Amor sexo e descobertas E2

Um conto erótico de raell22 alternativo
Categoria: Heterossexual
Contém 4141 palavras
Data: 19/02/2025 00:52:14
Última revisão: 19/02/2025 00:56:31

Nada como um dia após o outro. Eu estava numa situação difícil, agora estou numa situação um pouco menos difícil, mas com amigos, hahaha.

Eu acordei todo dolorido, dormir no sofá não era a melhor coisa do mundo, mas tinha um cheirinho de café fresco... uma delícia acordar assim.

Carlos:

Oii Ana, bom dia!

Ana:

Bom dia, Carlos!! Dormiu mal, né? Hahaha.

Carlos:

Não dá pra mentir, o sofá é seu, você deve conhecer, hahaha.

Ana:

Sim, hahaha, ele é horrível, mas em defesa dele, sofá não foi feito pra dormir.

Carlos:

É, esse sofá leva isso bem a sério, hahaha.

Ana:

Hahaha, para viu... olha, quero falar uma coisa com você.

Carlos:

Manda.

Ela se sentou ao meu lado, olhando nos meus olhos. Pela minha experiência, isso era coisa séria; fiquei com medo dela dizer que eu não poderia ficar, o que não seria surpreendente dada a situação. Ficou tenso pra caralho.

Ana:

Você conversou com o Vitor sobre nosso relacionamento? Olha, não mente pra mim, sabe que não gosto disso. Ele ontem me fez uma massagem no banho, foi todo confiante, bem diferente do jeito dele. Eu gostei, mas sei que foi coisa sua. Ele tava tremendo, mas parecia mais seguro.

Carlos:

Eu conversei com ele sim, dei umas dicas a ele, nada de mais, pow.

Ana:

Eu sei que não é nada de mais. O que pega é que estamos passando por isso há anos. Eu sei que você está fazendo isso pelo bem dele, mas... teve uma vez que ele ficou pesquisando coisas, não deu muito certo... ele ficou meses abalado. Ele ontem estava com a mesma esperança, a mesma alegria no olhar... mas eu sei como termina e não quero isso de novo, Carlos. Ele é muito sensível pra essa merda.

Carlos:

Mas é tão sério assim?

Ana:

A questão não é ser sério ou não, pra mim não é, mas pra ele... ele tem na cabeça que eu posso um dia deixar ele porque ele não é bom de cama. Que palhaçada, sexo não importa quando se ama, é bom? É claro que é, mas deixar o amor da sua vida só por isso? Não, isso até me entristece, mas pra ele é muito sério. O sonho dele é me fazer gozar de verdade, como se fosse o maior desafio da vida dele.

Carlos:

Você nunca...?

Ana:

Não, com ele não... acho que é isso que o entristece. Antes de nós dois namorarmos, eu fiquei com o amigo da Maria, numa conversa de rodinha de amigos, verdade ou desafio, hahaha. Eu confessei que tive um orgasmo com ele. Eu e o Vitor não tínhamos nada ainda, então não tinha problema. Só que depois que nós casamos e esse problema começou, ele até citou essa história, dizendo que eu deveria sentir saudades do que senti com o cara... mano, eu não sei realmente o que fazer. Se eu fingir que é bom, ele fica chateado; se eu falar a verdade, ele fica triste. Tô numa merda.

Carlos:

É barra.

Ana:

Por isso preciso que você não fique enchendo a cabeça dele com coisas, pra não piorar a situação.

Carlos:

Mas e se eu puder ajudar? Não sou médico, mas acho que posso ajudar ele a melhorar.

Ana:

Como? Fazendo ele me tratar como você tratava as putas? Não sou esse tipo de mulher, Carlos.

Carlos:

Ei, calma lá, não tem nada de tratar como puta, só sei lá, alimentar a relação. Ele pode te fazer gozar sem penetração, por exemplo. É sobre conhecer o corpo, não sobre transformar você em algo que não é.

Ana:

Olha, faça o que quiser, só saiba que não quero que ele fique triste no final. Se ele não conseguir o que ele quer, é isso que vai acontecer, está avisado.

Ela botou meu café na mesa e saiu pro quarto... depois voltou vestida pra sair. O cheiro do perfume dela misturava com o café, dava uma sensação estranha.

Ana:

Vou tomar conta de umas crianças na rua de baixo, é a casa 32. Caso precise de mim, é só ir lá, vou deixar o portão aberto, ok?

Carlos:

Ok, Ana, bom trabalho.

Ana:

Obrigado. Olha, não é nada contra você, Carlos, é que eu sei como termina...

Ela me deu um beijo na testa e saiu. O beijo foi como um aviso, mas também uma esperança.

Eu fiquei lá novamente sozinho em casa, pensando no que a Ana falou. Eu queria ajudar meu amigo, mas e se minha ajuda acabasse atrapalhando o relacionamento deles? A dúvida tava me matando.

Resolvi dar uma saída, ir ao shopping conhecer o local e ver onde meu amigo trabalha. Ao chegar lá, já vi a loja onde ele estava trabalhando e dei uma parada.

Carlos:

Eae, mano?!

Vitor:

Fala, vagabundo, hahaha, tá fazendo o que aqui?

Eu e Vitor conversamos entre as pausas no atendimento dele. Falei sobre minha conversa com a Ana. Fui sincero sobre não querer atrapalhar, mas...

Vitor:

Eu entendo... olha, no passado foi assim, mano, mas ontem foi diferente, porra. Ela gostou de verdade, eu vi. Acho que você estava certo sobre ir devagar, tenho certeza de que vamos conseguir, mano. Você só não pode me abandonar agora. Ele parecia que tinha achado uma luz no fim do túnel.

Carlos:

Olha, ok, mas preciso que me prometa que, caso dê errado, você não vai tornar isso um problema, mano.

Vitor:

Prometo, mano!! Aí, vem aqui rápido. Vou te mostrar a obra que você vai trabalhar...

Depois de Vitor me mostrar as coisas, resolvi voltar pra casa. No caminho, encontrei Ana na porta da casa que ela me falou. Ela estava conversando com uma mulher, ela era meio gordinha, tinha um bundão, hahaha, mas nada de mais. Cheguei perto delas para cumprimentar.

Carlos:

Oi, meninas, boa tarde.

Ana:

Boa tarde, pensei que não ia voltar. Fui lá em casa preparar a comida e você não estava.

Carlos:

Fui lá no trabalho do Vitor bater um papo e conhecer o lugar.

Ana:

Ah, entendi, que cabeça a minha. Deixa eu te apresentar minha amiga aqui, essa é a Natália. Ela tinha um sorriso que iluminava.

Carlos:

Prazer, Natália, meu nome é Carlos.

Natália:

Bom te conhecer, Carlos. A Ana estava mesmo falando de você.

Carlos:

Ah, não, já vi que falou mal.

Natália:

Hahaha.

Ana:

Para de bobeira, hahaha. Vai pra casa almoçar, anda, e não toma banho, se lembra do que falei.

Eu cheguei perto dela e falei em seu ouvido:

Carlos:

Você falou sobre o negócio do banho com ela?

Ana:

Claro que não, hahaha, relaxa, hahaha.

Eu me despedi das meninas e fui pra casa. Lá, eu almocei e acabei de ajeitar minhas coisas. Depois, Ana chegou correndo em casa...

Ana:

Carlos, vou tomar um banho pra ir pegar uma criança na escola.

Carlos:

E precisa tomar banho pra isso? Não é melhor na volta?

Ana:

É escola particular, não quero ir de qualquer jeito lá. O pessoal fica olhando. Quer ir comigo? Assim, você conhece o lugar.

Carlos:

Aí você vai de banho tomado e eu vou assim?

Ana:

Nem vem, sem banho desnecessário, ninguém vai te olhar.

Carlos:

Eu dispenso, hahaha, mas valeu pelo convite.

Ana:

Ok, é rápido.

Ela tomou banho e saiu correndo. Não demorou nem 5 minutos e ela estava de volta com Vitor acompanhando. Ainda dava pra sentir o vapor do banho nela.

Vitor:

Ei, mano, compra um pão lá pra gente? Passei lá, mas tava sem dinheiro, mas a Ana arrumou aqui.

Carlos:

Claro, só me fala onde é...

Ele me explicou e eu saí. Lá na padaria, encontrei Natália comprando algumas coisas. O cheiro de pão fresco misturava com a tensão do dia.

Carlos:

Oi, Natália, nos encontramos de novo, hahaha.

Natália:

Oi, Carlos, hahaha, já estão te fazendo de escravo?

Carlos:

Nada, hahaha, tenho que mostrar serviço ou me mandam embora, hahaha.

Natália:

Que crueldade, hahaha.

Eu comprei e saí... ao chegar em casa, Vitor estava lá esperando ainda com a roupa do trabalho.

Vitor:

Se perdeu?

Carlos:

Não mano, hahaha, encontrei a amiga da Ana, batemos um papo rápido e vim pra casa.

Vitor:

A Natália?

Carlos:

Essa mesma.

Vitor:

Ela é gente boa. O namorado a deixou depois que ela engravidou, mó vacilo, ela tá na merda, mas tá se ajustando. A Ana arrumou trabalho pra ela como babá, geral elogia ela por ser atenciosa e carinhosa com as crianças. Ele falava com uma mistura de pena e respeito.

Carlos:

Bom pra ela, assim ela vai se virando, né?

Vitor parecia meio inquieto...

Carlos:

Tá bem, mano?

Vitor:

Ah, é que a gente tem que tomar banho logo, mano, tô com essa roupa do trampo ainda, carai, hahaha. Ele parecia que ia explodir se não tomasse banho logo.

Carlos:

Claro, mano, hahaha, tá assim por isso, é?

Eu fui pegar minha roupa. Vitor estava esperando na porta do banheiro; ele parecia que ia ter um treco. Resolvi agir da maneira mais natural possível, como na época dos vestiários. O clima tava tão estranho que dava pra cortar com faca.

Entramos no banheiro, ele ainda quieto. O banheiro era bem apertado, não dava pra ficar os dois tirando a roupa juntos. O espaço pequeno fazia tudo parecer mais intenso.

Carlos:

Aí, tira a sua roupa primeiro, mano.

Vitor:

Ué, por que eu?!

Carlos:

Aff, deixa que tiro então, carai, hahaha.

Eu tirei minha roupa e entrei no box. Ele veio logo em seguida; só tinha um sabonete, na verdade a situação não tava legal. A água quente esquentava tudo, até o clima.

Carlos:

Não tem outro sabonete não, mano?

Vitor:

Pior que não, vamos comprar nas compras do mês.

Carlos:

Porra, então vamos ter que ir assim mesmo.

Eu estava de costas pra ele, me ensaboei e virei pra passar o sabonete pra ele. A proximidade era inevitável.

Carlos:

Aí, vai você agora e depois eu me lavo e nós vamos assim... que foi?

Vitor:

O que foi? Porra, tu tem três pernas, caralho? Por isso se dá bem com as mulheres, e eu pensando que a lábia te ajudava, mas não, porra, é essa, mano... Ele tava entre surpreso e rindo.

Carlos:

Mano, acho que pra isso dar certo, você ficar notando na minha rola não é uma boa, hahaha.

Vitor:

Não... beleza, se tá certo, mas porra... hahaha, tá doido, hahaha.

Após essa situação um tanto estranha, acabamos o banho e saímos. A tensão e a risada tinham deixado algo diferente no ar.

Vitor foi pro quarto onde Ana estava e eu fui colocar um café pra mim. Depois, os dois chegaram pra assistir TV, mas Vitor estava meio estranho, não me olhando nos olhos.

Ana estava mais de boa, conversando sobre o dia dela, até que ela tocou num assunto delicado...

Ana:

O Assunção me ofereceu um aumento, mas preciso fazer umas horas extras quando voltar de férias.

Vitor:

Você não aceitou, né?

Ana:

Claro que não, todas as decisões tomamos em conjunto, não é?

Vitor:

Ah, bom... não queria você nem trabalhando com esse cara, Ana, ainda mais fazendo horas extras, sei bem o que ele quer.

Ana:

Porra, sempre isso, né?! Por que você sempre faz isso? Não me respeita, essa dúvida, suspeita, sei lá, porra, isso me ofende. Ele quer algo comigo? Provavelmente, porra, mas eu alguma vez dei abertura? Alguma vez te dei motivo, Vitor? Quando o trabalho apareceu, eu falei pra você que eu ia rejeitar caso você não quisesse, mesmo na nossa situação financeira, e você não confia em mim, porra... nunca fiz nada pra merecer isso.

Eu estava lá no meio do drama, mas sem saber os detalhes... Ana já chorava, não sei se de raiva ou tristeza.

Vitor:

Ana... eu...

Ana se levantou e foi pro quarto.

Carlos:

Ei, mano, de boa?

Vitor:

De boa... vou dar uma saída...

Ele saiu... eu fiquei lá vendo TV, mas aquilo estava me incomodando. Resolvi ir até a Ana ver se ela estava bem. Ao me aproximar do quarto, a porta estava entreaberta, e deu pra ver Ana quase nua, só de calcinha, deitada na cama com um livro na mão. A porta não fechava direito, sem fechadura.

Eu voltei rápido pra sala. Ana não saiu do quarto, e eu estava quase dormindo quando Vitor chegou, cheiro de bebida... ele passou por mim, que estava deitado, passou quieto e foi pro quarto...

Passou meia hora e eu não conseguia dormir, Ana ficava vindo na minha mente, o corpo dela não saía da minha cabeça.

Carlos:

Desculpa, Vitor.

Eu falei pra mim mesmo enquanto tirava minha rola da cueca, já dura, babando... comecei a bater uma por baixo do cobertor, fechei os olhos pra me concentrar na lembrança e não percebi o cobertor caindo até que ouvi...

Ana:

Carlos!!!

Ana falou assustada, mas com um tom de curiosidade misturado com uma timidez excitada... sussurrando...

Carlos:

Merda... foi mal, Ana, pensei que vocês estavam dormindo, pow, nossa, que vacilo.

Ana:

Eu... eu... tá tudo bem... eu... eu... hum... Eu entendo, mas... faz isso no banheiro que tem porta e dá pra trancar, ok?!

Ela parecia confusa, um vermelho subindo pelo seu rosto, evitando olhar diretamente para Carlos, mas com um brilho de algo mais... como se a visão tivesse mexido com ela de uma maneira inesperada.

Carlos:

Sim, sim, desculpa novamente... tá fazendo o que acordada?

Ana:

Não tô conseguindo dormir com aquele cheiro de álcool, odeio isso... ainda gasta dinheiro com uma merda dessas. Mas... hum... você... você estava... pensando em quem?

Ela perguntou com uma voz baixa, quase um sussurro, como se estivesse lutando contra a curiosidade e a excitação que sentia ao ver Carlos naquela situação tão íntima.

Carlos:

Vix... Tendi... estava só... relaxando.

Ana:

Olha, vou dormir na Natália, vou sair de lá mesmo por trabalho, ok?!

Carlos:

Tem certeza, Ana?

Ana:

Relaxa, não é a primeira vez que isso acontece... isso não vai abaixar não? É tão... olha, eu vou sair, amanhã você ajeita as coisas em casa. Mas... hum... você... você não precisa... parar por minha causa.

Ela falou isso com uma timidez que quase escondia o desejo, seus olhos rapidamente desviando do corpo de Carlos, mas não antes de registrar cada detalhe, como se estivesse salvando a imagem para mais tarde, sozinha, poder reviver aquele momento.

Carlos:

Ah... merda... não sei o que dizer, Ana... quer dizer... se você tá dizendo...

Ela saiu apressada, eu olhei pra baixo e vi minha rola marcando embaixo do cobertor. A lembrança do corpo de Ana, a forma como a calcinha abraçava suas curvas, os peitos pequenos mas bem definidos, quase me fizeram perder o controle novamente. A frustração sexual misturava-se com a tensão do momento, deixando o ar carregado de desejo reprimido.

Eu sabia que tinha que ir pro banheiro, mas a imagem dela, quase nua, deitada naquela cama, continuava em minha mente, como um filme erótico que não parava de rodar. Eu podia sentir o calor subindo pelo meu corpo, o desejo quase palpável, enquanto tentava me recompor e pensar no que fazer a seguir.

Mas eu não conseguia parar de pensar na Ana, meu pau não descia, o jeito que ela reagiu mexeu comigo... ela estava tão carente?

Eu já acariciava minha rola novamente, agora sentado no sofá, minha mão descia e subia, imaginando ela nua.

Vitor:

A Ana saiu?

Carlos:

Merdaaa!!!! Porra.

Tomei outro susto, mas dessa vez pelo menos era só o Vitor, meio bêbado.

Carlos:

Saiu, mano, disse que ia dormir na casa da Natália, tendeu?

Vitor:

Eu... eu entendi, mano.

Ele se sentou do meu lado no sofá, minha cueca estava no meu pé, a coberta era minha única proteção naquele momento.

Vitor:

Acha que fiz merda?

Carlos:

Não sei dos detalhes, mano, não posso opinar... melhor você ir dormir, cara...

Vitor:

Esse cara... O Assunção, ele vive secando a Ana, fazendo convites indevidos, caralho... ele quer comer ela, eu sei, porra, eu sei que é isso. Mas a Ana, ela não gosta quando eu falo.

Carlos:

Mano, se você não gosta disso, por que deixou ela trabalhar pro cara?

Vitor:

Porque era melhor... aqui não tinha bons empregos, a Ana ganha mais que eu, porra... precisamos do dinheiro, mas... mas eu...

Ele encarava minha cintura.

Vitor:

Se eu tivesse um desses, eu não teria com o que me preocupar, mano... olha, promete pra mim que se a Ana quiser deixar a gente, você não vai permitir, ok?!

Carlos:

Mano, você tá bêbado, só vai dormir, cara.

Vitor:

Promete, mano! Você vai me ajudar a ficar melhor e não perder a Ana, não vai? Eu não... eu não consigo, eu...

Ele estava meio cambaleando, mas se levantou e voltou pro quarto... que drama, parece que as coisas estavam complicadas...

Carlos:

Melhor eu desistir antes que apareça mais alguém, kkkkk...

No dia seguinte, acordei um pouco mais tarde, estava sozinho em casa. Quando entrei no banheiro pra tomar um banho, vi a calcinha de Ana no cesto de roupas sujas.

A vontade bateu, mas eu sabia que tinha limites que eu não poderia cruzar. Fiz meu café e fiquei pensando em como Vitor devia estar no trabalho... não devia estar sendo fácil pra ele...

Desci a rua na esperança de encontrar Ana ainda tomando conta das crianças na casa que ela me mostrou. Bati lá, mas quem me recebeu foi a Natália.

Natália:

Oi, Carlos, tudo bem?

Carlos:

Eae, Natália, a Ana não tá aí?

Natália:

Não, ela recebeu uma ligação do chefe e foi na loja dele, ela tava meio nervosa, ele tá cobrando uma resposta dela sobre a proposta de emprego.

Carlos:

Hum, isso não é bom... sabe onde é essa loja?

Natália:

Sei sim, vou te dizer.

Natália me contou e eu saí pra ir até lá. Chegando na loja, vi Ana dentro de um carro do outro lado da rua, onde não tinha muita movimentação. O vidro foi se fechando e meu coração disparando; mesmo que ela estivesse fazendo algo de errado, o traído seria o Vitor e não eu.

Mas mesmo assim, eu me sentia ansioso... cheguei perto do carro, coloquei a cara no vidro de trás pra ver o que estava acontecendo lá na parte da frente.

O que vi parou meu coração: Assunção e Ana se beijando loucamente. Assunção tocava o seio dela, Ana estava traindo!!

Mas espera... tinha algo errado. Eu via ela tentando se debater, empurrar ele. Não dava pra ouvir nada, mas vi quando ela mordeu o braço dele tentando escapar. Ele a pegou com mais força e ela gritava dentro do carro, com lágrimas descendo pelo rosto.

Eu fiquei louco, dei um soco no vidro do carro chamando a atenção de Assunção, um cara já mais velho. Ele olhou e abriu a porta, puto.

Foi o tempo dele abrir a porta e eu não esperei ele nem sair, já passei o filho da puta dando socos na cara dele. Ele caiu no chão e eu entrei em cima, detonando ele.

As pessoas notaram, se fez um bolo de gente em volta. Umas pessoas me tiraram de cima dele, eu gritando: "Estuprador, ele é estuprador!!"

As pessoas começaram a entender a situação, vendo o estado que Ana estava, com suas roupas rasgadas e seus braços com marcas vermelhas.

A polícia foi chamada e nós três fomos levados. Ele tentou mentir, mas o estado de Ana e as testemunhas que viram que eu não estava de bobeira puxaram a ficha do infeliz filho da puta e acharam uma acusação de agressão contra uma funcionária em outro estado, o que ferrou mais ainda a situação dele.

Vitor chegou lá todo preocupado, contaram a ele o que aconteceu...

Fomos pra casa, Ana estava calada, abalada, mas em casa ela falou...

Ana:

Quer saber, Vitor, esse seu medo de me perder vai ser o que vai te fazer me perder. Eu ontem ia pedir pra você me acompanhar quando eu fosse falar com aquele traste, mas você não me deu nem chance. Eu nunca te dei motivos pra ISSO, essa falta de respeito que você tem por mim vai ter que terminar. VAI TER QUE TERMINAR, PORRA! Eu não precisava passar por isso, EU NÃO MERECIA ISSO!!!

Vitor:

Amor, eu...

Ela entrou no quarto, pegou umas roupas e voltou.

Vitor:

Aonde você vai?

Ana:

Vou ficar na casa da Natália, não quero ouvir você! Carlos, muito obrigado, eu... eu não sei o que teria acontecido sem você lá. Sério, amigo de coração, eu te devo muito.

Carlos:

Que isso... não precisa agradecer, não, pow.

Ela saiu nos deixando lá. Vitor não falou nada, só foi pro quarto. Eu preparei algo pra comer, já era tarde, fiquei assistindo TV.

Na hora de dormir, Vitor se aproximou...

Vitor:

Mano... quer dormir lá na cama comigo?

Carlos:

Eu? Não, kkkkk, tô de boa.

Vitor:

Para de frescura, pow, esse sofá é horrível, a cama é grande, nós não vamos nem se encostar.

Ele tinha razão, aquele sofá era horrível.

Carlos:

Pow, vou aceitar, dá um descanso pras minhas costas, kkkkk.

Fomos nos deitar, Vitor virou pro lado e eu pro outro. Dormimos...

Eu sempre acordava com o pau meia bomba; na manhã seguinte, não foi diferente. Ainda sonolento, abri um olho bem devagar e percebi Vitor sentado na cama.

Eu fingi estar dormindo pra ver do que se tratava. Ele falava baixinho, olhando pro volume na minha bermuda, a mão dele quase tremendo.

Vitor:

Caralho, olha o tamanho dessa rola... nem tá dura e já é assim... naquele dia, quando estava totalmente dura, parecia que ia rasgar as calças... porra, como ele disfarça isso? Eu com uma dessas... essa rola ia dividir a Ana no meio, ela ia gemer de verdade com uma pica dessas, sem precisar fingir... deve ser uma delícia pra ele tocar, sentir o calor, o peso... merda! Uns com tanto, outros com tão pouco.

Ele não conseguia tirar os olhos do volume, e parecia que a respiração dele estava mais pesada, como se estivesse imaginando cada detalhe, cada toque que poderia dar, cada gemido que poderia provocar. A curiosidade e o desejo misturavam-se em sua voz, deixando no ar uma tensão sexual palpável.

Ele se levantou e saiu. Eu ainda lá, meio sem entender ele, o que se passava naquela mente... como ele ia resolver as coisas com a Ana?

Depois que Vitor saiu do quarto, eu fiquei lá, meio sem entender o que tinha acabado de acontecer, ainda sentindo o peso do olhar dele sobre mim. Decidi levantar e me vestir, mas antes que eu pudesse fazer isso, a porta do quarto se abriu novamente.

Ana entrou, com uma expressão de surpresa que rapidamente se transformou em um vermelho intenso no rosto. Ela estava com uma toalha enrolada ao redor do corpo, os cabelos ainda molhados do banho recente, gotas de água escorrendo pelos ombros.

Ana:

Carlos... eu... eu...

Ela gaguejou, tentando desviar o olhar, mas seus olhos voltaram para mim, fixando-se em meu corpo nu. A tensão no ar era quase palpável, e eu podia ver a curiosidade em seus olhos, misturada com uma timidez que fazia seu corpo tremer ligeiramente.

Eu me senti exposto, mas a maneira como ela me olhava, com um desejo mal disfarçado, fez meu pau começar a endurecer.

Carlos:

Ana, eu... desculpa, não sabia que você estava aqui.

Ana:

Não, não... eu... eu só vim pegar algumas coisas, eu... eu não sabia que você estava... assim...

Ela tentava desviar o olhar, mas seus olhos voltavam para mim, como se não conseguissem se afastar. De repente, sua toalha, segurada com uma mão trêmula, escorregou, revelando seus seios pequenos e firmes, os mamilos já endurecidos pelo frio ou pela excitação.

Eu não pude evitar, meu pau reagiu imediatamente, ficando completamente duro, apontando diretamente para ela.

Ana:

Eu... isso... é por minha causa?

Sua voz era um sussurro tímido, mas havia um brilho de excitação em seus olhos. Ela não se moveu para cobrir-se, permitindo que eu visse tudo, os contornos de seu corpo, a curva de seus quadris, a forma como sua respiração fazia seus seios se moverem.

Carlos:

Putz, Ana... como não seria?

Minha voz saiu mais rouca do que eu pretendia, o desejo claro em cada palavra. Ela estava ali, tão vulnerável e excitante, que eu mal podia controlar minha reação física.

Ela deu um passo à frente, meio hesitante, mas o desejo em seus olhos era inegável. Seus olhos estavam fixos na minha ereção, e eu podia sentir a tensão sexual entre nós crescendo, quase como se fosse um terceiro no quarto.

Ana:

Eu... eu vou... pegar minhas coisas e sair.

Mas ela não se moveu para pegar nada. Em vez disso, parecia que estava esperando por algo, talvez por mim, para fazer o próximo movimento. Más não ia rolar

Ela pegou suas coisas e saiu rápido... Mas as coisas estavam ficando cada vez mais estranhas naquela pequena casa...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 27 estrelas.
Incentive Raell22 alternativo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaRaell22 alternativoContos: 2Seguidores: 16Seguindo: 0Mensagem esse perfil será usado pra postar histórias que fogem do tem do meu perfil principal. pra não misturar as coisas!!

Comentários

Foto de perfil genérica

Eita!! Tem coisas que eu não entendi.

O Carlos foi dormir no quarto do casal,quando a esposa do amigo foi de malas para casa da amiga. Tá até aí tudo bem,quer dizer tudo bem nada!

Que porra é essa?

Primeiro: o Carlos topa tomar banho junto com o amigo e o cara comentou sobre seu dote (tamanho do p.),pra começar por que o amigo não foi tomar banho junto com a esposa?

Segundo: mesmo tomando banho ao mesmo tempo,por não tomaram de sungas ou cuecas .

Terceiro: por que ao aceitar o convite do amigo para dormir na mesma cama,ele estava dormindo(pelado?),cara dormir mesmo quarto tudo bem,mas mesma cama(pelado?).

Quarto: o amigo acordou de manhã e admirou novamente o p.do Carlos.

Quinto:a esposa não tinha saído de malas,como ela aparece enrolada em uma toalha no quarto? E pior flagra o Carlos pelado no quarto do casal,o que que o cara estava fazendo pelado no quarto do porra? O que ela vai achar de tudo isso?

E confuso tudo isso.

0 0
Foto de perfil genérica

Não, não é. Só ter uma atenção melhor no texto.

não é dito em nenhum momento que eles estavam dormindo pelados, pelo contrário é dito que o Carlos estava de bermuda, então isso já descarta

Sobre a Ana, ela chega da delegacia após o trabalho, ela pega umas roupas e sai, ela não fez mala, com a interpretação dos fatos da pra perceber que ela levou as roupas pra trocar na casa da amiga, foi dito no texto que as roupas dela tinham sido rasgadas no episódio com o agressor... então também descarta

Sobre o banho, a Ana já tinha tomado banho, o que foi o combinado do episódio 1

Sobre ela aparecer de toalha, ela simplesmente voltou pra casa, suas coisas estão lá, roupa que ela tem que usar pra ir trabalhar e etc, como já falei, ela não fez nenhuma mala, não foi dito isso

Espero ter tirado suas dúvidas ! Obrigado pelo comentário

0 0
Foto de perfil de Gordimgostoso40

Agora acho q ele vai fica com todos até a Natália vai fica com ele .. parabéns

0 0
Foto de perfil de sexyaz

🍓­­­A­q­­u­­­­i­ v­­o­­­­c­­­­­ê­­­­ p­­­­o­­d­e­ t­­i­­­­­r­­­­a­­­r­ a­ r­o­­­­u­­­­­p­­­­a­­­ d­­­­a­­­­ g­a­­­r­­­­o­­t­­­a­­­­­ e­­­­ v­­ê­­­l­a­­­­­ n­­u­­a­)­­ C­­o­n­­­­­f­i­­r­­­a­ ➤ https://da.gd/nuzis

0 0