Uma boa semana a todos...
Personagens do Signo:
MARTINA (https://postimg.cc/9RSZS9Ns)
Outros Personagens:
BLANCA (https://postimg.cc/bZy4ZtgX)
Características Signo: Criativo, Briguento, Sincero, Rebelde, Capacidade analítica, Lógica e Objetiva, Original, Sociável
Elemento: Ar (Mental)
Continuando ...
[ADOLFO (POV)]
Mesmo cauteloso, eu estava tão feliz que resolvi aceitar a participação dela no evento de MMA, fazendo com que minha filha pulasse no meu colo e quase me derrubando no chão.
Adolfo – Calma, filha! Assim você me derruba ... Hahahahaha
Todo mundo riu. Meus pais estavam lá, e estavam meio receosos com essa luta. Eles não gostavam muito daquele tipo de esporte.
César, meu amigo de todas as horas, também estava lá, assim como o Gabriel e eu aproveitei que ele veio me dar parabéns e falei da cesta. Ele ficou um pouco envergonhado e todos riram.
Meu pai e o César ficaram me zoando um pouco, porque a cesta ainda estava na sala, em cima da mesa, e a brincadeira era por causa do Tadalafila.
Sr. Bandeira – Meu filho, eu acho que vou pegar essa caixinha pra ver se isso funciona mesmo.
César – E como funciona! Funciona que é uma beleza ... – Exaltou meu amigo!
Olhei pra ele, que logo tratou de dizer que era “o que diziam”.
Sra. Bandeira – O que tem nessa caixinha? – Perguntou minha mãe, interessada no assunto.
Sr. Bandeira – É vitamina.
Sra. Bandeira – Vitamina?
Adolfo – Vitamina pra pinto. – Respondi, rindo e com deboche.
Eu e César rimos e meu pai também.
Sra. Bandeira – Mas a gente nem tem criação de galinha, nem pinto ... – Falou a minha mãezinha de forma ingênua, sem entender nada.
Aí que nós desabamos de gargalhar. Até meus filhos riram e minha mãe era a única que não estava rindo. Biel estava sorrindo, mas sem exageros.
Sra. Bandeira – Isso deve ser alguma safadeza ... Na cesta tinha um monte dessas coisas ... O que é isso? Tadalafila é tipo Viagra? É isso?
Sr. Bandeira – Mais ou menos ...
Sra. Bandeira – Cruzes! Não inventa de infartar, não ... Vai cair duro no chão.
Sr. Bandeira – Duro no chão, na cama, no sofá ...
Suzy – Eita, Vô!!! – Exclamou minha filha, surpresa com a cara que o meu velho fez.
Sra. Bandeira – Que horror!!! Vai com calma, meu velho ... eu aguento uma, bem dada, e só ...
Adolfo – Que isso, mãe? Achei que vocês nem faziam mais essas coisas.
Sr. Bandeira – Vou pegar só isso mesmo ... Sou das antigas, prefiro usar manteiga, igual ao Marlon Brando.
Adolfo – Por favor, sem detalhes ... Credo ... Vou ter pesadelos essa noite.
César se escrachava de rir e, dessa vez, foram meus filhos que não entenderam nada. Suzy aproveitou e perguntou pro namorado, do que estávamos rindo e ele falou em seu ouvido alguma coisa.
Suzy – CREDO!!! QUE HORROR!!!
Sr. Bandeira – Filho, fica de olho nesses dois, se não, daqui a pouco, você vai ser avô.
Adolfo – Pode deixar, coroa! Já conversamos muito, né Suzy? – Perguntei, encarando-a, franzindo a minha testa.
Suzy – Pai, falando nisso ... ééé ... eu tenho ... uma notícia pra te dar ...
Adolfo – Puta que o pariu!!! – Exclamei, botando a minha mão na testa.
Sr. Bandeira – Eu falei ...
Suzy – Te peguei! Hahahahaha.
Eu até me sentei depois dessa trolagem e fiquei rindo. Suzy gargalhava. Estávamos todos felizes, apesar de ser o meu primeiro aniversário sem a presença de Diana. Era tão estranho isso ... Nem uma mensagenzinha ela me enviou.
Fui até a cozinha beber água e fiquei olhando pra pia, pensando no que Diana estaria fazendo, naquele momento. Suzy veio até a cozinha e me deu o seu celular, dizendo que a mãe havia enviado um áudio. Em seguida, voltou para a sala. Fui ouvir.
Diana – Adolfo, parabéns por mais um novo ciclo que você está iniciando. Espero que você esteja bem e muito feliz na companhia de todos que te amam. Eu quase dei um pulinho aí pra te dar um abraço, mas eu fiquei sabendo que você está saindo com alguém e pra não ficar um clima constrangedor, preferi não ir, mas saiba que eu te admiro muito e torço muito por você. Abraços e beijos, e depois eu mando o seu presente.
Voltei pra sala, pra devolver o celular da Suzy e ela estava eufórica falando novamente sobre o torneio.
Suzy – Hahahaha, estou muito feliz! Esse torneio é muito importante e a Jordana disse que muitos patrocinadores ficam de olho.
Adolfo – Já pensou se você consegue um patrocínio? Imagina se a gente consegue uns desodorantes de graça por uns 5 anos ...
Suzy – Falando em desodorante, você está com um cheiro esquisito.
Adolfo – Eu? Deve ser impressão sua.
Suzy – Isso é perfume de mulher ...
César olhou pra mim e veio me cheirar também, com aquela brincadeira de “deixa eu te dar um cheiro”. Meus pais ficaram um pouco apreensivos, mas sabiam que o caminho era seguir em frente. Mesmo com o ambiente alegre e divertido, eu tinha a impressão de que o César queria me falar alguma coisa. Mas, ele não disse nada. Vai saber.
Adolfo – Eu estava ... Namorando ...
Suzy – Hummm, já entendi.
Adolfo – Pare de ser intrometida! Me deixa tirar essa roupa e tomar banho.
Suzy – Tá bom, pai! – Respondeu minha filha, fazendo charminho.
Fui pro meu quarto e peguei o celular pra mandar mensagem pra Cida e saber se ela estava bem.
Ela me respondeu dizendo que não estava a fim de trabalhar, mas não seria justo com o pai, e me disse que mal podia esperar pra se encontrar comigo novamente e eu disse a mesma coisa.
Voltei pra sala, e todos queriam ir embora. Meus pais falaram pra eu ter cuidado e tomar juízo. Discretamente, eu o vi pegar a caixa de Tadalafila e o KY.
Por alguns segundos eu imaginei coisas, que tratei logo de tirar da cabeça.
Caíque e Giulia também me ligaram por vídeo chamada, pra me dar parabéns. Eles disseram que quase vieram, mas a barriga da Giulia estava explodindo. Ela estava pra ganhar o bebê, a qualquer momento.
César foi embora junto com o Biel e ficamos só eu e meus filhos, arrumando as coisas e lavando a louça. Pedi o celular da minha filha e agradeci a mensagem da Diana.
Adolfo – Foi divertido! Faltou você aqui pra dar umas boas risadas. É uma pena! Obrigado pela mensagem. Boa noite. Abraços e beijos.
Não deveria ter mandado os beijos, mas agora já foi.
Fui dormir, mas a insônia me fez ficar acordado até tarde e liguei pra Priscila. Falei que não estava bem e contei a ela tudo que aconteceu. Ela me disse pra eu fazer um chá de camomila ou fazer flexões até eu me cansar e depois tentar dormir.
Foi o que eu fiz.
Alguns dias se passaram e Suzy me explicou que o torneio seria em Jundiaí-SP, e que seria num sábado.
Suzy queria fazer a viagem na sexta-feira, pra poder descansar um dia e chegar bem-preparada. Ela intensificou os treinos e eu fiquei responsável por organizar a viagem.
Jonathan não estava muito a fim de ir, mas era só levar o Nintendo Switch dele, que não havia tempo ruim. Biel também iria conosco e eu achei que seria uma boa oportunidade de apresentar Cida aos meus filhos.
Depois daquela primeira transa, tivemos outra, tão boa quanto e eu acho que já era hora de fazer essa primeira apresentação, mas é lógico que eu perguntei à minha filha antes, porque eu não queria tirar a concentração dela.
Suzy – Quem é Cida, mesmo?
Adolfo – É a mulher com quem estou “ficando”.
Suzy – Isso, eu sei, mas de onde você a conhece?
Adolfo – Ah ... ela é de Seropédica. Se lembra do dia que eu sumi? Eu a conheci naquele dia. – Expliquei pra minha filha, meio sem graça.
Suzy – Você está feliz?
Adolfo – Muito!
Suzy – Tá bom! Mas não fica de agarramento e muito beijo na minha frente, tá? – Disse minha filha de forma bem séria.
Adolfo – Você pode ficar de agarramento com o Gabriel e eu não posso? Cadê os direitos iguais?
Suzy – Pai ... sem brincadeiras ... Eu tô falando sério ... Eu sei que é bobeira minha, mas eu ainda imagino você e a mamãe juntos. Ver você beijando outra mulher, sem ser a mamãe é esquisito. Você me entende? – Disse a minha filha, olhando nos meus olhos.
Adolfo – Sim, eu entendo. Então, posso chamar a Cida pra ir conosco?
Suzy – Pode. Quero conhecer a mulher que está deixando o meu pai feliz.
Mais alguns dias se passaram e na sexta-feira, pegamos a estrada pra SP, com destino a Jundiaí. Pegamos a Rodovia Presidente Dutra, que passa por Seropédica, onde fizemos uma parada pra pegar a Cida.
Ela sentou-se na frente comigo e atrás estavam meus filhos com o Gabriel. Foi uma viagem tranquila e o entrosamento de Cida com meus filhos foi lento. Eles fizeram muitas perguntas e eu tive até que dar um freio neles, mas Cida se divertiu com meus filhos.
Chegamos em Jundiaí bem tarde e fomos fazer o check-in no hotel. A Suzy queria um quarto só pra ela e o namorado, e deixar o Jonathan comigo. Muito esperta ela, mas eu disse que não, pois ela deveria focar no torneio e não no namorado.
Ela concordou e pegamos um quarto duplo, com uma cama de casal e três de solteiro, sendo que os quartos ficavam separados por uma porta e eu teria uma certa privacidade com a Cida.
Foi só o tempo de arrumar um lugar pra jantar e voltar pro hotel pra dormir. Cida desejou boa noite pros meus filhos e ela estava encantada com eles.
Cida – Eu amei os seus filhos, Adolfo! Eu vejo que tem muito amor entre vocês.
Adolfo – Essa fase é meio complicada e, de vez em quando, eles aprontam, mas são ótimos.
Cida – Você não vê problema no namorado dormir no mesmo quarto que a sua filha?
Adolfo – O Jonathan está com eles e eu acho que não vão fazer nada, mas se acontecer, o que eu posso fazer? – Falei, meio conformado e rindo.
Cida – O que?
Adolfo – Não posso lutar contra os hormônios, Cida. Eu só tenho que torcer pra que a educação e os conselhos que eu e a Diana passamos pra eles, tenham gerado raízes profundas, até porque, ela e o namorado já estão transando.
Cida – Uau! Não sei se eu teria essa postura com os meus filhos. Você me surpreende a cada dia, sabia?
Adolfo – Surpreendo de uma forma boa ou ruim?
Cida – Lógico, que boa ... Minha criação foi muito rígida. Meu pai me criou praticamente sozinho, então eu só fui perder a virgindade com meu noivo, e, no fim das contas, tudo deu errado, mas a intenção era perder a virgindade só nas núpcias.
Adolfo – Diana também teve uma criação religiosa bem forte, que nem a sua, e ...
Percebi que as feições dela mudaram um pouco e só então percebi que eu já tinha falado no nome da Diana umas três vezes.
Cida – Continua ...
Adolfo – Deixa pra lá, mas me conta o que deu errado no seu noivado.
Cida – Aaah ... ele era um rapaz da igreja, muito parecido com meu pai, mas eu não o amava de verdade. Foi o primeiro namorado e tudo era muito confortável, tanto pra mim, quanto pra ele, mas ele não tinha personalidade. Ele seguia e fazia o que os pais dele mandavam e eu também fazia, praticamente a mesma coisa.
Adolfo – Que situação, mas vocês transaram?
Cida – Sim. A gente já fazia algumas coisas, mas sem penetração, até que uma amiga minha me disse que eu deveria transar com ele, pra saber se éramos “compatíveis”, entende? Nós conversamos muito sobre isso e graças a Deus a gente transou ... Foi horrível, e nem adianta falar que era a primeira vez dos dois, porque também pensamos isso e na semana seguinte, transamos novamente e foi ruim de novo.
Adolfo – Sinto muito ... quer dizer ... ainda bem que você não se casou e a gente se encontrou.
Cida – Ainda bem ... – Disse Cida, tirando a roupa e ficando somente de calcinha e sutiã.
Adolfo – Cida! Isso é covardia, meus filhos estão aí do lado e eu nem sei se essas paredes são grossas.
Cida – A gente dorme agarradinho, mas sem fazer nada. – Disse aquela mulher maravilhosa, piscando pra mim.
Adolfo – Sem fazer nada? Você acha que eu vou resistir? Olha só como eu já estou? – Falei, mostrando a minha ereção, marcando a calça jeans.
Cida – Meu Deus!!! Deve tá muito apertado! Não tá te machucando? Me deixa te ajudar ...
Cida veio prestar ajuda e tirou a minha calça, revelando a cueca, que mais parecia uma barraca armada. Não satisfeita, ela baixou a cueca e o meu cacete, quase bateu em seu rosto.
Cida – Porra! Você não deveria andar “armado” assim. Quase fico cega, kkkk.
Adolfo – Se estou “armado”, é por culpa sua.
Ela que já estava ajoelhada, começou a me chupar, tentando colocar o máximo que conseguia na boca.
Cida – Eu ainda fico assustada quando vejo ... É muito grande! Ainda não sei como estou conseguindo aguentar isso tudo dentro de mim.
Adolfo – O corpo vai se ajustando ... se moldando ... Hummm ... que boca gulosa que você tem!
Cida – Se prepara que eu vou te chupar a noite toda. – Falou a boqueteira rapidamente, antes de continuar os trabalhos no meu cacete.
Adolfo – Tá louca?
Cida – Estou louca por você! Estou louca por esse cacetão ...
E novamente ela me chupava, como se quisesse sugar a minha alma junto, tamanho o desespero e a vontade. Nunca vi alguém com tanta fome de pau, como essa mulher.
Adolfo – Aaah, Cidaaaa! Você me deixa doidooo.
Cida – Shhhhhhiiiiuuu!!! Fala baixo!
Adolfo – Isso é maldade! Eu estou com vontade de comer você todinha!
Cida – Todinha? Todinha, não ...
Adolfo – Vamos pra cama! Vamos, que eu quero te chupar!
Cida – Nada disso! Tá louco? Eu vou ter uma crise de riso ... Você viu na última vez ... Eu juro que tentei não rir, mas eu sinto cócegas ...
Levantei ela do chão e fomos pra cama continuar o que estávamos fazendo. Ela me chupou por mais uns 10 minutos, até eu gozar em sua boca. Eu tive que colocar as mãos na minha boca, pra não fazer barulho.
Pensei que ao menos iríamos fazer uma pausa, mas ela continuou a me chupar, até engolir todo e qualquer vestígio de sêmen que havia em mim. Meu cacete começou a diminuir de tamanho, mas ela não quis saber deste problema.
Cida – Agora sim, consigo colocar ele todo dentro da boca. Como que um negócio desse tamanho, fica um piruzão grande. Não consigo entender ...
Adolfo – Existe um termo que os norte-americanos usam que é “shower” e “grower”. “Shower” são aqueles casos que o membro mesmo flácido é grande e quando fica duro, cresce muito pouco ou nada. Já os “Grower”, que é o meu caso, tem membros menores, quando estão flácidos, porém crescem muito, dobrando ou triplicando o tamanho.
Cida – Entendi. – Disse a danada, fazendo uma pausa de um segundo, para continuar o boquete.
Ela continuava a me chupar, fazendo pequenas pausas, quando queria falar alguma coisa, até que meu cacete começou a crescer de novo.
Cida – Pronto! Já não vai mais caber na minha boca, kkkk.
Adolfo – Eu queria ficar assim grande o tempo todo, pra quando eu fosse na praia, ficar com um volume legal na sunga ...
Cida – Pra todas as mulheres ficarem olhando? Na, na ni, na, não ... Melhor assim ... Fica um segredinho só meu e ninguém fica de olho.
Adolfo – Aaah, Cidaaaa!!! Que tara é essa que você tem em chupar?
Cida – Eu não sei ... Acho que foi porque durante anos de namoro, eu só podia chupar, né? Eu tentei ficar virgem até o casamento.
Adolfo – Entendi ...
Cida não parava e continuou me chupando. Ela me fez gozar mais duas vezes e só então se deu por satisfeita. Já era madrugada, quando fomos dormir e a danada dormiu pelada, mas eu estava satisfeito e dormi também.
Acordamos cedo e fomos tomar um belo café da manhã! Cida pegou pães e café com leite, e eu não pude resistir e falei em seu ouvido, pra que tomar café com leite, se tomou leite a noite toda?
Ela riu e quase cuspiu o café. Meus filhos riram, sem saber o que estava acontecendo, mas o contexto foi engraçado e eu tomei um tapa no ombro e em seguida um beijo na bochecha.
Suzy olhou pra mim meio desconfiada, mas continuou a rir depois, e em seguida, fomos conhecer a escola onde seria o torneio e fazer um reconhecimento do vestiário e dos acessos.
Estava tudo certo, minha filha fez a pesagem e ficou conversando com outras garotas. Algumas eram mais velhas e outras bem novinhas.
A deixamos se enturmando e conversando com o tal primeiro técnico da Jordana, enquanto Gabriel e Jonathan ficaram por perto, caso ela precisasse de alguma ajuda.
Eu e Cida fomos conversar com os patrocinadores e organizadores do torneio. Se isso foi orquestrado por Jordana, na certa havia o dedo podre do Ariano e eu iria descobrir. Se realmente houvesse algo, eu iria tirar minha filha desse torneio. Mas, não encontramos nada.
Cida estava com um pouco de receio, porque sempre ouviu falar que MMA era algo perigoso e ela estava bem preocupada, mas eu expliquei que havia uma preparação e nessa idade os riscos eram bem pequenos.
As horas foram passando e finalmente chegou o início do torneio. Quando chegou a vez da minha filha entrar no ringue, eu fiquei surpreso quando anunciaram o nome Suzy “Terremoto” Bandeira.
Ela estava feliz, muito feliz, o que é de se estranhar, pois geralmente os lutadores entram de cara fechada, mas ela estava sorrindo. Tomei um susto, quando a desafiante dela entrou no ringue. Era uma garota mais alta que ela e parecia ter mais corpo também.
Gabriel – Vai, Suzy!!! Quanto mais alta, maior é a queda!
Eu e meu filho, junto com a Cida, também começamos a gritar o nome dela e minha filha se mostrava muito confiante.
A luta começou e a desafiante ficou trocando socos com a minha filha, que queria agarrá-la e levá-la ao chão, mas a oponente mantinha a distância, se aproveitando do tamanho e da envergadura.
O primeiro round acabou rápido e minha filha levou a pior. Era muito difícil esse combate, mas Suzy continuava sorrindo. Ela tinha uma confiança, que me assustava.
O segundo round começou e minha filha mudou a tática, ao ficar rodeando a adversária com muita rapidez, desviando de todos os socos e chutes que ela dava, até que, num desses chutes, minha filha girou o corpo e agarrou a varapau, que, como estava apoiada em só uma perna, se desequilibrou e foi ao chão. Minha filha montou em cima dela e começou a dar socos na cara e o juiz rapidamente interrompeu a luta, dando a vitória a ela.
A sorte é que as garotas estavam usando luvas e protetores no corpo e no rosto, se não a minha filha teria bagunçado a cara da garota.
Cida estava horrorizada, mas feliz que a minha filha havia ganhado a luta. Logo após as duas se abraçaram e minha filha veio falar com a gente.
Suzy – Viu o tamanho dela, pai? Você viu? – Disse Suzy empolgada e feliz.
Adolfo – Vi sim! Você arrasou, filha!
Suzy – Jordana fez isso numa luta. Eu só repeti, mais ou menos, o que ela fez.
Dei um beijo em sua bochecha e ela beijou o namorado na boca, para em seguida voltar para perto do ringue.
O tempo foi passando e ela lutou mais três vezes, vencendo todas. Ela realmente estava impossível, naquele dia, com a mesma determinação e concentração que tinha nos treinos, sendo que ela não parava de sorrir.
A quinta e última luta dela era com uma garota chamada Lilian “da Quebrada” Silva. A garota era um pouco mais alta que minha filha e era bem forte. Notava-se pelo tamanho das coxas e pelos braços, que eram muito malhados.
Minha filha ainda sorria e quando elas se cumprimentaram, notei que a oponente falou algo pra ela, que a deixou tensa e o sorriso que ela tinha, desapareceu.
Foi uma luta tensa e eu reparei que de vez em quando ela falava alguma coisa pra minha filha, como se a estivesse provocando. Suzy realmente estava se deixando levar pela provocação e estava cometendo vários erros.
A tal da Lilian estava com nítida vantagem sobre a Suzy, desferindo golpes de soco e chute e Suzy estava parecendo perdida na luta. Eu não estava entendendo como o rendimento dela tinha caído tanto. Seria cansaço? Excesso de confiança? Ou, talvez, a oponente fosse melhor.
Foi quando minha filha fez uma coisa surpreendente. Ela partiu pra cima da Lilian de qualquer jeito e conseguiu derrubá-la no chão. Acho que ela não acreditou que a minha filha fizesse algo maluco assim.
Suzy tentou imobilizá-la, mas Lilian estava se mexendo e saindo da posição, até que minha filha conseguiu pegá-la de jeito e houve a contagem, e, após a contagem do último segundo a oponente no desespero, lhe desferiu um soco no queixo, que botou a minha filha pra dormir.
Adolfo – SUZYYYY!!!! – Gritei o nome da minha filha e fui correndo para o ringue.
Gabriel foi atrás de mim e Cida ficou pra trás com meu filho.
Suzy estava desacordada, com um monte de gente em volta e eu desesperado tentando chegar até ela, dizendo que eu era o pai.
O médico já estava ao lado dela, prestando os primeiros socorros, dizendo que era melhor levá-la pro hospital, pois qualquer lesão na cabeça pode causar um traumatismo severo.
Eu fui, na ambulância com minha filha e Gabriel foi com o meu carro, levando Cida e Jonathan. Minha filha chegou a acordar, mas em seguida desmaiou novamente e eu estava muito preocupado, chorando e gritando com os enfermeiros na ambulância.
Chegamos rápido ao hospital, fomos direto pra emergência e ela foi logo atendida. Eu não podia fazer mais nada e só me restava aguardar. Alguns minutos depois, Cida chegou com Gabriel e Jonathan. Eu estava sentado na cadeira, quando os vi e disse que ainda não tinha notícias.
Cida me consolou e eu estava com muito medo de perder a minha menina ou que ela tivesse alguma sequela grave. As horas passaram e de repente escuto uma voz conhecida, falando alto, exigindo ver a filha que estava na emergência. Era impossível não reconhecer aquela voz, pois convivi com ela durante 20 anos.
Diana – Adolfo, onde está minha filha?
[DIANA (POV)]
Enfim, chegou o dia da invasão. Os dias que antecederam, foram uma loucura e a expectativa era grande. Babi estava puta comigo, pois ela não admitia que Ariano estivesse pensando mais em mim do que nela.
Ele mesmo explicou que nossos signos, Touro e Capricórnio, eram parecidos em algumas coisas, ambos com elemento “terra”, e que essas rusgas eram mais do que normais.
Eu procurava não ligar para as provocações e reclamações dela, pois a minha cabeça estava voltada para somente uma coisa: A invasão que faríamos na mansão.
Aquele corre-corre do casamento foi providencial, porque uma das gêmeas pôde sair da mansão, como se fosse a Alba, sem levantar suspeitas. A irmã já estava do lado de fora da mansão, à sua espera. O carro que a Alba iria usar para ir ao casamento era da mesma marca, modelo, cor e ano de fabricação da Blanca. A única diferença era um número na placa. Elas me disseram que resolviam está diferença com um simples adesivo. Às vezes, o simples também funciona.
Era um entre e sai, pra comprar roupa, provar roupa, fazer unha, fazer cabelo, fazer qualquer coisa. Era impossível tomar conta de todo mundo e aparentemente tudo estava dando certo. Eu comecei a me queixar de dores e mal-estar e Ariano logo veio me perguntar se eu estava grávida e eu disse que não e que era só uma indisposição mesmo, talvez por conta do evento da minha filha.
Fui pro meu quarto, dizendo que iria descansar e fui tomar o remedinho. Dissolvi num suco, mas quando fui beber, a minha filha me ligou e eu fui lhe dar atenção. Afinal era um grande dia pra ela.
Ir até o banheiro falar no celular virou rotina, pois nunca sabemos até onde o Ariano era capaz de ir pra vigiar as esposas.
Desejei muita sorte pra minha filha e ela queria muito que eu fosse lá junto com a Jordana, mas eu tinha um plano pra executar e eu percebi que ela ficou meio ressentida.
Ela disse que só faltava eu, porque o namorado dela tinha ido e até o Jonathan. Perguntei sobre o pai dela e ela me disse que ele estava bem e que ele tinha levado uma amiga.
Diana – Amiga, mesmo? Ou “amiga piriguete”?
Suzy – Ah, mãe ... Você me entendeu ... Ele não chamaria qualquer amiga pra vir junto, a não ser que ela gostasse muito de MMA ou gostasse muito dele, né?
Diana – Como ela é? Ela é novinha? É bonita? Tem corpão? Como ela é?
Suzy – Aaah, mãe! Você está numa cidade pertinho de onde eu estou. O que custa vir aqui, rapidinho? Tenho certeza de que não vai tomar muito do seu tempo.
Diana – Eu bem que gostaria, filha! Só que eu tenho um evento muito importante hoje e ...
Suzy – O casamento da mãe da Giulia, né? Ela está muito triste e se recusou a ir. Brigaram feio.
Diana – Como ela é Suzy? A amiga do seu pai.
Suzy – Mããeeee!!! Deixa o papai ser feliz! Ele está saindo com ela e já dormiram juntos, que eu sei. Ela não é tão alta como você e nem é loira ...
Diana – Aposto que é uma vagabundinha qualquer, que só quer tirar proveito dele. Não deixa isso acontecer, filha!
Suzy – Não, mãe. Ela é legal. Ela é dona de uma farmácia e é farmacêutica, acho que é isso ... e ela não é novinha. Tem quase a idade de vocês.
Diana – Seu pai está feliz?
Suzy – Muito feliz ... Início de namoro é assim mesmo.
Diana – Você disse que era só uma amiga!
Suzy – Ah, mãe, o que foi agora? Está com ciúmes? Se você quer voltar pro papai, por que não aceitou ele antes de todas as merdas possíveis acontecerem com ele?
Diana – É ... é complicado, filha. Um dia eu explico.
Suzy – Eu tenho que ir. Tem certeza de que não dá pra você vir aqui rapidinho?
Diana – Não dá, meu amorzinho.
Suzy – Tá bom ... Tchau.
Diana – Suzy, teria como você me mandar uma foto dessa “amiga”?
Suzy – Vem aqui me ver, que você vai conhecê-la. Fui!
Minha filha desligou e eu voltei pro quarto, pra beber o suco, mas tomei um susto quando eu vi Martina bebendo. Puta que pariu!!! E agora?
Diana – Martina, tudo bem contigo?
Martina – Tudo! Desculpa, mas eu estava com sede e com preguiça de ir lá embaixo. Vi esse suco aqui e bebi. Tem mais dele? Tava delicioso.
Diana – Senta aqui na minha cama, que eu já volto.
Fui rapidamente até a Blanca e ela estava deitada, descansando.
Diana – Alba, deu merda. – Falei baixo para não sermos detectadas.
Blanca – O que houve?
Diana – Vamos até o banheiro que eu estou apertada. – Falei com os dentes cerrados, e bem baixo.
Lá chegando, contei rapidamente o que tinha acontecido.
Blanca – Porra, só faltava essa. O que a gente faz agora? Se abortarmos, não sei quando teremos outra chance.
Diana – Eu sei ... tô pensando ...
Blanca – Só tem um jeito?
Diana – Qual? Me fala.
Blanca – Diana, a Martina era sua amiga, antes de se casar com o Ariano, certo?
Diana – Sim, mas ...
Blanca – Ela conhece os seus filhos?
Diana – Sim, praticamente desde que nasceram.
Blanca – E foi ela quem te indicou para esta roubada que é se casar com o Ariano, certo?
Diana – Sim.
Blanca – Então, você tem que falar com ela. Contar do plano e dos seus motivos. Se ela topar ficar no seu lugar, continuamos, se não ... estamos todos fodidos. Ainda bem que vou sair daqui a meia hora, seguindo o nosso plano. Se for dar merda, eu nem volto.
Diana – Eu vou falar com ela. Vamos até o meu quarto.
Voltamos para o meu quarto e Martina estava sentada na minha cama.
Diana – Martina, tudo bem aí?
Martina – Estou me sentindo um pouquinho enjoada, mas nada grave. Por quê?
Blanca olhou pra mim preocupada e disse, também em tom baixo, que não teríamos outra oportunidade igual àquela.
Martina – Aí gente, tá me dando uma ânsia de vômito e diarreia vou ao banheiro. Com licença, que eu vou ao meu quarto.
Diana – Usa o meu, Martina. Você já está aqui mesmo.
Martina – Fico com vergonha ... Acho que alguma coisa no almoço não desceu bem ... Já volto ...
Enquanto ela foi ao banheiro, Alba disse no meu ouvido, que teríamos que trazê-la pro nosso time, pois se eu e ela ficássemos na Mansão, o Ariano, e principalmente a Letícia, iriam suspeitar. Era muito arriscado.
Fui até o quarto da Martina e bati na porta do banheiro, pra ver se estava tudo bem. Ela abriu a porta e agora estava vomitando também. Entrei e me ofereci pra ajudá-la.
Martina – Aí, Diana ... Não estou bem. Chama a Flávia pra mim. – Gemeu minha antiga pupila, com muita dores na barriga.
Diana – Martina, eu tenho que te falar uma coisa e eu preciso que você se lembre de quando eu era a sua treinadora.
Martina – Hã?
Diana – Se lembra quando você não tinha confiança e eu sempre acreditei em você? Eu sempre te ajudei e sempre te aconselhei sobre o que fazer dentro da piscina e nos treinos.
Martina – Sim! Eu lembro e eu acho que se você estivesse comigo nas Olimpíadas, eu teria ganho ao menos uma medalha de bronze.
Diana – Então ... Eu preciso que você confie em mim.
Comecei a explicar tudo que estava acontecendo e mostrei a ela a gravação que eu fiz da Letícia. Contei sobre o plano para invadir a mansão e recuperar as imagens. Tive que pedir, quase chorando, para que ela confiasse em mim e me ajudasse.
Martina – Diana, não seria mais fácil você mostrar isso ao Ariano. Isso não pode ficar assim! Letícia passou de todos os limites! – Disse a minha amiga indignada.
Diana – Eu gostaria que fosse simples, mas se eu fizer isso, Letícia ainda vai continuar com o material que tem contra meus filhos. Eu não posso correr esse risco, até porque ela vai ficar com muita raiva por eu colocar o Ariano contra ela e vai querer se vingar de mim, através dos meus filhos.
Martina – Letícia já está com muita raiva. Ela e a Babi estão querendo comer seu fígado.
Martina se queixou de cólica novamente e eu expliquei o restante do plano, dando detalhes do que seria a minha parte.
Martina – Eu vou ficar assim a noite inteira?
Diana – Só mais algumas horas ... Assim que todos saírem, você vai tomar esse outro remedinho, que vai cortar os efeitos do que você tomou. Ok?
Martina – Sinto muito pelos seus filhos, Diana. E, por conhecê-los e adorá-los desde que nasceram, eu vou ajudar você, mas quando você recuperar esse material, você vai falar com o Ariano. Letícia está ficando cada vez mais doida.
Neste exato momento, Blanca se juntou a nós. Contei para ela que já havia conversado com a Martina e que ela iria ajudar.
Blanca – Nessa bagunça que está hoje, não terei problema em sair da mansão. Vou sair como se tivesse que resolver um problema com o meu vestido e ficar do lado de fora. Depois, eu irei voltar pra cá, junto com o amigo da Diana, que sabe como dar um jeito na segurança da Mansão.
Martina – Combinado.
Algumas horas se passam e Martina conversou com Flávia, explicando que não estava se sentindo bem pra ir ao casamento, pois estava com diarreia, e também, vomitando. Ariano ficou visivelmente chateado, mas não teve o que fazer, além de desejar melhoras pra minha amiga e pupila.
Flávia receitou uns remédios a ela e disse que devia ser uma virose. Até aquele instante, tudo estava no cronograma, apesar do desvio de curso. Eu teria que ir para o casamento e a Martina ficaria e executaria as minhas atividades no plano. Eu teria que monitorar tudo, de longe.
Babi foi ter o seu dia de princesa num SPA em Campinas, onde seria a cerimônia e Ariano foi com ela. Eu e o restante das esposas, exceto a Blanca, ficamos nos arrumando em casa mesmo, pois iríamos de limo até Campinas e Letícia ficou puta da vida pela Alba ter que ir com o próprio carro.
Uma esposa estava mais bonita do que a outra. É sério! Parecia um concurso de Miss Brasil, porque todas nós estávamos de vestido longo e Letícia, nos apressando, pois não queria chegar atrasada. Martina veio se despedir de nós e estava ansiosa. Afinal seria um festão daqueles, mas ela tinha consciência que o futuro dos meus filhos estava em risco.
A caminho da Casa de Festas em Campinas, peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Blanca.
Diana – O César já está pra chegar. Tudo bem, por aí? Veja se a Martina está melhor, quando voltar.
Blanca –Tudo bem sim! Já estou no local esperando pelo César. Vocês já chegaram no local da cerimônia?
Diana – Ainda não, mas estamos perto.
De repente, sinto que Letícia está me observando e rapidamente mudo para uma conversa com a minha filha.
Letícia – Diana, você não larga o celular um minuto! Tudo bem? – Perguntou a cascavel de olhos lilases.
Diana – Estou falando com a minha filha ... – Disse a ela, mostrando rapidamente o celular a conversa com Suzy – ... Ela está um pouco nervosa por causa do torneio.
Jordana – Eu queria tanto estar com ela! – Disse a lutadora, com certo pesar.
Diana – Eu também!
Letícia – Haverá outros torneios e tenho certeza de que ela vai entender.
Mudei pra conversa com o César e perguntei a ele, onde ele estava e a resposta foi que ele já havia chegado à cidade e estava indo para o ponto de encontro.
Eu estava apreensiva, mas para minha sorte, todas pensavam que era por conta da luta da Suzy e eu mandei uma mensagem para o Biel, que me disse que estava tudo bem e que a Suzy estava muito focada, com fones no ouvido.
Chegamos ao local e, como sempre, a decoração estava impecável. Tudo muito branco com alguns tons de dourado. Ariano e Babi já estavam lá, pois vieram num carro separado, pra poderem se arrumar e todas as esposas e eu, viemos na limusine, exceto Martina, que ficou em casa e a Alba que iria com o próprio carro.
Um rapaz na recepção nos orientou onde deveríamos ficar e assim que nos sentamos, eu me levantei dizendo que iria ao banheiro. Megumi se levantou dizendo que iria comigo. Blanca já tinha telefonado e atualizado a nerd.
A cerimônia estava cheia. Não sei precisar quantas pessoas, mas passava de 200 pessoas, facilmente.
Megumi – Mesmo com a mudança, está tudo certo? Estamos no horário?
Diana – Creio que sim. César já deve ter chegado ao ponto de encontro e Martina está com o tablet pronta pra desligar tudo.
Nisso meu celular toca e eu vejo que é o César.
Diana – Já chegou, César?
César – Cheguei. Onde a Blanca está?
Diana – Ela já deve estar a caminho.
César – Na portaria tem 3 seguranças. Espero que isso não seja problema.
Megumi – Fala pra ele aguardar alguns minutos que a Blanca já deve estar chegando.
Falei pra ele aguardar que a ajuda estava a caminho.
Voltamos do banheiro e nos sentamos, mas, toda hora, eu e ela olhávamos pro celular. A sorte é que várias pessoas estavam fazendo a mesma coisa e, por isso, não chamamos a atenção.
Letícia – Meninas, eu vou ver como o Ariano está e já volto. Diana, venha comigo!
Diana – Eu? – Perguntei preocupada, achando que o plano tinha sido descoberto.
Letícia – Existe outra Diana na mesa? – Respondeu Letícia debochadamente com outra pergunta.
Tive que dar um sorriso amarelo, mas não perdi a compostura e me levantei, indo até ela e nós duas fomos até um quarto onde Ariano estava. Ouvi vozes e percebi que ele discutia com alguém e era uma discussão séria.
Ele estava conversando com alguém pelo telefone, mas não deu pra entender e, assim que entramos, ele desligou. Ariano estava bebendo um pouco de vinho, e quando nós chegamos perto, seu sorriso iluminou o ambiente.
Ariano – Ah, finalmente! Eu não sabia mais o que fazer. Estou muito ansioso e nervoso. Estou precisando me aliviar um pouco.
Diana – Aliviar? Tipo, massagem ...
Letícia riu e me conduziu pra perto de Ariano.
Letícia – Você beija em cima e eu beijo embaixo, pode ser? – Perguntou Leticia, de uma forma tão meiga, que eu achei que era até outra pessoa.
Ariano, foi abrindo a calça e botou aquele pauzão pra fora, que estava bem mole, mas ainda assim, tinha um tamanho considerável.
Letícia logo se ajoelhou, e iniciou um boquete nele, que olhou pra mim e sorriu.
Ariano – Me beija, Diana! Me beija, porque eu preciso muito de você.
Me aproximei de sua boca e dei uma mordida de leve em seus lábios, assustando-o. Ele não esperava por isso e me levou pro sofá, esquecendo de Letícia que ficou temporariamente sem o seu brinquedo.
Assim que eu me sentei no sofá, ele tentou colocar aquela tora na minha boca, mas eu protestei, dizendo que iria arruinar a minha maquiagem. Ele nem se importou, esfregando a piroca em meus lábios, como se fosse um batom.
Letícia apareceu, tentando roubar a atenção dele e eu fiquei feliz porque, naquele momento, eu não estava muito a fim e ela sentou-se ao meu lado, pegando o pau dele e direcionando pra sua boca.
Ariano – Letícia, parece que a Diana não está muito feliz hoje.
Antes que eu falasse qualquer coisa, Letícia parou de chupá-lo e disse que eu estava preocupada com a filha.
Ariano – Hummm, entendo ...
Ele recuou até o armário onde seu paletó estava pendurado e vi quando ele tirou um tubo do bolso e borrifou em seu peito e em sua virilha. Ele guardou o frasco de volta e sorriu pra mim. Letícia deu uma leve risada e eu comecei a sentir algo diferente. Ao aproximar-se de nós duas, pude sentir aquele cheiro que eu tanto gosto nele.
Letícia voltou a chupá-lo e eu fiquei observando a maneira como ela fazia, pensando que, se fosse eu, faria muito melhor.
Ariano – O que está esperando, Diana?
Diana – Eu ... é que ...
Ele puxou a minha cabeça e esfregou-a em sua barriga e virilha. O cheiro era muito intenso e acabei me perdendo em meus pensamentos. Quando percebi já estava com metade da piroca na boca, revezando com Letícia.
Meu celular vibrou e eu me lembrei da invasão. Atender o celular, naquele momento, seria um risco e eu tive uma ideia maluca, talvez por causa da adrenalina e empurrei a Letícia pro lado, tomando aquele pau só pra mim e tentei engolir ele todo de uma vez, causando engasgos e ânsia.
Ariano ficou preocupado e me empurrou. Me levantei, fui até o banheiro e tentei simular que estava vomitando. Letícia apareceu na porta e me perguntou se eu estava bem. Balancei a cabeça negativamente e ela ainda brincou dizendo que nunca se deve ir com muita sede ao pote e voltou para o Ariano.
Continua ...