Olá pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim. Bom, nessa nova história, eu não sei exatamente quantos capítulos terão, porque eu normalmente escrevo capítulo por capítulo. Tudo vai depender das ideias que vou tendo para a história.
A chuva fina escorria pelos vidros da ampla casa de Eduardo e Isabela, enquanto a cidade de São Paulo seguia frenética lá fora. O relógio na parede marcava quase onze da noite quando a campainha soou.
Isa, deitada no sofá da sala espaçosa, tinha as pernas longas e esguias esticadas sobre as de Eduardo. Ele lia um livro, enquanto ela conversava com a mãe pelo WhatsApp. Ao ouvir o som da campainha, ergueu os olhos verdes para o marido, que ajeitava os óculos no rosto antes de se levantar.
— Quem será a essa hora? — perguntou, a voz suave, mas curiosa.
Eduardo não respondeu de imediato. Apenas depois de alguns segundos, fechou o livro, se levantou e caminhou até o portão. Pelo pequeno buraco estratégico no metal, espiou quem estava do outro lado e viu seu irmão mais novo, Bernardo.
Ao abrir o portão, Eduardo se deparou com o mesmo sorrisão de sempre de Bernardo. Ele era o tipo de pessoa que, mesmo em uma situação difícil, levava tudo no bom humor. Na verdade, ninguém nunca o viu triste — pelo menos não em público.
Com uma mochila nas costas e mais duas malas ao lado, Bernardo olhou para o irmão mais velho e suspirou:
— Mano, tô fodido e precisando da sua ajuda. Minha mulher descobriu que eu estava pulando a cerca e aí foi só tiro, porrada e bomba! — falou, rindo. A situação era séria, mas ele sempre levava na esportiva.
Eduardo, balançou a cabeça e disse:
— Porra, Bê, eu te avisei que uma hora isso ia dar merda. Você não aprende, caralho!
Deu um tapinha na cabeça do irmão, que riu e respondeu:
— A carne é fraca, mano! Nessa cidade, a tentação é grande demais… resistir é complicado.
Eduardo cruzou os braços e soltou uma risada.
— Pelo visto, a tua carne é tão fraca que nem o casamento aguentou segurar!
Os dois riram, e Eduardo o abraçou.
— Então a Virgínia te expulsou de casa, né?
— Pois é, tô na rua da amargura, kkk. A porra da casa é dela, fazer o quê?
Eduardo suspirou e abriu caminho para o irmão entrar.
— Vai, entra logo. Você pode ficar aqui o quanto quiser.
Ao entrar na casa, Bernardo se deparou com Isabela deitada no sofá, distraída, teclando no celular. Usava uma saia e, sem perceber a presença dele, mantinha as pernas ligeiramente abertas.
Ele parou por um instante, observando a cena. Só quando ela notou sua presença levou um susto, fechando as pernas apressadamente antes de se sentar direito no sofá.
Sempre brincalhão, Bernardo soltou:
— Porra, Isa, que visão eu tive agora, hein!
Rindo, Isabela revirou os olhos e retrucou:
— Palhaço! Você e suas gracinhas, né?
Eduardo, que vinha logo atrás do irmão, ouviu o comentário e, sem hesitar, deu um peteleco na orelha dele.
— Ei, maninho, respeita minha esposa, viu, Zé Mané?
Bernardo levou a mão à orelha e reclamou:
— Aí, porra! Minha orelha, arrombado!
Os três riram. Eduardo e Bernardo sempre tiveram uma relação leve, cheia de brincadeiras. Mesmo adultos, Eduardo ainda enxergava o irmão mais novo como um moleque, e Bernardo, por sua vez, nunca levava nada muito a sério.
Isabela olhou para Bernardo com um sorriso maroto, cruzando os braços enquanto se recostava no sofá. Seus olhos verdes brilhavam de curiosidade e um pouco de provocação. Ela conhecia Bernardo há anos, desde que ela e Eduardo começaram a namorar. E, assim como Eduardo, ela adorava o jeito descontraído e brincalhão dele. Bernardo era o tipo de pessoa que vivia intensamente, sem medo de arriscar, e isso sempre a fascinara, mesmo que ela nunca admitisse em voz alta.
— Então, Be, o que foi que aconteceu? — perguntou Isabela, erguendo uma sobrancelha enquanto apontava para as malas ao lado dele. — E essas malas aí? Vai me dizer o que você aprontou dessa vez?
Bernardo soltou uma risada, jogando a mochila no chão e se jogando na poltrona ao lado do sofá. Ele esticou as pernas, relaxado, como se estivesse contando uma história engraçada em vez de confessando uma traição.
— Bom, Isa, como eu já disse pro meu mano lá fora... — começou ele, fazendo uma pausa dramática para aumentar a expectativa. — Eu acabei sendo descoberto.
Isabela não o deixou terminar. Ela interrompeu com um olhar de quem já sabia exatamente onde aquilo ia dar.
— Bom, já sei. A Virgínia descobriu que era corna. — Ela falou com um tom de voz que misturava ironia e diversão. — Já não era sem tempo, né, Be? Em algum momento isso aconteceria, não é mesmo? Você pensa só com a cabeça de baixo, então uma merda assim estava fadada a acontecer.
Bernardo riu, sem se importar com o comentário afiado dela. Ele sabia que Isabela tinha razão, mas também sabia que ela gostava do seu jeito de ser — mesmo que não admitisse. Ele se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nas pernas, e olhou para ela com um sorriso malicioso.
— Ah, Isa, você sabe como é... A vida é curta demais pra ficar preso em só uma pessoa. A Virgínia é uma ótima mulher, mas... — Ele fez uma pausa, como se estivesse escolhendo as palavras certas. — Bom, você conhece o ditado: "quem não é visto não é lembrado".
Isabela revirou os olhos, mas não conseguiu evitar um sorriso. Ela sabia que Bernardo era incorrigível, mas também sabia que ele tinha um charme que dificilmente alguém resistia. Eduardo, que estava em pé ao lado dele, balançou a cabeça, rindo baixinho.
— Cara, você não tem jeito mesmo, hein? — disse Eduardo, dando um tapinha no ombro do irmão. — Mas, falando sério, você pode ficar aqui o tempo que precisar. Só tenta não arrumar mais confusão, tá?
Bernardo levantou as mãos, como quem se rende.
— Prometo, mano. Vou ficar de boa. Só preciso de um tempo pra me reorganizar, sabe? — Ele olhou para Isabela, e por um breve momento, seus olhos se encontraram. Havia algo naquele olhar que fez Isabela desviar o olhar rapidamente, como se tivesse sido pega em flagrante.
— Bom, enquanto isso, você pode me ajudar a levar essas malas pro quarto de hóspedes — disse Eduardo, já se movendo em direção às malas. — Isa, você pode pegar uma toalha e uns lençóis pra ele?
Isabela assentiu, levantando-se do sofá com graça. Ela sentiu o olhar de Bernardo seguindo seus movimentos, mas fez questão de ignorar. Enquanto caminhava em direção ao armário, ela não pôde evitar pensar naquela tensão que sempre existiu entre eles — uma atração que nunca foi além de olhares e brincadeiras, mas que agora, com ele morando ali, poderia se tornar algo mais.
Bernardo, por sua vez, observou Isabela se afastar, admirando a forma como a saia balançava levemente com seus passos. Ele sabia que aquela era uma situação delicada, mas também sabia que não conseguiria evitar a tentação de provocá-la. Afinal, ele era Bernardo, e viver no limite era o que ele fazia de melhor.
— Vamos lá, mano — disse ele, pegando uma das malas e seguindo Eduardo. — Mas já aviso: se a Isa começar a me provocar, não vou me responsabilizar pelas consequências.
Eduardo riu, sem perceber o tom de verdade por trás da brincadeira.
— Só tenta se controlar, Be. A última coisa que eu quero é ter que escolher entre você e minha esposa. Eduardo falou isso e deu risada.
Bernardo sorriu, mas não respondeu. Ele sabia que, no fundo, aquela era uma escolha que Eduardo nunca teria que fazer — pelo menos, não enquanto ele conseguisse manter as coisas sob controle. Mas, com Isabela por perto, ele não tinha certeza de quanto tempo conseguiria resistir.
Enquanto Eduardo e Bernardo subiam as escadas com as malas, Isabela pegou uma toalha macia e lençóis limpos do armário. Ela parou por um momento, segurando os tecidos contra o peito, e respirou fundo. A presença de Bernardo na casa já estava mexendo com ela, e ela sabia que aquela era uma situação perigosa. Mas, ao mesmo tempo, havia algo excitante naquela tensão, algo que ela não conseguia ignorar.
Quando ela entrou no quarto de hóspedes, encontrou os dois irmãos arrumando as malas no canto. Bernardo virou-se para ela com um sorriso largo, e ela sentiu um frio na barriga.
— Aqui estão os lençóis e a toalha — disse ela, entregando-os a ele. — Espero que você se sinta à vontade.
Bernardo pegou os itens, e por um breve momento, seus dedos tocaram os dela. Ele segurou o olhar dela por um segundo a mais do que o necessário, e Isabela sentiu um calor subir pelo corpo.
— Obrigado, Isa — disse ele, com uma voz suave que fez ela se arrepiar. — Você sempre foi muito gentil comigo.
Eduardo, não percebeu a troca de olhares entre os dois. Ele se virou para Isabela com um sorriso.
— Beleza, Be. Acho que você já pode se instalar. A gente vai deixá-lo em paz.
Bernardo assentiu, mas seus olhos ainda estavam fixos em Isabela.
— Valeu, mano. E obrigado, Isa. Vocês são demais.
Isabela sorriu, mas mal conseguia disfarçar a agitação que sentia. Ela sabia que aquela noite seria longa — e que, com Bernardo sob o mesmo teto, as coisas nunca mais seriam as mesmas.
Depois de um bom tempo, já no quarto, o casal conversava em um tom de voz baixo, quase sussurrando, para que Bernardo não os ouvisse. Isabela estava deitada na cama, com as pernas dobradas e os braços cruzados atrás da cabeça, enquanto Eduardo se sentava ao lado dela, tirando a camisa.
— Porra, amor — disse Isabela, com um suspiro de frustração. — E agora? Enquanto o Be estiver aqui, não poderemos fazer aquelas festinhas safadas que gostamos tanto.
Eduardo sorriu, deitando-se ao lado dela e puxando-a para perto. Ele olhou nos olhos dela, cheios de desejo e um pouco de brincadeira, e então a beijou. Foi um beijo profundo, de língua, cheio de paixão e promessas. Isabela correspondeu imediatamente, envolvendo os braços ao redor do pescoço dele e puxando-o ainda mais para perto.
Quando finalmente se separaram, Eduardo sorriu, com os lábios ainda úmidos do beijo.
— Relaxa, amor — disse ele, sussurrando em seu ouvido. — O Be ficará aqui por pouco tempo. A gente dá um jeito.
Isabela suspirou, mas não parecia totalmente convencida. Ela gostava daquela liberdade que tinham em casa, de poderem ser eles mesmos sem medo de serem ouvidos ou descobertos. A ideia de ter que se conter enquanto Bernardo estivesse por perto a deixava um pouco frustrada, mas também excitada, como se fosse um desafio.
— Eu sei disso, mas... — ela começou hesitando por um momento antes de continuar. — Então teremos que mandar mensagem para o Nando e a Beatriz. A nossa festinha de amanhã não poderá ser realizada aqui.
Eduardo fez uma careta, como se tivesse se esquecido completamente daquilo.
— Putz, é verdade, amor. Vou mandar uma mensagem para eles agora mesmo.
Ele pegou o celular que estava em cima da mesa de cabeceira e começou a digitar uma mensagem para Nando, o amigo de longa data que sempre participava das "festinhas" do casal. Ele e a esposa dele, Beatriz, é claro. Enquanto isso, Isabela se deitou de costas, olhando para o teto e imaginando como seria a vida nos próximos dias com Bernardo na casa.
Enquanto os dois se beijavam novamente, o celular de Eduardo vibrou, indicando uma nova mensagem. Ele olhou rapidamente para a tela e viu a resposta de Nando.
— Pronto, amor, encontro cancelado — disse Eduardo, colocando o celular de volta na mesa de cabeceira.
Isabela soltou um suspiro frustrado.
— Puta que pariu, estava ansiosa por esse encontro — disse ela, com um tom de voz que misturava frustração e desejo.
Eduardo a puxou para mais perto, começando a beijar seu pescoço. Essa era uma área sensível de Isabela, um ponto fraco que ele conhecia muito bem depois de tantos anos juntos. Ele sabia que, com alguns beijos e lambidas naquela região, ela ficava completamente enlouquecida.
— Você sabe como me enlouquecer, não é, seu safado? — disse Isabela, com um tom de voz rouco e cheio de desejo.
— Sim — respondeu Eduardo, com um sorriso malicioso nos lábios. — E você adora isso.
Isabela estava usando um baby doll de seda preta, que deixava pouco à imaginação. O tecido fino destacava os contornos de seu corpo, e Eduardo não resistiu à tentação de deslizar as mãos por suas curvas, sentindo o calor dela através do tecido. Ele puxou a alça do baby doll para o lado, expondo seu ombro, e começou a beijar e morder suavemente a pele ali, enquanto suas mãos desciam até suas coxas.
Eduardo estava sem camisa, usando apenas um short de algodão que já começava a ficar apertado com o volume crescente de seu pau. Ele sentiu Isabela esfregar o quadril contra ele, provocando-o ainda mais, e soltou um gemido rouco.
— Você tá me deixando maluco, Isa — sussurrou ele, enquanto suas mãos subiam por suas coxas até encontrar a buceta dela, já molhada e quente através da calcinha de renda.
Isabela arqueou as costas novamente, soltando um gemido abafado.
— Cuidado, amor... o Be pode ouvir — disse ela, mas a voz dela estava rouca de desejo, e ela não fez nada para impedi-lo.
Eduardo puxou a calcinha dela para o lado, expondo sua buceta já encharcada, e deslizou dois dedos por entre seus lábios, sentindo o calor e a umidade dela. Ela mordeu o lábio com força, tentando não gemer alto, enquanto ele começava a massagear seu clitóris com movimentos circulares precisos.
— Você tá tão molhada, amor — sussurrou ele, enquanto continuava a estimulá-la, sentindo o corpo dela tremer sob seus toques.
Isabela não aguentou por muito tempo. Ela puxou o short dele para baixo, libertando seu pau já duro e latejante, e começou a esfregar a cabeça dele contra sua buceta, provocando um gemido rouco de Eduardo.
— Quero você dentro de mim — sussurrou ela, com um tom de voz que deixava claro que não estava brincando.
Eduardo não precisou ser convencido. Ele posicionou-se entre suas pernas, alinhando a cabeça de seu pau com a entrada dela, e começou a penetrá-la devagar, sentindo o calor e a umidade dela envolvendo-o completamente. Isabela mordeu o lábio com força, tentando não gemer alto, enquanto ele começava a se mover dentro dela, com movimentos lentos e profundos.
Ela envolveu as pernas ao redor de sua cintura, puxando-o ainda mais para perto, e ele começou a aumentar o ritmo, sentindo o tesão crescer a cada movimento. Ele sabia que precisavam ser silenciosos, mas era difícil conter os gemidos que ameaçavam escapar de seus lábios.
— Você tá tão apertada, amor — sussurrou ele, enquanto aumentava o ritmo, sentindo o corpo dela tremer sob o dele.
Isabela arqueou as costas, tentando abafar os gemidos com a mão, enquanto sentia o prazer crescer dentro dela. Ela sabia que não aguentaria por muito tempo, e Eduardo também. Ele aumentou o ritmo ainda mais, sentindo o orgasmo dela se aproximando, e não demorou muito para que ela gozasse, com um gemido abafado e o corpo tremendo sob o dele.
Eduardo não aguentou por muito tempo depois disso. Ele sentiu o orgasmo dela envolvendo-o, e com alguns movimentos finais, ele gozou dentro dela, com um gemido rouco que ele tentou abafar no ombro dela.
Os dois ficaram deitados ali, ofegantes e suados, tentando recuperar o fôlego enquanto ouviam os sons da casa ao redor. Do outro lado do corredor, Bernardo estava deitado na cama do quarto de hóspedes, olhando para o teto e imaginando como seria a vida naquela casa. Ele sabia que a presença dele ali poderia mudar tudo, mas também sabia que não conseguiria resistir à tentação de provocar Isabela. Afinal, ele era Bernardo, e viver no limite era o que ele fazia de melhor.
Continua...