Este é um trecho de meio do contoE então o que você quer?
- Quero que você dê uma aula, explicando a matéria direitinho.
Era só isso? Respirei aliviado.
- Posso fazer isso. E é claro que não vou cobrar.
- Não terminei ainda.
- Não? – Gelei de novo.
- Você vai ter que usar só isso daqui durante a aula.
Ele pegou uma coisa na cadeira que estava ao seu lado. Uma calcinha fio vermelha!
Fiquei estarrecido, sem saber o que falar.
- E-eu... isso é .... eu não...
- Ou isso ou eu mando agora mesmo a foto para uns parceiros meus.
- Não faz isso! – Eu queria chorar. Lágrimas começavam a se formar nos meus olhos.
- Não adianta chorar, não – Ele riu com uma expressão perversa. Estava se vingando e eu podia fazer nada.
Ele esticou o braço na minha direção segurando a calcinha. Eu a peguei hesitante.
- Pode se trocar no banheiro.
Ele me levou até o banheiro. Entrei e fechei a porta. Minha vontade era ficar ali para sempre chorando de vergonha e raiva. O que eu ia fazer? Só conseguia xingar a mim mesmo, afinal aquilo era culpa minha. Tinha que arcar com as consequências.
Depois de um tempo, Roberto bateu na porta.
- Tá vivo aí?! Anda logo!
Abri a porta lentamente. Lá estava eu de calcinha fio, com as mãos no meu pau. Eu estava quase tão vermelho quanto a calcinha de vergonha. Ele começou a rir.
- Ca-ra-lho!
- Também não precisa esculachar.
Ele foi parando de rir e chegou perto de mim, fazendo uma cara séria.
- Se eu quiser esculachar, eu vou esculachar. Você cansou de dar bronca em mim, então relaxa e aguenta.
Ele estendeu o braço indicando que eu andasse. Quando passei do seu lado, ele deu um tapa na minha bunda. Me afastei rapidamente e olhei assustado para ele.
- Que foi? Foi só um tapinha para te apressar. Vai logo!
Eu não podia voltar atrás. Minha situação não ia melhorar se desistisse naquela hora. E se rapaz passasse da conta, eu iria embora. Ia ser humilhado na escola, mas tudo tem um limite. Além disso, poderia incluir chantagem quando o denunciasse. Minha mente trabalhava o tempo todo para tentar sair daquilo, mas a vergonha estava me atrapalhando.
Ele me levou até a mesa da cozinha, puxou uma cadeira e sentou-se à minha frente.
- Pode começar, professora.
Fiquei parado por um tempo. Já que eu ia fazer aquilo, melhor começar logo para terminar rápido.
- Bom, como vimos em sal...
- Espera! Eu quase esqueci – Ele disse começando a fazer aquele sorriso cheio de perversidade.
- O quê?
- Não é só para mim que você vai ter que dar aula.
Não processei a frase de primeira.
- Como assim?
- Lembra, não? Você reprovou dois parceiros meus. Galera! Podem vir!
Olhei para o corredor que dava na cozinha e de lá vieram Rafael e Paulo Vitor. Meu peito começou a bater muito forte. Eu estava perto de ter um treco.
Rafael veio com aquele sorriso debochado e Paulo Vitor me olhava sério com a cabeça meio abaixada. Deu um sorrisinho quando viu minha calcinha. Os dois estavam sem camisa. Rafael usava short branco do flamengo, enquanto Paulo usava bermuda branca. Eu tremia feito vara verde.
- Olha aí a professora! Chegamos atrasados, professora? – Rafael falava professora da forma mais debochada.
- Olha como a professora tá gostosa hoje, Rafa! – Paulo Vitor passou por trás de mim, me olhando de cima a baixo.
Queria me cobrir, mas não havia como. Eles me cercaram. Roberto pegou o celular e mostrou a foto novamente para mim.
- Antes que pense em cair fora, lembra disso aqui.
Que beleza de encrenca eu me meti! Meu impulso inicial foi me vestir e me mandar dali, mas olhando aqueles belos homens descamisados ao meu redor, comecei a me sentir voluptuoso, além de envergonhado. Apesar de ser definitivamente uma loucura aquilo que estava acontecendo, eu decidi ficar.
- Como dizia ... – Continuei de onde tinha parado.
Os dois que estavam de pé sorriram satisfeitos e foram se sentar ao lado do Roberto e de frente para mim. Paulo Vitor ficou de braços cruzados, mal-encarado para variar. Rafael ficou alisando o pau e sorrindo. Roberto colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou o queixo nas mãos, como se estivesse prestando atenção.
Fiquei uns cinco minutos nessa humilhação. Tentei ignorá-los, mas não dava. Cada vez que Rafael alisava o pau, eu perdia a concentração. Ele percebia e ria da minha cara, de forma debochada. Os três estavam com os paus duros me assistindo “dar a aula”. A sensação de estar exposto ali, com uma calcinha atochada no rego, e com aqueles caras de pau duro, me fez ficar excitado também.
Rafael levantou uma mão.
-Q-que foi?
- Posso fazer uma pergunta, professora?
- P-pode.
- Teu cuzinho é apertado?
Roberto se engasgou pela surpresa, e Paulo Vitor deu uma risada.
- Hããã... – Nem sabia se devia responder aquilo.
- Tem cara de ser arrombado – Falou o Paulo Vitor.
- Nada a ver! – Discordou Roberto.
- Eu acho que é apertadinho – Rafael levantou a mão com o indicador e o polegar fazendo um anel estreito na direção de um olho.
- Dá pra ver que é – Roberto reforçou a opinião de Rafael.
- Como vocês sabem? Nem viram direito!
- Só tem um jeito de saber. Professora, mostra a rabiola pra nós aí - Mandou Rafael.
Pronto! Não ia fazer aquilo. Eu fiquei imóvel.
- Não vai tirar a dúvida do seu aluno? – Rafael abriu os braços.
- Não vou fazer isso. Vocês queriam me humilhar, pois bem, conseguiram. Chega, né?
Rafael simulou cara de triste fazendo beicinho e Roberto ia falar alguma coisa, mas Paulo Vitor levantou-se e veio rápido na minha direção. Apesar de eu ser maior do que ele, eu me encolhi.
- Olha só, “professor”, cê não entendeu ainda a situação. Tu tá na nossa mão – Falou apontando o dedo na minha cara. – Faz logo o que a gente mandou, caralho! – Meu cu piscou.
Ele voltou a se sentar, me encarando ainda zangado. Me virei em silêncio e me inclinei com a bunda na direção deles.
- Assim não dá para ver direito. Abre as pernas – Disse Rafael.
Abri as pernas conforme ele pediu.
- Abre mais, porra! – Paulo Vitor ficou impaciente e deu um tapa na minha bunda.
Mais uma vez, obedeci.
- Ainda não dá para ver – Torturou-me ainda mais o Roberto. – Abre a bunda com as mãos pra gente ver.
Quando aquilo ia acabar? Coloquei as mãos nas nádegas e puxei para os lados.
- Viu só! Apertadinho! - E gargalhou.
- É, PV, o Rafa tava certo.
- Grandes coisas! Quem ia imaginar que essa puta tinha o cu menor do que de cadela.
Meu cuzinho piscou fora do meu controle.
- Ih, olha só. Tá piscando mais do que luzes de Natal – Rafael meteu o dedo no meu olho, me fazendo dar um pulo.
Continua...
Se você gostou da amostra do conto, dê-me a felicidade de ser meu leitor. Procure por Arhtur Gubra na loja do kindle.
Espero que você goze deste meu conto e dos outros