Uma Historia de Amor --- Parte 5 – Recepção aos calouros 03. O “calouro pausudo” e a estreia de Dani na suruba.

Um conto erótico de Manfi
Categoria: Heterossexual
Contém 3159 palavras
Data: 02/02/2025 08:20:58

O “calouro pausudo” e a estreia de Dani na surubaDuda)

Aquele evento estava sendo simplesmente maravilhoso. Hugo, "Cueca" e eu já estávamos mais para lá do que para cá, mas, honestamente, isso só tornava tudo mais divertido.

A luz baixa deixava o ambiente com um clima meio proibido, meio irresistível. O som alto fazia o peito vibrar, e o cheiro era uma mistura agridoce de álcool, suor e aquela fumaça que se espalhava pelas rodinhas de conversa. Na boca, um gosto peculiar: a carne dos espetinhos da atlética se misturava ao amargor do álcool, aquele que denuncia que já passamos da conta.

A soma de tudo isso levava nossa experiência ao êxtase. Estávamos na faculdade, vivendo o que parecia ser o auge da nossa liberdade. Tudo o que veio antes parecia brincadeira de criança perto do que estava por vir.

Eu era parado a cada minuto por veteranos e veteranas querendo tirar foto comigo. Entre uma foto e outra, os comentários variavam entre cochichos discretos e vozes altas demais para serem consideradas acidentais.

— Mano, olha isso, o shortinho nem esconde nada! — Uma garota riu, apontando descaradamente.

— O cara tá quase cometendo um atentado ao pudor — um veterano debochou, dando um gole no copo.

Eu só ria. Débora nunca esteve tão certa. Eu precisava mesmo aprender a tirar proveito do que a genética me deu.

Foi nesse clima que percebi Juliana, a veterana do quarto ano, se aproximando com um olhar que não deixava dúvidas sobre suas intenções. Ficar com ela poderia significar muito para o meu status dentro da faculdade, mas, para ser sincero, minha atenção e vontade já tinham dona.

Tati.

Ela apareceu na rodinha do nada, e junto com Analice, já dava para ver que estava se formando um grupinho que provavelmente ia durar o curso inteiro.

Eu nem percebi quando, no meio de uma brincadeira qualquer, minha mão encontrou a dela. O toque foi natural, como se sempre tivesse acontecido. Sem pensar, puxei sua cintura e colei nossos rostos. Ela não se afastou.

Um veterano fotógrafo estava por perto e eu aproveitei a oportunidade para dar uma desculpa para aquela proximidade repentina.

— Ô, Dede, tira uma foto aqui, mano! — Chamei, segurando Tati ainda mais perto.

Tiramos três fotos daquele jeito: eu agarrado à sua cintura fina, nossos rostos colados. O clima estava ali, só faltava um empurrãozinho.

E ele veio.

— Se beijem, calouros! — Dede provocou, rindo. — Vamo registrar o primeiro beijo da turma!

Tati olhou nos meus olhos, meio envergonhada, um sorrisinho tímido brincando nos lábios. Linda demais.

Meu coração disparou, e eu sabia que se não tomasse a iniciativa naquele momento, ia me arrepender depois. Então, sem pressa, comecei beijando sua bochecha, sentindo o arrepio que percorreu seu corpo quando puxei sua cintura mais para perto. Ela soltou uma risadinha baixa, nervosa, mas não se afastou.

Testei os limites. Encostei meus lábios nos dela, de leve, só para sentir sua reação.

E ela reagiu da melhor forma possível.

Seus braços me envolveram com força, me puxando para um abraço apertado. Senti sua pelve pressionar a minha, e antes que eu pudesse processar qualquer coisa, foi ela quem tomou a iniciativa.

O beijo dela não foi hesitante, não foi incerto. Foi intenso, quente, um choque elétrico que percorreu meu corpo inteiro.

Naquele momento, nada mais existia. O barulho da festa desapareceu. O mundo ao redor deixou de importar. Só havia nós dois, a respiração acelerada, os lábios colados, o calor dos nossos corpos. O tempo parou.

E, porra, que momento.

……

(Dani)

Sinceramente? Ver Sandra usando aquele negócio bem na minha frente mexeu comigo. Não era algo que eu já tivesse imaginado ou sentido vontade de experimentar, mas, por algum motivo, parecia que aquele pó tinha um hímen.

Me segurei. Apenas observei enquanto ela enrolava a nota de um dólar com a maior naturalidade do mundo, sem um pingo de pudor, e fazia o que tinha que fazer, bem ali, diante dos meus olhos.

Minha cabeça girava entre curiosidade e receio, mas antes que eu pudesse processar qualquer coisa, Tony entrou na sala.

Confesso que me senti um pouco mais aliviada.

— Vocês ainda não começaram? — Ele franziu a testa, impaciente. — Não podemos demorar, daqui a pouco tem os concursos.

Eu não fazia ideia do que ele estava falando. Concurso de quê? Mas uma coisa ficou clara: talvez ela tivesse mentido para mim. E isso me deixou insegura.

Sandra, por outro lado, parecia completamente confortável. Pressionou os dedos contra o nariz e deu uma última inspirada rápida, como quem finaliza um ritual. Depois, virou-se de costas para mim e começou a andar na direção da porta.

Mas Tony não se moveu. Continuou ali, bloqueando a saída, com aquele tom dominante de sempre.

— Aonde você pensa que vai? — Sua voz veio firme, sem espaço para discussão.

Sandra manteve a pose. Apenas sorriu, se inclinou e deu um beijo rápido na boca dele antes de responder:

— Eu combinei com ela que deixaria vocês começarem primeiro. Pra ela ficar mais tranquila.

Tony segurou suas mãos e, sem dizer nada, a puxou de volta para o sofá onde eu estava sentada.

— Vocês não me ouviram. Temos pouco tempo para frescura.

Ele me olhou fixamente. E era só ele me olhar daquele jeito que... pronto. Eu já estava entregue.

Um sorriso malicioso brincou nos lábios dele enquanto preparava uma fileira do pó na mesinha. Desdobrou e dobrou a nota de um dólar de maneira lenta, como se estivesse me provocando de propósito. Nunca tirando os olhos de mim.

Quando finalmente terminou de enrolar o canudinho, estendeu a mão para que eu pegasse.

— Vem, caloura putinha — disse ele, com a voz carregada de ironia. — Usa esse nariz empinado pra algo útil.

Foi como um golpe direto na minha alma. O jeito que ele me olhava, a forma como cada palavra saía calculada para me testar.

Eu sabia exatamente o que estava fazendo. E, naquele momento, não me importei.

Fiquei de joelhos ao lado dele, peguei o canudinho e fiz. A sensação não foi ruim... no começo. Mas depois, um gosto forte surgiu no fundo da minha garganta. Inspirei mais uma vez. E outra. Num piscar de olhos, parecia que nada mais restava no meu nariz.

Tony manteve a mão na minha nuca, sem me deixar sair daquela posição. Então fez sinal para Sandra se aproximar.

Com toda a calma, ele abriu o zíper e colocou seu pau para fora. O olhar que nos lançou foi puro controle.

Sandra não esperou ordem. Se inclinou primeiro e começou a chupá-lo, sem hesitação.

Eu observava, cada músculo do meu corpo tenso.

Tony me puxou pelos cabelos, fez meu rosto virar para ele e, sem aviso, me beijou. Seu gosto se misturou ao amargor que ainda queimava minha garganta.

Quando se afastou, prendeu os olhos nos meus.

— Você ainda pode fugir — ele murmurou, com um meio sorriso. — Mas quando meu pau tocar em qualquer parte do seu corpo... não tem mais volta.

O desafio foi como gasolina jogada no fogo que já queimava dentro de mim.

Ele puxou Sandra pelos cabelos, afastando-a um pouco. Então guiou minha boca para mais perto.

Agora, não tinha mais escapatória.

Tony começou a esfregar seu pau pelo meu rosto, espalhando a mistura quente da saliva e me deixando completamente melada. O cheiro, o toque, a sensação pegajosa contra minha pele... tudo aquilo só fazia meu corpo pulsar ainda mais.

— Olha só pra você… — ele murmurou, os dedos firmes puxando meu cabelo para trás.

O som das batidas contra a minha bochecha aumentava a cada segundo. Era sujo. Era humilhante. E eu estava adorando.

Estava levando uma surra de pica na salinha da diretoria da atlética. No dia do meu trote.

Esses pensamentos me deixaram ainda mais excitada e encharcada.

Sandra, sempre atenta, riu baixo ao meu lado. Ela já tinha enfiado as mãos por baixo do meu abadá, brincando com meus mamilos duros entre os dedos, enquanto murmurava no meu ouvido:

— Bem que eu disse, Tony… Nossa caloura já tá ensopada.

— Já? — Ele soltou uma risada carregada de malícia. — Quero ver.

Sandra não perdeu tempo. Me fez levantar e, com um puxão rápido, tirou minha roupa, deixando meu corpo exposto. Os olhares deles queimavam sobre mim, me devorando.

Eu não estava acreditando, Sandra não perdeu tempo e já me posicionou com as pernas bem abertas sentada no sofá. Tony ajoelhou se posicionando em frente a mim, no meio de minhas pernas e começou a meter sem dó.

A dor inicial deu lugar a um tesão que nunca tive na vida. Bernardo, meu “primo amante”, nunca conseguiu me atingir tão fundo e com tamanha força. Não lembro quantas vezes gozei, apenas sei que nunca foram tantas vezes em tão pouco tempo.

Tony resolveu mudar de posição e nos colocou no quarto. Ele me mandou ficar com o rosto encostado no encosto do sofá, deixando apenas eu ouvir suas estocadas em Sandra, assim como seus gritos de puro prazer.

O sofá só não era arrastado por causa daquelas metidas por que estava encostado na parede. Mas era nítido o quanto ele balançava.

Eu já estava quase gozando pela expectativa. Eu queria aquilo para mim e estava quase perdendo a dignidade e implorando para que minha vez chegasse.

Estava perdida no mundinho de meus pensamentos quando percebi a voz de outros meninos. Foi quando outra voz soou da porta.

— Caralho, o que tá acontecendo aqui?

Eu pensei em olhar, mas a ordem de Tony era clara. Não queria perder a chance de ter o que Sandra estava tendo por motivo algum, por isso me mantive paradinha do jeito que me flor ordenado.

Meu corpo estremeceu ao ouvir a risada de Valter. Ele e um outro garoto que eu ainda não conhecia tinham acabado de entrar na sala, observando tudo com atenção.

— Fiquem à vontade. A caloura putinha nossa: do terceiro ano e atual da diretoria da atlética — Tony anunciou, sem sequer tirar os olhos de mim. — Só chegar e meter.

Meu peito subia e descia rápido. A presença deles só aumentava o fogo que já tomava conta de mim. Eu devia parar? Dizer alguma coisa? Mas antes que pudesse pensar, senti as mãos de Valter deslizando pelas minhas costas, descendo até minha cintura.

— Posso? Tem certeza que quer caloura putinha?— ele sussurrou, a voz carregada de desejo.

Hesitei por um segundo. E então deixei escapar:

— Eu quero…

Ele riu, provocador.

— Pede direito então. Quero ouvir.

A humilhação se misturava com a excitação, e eu não podia mais segurar.

— Me fode… por favor…

Ouvi ambos dando gargalhadas e o momento de expectativa me deixou ainda mais ansiosa e excitada.

Senti e ouvi uma mão batendo forte em cada lado de meu glúteo, então Valter gritou.

- Pede direito, porra…ninguém ouviu você pedindo.

Logo em seguida ele começou a massagear a pele de minha bunda que estava ardendo no momento.

- Por favor….por favor….por favorrr - respondi três vezes, a última gritando com uma voz mais aguda e infantil.

Valter segurou minha cintura com força, a respiração quente contra minha nuca. Meu corpo já tremia de antecipação ao sentir que ele já estava posicionado.

Tony olhou para nossa direção, observando a cena com um sorriso satisfeito.

— Isso. Quero ouvir ela caloura putinha implorar mais.

Valter obedeceu, segurando meu cabelo e puxando minha cabeça para trás.

— Quer mesmo, caloura? Pede direitinho, como uma putinha deve fazer.

Minha voz saiu rouca, cheia de desespero e desejo.

— Sim… Me fode… Agora. Por favor, eu sonhei com isso o ano passado inteiro. Quero ser a puta dos meus veteranos…na verdade da faculdade inteira.

Eles começaram a rir e então Sandra falou, ainda ofegante:

- Caralho Tony. Como você consegue? Daqui a pouco essa patricinha vai estar trabalhando no farol pra você.

Não tive tempo de pensar ou refletir sobre nada daquilo. Já que, sem mais aviso, Valter me tomou por trás, no mesmo ritmo intenso que Tony mantinha em Sandra. O som de pele contra pele enchia a sala abafada, misturado aos gemidos e respirações ofegantes.

Do outro lado, o outro garoto ainda assistia, com uma expressão faminta, uma das mãos dentro da própria calça enquanto gravava tudo com o celular.

Tony trocou um olhar com ele e então parou, saindo de dentro de Sandra.

— Valter, para um pouco. Vamos trocar… de puta e de posição.

Senti Valter sair de mim, e quando me virei, vi Tony já sentado no sofá, me esperando.

— Sobe — ordenou.

Meus músculos já estavam exaustos, mas minha vontade de continuar era maior. Subi em cima dele, sentindo cada centímetro do seu pau, duro parecendo uma “estava”, me preenchendo por completo. A expressão dele se contorceu em prazer enquanto eu começava a rebolar, lenta, depois cada vez mais rápido.

Sandra, ao lado, fazia o mesmo com Valter, nossos corpos se movendo em sintonia. Utilizamos as músicas, já estava no momento do Funk, para ditar o ritmo de nossos quadris.

Os gemidos, o calor, o suor escorrendo pela pele… Aquele era o ápice do prazer.

Tony agarrou minha cintura, os olhos fixos nos meus.

— Isso. Assim. Você aprendeu bem…nem parece a menininha assustada de antes. Vai um pouco mais fundo. Quero te encher de porra!!!

E quando o orgasmo veio, não foi só um. Foram vários. Incontroláveis. Meus músculos se contraíram ao redor dele, e Tony cravou os dedos na minha carne antes de me puxar para um último movimento.

Senti quando ele gozou dentro, se derramando dentro de mim. E, antes que eu pudesse sequer pensar em me limpar, ele segurou meu rosto e disse:

— Deixa dentro até amanhã. Você vai ficar com minha porra até terminar a nossa “recepção” a vocês, calouros.

Mal tivemos muito tempo para nos arrumar. Os tais concursos estavam para começar. Vinícius e outros dois membros da atlética entraram na salinha. Tenho certeza que não deu tempo para que fôssemos flagrados, mas o sorriso em seus rostos me deixou um pouco preocupada. Se eles não viram, eles desconfiaram…ou pior, eles simplesmente sabiam.

……

(Duda)

Tati e eu nos beijamos e ficamos juntos pelo restante do evento. Eu já não conseguia mais disfarçar minha animação quando estava com ela, e embora tentasse não olhar, percebia que seus olhos ocasionalmente desciam, como se traídos pela própria curiosidade. Isso me deixava inquieto. O que ela estava pensando? Seria um bom momento para arriscar algo mais ousado?

Mas ela parecia alheia a essa tensão. Quando não estávamos nos beijando, permanecíamos grudados de alguma forma—abraçados, de mãos dadas ou com os braços ao redor da cintura um do outro. Essa naturalidade me tranquilizava.

O som da festa parou de repente, e um clarão tomou conta do ambiente. Os veteranos se assustaram por um segundo, mas logo depois começaram a cantar o hino do nosso curso, acompanhados por alguns calouros mais entrosados. A sintonia era impressionante.

Logo depois, todos os veteranos da atlética foram chamados para o centro, e os calouros foram agrupados em um canto ao lado do palco.

— Boa noite! — gritou Vinícius, claramente embriagado.

O coro respondeu em uníssono, e até mesmo alguns calouros entraram no ritmo, embora não entendessem bem o que estava acontecendo.

— Agora é a hora de esses merdas provarem que são da nossa faculdade! Quero ouvir o hino cantado só pelos calouros.

Sem escolha, começamos a cantar. Para minha surpresa, a maioria sabia a letra, talvez porque não fosse algo tão complicado.

— Muito bom! — gritou Vinícius. — Agora vamos ver quem vai ser a caloura molhada 2004!

Minhas preocupações estavam em outro lugar. Se havia a escolha da "caloura molhada", logo viria a do "calouro pausudo". Será que eu realmente tinha algo tão especial assim? E se ficasse marcado por isso na faculdade inteira?

Minha mente foi arrancada desses devaneios quando Vinícius anunciou a vencedora do primeiro concurso. O silêncio se instaurou por um momento, até que Sandra pegou o microfone.

— Agora é a nossa vez, garotas! Vamos chamar os oito finalistas do “calouro pausudo”!

Ouvir meu nome me deixou ainda mais nervoso. Já estava embriagado o suficiente para não conseguir nem prestar atenção em quem eram meus concorrentes.

— Precisamos de uma veterana para cada um deles, alguém que tenha dado trote. Afinal, não basta ser grande, tem que funcionar de verdade!

Procurei Tati com o olhar, tentando me desculpar silenciosamente. Ela retribuiu com um sorrisinho tímido, mas desviou o rosto, parecendo constrangida.

Para meu desespero, Juliana se voluntariou. Durante o evento, ela já tinha tentado me puxar para conversar algumas vezes, mas eu sempre me esquivava, buscando refúgio em Tati.

— A primeira parte é simples! — anunciou Sandra. — As veteranas vão tirar o shortinho dos rapazes, e a escolha será baseada no tamanho e na... empolgação. Os três melhores vão para a final!

Um burburinho se espalhou pelo local. Eu queria manter meu olhar em Tati, mas percebi que ela não estava mais onde estava antes. Não tive tempo de procurá-la, pois senti as unhas de Juliana descendo pela minha coluna enquanto ela sussurrava no meu ouvido:

— Fica tranquilo... ela vai gostar de ver você em ação. Mostra para ela do que você é capaz.

Foi o suficiente para meu corpo reagir sem que eu tivesse qualquer controle. E, assim, fui escolhido entre os finalistas.

Ao olhar para os lados, percebi que, pelo menos em termos de tamanho, eu não teria dificuldades na etapa seguinte.

— Esses calouros são um colírio para nossos olhos! — provocou Sandra. — Esse ano promete, não é, meninas?

O grito animado das veteranas confirmou a empolgação geral.

Vinícius assumiu o microfone de novo e foi direto ao ponto:

— Vamos acabar logo com isso. Os calouros não podem tocar em nada, nem nelas nem neles mesmos. As veteranas só podem usar as mãos. O primeiro a gozar é o vencedor! Afinal, não basta ser grande, tem que saber funcionar!

O desespero tomou conta de mim. Não pelo medo de perder, mas pelo que Tati pensaria de tudo aquilo.

Juliana e as outras veteranas se posicionaram atrás de nós. Colocaram luvas cirúrgicas e passaram um pouco de lubrificante.

O toque gelado causou um leve arrepio, mas o que realmente me fez estremecer foi a forma como Juliana segurou meu pau. Com uma mão, puxou a pele e, com a outra, alcançou meus testículos.

Ela se aproximou mais uma vez do meu ouvido e sussurrou:

— Não me faça passar vergonha. Se quiser, pode pensar no boquete que recebeu da sua namoradinha no banheiro... Mas se não gozar para mim, minha outra mão pode perder o controle.

Engoli seco. Tentei focar em qualquer outra coisa, mas Juliana continuava sussurrando coisas obscenas. O resultado foi inevitável.

Acabei gozando antes dos outros concorrentes.

Fui coroado como "calouro pausudo", um título tradicional da faculdade. Mas, naquele momento, eu só conseguia pensar se aquilo teria custado minha chance com Tati.

A volta para casa foi um borrão. Meus colegas da república praticamente me arrastaram. Só sei que, de alguma forma, cheguei à minha cama e apaguei.

Continua…

Obs: FICA PROIBIDO A COPIA, EXIBIÇÃO OU REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO FORA DESTE SITE SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR.

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