CUNHADOS, UM BEIJO INESQUECÍVEL MUDOU NOSSA HISTÓRIA, parte iv

Um conto erótico de Sátyro
Categoria: Heterossexual
Contém 386 palavras
Data: 02/02/2025 10:16:57

O BEIJO

Um calor me inundou. Peguei fogo, literalmente. Então, mexera com ela? Era agora, era agora, eu tinha de falar, (tinha de fazer, mas não podia fazer!), tinha então de falar.

Estávamos em sua cozinha, ela vestia um vestido rosa com bolinhas escuras, azuis, acho. Eu estava encostado na escada que dava para o andar de cima e que separava a cozinha da copa. Estiquei meus braços e não sei de onde veio tanta coragem, pois falei:

- Vem! Vem cá! Vem pros meus braços...

Ela arregalou os olhos, como se um raio a atingisse. Sua respiração estava alterada - a minha nem se fala, eu estava apavorado e atraído. Ficou imóvel, os olhos bem abertos, confusa. Hesitava.

Então, falei novamente:

- Vem aqui! Vem para os meus braços e fica aqui! Aqui é o seu lugar...

Lentamente, seus pés se moveram. Lentamente se moviam... em minha direção. Tremíamos, eu e ela. Mas caminhava lentamente, seus passos como que guiados por estranha força, se aproximavam. Endireitei-me e dei um passo em sua direção. Ela veio, abraçamo-nos, ela pousou a mão em minha nuca, eu abracei-a por inteiro, segurei suas costas, acariciei sua nuca, nossos rostos se colaram. Eram brasa, era fogo! Então aconteceu: nem percebi quando nossos lábios se buscaram, se colaram, se entreabriram, se sugaram. Senti seus dentes, senti sua língua, senti sua saliva, senti um gosto ácido e envolvente, inebriante, narcotizante. Quanto tempo durou aquele beijo? Um minuto, dois. Meia hora? Horas? Eu tinha 22 anos, ela 32 e aquele beijo seria um marco: minha vida se revelaria, então, antes e depois daquele inacreditável beijo. Beijava com sofreguidão, aproveitando aquele era um momento único.

Sim, era um momento único, pois em minha cabeça, jamais se repetiria. Ela cairia em si, não ia mais me deixar aproximar. Era aquele beijo que ela me concedia e só, nunca mais! Por isso, a beijava com tanta sofreguidão, pois era o último. Último e único.

Nos separamos por um segundo e me lembro de ela ter dito em voz baixa:

- vai embora... Ou não sei do que seria capaz... - Segurava suas mãos. Sem nada dizer, eu implorava com os olhos, mas ela insistiu:Vai pra casa, por favor! As meninas estão para chegar da escola.

Eu ficaria com o gosto daquele beijo, claro e nítido, pelos 3 dias seguintes...

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