Uma boa leitura a todos. Na sexta, encerramos mais um signo.
Personagens do Signo:
MARTINA (https://postimg.cc/9RSZS9Ns)
Outros Personagens:
Blanca (https://postimg.cc/bZy4ZtgX
Características Signo: Criativo, Briguento, Sincero, Rebelde, Capacidade analítica, Lógica e Objetiva, Original, Sociável
Elemento: Ar (Mental)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Escutei barulhos de boquete vindo do quarto e peguei o celular pra ver o que era. Tinha uma mensagem de César, dizendo que Blanca o ajudou a entrar na propriedade, junto com Alba e que, em poucos minuto ela já estaria indo para o casamento.
Mandei uma mensagem pra Martina, que colocou uma gravação em modo de looping, seguindo as instruções que César me deu previamente. Saí do banheiro e Letícia ainda estava fazendo o boquete, enquanto Ariano estava de olhos fechados, se deliciando.
Ariano – Você é a melhor, meu amor! A ansiedade estava nas alturas, mas agora estou melhor. Mais tarde eu termino isso, porque agora eu tenho que me casar.
Letícia – Sim, meu amor! Mais uma putinha pro nosso harém, kkkk. Como eu tinha te prometido.
Quando Ariano se virou, pude ver que já havia gozado, Letícia limpava a boca com as mãos e chupava os dedos.
Letícia – Não sobrou nada pra você, Diana! Tomei tudinho, kkkk. – Disse Letícia, fazendo uma careta, mostrando a língua e comprovando que engoliu tudo.
Ariano – Mais tarde eu terei leitinho pra você, princesa!
Diana – Oba. É mesmo? Eu achei que ficaria com a Babi? – Falei, entusiasmada, mas, no final, fazendo carinha de dengo.
Ariano – Depois da Babi, eu quis dizer. – Reiterou Ariano, fechando o zíper e se ajeitando.
Letícia – Pode ir, Diana. Junte-se as outras, que eu tenho mais uma coisa pra fazer.
Saí do quarto e voltei para o salão, checando as mensagens.
Diana – César, como estamos?
César – Já estou dentro da mansão. Entrei no porta-malas do carro. Agora deixe por nossa conta e aproveite a festa. Ninguém desconfiou de nada.
Diana – Ok.
César – Sua amiga Martina é uma gata. Será que eu consigo me dar bem?
Diana – Dificilmente, hahahaha, mas se você tem alguma chance, hoje é o dia. – Respondi e fui me encontrar com Megumi. Quando a encontrei:
Diana – Deu tudo certo. Eles entraram normalmente, sem levantar suspeitas. Se der algum problema, ela vai dizer que esqueceu alguma coisa e teve que voltar rápido para buscar. Já deve estar saindo para vir para cá.
A cerimônia já ia começar e Ana Lúcia entrou com Babi no salão. As duas se posicionaram na frente do padre, enquanto aguardavam o noivo.
Diana – Que engraçado! O Ariano é quem entra depois, como se fosse a noiva. – Falei admirada com a situação.
Jordana – Ele gosta assim!
E em seguida, entraram Letícia e Ariano de braços dados e uma coisa eu não posso mentir. Os dois estavam lindos e todos estavam comentando sobre a beleza do casal.
Depois foi mais do mesmo. Aquela cerimônia tradicional com os noivos jurando um monte de coisas e depois foram cumprimentar os convidados. Eu vi apresentadores de TV, influencers famosinhos, políticos, empresários e muita gente rica e bonita.
Notei que meu celular vibrou e vi que era mensagem do César, dizendo que não conseguiram abrir o cofre do Ariano, pois era um cofre Suíço bem complicado de se abrir. Praticamente impossível.
Tive que me aproximar mais de Megumi para atualizá-la.
Diana – Meg, as coisas não estão nada bem. O cofre do Ariano é inexpugnável. Agora vão instalar as escutas e procurar os cofres particulares.
Megumi – O que iremos fazer?
Diana – Rezar para que o pendrive e as informações que queremos, não estejam no cofre do Ariano.
Megumi – Eu vou tentar ajudar.
Saí de perto da Megumi e enquanto eu estava indo na direção das outras esposas, mandando uma mensagem, Letícia segurou meu braço e me confrontou.
Letícia – O que você está aprontando? – Perguntou Letícia com um olhar sério.
Diana – Nada ...
Letícia – Você está tramando alguma coisa ... Eu posso ver nos seus olhos. O que está acontecendo? – Perguntou Letícia novamente, e ainda mais séria.
Diana – Eu estou preocupada com a minha filha. É só isso.
Letícia – Hummm ... Tem certeza?
Diana – Tenho sim.
Letícia – Olha, Diana ... Eu não quero que você seja uma pedra no meu sapato, entendeu? Eu fico com muita raiva, quando alguma galinha quer “cacarejar” mais alto no meu galinheiro. Quando isso acontece, a galinha vira canja. Simples assim.
Diana – Eu entendi, Letícia! Eu não quero me indispor contigo, mas você tem que entender, que eu tive um homem só pra mim, durante 20 anos. É muito difícil ter que dividir um homem com outras mulheres tão lindas. Isso afeta a autoestima ...
Letícia – Nós aqui não competimos, querida. Nós compartilhamos. Tudo é de todo mundo! – Falou Letícia me cortando e tentando me aconselhar.
Ariano – Encontrei você ... Venha comigo, Diana.
Fomos até uma área do salão onde todos os convidados estavam e Ariano começou a falar sobre como estava feliz com a Babi de um lado e eu do outro. Ele falou muito sobre ela, exaltando a ruiva, que estava muito feliz e emotiva, chorando e beijando o marido.
Ariano – Desde já, gostaria de apresentá-los à minha amiga, Diana. Ela brevemente vai se juntar à família numa grande cerimônia e todos vocês estão convidados. Aplausos pra Diana.
Todos me aplaudiram e Babi ficou “pra morrer”. Tenho certeza, que se ela pudesse, me empurraria pra eu cair de cara no chão, quando eu abracei o Ariano e lhe dei um carinhoso selinho.
Foi então que o meu celular vibrou e eu vi que era uma mensagem do Biel. Eu li e meu coração começou a palpitar. Tive uma crise de choro e falta de ar. Ariano me perguntou o que estava havendo e eu em prantos disse que Suzy estava na emergência de um hospital em Jundiaí e estava desacordada, por causa de um soco que tomou na cabeça.
Ariano – Diana, calma. Vou conseguir um carro pra você ir até Jundiaí. – Disse Ariano, preocupado.
Megumi – Não é preciso, Ariano. Eu já pedi um Uber. Eu recebi um alerta estranho no meu celular. Uma possível quebra de segurança nos equipamentos da mansão e eu vou lá dar uma olhada e dou uma carona pra Diana.
Ariano – Será que é algo sério? – Perguntou Ariano, preocupado, olhando pra Letícia.
Megumi – Acho que não. Alguma atualização prevista que deu errado. Mas terei que desativar alguns protocolos e ver, pessoalmente o que aconteceu. Não se preocupe. Aproveite a festa que eu vou até lá, resolvo e volto, rapidinho.
Ariano – Você como sempre, com um “timing” perfeito. Boa sorte às duas e me mantenham informado. Diana, não é porque estou numa festa, que eu vou deixar de me importar contigo e com a sua família. – Disse o bilionário, dando-me um beijo na testa e outro na boca.
O Uber já estava na porta e pegamos a estrada. Pedi ao motorista que fosse o mais rápido possível e chegamos no hospital, em pouco tempo. Me despedi de Megumi, que foi pra mansão. Tomara que dê tudo certo.
Entrei no hospital, desesperada, perguntando pela minha filha e consegui localizar Adolfo, que estava sentado e recostado no colo da “amiga”.
Diana – Adolfo, onde está minha filha? – Perguntei desesperada, quase chorando.
Adolfo – Calma, Diana! Ela está sendo atendida e o quadro é estável.
Diana – Eu sabia que essa história de MMA iria dar merda! Eu sabia!
Adolfo – A oponente dela usou de má fé, Diana. Suzy não teve o que fazer pra se defender. – Disse Adolfo me abraçando e, por um momento, não teve como conter as lágrimas.
Diana – Eu quero ver a minha filha!
Adolfo – Ela está fazendo uma tomografia. Daqui a pouco poderemos vê-la.
Olhei pra amiga dele e só então ele se lembrou de apresentar.
Adolfo – Diana, essa aqui é a Cida, uma amiga minha.
Cida olhou pra ele, e eu acho que ela não gostou de ser chamada de amiga.
Adolfo – Cida, essa aqui é a Diana, mãe dos meus filhos.
Diana – Prazer!
Cida – Prazer!
Não quis dar a minha mão pra ela e nem dar beijinho no rosto. Achei melhor um breve aceno com a cabeça.
Ela não era feia, muito pelo contrário, mas não sei o que o Adolfo viu nela ... Ela era muito mais baixa do que eu, os seios eram pequenos e a única coisa que chamava a atenção eram os olhos, que realmente eram lindos.
Jonathan – Mãe, você está linda! Parece uma modelo internacional.
Diana – Obrigada, filho! Eu estava num casamento e o traje era de gala.
Pouco tempo depois, o médico chegou, dizendo que Suzy estava desperta e estava chamando pelo pai.
Adolfo olhou pra mim e eu revirei os olhos.
Diana – Vai logo e não demora, que depois sou eu. – Falei meio chateada, mas tive que me conformar.
Cida – Eu fiquei muito preocupada. Esse negócio de MMA é muito violento.
Diana – Seu nome é Cida, né? – Perguntei com toda a educação.
Cida – Isso.
Diana – Pela forma que você se referiu ao evento, me parece que não gosta de MMA, então por que está aqui?
Biel – Tia, calma aí ...
Diana – Eu estou calma. Só estou perguntando por que a Cida está aqui se ela não gosta de MMA?
Cida – Bem, o Adolfo me convidou e eu vim. – Respondeu a baixinha, meio sem graça.
Por que estou agindo que nem uma megera? Ela não tem culpa de nada.
Diana – Eu ... eu ... deixa pra lá ... eu estou nervosa. Só quero ver a minha filha!
Alguns minutos depois daquele desconforto que eu causei, Adolfo aparece e diz que eu posso entrar. Fui correndo até o local que me informaram e eu a vi.
Diana – Ô, filha! Você me deixou preocupada! Eu vim o mais rápido que eu pude. – Disse me aproximando e dando um beijo em sua testa.
Suzy – Mãe, quem organizou aquele torneio? Foi a Jordana ou o Ariano?
Diana – Eu não sei, filha. Ao que tudo indica, foi o ex-técnico da Jordana. Ele monta esse torneio a cada 3 anos, sempre em busca de novas lutadoras. Foi isso o que ela me disse.
Suzy – É tudo armado, mãe! Eu não venci ninguém! – Falou minha filha chateada, olhando pro teto.
Diana – Como assim?
Suzy – A Lilian disse que não iria entregar a luta de mão beijada. Ela disse que não iria se rebaixar como as outras lutadoras fizeram.
Diana – Sinto muito, filha. Eu não sabia. Eu juro que não sabia!
Suzy – Eu achei que fosse boa, mas parece que eu não sirvo pra isso.
Ela começou a chorar e eu fiquei puta com a Jordana. Mais tarde eu iria tirar isso a limpo. Abracei a minha filha e fiquei consolando-a, até que recebi uma mensagem no celular.
Era César, dizendo que Megumi já havia chegado, mas que precisavam de mim na mansão.
Diana – Filha, estou vendo que você está bem e eu tenho...
Suzy – Você já vai? – Interrompeu minha filha, não acreditando nas minhas palavras.
Diana – Filha, eu gostaria de ficar, mas a “amiga” do seu pai está aí e eu não quero criar um clima constrangedor. – Falei meio sem jeito, dando uma razão pra ela entender a minha partida.
Suzy – Mãe!!!
Diana – Foi sem querer. Muita coisa acontecendo e eu estou ficando doida.
Suzy – Pelo menos você veio me ver.
Seus olhinhos brilharam e a minha vontade era de me deitar na cama junto com ela e ficar o tempo que ela precisasse, mas eu tinha que ir.
Diana – Tudo que eu faço é pensando em você e no seu irmão. Te amo, filha!
Dei um beijo em sua testa e me despedi dela. Saí da emergência e quando cheguei no local onde Adolfo estava, falei que ela queria ver o namorado.
Adolfo – Que bom que você veio ... Ela ficou muito feliz.
Diana – Ela me disse ... Obrigada, por cuidar deles Adolfo. Eu sei que estou meio ausente, mas eu tenho muitas coisas pra resolver.
Adolfo – Já está indo? – Perguntou Adolfo, sem entender minha atitude.
Diana – Sim. Tenho que resolver um pepino.
Adolfo – A coleira tá te puxando? Engraçado você escolher a palavra “pepino”. Combinou muito com a situação.
Contei até 10 e deduzi que ele ainda estava muito magoado. Era melhor, naquele momento, não confrontar. Um bom general tem que saber escolher as suas batalhas.
Me despedi do meu filho e de Cida e pedi um Uber, mas enquanto eu esperava, Adolfo apareceu, e só então, eu pude notá-lo com uma aparência melhor.
Era o Adolfo de sempre, na sua melhor forma. Parecia estar mais magro e quase sem barriga. Os músculos pareciam bem mais definidos e seu sorriso estava ainda mais bonito. Realmente, seguir em frente estava fazendo bem para ele.
Adolfo – Diana, eu exagerei um pouco lá dentro. É que eu ainda estou magoado e quando eu olho pra você, eu me lembro ... daquilo. Eu só quero que a gente conviva em paz. Só isso.
Diana – Eu sei ... Me perdoa, Adolfo. Eu juro que não queria te fazer sofrer. Mas, pelo menos, você conseguiu seguir em frente. A Cida parece uma boa pessoa.
Adolfo – Eu sempre soube escolher. Pena que eu não posso dizer o mesmo de você.
Diana – Da mesma forma que eu não tenho o direito de me envolver nas suas escolhas, eu te peço, em nome dos nossos filhos, que não se envolva nas minhas escolhas. Ver você feliz, me deixa feliz. Espero que um dia você também fique feliz vendo a minha felicidade, com o rumo que eu dei na minha vida. Somente desta forma, será possível que a gente viva em paz, como você quer.
Adolfo – Difícil acreditar nisso, mas um dia essa mágoa toda irá passar e eu espero conseguir te ver feliz ... Aliás, obrigado por ter lembrado do meu aniversário. Foi um pouco estranho sem você. Foi a primeira vez ... e ... é ... bem, de qualquer forma, obrigado pela mensagem.
Diana – Também achei estranho. Eu quase fui, mas ... quem sabe ano que vem.
Adolfo – Daqui a pouco chega o teu aniversário ... Tá pertinho.
Diana – Tem razão. Nem parece que quase passou um ano já.
Adolfo – Pretende fazer alguma coisa? Suzy e Jonathan sentem muito a sua falta.
Diana – Eu sei. Agora que sou minha própria chefe, terei mais tempo. – Disse com um ar de confiança.
Adolfo – Por experiência própria, acho meio difícil, mas você é dez vezes mais centrada e organizada. Tenho certeza de que vai arrumar uma solução.
Diana – Cuida bem deles! Eu os amo muito.
Me virei pra esconder as lágrimas por ter que deixar meus filhos novamente e, a minha sorte, foi que o Uber chegou e eu não precisei olhar pra ele de novo.
Diana – Moço, te dou 100 reais além da corrida, se você meter o pé no acelerador.
Motorista – A senhora é quem manda.
Rapidamente cheguei à mansão e lá encontrei Blanca, Martina, César e Megumi. A nerd tinha facilitado o nosso trabalho pois, assim que chegou, desativou as câmeras de segurança. Ou seja, tínhamos mais liberdade para fazer o nosso trabalho. Mesmo assim, me perguntou o que a Alba estava fazendo lá. Eu disse que depois explicaria.
Todos estavam me esperando porque haviam se deparado com alguns problemas. Não tinham conseguido entrar no computador do Ariano, mesmo com a ajuda da Megumi, mas conseguiram abrir um arquivo, tipo armário, onde encontraram diversas pastas suspensas. A princípio, não pareciam coisas importantes, mas eram documentos fiscais e contáveis dos negócios do Ariano. Estranhei alguns documentos que vi.
Diana – Realmente, muito suspeito.
Alba – São coisas de contabilidade da Fábrica, das Cafeterias e da empresa de Coach. Inclusive, pelo que vimos aqui, tem um projeto de instalar cafeterias nas academias da Martina, mas seria melhor você verificar, pois achamos algumas coisas que não entendemos.
Diana – Como vocês conseguiram achar estes documentos?
Megumi – “Mada, mada da ne”. Fui eu quem achou o armário e o César conseguiu abrir. Talvez não tenha nada importante aqui, mas descobrimos uma planta do quarto dele, indicando que tem um cofre escondido na parede.
Martina – Diana, você entende melhor de contabilidade do que a gente. Talvez tenha mais conhecimento para avaliar os documentos.
Diana – Geralmente era a Tati que fazia essa parte, mas eu posso dar uma olhada.
Fiquei examinando alguns documentos, durante alguns minutos, até que achei algo bem estranho.
Diana – Mas o que é isto? – Perguntei, quase colocando a mão na boca, não acreditando no que eu estava lendo.
Megumi – Isso o que?
Diana – Martina, acho que isto aqui, muito te interessa.
Martina – O que é?
Diana – Se eu estou entendendo bem, é a sua procuração para o Ariano. Aquela que você havia me falado que tinha feito para ele.
Martina – Sim, deve ser esta mesma.
Diana – Mas, você não me contou que a procuração dava poderes para ele, inclusive, vender e receber o dinheiro da venda da rede de academias.
Martina – Mas ele não tem esse poder.
Diana – Não é o que está escrito aqui ... – Falei mostrando a ela o que eu tinha visto.
Martina – Me deixa ver.
Megumi – Enquanto isto, fotografem tudo e depois ponham no lugar.
César – Porque não levar, simplesmente?
Megumi – Não conseguimos acessar o servidor e eu tenho um plano de contingência. Não seria bom o Ariano ou a Letícia descobrirem que a mansão foi invadida. Pelo menos, por enquanto. Seria difícil administrar as consequências. A Diana ainda tem que me ajudar com a segunda parte do plano.
Diana – Eu sei disso. E vou te ajudar. – Falei com a “japinha”, piscando um olho pra ela.
Megumi – Ok. Então confie em mim.
Diana – Eu vou mandar uma mensagem pro Ariano, dizendo que minha filha está melhor, mas eu vou ficar mais um pouco no hospital e que, depois, vou direto para a mansão.
Megumi – Eu já mandei uma mensagem a ele, dizendo que foi somente uma atualização que não foi bem executada, mas que eu já havia consertado e agora estava tudo bem, mas que os protocolos que eu desativei ainda iriam demorar algumas horas para se restabelecer. Eu também falei que seria importante conversarmos, pois eu acreditava que haviam tentado hackear o servidor.
Diana – Por que você falou isto para ele?
Megumi – Esse é o meu plano de contingência. Para encontrar as informações, precisamos de acesso ao servidor, somente nele que deve ter alguma coisa, algum pagamento, sei lá, pois nós não encontramos nada nos arquivos. Eu vou dizer para ele que precisamos atualizar e melhorar as defesas do equipamento. Quando ele me der acesso eu irei instalar um programa que me dará acesso total ao equipamento através de uma backdoor que eu mesma desenvolvi. Isto irá permitir que a gente acesse, não só o que tem no equipamento, como também, todo o esquema de segurança, da mansão, da fábrica, dos celulares ... entendeu?
Diana – Sua Nerd, você é incrível. – Falei, dando um beijo em sua bochecha, que a deixou roda sem graça.
Megumi – “Mada, mada... da ne”.
Nos encaminhamos para o quarto do Ariano para abrir o cofre.
César – Meninas, consegui encontrar o cofre. Acho que esse eu consigo abrir, pois, apesar de ter uma potente trava eletromagnética, é um cofre digital.
Diana – E como você vai abrir?
César – Com essa lanterna aqui. Ela tem luz negra.
Megumi – “Nani”? (O que?)
Martina – A Luz negra serve pra iluminar fluidos corporais como sêmen, sangue ... Vocês nunca assistiram CSI? – Falou ela ainda lendo a procuração.
César – Isso mesmo, Martina. Quer segurar pra mim? – Disse o amigo do Adolfo, com um sorrisinho no canto da boca.
Pelo jeito que ele falou, estava claro que estava dando em cima da minha ex pupila. Só não sei se ela percebeu. Ela estava acabando a leitura.
Martina – FILHO DA PUTA! – Gritou Martina, indignada.
César – Eu?
Martina – Não, o Ariano. Com essa procuração ele pode fazer o que quiser com as minhas academias. Ah, que ódio.
César – Martina, quer segurar para mim?
Martina – O que? – Perguntou a aquariana, visivelmente irritada.
César – A lanterna ...
Alba – Tá, mas eu continuo sem entender.
César – A luz negra, também consegue iluminar impressões digitais. É só eu jogar a luz nas teclas do cofre.
César fez o procedimento e, dos números de 0 a 9, quatro números estavam com as impressões digitais visíveis.
Alba – 0, 2, 5 e 8. Faz algum sentido pra alguém?
César – Não importa. É só testarmos todas as combinações possíveis envolvendo esses 4 números.
Após algumas tentativas, descobrimos que a sequência era 5802. Dentro do cofre havia uma pistola, alguns celulares, joias, relógios e dinheiro.
Diana – Melhor não tocar em nada.
Alba – O que será que tem nesse pendrive? – Perguntou a geminiana, segurando o pendrive nas mãos.
Megumi – Me deixa copiar o pendrive inteiro e deixar onde estava.
Fizemos o que a Megumi sugeriu e agora só faltava achar o cofre da Letícia. Após procurar muito, encontramos no fundo falso de uma gaveta do armário dela. Também era um cofre digital, idêntico ao do Ariano e o César fez o trambique da lanterna novamente, revelando os números mágicos.
Descobrimos a sequência, que era 6481 e conseguimos achar, além das joias, um pendrive. Megumi pegou o dispositivo e conectou ao seu notebook. Comprovamos que era exatamente o que eu precisava. Contudo, na hora que eu ia pegar, Megumi teve uma outra ideia. Na verdade, a ideia que ela teve iria nos resolver um outro problema.
Diana – Por que eu não posso simplesmente sumir com ele? – Perguntei nervosa, porque ali estava o meu objetivo.
Megumi – Por dois motivos, Diana. Primeiro, iriam suspeitar da invasão. E não queremos isto, certo?
Olhei para aqueles olhinhos puxados, que agora estavam bem abertos e me encarando com ar de superioridade.
Diana – Certo.
Megumi – Segundo, ela ainda tem as imagens no celular e na nuvem.
Diana – E como eu posso sumir com estes também?
Megumi – Você não pode, mas eu posso. Mas para isto você terá que arrumar uma encrenca com ela. Eu só queria ter certeza de que ela não imprimiu as imagens também. E, parece que não, mesmo. Ótimo.
Diana – Como assim? Não entendi.
Eu me considerava uma pessoa inteligente, mas acompanhar o raciocínio dela era complicado.
Megumi – Vou te explicar. Eu tenho acesso remoto ao notebook de todas as esposas, para fazer atualizações ou instalar alguma coisa. Quando você me contou das imagens, eu pesquisei no da Letícia. Não estão no equipamento.
Diana – Tá, e daí?
Megumi – Daí que eu vou instalar um programa para distorcer imagens. Assim que você arrumar a encrenca com a Letícia, ela irá cumprir, pelo menos em parte, a ameaça que te fez. Ou seja, ela irá pegar as imagens do pendrive para colocar na internet.
Diana – Mas é justamente isto que eu não quero.
Megumi – Calma, deixa eu terminar de explicar ... Quando ela conectar o pendrive no notebook, o programa irá distorcer as imagens de uma forma que não será possível ver do que se trata. Esse programa irá inutilizar os arquivos no pendrive e, por sincronização, no celular e na nuvem. Ou seja, em todos os lugares que ela possa ter colocado. Entendeu?
Diana – Megumi, você é incrível, mas não pode sobrar para você?
Megumi – O César já me deu uma desculpa para usar com a Letícia.
César – Eu? – Perguntou meu amigo, sem entender nadica de nada.
Megumi – Claro, você não disse que o cofre da Letícia é idêntico ao do Ariano?
César – Sim, Mas ...
Megumi – Com uma “forte trava eletromagnética”, certo? E o que acontece quando você coloca um pendrive perto de uma “potente fonte eletromagnética”?
César – Estraga o equipamento.
Megumi – Exato.
Diana – Mas, será que a Letícia não vai ...
Megumi – Diana, a Letícia é esperta para algumas coisas e uma completa idiota para outras. Para quem ela irá reclamar? Para o Ariano? Bom, voltem tudo para o lugar e, assim que eu der um “ok”, Diana, você dá um pé na bunda da Letícia.
Diana – Pode deixar comigo.
Trancamos tudo novamente e, mesmo não conseguindo abrir o cofre principal do Ariano, tínhamos alguma coisa pra investigar.
Megumi – Eu tenho que voltar pra festa, pra não levantar muitas suspeitas.
Alba – Megumi, você pode tirar o César da mansão?
Megumi – Posso, mas porque você mesma não tira?
Alba – Eu tenho outra coisa para fazer.
Megumi – Ok.
Diana – Falando nisso, onde ele está?
Notamos que Martina também não estava e após uma rápida busca, achamos os dois conversando e, assim que chegamos mais perto, eles pareceram mudar de assunto.
Megumi – Acho que seu amigo está querendo se dar bem com a sua amiga. Se o Ariano ficar sabendo disso, é punição grave.
Diana – César, seu maluco! Você tem que ir embora. – Ralhei com ele, enxotando-o e agradecendo também.
César – Estávamos só conversando, né Martina?
Martina – Sim, sim. Só conversando.
Diana – Meg, por via das dúvidas, apaga todo o registro de hoje.
Megumi – Fica tranquila que nada vai aparecer. Assim que eu sair daqui e voltar pra a festa, vou reativar os protocolos de segurança que eu desativei. Vai ser como se nada tivesse acontecido.
Todos entendemos e fizemos conforme o combinado.
Megumi – Ok. Hora de ir. Não podemos nos arriscar.
Cada um fez a sua parte. Megumi saiu com César escondido no carro dela e voltou para a festa. Assim que eles saíram, Alba me pediu para levá-la para fora da mansão também. Ela se escondeu no meu carro e saímos. Deixei-a num local próximo, a alguns quarteirões da mansão e voltei.
Fiquei no meu quarto pensando em tudo que nós tínhamos feito. O que conseguimos e o que faltou e a partir daquele momento, eu tinha que confiar na Megumi para resolver, de uma vez por todas, a questão das imagens dos meus filhos. Em contrapartida, eu tinha que ajudá-la a encontrar o rastro dos pais.
Mandei uma mensagem pro Biel, pra saber como a Suzy estava e, graças a Deus, ela estava bem e fora de perigo, mas iria passar a noite no hospital.
Gabriel – Eu queria ficar com ela, mas o tio disse pra eu voltar pro hotel junto com o Jonathan.
Diana – E a amiga do Adolfo? Vai fazer o que?
Gabriel – Acho que ela vai ficar no hospital junto com o tio.
Adolfo levando a amiga pra viajar e interagindo com meus filhos ... Parece que o relacionamento está se tornando sério mesmo. Só falta dormir na minha cama, isso se já não estiver dormindo ... Porque eu estou pensando nisso, agora? Ahhhh.
Me despedi do Biel e comecei a analisar aquelas fotos dos documentos e, poucos minutos depois, Martina foi no meu quarto e disse que iria ao hospital fazer um exame pra saber se estava tudo bem.
Diana – Quer que eu vá contigo? Me sinto mal por ter te colocado no meio disso tudo.
Martina – Não precisa ... Eu ... Eu vou só fazer uns exames ... e volto logo.
Diana – Ok. Me liga, se precisar de mim.
Eu sabia que o restante das pessoas ainda iria demorar muito a voltar. Provavelmente nem iriam voltar, porque o local era uma espécie de Hotel Fazenda. Provavelmente iriam dormir por lá.
Era muita coisa pra analisar e a cada documento que eu pegava, mais estranhas as coisas pareciam. Horas se passaram, até que eu me lembrei de Martina e achei estranho ela não ter voltado ainda.
Mandei uma mensagem pra ela, e ... nada. Mandei uma mensagem pra Megumi e ela me disse que a festa estava pegando fogo.
Diana – Megumi, tudo certo, né?
Megumi – Tudo perfeito! Estou aqui com a Alba. Estou conversando com ela, botando o papo em dia.
Diana – Entendi. Manda um beijinho pra ela, que eu vou voltar pro trabalho.
Fui até a cozinha pegar algo pra comer e beber, quando eu vejo que Martina está chegando de carro.
Martina – Aproveita que você está fazendo um sanduíche e faz dois pra mim. Estou morrendo de fome. – Disse Martina pegando o sanduíche da minha mão e dando uma mordida.
Diana – O que houve? Está tudo bem contigo?
Martina – Está tudo ótimo!
Diana – E os exames?
Martina – Que exames? – Perguntou minha ex pupila, sem entender do que eu estava falando.
Olhei bem pra ela e quem não estava entendendo era eu.
Diana – Você me disse que iria ao hospital fazer uns exames. Os resultados já saíram?
Martina – Bem ... é que ... Podemos falar aqui?
Diana – Não, é melhor irmos para outro lugar.
Preparei os sanduiches e guiei Martina para o mesmo local que eu havia conversado com a Letícia, um jardim atrás da área gourmet da piscina e nos sentamos debaixo do mesmo gazebo.
Expliquei a ela que aquele era o melhor lugar para ter uma conversa com privacidade. Ela me perguntou como eu sabia disto e eu respondi que foi a Letícia que me falou. Martina me deu um olhar estranho, mas, assim que nos sentamos, Martina me contou.
Martina – Eu não fui ao hospital, Diana.
Diana – Não foi? Não estou entendendo nada.
Ela riu da minha cara de espanto.
Diana – Foi aonde, mulher?
Martina – Quer mesmo saber? – Perguntou Martina, com uma cara de quem aprontou e muito.
Fiz sim com a cabeça, e ela me disse que foi ao motel.
Diana – Motel? Mas ... Não me diga que ...
Martina – Hahahaha, digo sim ... Aí ... O César é um gostoso, sabia. – Falou minha amiga, mordendo os lábios e fechando os olhos.
Diana – Opa! Eu não quero saber disso não.
Martina – Tem certeza?
Diana – Amigo do Adolfo ... Ele está trabalhando comigo, no momento ... é muita intimidade.
Martina – Tá bom, então ... – Disse minha amiga, pegando um dos sanduíches que eu preparei.
Fiquei olhando-a comer com gosto, e enquanto eu comia o meu devagar, ela devorava o dela.
Martina – Hummm, que delícia, esse sanduíche! Muito gostoso! Hummm ... Acho que agora cabe tudo na minha boca!
Olhei pra cara dela, que estava comendo e falando de um jeito bem safado e eu não resisti.
Diana – Ok! Me conta logo, sua safada.
Martina – Kkkkk.
Diana – Isso é golpe baixo!
Quando Tati e César tiveram um trelelê, eu não quis saber de nada. Achei que seria informação demais, mas agora eu estava muito curiosa ... o que tinha dado na cabeça dela para fazer uma coisa destas? Até onde eu sabia, ela não tinha a liberdade que a Valeska tinha para transar com outros homens.
Martina – Quer ou não saber?
Diana – Fala logo!
Martina – Bem ... Eu estava com a adrenalina a mil com o que estávamos fazendo. Além disto, tinha ficado puta da vida com o Ariano, por conta daquela história da procuração. Aí, eu e o César demos um “perdido” em vocês e rolou uns beijinhos. Quando as coisas começaram a ficar mais “calientes”, a gente achou melhor parar e ele disse que tava doido pra me comer gostoso.
Diana – Ui, mas e o Ariano?
Martina – Se ele souber disso, meu contrato é cancelado. Está bem claro, que o adultério, constitui grave quebra de contrato e além de perder tudo, ainda tenho que pagar uma multa. Além de ter outros problemas. Mas eu quero que ele se foda, porque eu já fui ... kkkk.
Diana – Putz! Mas me conta mais ... Me conta qual o “tamanho do seu problema”? – Perguntei fazendo um gesto com as mãos.
Martina – É um bom tamanho, hahaha. Não chega perto do Ariano, nem do Adolfo, mas é um bom tamanho.
Diana – Eeeeeei!!! – Exclamei indignada, dando um empurrão nela, quase derrubando-a.
Martina – Diana, todas nós vimos o pau do seu ex-marido em ação e vou te contar, algumas que viram, ficaram bem impressionadas com a performance dele.
Diana – Aposto que você foi uma delas, né?
Martina – Continuando ... O César deve ter uns 16 ou 17 centímetros, o que é um tamanho muito bom.
Diana – O que importa é como faz, né?
Martina – Não vou ser hipócrita, como a maioria das mulheres. Tamanho de pau faz diferença, sim. Esse papo de saber usar, a gente diz pra não magoar quem foi pouco agraciado.
Diana – Eu realmente acho que pau grande, às vezes só machuca, em vez de dar prazer. Eu já tive momentos com o Adolfo, que eu não gozei, por causa da dor. A bebida ou afobamento, tesão ... Senti muita dor no início. Com o Ariano foi diferente. Ele conseguiu me dar mais prazer do que eu poderia imaginar.
Martina – Exato! O Ariano sabe fazer muito gostoso, mas eu tenho a buceta um pouco rasa. Eu nunca consegui aguentar ele todo. Nunca senti a virilha dele batendo na minha.
Diana – E com o César, você sentiu?
Martina – Aiiii ... Senti muito! Muuuuuitoooo! Fazia tempo que eu não fazia uma garganta profunda direito e o Ariano quer sempre dominar e ser o Macho Alpha, mas hoje eu pude comandar. Tudo o que eu pedi pra fazer, ele fez!
Diana – Hummm você tá muito safadinha!
Martina – Eu sentia falta de alguém que socasse fofo, entende? Eu adorei o César! Ele me comeu de quatro, papai-mamãe, de ladinho, frango assado.
Diana – Cavalgou nele?
Martina – Foi o que eu mais fiz! A única coisa que eu não fiz, foi dar a bunda.
Diana – Por quê?
Martina – Por quê? Por sua culpa, sua filha da puta! Fiquei indo no banheiro a tarde toda e início da noite. Fiquei com medo de fazer aquela sujeira.
Diana – Desculpa, amiga!
Martina – Como você está me devendo, por causa da caganeira de hoje, semana que vem vou conhecer a sua empresa e eu quero que você marque uma reunião com o seu Técnico de Segurança, entendeu?
Diana – Minha empresa não é motel!
Martina – Aaah, não pode nem uma rapidinha?
Diana – Me conta mais detalhes. Agora estou com curiosa.
Martina – O que você quer saber?
Diana – Minha maior curiosidade é saber como é o negócio. Durante anos eu o vi de sunga, mas nunca fiquei olhando muito. Nem pensei nada, mesmo vendo que ele estava “animado”, algumas vezes.
Martina – Já falei o tamanho. Ele tem boa grossura também. Pau branquinho com a cabeça rosinha. As veias um pouco aparentes ...
Diana – Raspado ou Floresta Amazônica?
Martina – Digamos que nem lá, nem cá. Não é raspado, mas é muito bem aparado. Prefiro raspado, mas acho que isso é por causa da natação, onde a gente vivia se depilando. Os garotos também.
Diana – Ele chupa gostoso?
Martina – Muito. Não é igual ao Ariano, mas ...
Diana – O Ariano é mesmo bom numa chupada.
Martina – Mas pra uma primeira vez, foi muito bom e César é todo carinhoso. De vez em quando, pergunta se está tudo bem, se eu tava gostando de tal posição ...
Diana – Gozou quantas vezes?
Martina – Acho que umas três vezes. Não sou de ficar contando isso, mas foi muito bom gozar cavalgando nele. Eu pude me sentar até o final, sentindo o saco dele bater na minha bunda. Adorei!!
Diana – E ele goza muito? Te lavou a alma? Hahahaha.
Martina – Ele gozou bastante. Gozou na minhas costas, quando eu tava de quatro. Gozou na minha boca e gozou nos meus seios também.
Eu já estava muito excitada em ouvir tudo isso, e discretamente fiquei tocando uma siririca, sem que ela percebesse, pois eu estava sentada e a mesa me protegia. Foi bom pra relaxar. Eu estava precisando. Agora posso voltar pra minha pesquisa.
Martina – Alguma outra pergunta?
Diana – Já matei a minha curiosidade. Difícil vai ser ver o César e não imaginar algumas dessas coisas.
Martina – Vou me deitar e dormir levinha hoje. Quer companhia? – Falou minha amiga, piscando o olho.
Diana – Melhor, não ... Você está muito tarada e safada. Vai querer me agarrar na cama.
Martina – Só um pouquinho. Quero mamar nesse peitão gostoso que você tem.
Diana – Esses aqui? – Falei, enquanto segurava e os balançava.
Martina – Sua safada! Você gosta de provocar.
Diana – Você quer muito isso, né? – Falei apertando meus seios e mordendo os lábios.
Martina – Há muitos anos que eu tenho vontade.
Diana – Eu não sou lésbica. Eu já disse que gosto de piroca.
Martina – É só você imaginar, que é o Ariano te chupando.
Eu estava com muito tesão, ouvindo o relato dela e topei a brincadeira. Eu precisava gozar um pouco, pra relaxar. Fomos para o meu quarto, e nos deitamos na cama pra logo em seguida começarmos a tirar nossas roupas.
Mal eu tirei as minhas e ela pulou em mim, agarrando os meus seios e colocando-os na boca. Ela chupava muito bem e dava mordidinhas nos meus mamilos, me deixando doida.
Eu segui o conselho dela em imaginar outra pessoa. Imaginei que era o meu amor que estava ali comigo. Tava muito gostoso e enquanto ela chupava meus seios, eu me tocava lá embaixo.
Ficamos alguns minutos assim e depois ela foi descendo com a boca, até chegar na minha xoxota. Fiz o movimento inverso com a mão, deixando-a me chupar o grelo e enfiar os dedos em mim, enquanto eu fiquei apertando os meus seios e mamilos.
Martina – Eu sempre tive vontade de chupar esse grelão. Parece um pintinho de tão grande que é.
Diana – Aaaaaiiii, não faz assim! Não morde meu grelo, filha da puta! – Briguei com ela, segurando a sua cabeça.
Ela dava leves mordiscadas, me deixando louca de prazer. Comecei a gemer mais alto e até gritar, porque minha pupila achou o meu ponto fraco.
Martina – Que delícia que é chupar esse pintinho que você tem. Sempre que eu via no vestiário, ou quando ficava aparente no maiô, eu ficava doida de vontade de morder e chupar.
Diana – Aaaaai ... aiiiii ... Continuaaaaaa sua safada ... Não era o seu sonho ... Para de falar e me chupa, sua puta ... Chupa o meu grelo, que eu vou gozar na sua boca ... Aâaaàaahhhhh... Aâaaàaahhhhh ... Adooolfooooo!!!
Martina parou de me chupar e ficou me olhando assustada. Eu fiquei sem graça e não tive como esconder o rosto.
Martina – Você ainda gosta dele, né?
Diana – Não é nada disso. É que eu o vi hoje! Ele estava acompanhado e, apesar da situação, me pareceu que estava muito feliz com esse novo relacionamento. Acho que isso mexeu comigo. Só isso.
Martina – Caramba! Eu nem me lembrei disso! Como está sua filha?
Diana – Ela está bem ... Graças a Deus.
Martina – E o Adolfo?
Diana – Ele está bem também. Parece que está em ótima forma. Achei até que ele estava mais jovial e, como eu disse, ele estava acompanhado por uma mulher linda. Acredito que agora ele consiga se recuperar, de uma vez por todas. Isso será bom para todos nós.
Martina – Diana, eu tive uma ideia ... Quando a gente faz o contrato, podemos pedir algumas coisas. Como eu disse, ele costuma realizar pequenos sonhos ...
Diana – E qual a sua ideia? Pedir a ele que eu tenha uma noite de sexo com o Adolfo?
Ela me olhou séria e completou.
Martina – Uma vez por mês. Tenho certeza de que ele pode te conceder isso. Eu vi como ele olha pra você. Todas nós já percebemos, e é por isso que a Letícia está puta contigo.
Diana – Martina, eu nunca fui mulher de mais de um homem e não vai ser agora que eu vou mudar esse aspecto da minha vida. Eu quero estar com o Ariano e só com o Ariano. Ele me escolheu por causa da lealdade e fidelidade. Isso está fora de questão.
Martina – Pensa bem ... Se ele quer tanto você, vai aceitar qualquer coisa e se isto for combinado direitinho, não vai transgredir o contrato.
É lógico que o Adriano não iria aceitar isso, mas talvez eu pudesse entender até onde vai o limite dele. Acho que vou pensar melhor sobre isso.
Diana – Deixa de maluquices, Martina. Até parece que você não conhece o seu marido. Agora eu tenho que trabalhar.
Martina – Posso dormir aqui na sua cama.
Diana – Pode! Fiquei à vontade.
Antes de voltar para as análises, fui pegar o celular pra ver se tinha alguma mensagem do Biel ou do Adolfo, mas vi que tinha uma mensagem de vídeo da Megumi, de visualização única.
Megumi – Eu conversei rapidamente com o Ariano sobre o mal funcionamento do equipamento e que seria bom fazer um upgrade no servidor. Ele ficou preocupado quando eu disse que pode ter sido uma tentativa de hackeamento, mas que não dava pra ter certeza. Por desencargo de consciência, ele autorizou que eu tomasse as medidas cabíveis. Eu aproveitei e perguntei se tinha alguma coisa importante no computador e ele disse que não, mas do jeito que ele falou, não me pareceu ser verdade. Então, quando a gente voltar, irei fazer aquilo que combinamos. Beijos.
Fiquei satisfeita com a condução dela, mas preocupada com a mensagem. Contudo, se ela me mandou, provavelmente não tem perigo de ser monitorada. Ela sempre sabe o que faz e não corre riscos.
Agora só me restava continuar as análises e aguardar o serviço da Megumi. As horas foram passando e acabei indo dormir, abraçada com Martina. Apaguei mesmo.
Eu estava tão cansada, que parece que eu dormi uma semana, mas no dia seguinte, Martina me acordou com novidades.
Martina – Acorda mulher! Acorda que eu tenho um babado fortíssimo pra te contar.
Diana – O que foi? – Perguntei preocupada.
Martina – Babi vai ser avó.
Diana – O que?
Martina – É isso mesmo. Ela tá puta da vida, porque iria ter uma mini lua de mel no Caribe, mas a filha dela entrou em trabalho de parto.
Diana – Meu Deus!!!
Martina – Acho que era pra ser na semana que vem, mas a Babi foi ligar pra filha, pra falar do casamento e acho que isso acabou mexendo com o emocional da garota.
Diana – A Babi não dá sorte ... Hahahahaha
Martina – Não fica tão feliz, não, porque vai sobrar pra você também. Se arruma que você vai junto com ela. – Disse minha amiga, rindo de deboche.
Diana – O que?
Martina – O Ariano disse que sua família está aqui em SP e como eles são os padrinhos, decidiram ir ajudar o Cacá. A Babi quer levar o Ariano só que ele quer evitar confronto, sabendo que o seu ex e o dela estarão lá.
Diana – Meu Deus!!!
Martina – Ele quer que você vá pra segurar as pontas e impedir que todos se matem no hospital.
Diana – Eu não sei se é uma boa ideia. Ela tinha que ir sozinha.
Martina – Mas ela quer o Ariano ao lado dela e está firme nessa decisão. Ela acha que se ele não for, vai inventar uma viagem contigo e inclusive disse que se ele não a acompanhar, vai pedir anulação do casamento.
Diana – Caramba!!!
Uma batida na porta e Ana Lucia entra no quarto.
Ana Lúcia – Com licença, mas estamos num momento de grave crise.
Diana – Eu não quero me meter nisso. – Falei logo, cruzando os braços e virando a cara.
Ana Lúcia – Olha, a gente não está conseguindo convencer a Babi. Ela está louca por sua causa. Precisamos da sua ajuda. O Ariano precisa de você.
Diana – A gente já saiu no tapa. Como que eu vou pra lá ficar junto com ela.
Ana Lúcia – Ela vai com o Ariano num carro e você vai com a Flávia e a Jordana em outro. Você aproveita pra ver sua filha e tenta manter o Caíque e o Adolfo longe do Ariano.
Diana – Isso não tem lógica! Eu não quero ir. Vai ser melhor pra todos.
Ana Lúcia – O Ariano disse que só vai se você for. Ele disse que só você vai conseguir conter os ânimos da sua família.
Era muita confusão e a probabilidade de alguma merda acontecer era grande.
Diana – Seja o que Deus quiser ...
Continua ...