leva para sua casa.
Simples, mas bem organizada ele me pede um momento guarda sua pasta e volta com uma garrafa de vinho tinto.
Professor liga o som em uma musica romântica internacional, me serve uma taça e vinho e se serve de outra.
Depois de alguns goles de vinho e beijos meus dedos encontram os botões da camisa e começam a abri-los um a um, revelando a trilha de pelos que desce de seu peito até a linha do cinto. Sorrindo contra o beijo meu professor diz:
_ Você realmente quer testar meus limites, não é?
Mordendo o lábio, excitado
— Quero ver até onde você consegue ir…
As mãos de Ronaldo deslizam pela cintura de Samuel, puxando-o para mais perto. O atrito de seus corpos gera um suspiro pesado de ambos.
O olhar de Ronaldo queima de tesão enquanto ele desliza a mão até o zíper da minha calça, abrindo-a lentamente. A calça e minha cueca caem no chão, minha camiseta é retirada por meu professor que me agarra e me leva para seu quarto.
Minha respiração estava pesada, meu coração batendo forte contra as costelas. Professor Ronaldo me desce na cama. Eu queria aquilo. Queria sentir o gosto dele, o peso de seu corpo contra o meu.
Ronaldo me olhava como um predador avaliando sua presa. Seu peito subia e descia de maneira profunda, controlada, mas eu via a faísca nos olhos dele, a luta interna entre a razão e o desejo.
Minhas mãos estavam inquietas. Deslizei os dedos pelo peitoral dele, sentindo os músculos, os pelos grisalhos que desciam pelo abdômen.
Ronaldo fechou os olhos por um instante, soltando um suspiro baixo.
Sentindo meus lábios percorrer seu peito peludo ate chegar em sua virilha pentelhuda, eu respirava, sugava aquele aroma de macho viril.
Meu pau pulsou dentro da calça. Professor Ronaldo segurou minha nuca e me puxou para outro beijo. Mas, dessa vez, não havia hesitação. Seus lábios esmagaram os meus com vontade, sua língua invadiu minha
_ Você vai me enlouquecer, garoto…
Ele sussurrou contra meus lábios, a respiração quente fazendo minha pele arrepiar.
Eu sorri contra a boca dele, mordendo seu lábio inferior antes de sussurrar de volta:
_ Essa é a ideia, professor.
Seus olhos escureceram. E eu soube que ele tinha desistido de lutar contra aquilo.
O espaço era pequeno, mas isso só tornava tudo mais intenso. Meu quadril começou a se mover instintivamente, esfregando minha ereção contra a dele, sentindo o calor, a firmeza, a urgência compartilhada. Ele gemeu baixo, apertando minha cintura com mais força.
— Porra…
O palavrão escapou como um sussurro, como se ele não conseguisse mais se segurar.
Suas mãos deslizaram por baixo da minha blusa, encontrando minha pele quente. Os dedos firmes traçaram um caminho lento pelas minhas costas, explorando, sentindo, despertando cada nervo do meu corpo.
Meus dedos deslizaram pela abertura da camisa dele, empurrando o tecido para os lados até revelar completamente seu peito definido, os pelos escuros se espalhando sobre a pele quente. Me inclinei, passando a língua pela clavícula dele, sentindo o gosto salgado e o perfume másculo que me deixavam tonto.
Ele agarrou meu cabelo, puxando minha cabeça para trás, me obrigando a olhar para ele. Seus olhos estavam selvagens, tomados pelo desejo.
_ Você quer mesmo brincar comigo, Samuel?
Eu sorri, provocador, ainda arfando.
_ Eu quero muito mais que isso, professor…
Ele rosnou baixo antes de me puxar para mais um beijo, suas mãos agora descendo para minha bunda, apertando com força, segurando-me contra ele como se quisesse me fundir ao seu corpo.
O carro estava quente. O vidro começava a embaçar. O mundo lá fora desaparecia. Só existíamos nós dois.
Os meses passavam voando talvez por eu estar sempre ansiando por mais momentos juntos com meu amor, meu professor Ronaldo.
Continua…
Autor: Mrpr2
