Obra é sempre uma dor de cabeça. Quando eu entrei no ensino médio, minha mãe inventou que a gente precisava reformar a cozinha. Sabe como mulher é, toda hora quer mudar tudo na casa. O primeiro obstáculo era o custo para fazer a obra, mas minha mãe pegou umas turmas a mais na academia onde ela trabalha — ela estava com 40 anos, mas malhava desde cedo e isso ficava aparente em seu corpo, que era mais sarado do que de muitas meninas da aula de zumba que ela dava. O segundo era encontrar alguém de confiança. Foi então que ela lembrou que uma de suas melhores amigas, a tia Sônia, tinha trocado o portão da garagem e deu seu voto de confiança de que os caras que fizeram a obra eram gente boa, responsáveis e não enrolavam no serviço.
Eles marcaram a primeira visita para uma segunda-feira, às 10 da manhã. Eu estaria em aula na hora, então me surpreendi quando cheguei para o almoço e minha mãe estava apenas de legging na sala, com seus peitos para fora enquanto ela varria a sala. Minha mãe era uma típica cavalona, daquelas com as coxas e a bunda esculturais de tanto fazer agachamento na academia. A legging azul-bebê valorizava muito suas curvas, além de marcar sua pata de camelo.
— Tá assim com os pedreiros aqui? — perguntei, confuso.
— Eles atrasaram e não chegaram até agora. — ela disse, mal-humorada — Mandei mensagem e eles falaram que tiveram que passar no depósito pegar uns materiais, mas que estão a caminho já. Espero que não demorem mais, porque daqui a pouco eu já tenho que correr pra academia.
Minha mãe sempre ficava nua ou seminua comigo em casa, então ela nem se incomodou com a minha presença e continuou sem se cobrir. Seus peitos não eram tão grandes, mas eram redondos e firmes, com o bico empinado. Ela ia todo final-de-semana à praia, e a marquinha do bíquini fino desenhava seus seios. Eles balançaram quando ela se assustou com o som da campainha.
— Deve ser os pedreiros! Lipe, atende a porta enquanto eu vou me vestir. — ela disse.
Corri para abrir a porta e me apresentei aos caras. O mais velho era Márcio, um coroa moreno parrudo, forte, com cabelo grisalho na máquina 1 e cara de poucos amigos. Ele vestia uma calça de obras e uma camisa branca com a manga toda esticada no bíceps. O outro era o sobrinho dele, Ryan, bem mais jovem e com quase 2 metros de altura. Era um gigante, também era moreno mas tava todo vermelho de tomar sol. Tinha uma cara de piranho com o cavanhaque feito. Ele me olhou nos olhos e abriu um sorriso de cafajeste:
— É aqui a casa da Carla?
— Isso mesmo. Eu sou o filho dela. Ela tá lá dentro se vestindo, mas podem ir entrando que eu vou mostrar onde vai ser a obra.
Eles pegaram as sacolas com seus materiais e me acompanharam até a cozinha, que ficava ali no térreo mesmo. Quando eles estavam terminando de colocar suas coisas no lugar, minha mãe apareceu. Ela ainda estava com a legging, mas agora já tinha colocado sua camisa da farda do trabalho — com a logo da academia estampada em suas tetas. Quando ela viu os pedreiros, ela parou e seu semblante ficou neutro enquanto ela os olhava da cabeça aos pés. Então, ela abriu um sorriso tímido.
— Oi, pessoal. Eu sou a Carla, se sintam em casa. Querem uma água, alguma coisa?
— Precisa não, dona. A gente já chegou atrasado, pode mostrar por onde nóis começa pra adiantar o seu lado. — disse Ryan, mascando um chiclete. Ele e Márcio olhavam minha mãe, mas de uma forma bem mais descarada do que como ela fez. Eu fingi que não reparava como eles comiam ela com os olhos ali na minha frente.
— Beleza. Filhote, pode pegar a escada para eu mostrar onde é pra começar a colocar os azulejos?
Fui na dispensa pegar a escada de alumínio, carregando-a nas costas. O Ryan perguntou se eu precisava de ajuda, mas eu disse que não.
— Então, acho que hoje vocês podem começar fazendo o rejunte aqui em cima. — disse minha mãe, subindo na escada.
Seu rabo já era arrebitado naturalmente, mas agora ela parecia empinar de propósito, tentando ser discreta porém nem tanto. A cada movimento que ela fazia, a legging marcava os glúteos se contraindo e ficava colava em sua bunda e na buceta. Eu mesmo fiquei hipnotizado por um segundo, e quando sai do transe reparei que os pedreiros estavam salivando com aquela visão.
— Tão vendo como tá como uma infiltração enorme aqui? — disse mamãe.
— Tô reparando, dona… Tá encharcado mesmo. — respondeu Ryan.
Minha mãe deu uma risada inocente.
— Nada de dona que eu ainda tô jovem. Podem me chamar de Carla mesmo.
— Pode deixar, dona… Carla. Eita, tenho que pegar o jeito ainda.
Márcio deu um olhar de reprovação pro sobrinho.
— Rapazes, podem segurar a escada para ela não balançar enquanto eu desço? — disse minha mãe, e Ryan prontamente segurou a escada de um lado enquanto eu ia do outro.
Mamãe descia devagar, e agora o rabo dela quase batia na nuca de tanto que ela empinava. Ela ia rebolando devagar, jogando a bunda de um lado pro outro. O Márcio estava logo atrás dela e ele com certeza tinha uma visão privilegiada da legging recheada por sua xoxota, aberta e empinada na altura de sua cara. O mulato assistia de braços cruzados.
— Nossa, nem reparei o horário. — mamãe falou olhando pro celular. — Lipe, os rapazes vão trabalhar aqui na cozinha. Fica atento se eles precisarem de alguma ajuda, viu?
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A tarde passou voando. Como eu teria prova de Biologia naquela semana, estava cheio de assunto pra estudar. Sempre fui bastante nerd, então nunca tive dificuldade em sentar na mesa da sala e resolver todas as questões do livro numa tarde. Mas como agora tinha os pedreiros trabalhando no cômodo ao lado, passei a tarde de fone ouvindo música. Meu fone é daqueles grandes, super auricular. Quando tem música tocando, pode cair uma bomba que eu não escuto — mas se não tiver nada, ele não é tão bom pra isolar o som. Guardem esse detalhe.
Em alguns momentos, os pedreiros vinham na sala me perguntar onde ficavam as coisas. A mesa da sala ficava alinhada com a porta para a cozinha, então meio que passei a tarde vigiando o trabalho deles.
Estava completamente afundado nos livros quando minha mãe chegou já no final da tarde. Ela estava bastante suada, como normalmente ficava após dar muitas aulas. Estava sem a camisa do trabalho, apenas com um top que fazia conjunto com a legging. Ela me abraçou e eu tomei um susto. Tirei o fone para escutar o que ela estava falando.
— Os rapazes tiveram alguma dificuldade?
— Nada demais, só perguntaram do lugar pra guardar as coisas.
Então, Ryan e Márcio apareceram na porta da cozinha. Os dois estavam com a roupa completamente suja de suor e material de construção.
— E ai, dona. Quer dizer, Carla. A gente terminou já o rejunte da infiltração, amanhã vamos para qual parte?
Como esses assuntos da obra não me interessavam em nada, coloquei de volta o fone e fiquei ouvindo música enquanto mexia no celular. Pelo canto do olho, ficava espiando e analisando a linguagem corporal daqueles três. Minha mãe falava gesticulando muito, estava sorridente, mexendo no cabelo. Ryan conversava olhando profundamente em seu olho, enquanto Márcio permanecia mais distante e apenas concordava com a cabeça.
Depois de um tempo, minha mãe saiu de lá, mas sem antes tirar o fone do meu ouvido para dizer que ela ia tomar banho e que os rapazes já iam se arrumar pra sair. Coloquei o fone de volta, mas a música tinha acabado logo em seguida. No silêncio, acabei reparando numa movimentação estranha na porta da cozinha, praticamente do meu lado.
— Ô, seu estrupício. Primeiro dia no serviço e já vai dar em cima da patroa? — falou bravo Márcio, dando um pedala Robinho no sobrinho. Então, ele diminui o volume da voz: — O filho dela tá aqui do lado, porra.
— Será que ele tá ouvindo? — indagou Ryan, que então estalou os dedos perto de mim algumas vezes para chamar minha atenção.
Tive então uma ideia, e decidi fingir que não estava escutando.
— Viu só? Ele tem cara de ser meio nerdola, meio lerdinho. Não deve ter reparado nada.
— Fica nessa, daqui a pouco vai dar merda pro teu lado…
— Pega nada, tio. Vai dizer que não ficou galudão na patroinha?
— Porra, como é que não fica com essa cavala jogando o cuzão na minha cara?
— Tô falando, tio. Essa coroa tem uma bunda melhor que das novinhas do insta.
— Aquela bunda é um monumento mesmo — disse Márcio, olhando ao redor e, ao perceber que eu não estava olhando, ficou mais livre: — Você sabe que eu não misturo putaria com trabalho, mas aquela raba tava pedindo uma linguada.
— Eu só não dei um tapão em respeito ao filho dela que tava do meu lado. — disse o sacana do Ryan, agora dando uma olhada na minha direção. Fingi não reparar que ele estava ajustando o pau na calça.
— É porque você não viu ela descendo da escada de onde eu tava. A patroa tava era sem calcinha, dava pra ver a racha da xaninha dela.
— Mentira…
— Confia. Ficou tudo coladinho. Meu pau subiu na hora querendo montar nela ali mesmo.
— Imagina, tio. Imagina essa égua rebolando gostosinho desse jeito o dia todo com a gente aqui.
— Cê não vai tentar nada, né seu moleque?
— Não sei se tô me achando, mas acho que essa morena tá querendo ser ajudante de pedreiro.
— Rapaz, cuidado…
— Se preocupa não, tio. Pode anotar aí: até o final dessa obra, a gente vai comer o cuzinho da patroa.
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Esse foi o primeiro capítulo de uma história maior — não sei em quantas partes será dividida ainda. Digam aí nos comentários o que estão achando, se tem alguma sugestão. Já já vem a parte 2 e me sigam no X enquanto isso: @NerdolaCuckson