Bater punheta pensando na Clara tinha virado um vício do caralho — toda noite, às vezes de manhã antes do trampo, e até no banheiro da loja quando o tesão me pegava de surpresa. Eu sempre fui um punheteiro sem vergonha, mas isso era outro nível. Isso era ela. Minha irmã. Minha Clara de 19 anos, com aquele cabelo castanho liso que caía até a cintura, aqueles peitos que enchiam a blusa sem fazer estardalhaço, e aquela bunda que eu não conseguia tirar da cabeça desde que vi ela de legging no quarto. Eu me odiava pra caralho por isso, me sentia um lixo, um doente que merecia um chute no saco pra aprender. Mas meu pau não dava a mínima pra minha culpa, e eu tava começando a ceder pra ele mais do que nunca.
A casa era um campo minado. Meu pai tava fora de novo, levando um frete pro interior que ia durar uns dias, e mamãe ficava no mercado até tarde, voltando com sacolas e cara de quem queria matar alguém antes de apagar no sofá. Eu e a Clara ficávamos sozinhos quase o tempo todo, e cada segundo com ela era uma porra de prova de fogo. Eu tentava me trancar no quarto, jogando videogame até meus olhos arderem, ou saía pra rua sem motivo, só pra não ter que encarar ela. Mas ela tava em todo canto, com aquelas roupas que me ferravam sem ela nem perceber. Um dia era o pijama curto que mostrava as coxas branquinhas, outro era a legging preta que marcava a bunda como se fosse uma obra de arte, e às vezes era só uma blusa larga que escorregava no ombro e deixava o sutiã à vista. Eu dizia pra mim mesmo que era coisa da minha cabeça, que eu tava vendo tesão onde não tinha, mas meu pau sabia que era real, e eu tava no limite.
Na segunda-feira, eu cheguei em casa morto do trampo. A loja tava um inferno — um cliente filho da puta me fez trocar o mesmo cabo cinco vezes, e o chefe ficou no meu pé, falando que eu precisava "mostrar mais iniciativa". Eu só queria uma cerveja gelada e apagar na cama, mas quando entrei na sala, a Clara tava lá, deitada no sofá com o celular na mão, rolando o Instagram ou alguma merda assim. Ela tava com um short jeans velho, rasgado nas coxas, e uma blusa larga que caía de um lado, mostrando o ombro nu e um pedaço do sutiã preto. O cabelo tava solto, caindo no rosto, e ela nem levantou os olhos quando joguei a mochila no chão com um baque.
— Chegou cedo hoje, hein, punheteiro — ela disse, com aquele tom debochado que me acertava como um soco, mas que agora me deixava duro só de ouvir.
— Tô ferrado, Clara, não enche — respondi, indo pra cozinha pegar uma Brahma na geladeira. Minha voz saiu mais seca do que eu queria, mas eu tava tentando me segurar, manter a fachada de irmão babaca.
— Tá de mau humor de novo? — ela gritou da sala, e eu ouvi o sofá ranger quando ela levantou. Segundos depois, ela apareceu na porta da cozinha, ainda com o celular na mão, o short marcando as coxas branquinhas e a blusa balançando enquanto se encostava no batente. — O que foi dessa vez? O chefe te deu esporro?
— Sempre — murmurei, abrindo a lata e tomando um gole longo, tentando não olhar pra ela por mais de um segundo. Mas era impossível. O short subia um pouco quando ela mudava o peso de uma perna pra outra, e a blusa soltava mais do ombro, mostrando a alça do sutiã preto. Meu pau deu um pulo na cueca, e eu engoli seco, virando o rosto pra pia pra disfarçar.
— Você tá estranho pra caralho ultimamente, João — ela disse, jogando o celular na mesa e cruzando os braços, o que só fez a blusa subir e mostrar um pedaço da barriga lisinha. — Tá namorando escondido ou o quê?
— Vai se foder, Clara — retruquei, tentando soar normal, mas minha voz saiu tremida, e eu senti o calor subindo pelo pescoço como se tivesse corrido uma maratona. — Não tenho paciência pra mina nenhuma.
Ela riu, aquele riso solto que me matava aos poucos. — Sei. Então é o quê? Tá virando santo agora?
— Quem dera — respondi baixo, tomando outro gole da cerveja pra tentar acalmar o coração que tava disparado. Ela balançou a cabeça e voltou pra sala, mas o jeito que o short mexia na bunda dela enquanto ela andava ficou queimado na minha cabeça.
Eu fiquei na cozinha um tempo, tentando respirar direito. Joguei água fria na cara, encarei a pia como se ela pudesse me dar respostas, repeti pra mim mesmo: "Ela é sua irmã, João, para com essa porra." Mas não adiantava. O tesão tava lá, quente e pesado, me puxando como uma corrente. Voltei pra sala pra pegar minha mochila, e a Clara tava de novo no sofá, agora de bruços, com as pernas balançando no ar. O short tava subindo mais, marcando a curva da bunda, e eu quase derrubei a cerveja quando vi. "Caralho, João, sai daqui", eu pensei, pegando a mochila rápido e subindo pro quarto antes que ela percebesse o quanto eu tava ferrado.
Na quarta-feira, a merda toda explodiu. Era fim de tarde, meu pai ainda tava na estrada, e mamãe tinha ligado dizendo que ia ficar no mercado até mais tarde por causa de um inventário. Eu tava no quarto, rolando o Instagram sem vontade, tentando me distrair com fotos de minas que eu nunca ia pegar. A Clara bateu na porta e entrou sem esperar, como ela sempre fazia, com um short de malha preto curtinho pra caralho e uma regata branca que deixava o sutiã rosa aparecendo por baixo. O cabelo tava preso num coque frouxo, e ela tava descalça, com as unhas dos pés pintadas de vermelho que eu nunca tinha reparado antes.
— João, vem jogar videogame comigo — ela disse, parando na porta com as mãos na cintura e um sorriso leve que me fez engolir seco.
— Que porra você quer jogar? — perguntei, tentando soar irritado pra esconder o nervoso que subia pela garganta só de olhar pra ela daquele jeito.
— Qualquer coisa, tô entediada pra caralho — ela respondeu, entrando no quarto e se jogando na minha cama do meu lado. O colchão balançou, e o short subiu mais nas coxas dela, marcando tudo enquanto ela se ajeitava. Meu pau endureceu na hora, e eu puxei o travesseiro pro colo pra disfarçar.
— Tá, mas você vai levar uma surra — murmurei, levantando pra pegar o segundo controle no canto do quarto.
A gente sentou no chão, de frente pra TV, e eu liguei o FIFA, um jogo que ela sempre perdia feio pra mim. Ela riu, xingou, jogou o controle no chão umas três vezes quando eu meti gol atrás de gol, e por um tempo, parecia normal — só eu e minha irmã, zoando como sempre. Mas ela tava tão perto, o ombro dela roçando no meu toda vez que ela se mexia, o perfume floral me acertando em cheio, e eu não conseguia me concentrar no jogo. Meu pau tava duro pra caralho na calça, e eu cruzava as pernas, mudava de posição, tentava disfarçar, mas tava ficando óbvio demais.
— Você tá estranho hoje, João — ela disse, pausando o jogo e virando pra me olhar, os olhos dela brilhando com uma mistura de curiosidade e zoeira. — Tá se mexendo igual um maluco. Tá com dor de barriga ou o quê?
— Vai se foder, Clara — retruquei, rindo pra disfarçar, mas minha voz saiu rouca, e eu senti o rosto queimar. — Tô de boa.
— Não tá, não — ela insistiu, inclinando o corpo pra me encarar mais de perto, a regata escorregando um pouco e mostrando mais do sutiã rosa. — Tá suando pra caralho. O que foi?
— Nada, porra — respondi rápido, virando o rosto pra TV, mas meu coração tava disparado, e eu sabia que ela não ia deixar pra lá.
Ela ficou quieta por um segundo, me olhando com aqueles olhos que pareciam me atravessar. Aí ela riu, um riso baixo, quase nervoso, e disse:
— Tá com tesão, né, seu punheteiro?
Eu congelei, cara. Meu estômago virou do avesso, e eu senti o sangue subir todo pro rosto. — Que porra é essa, Clara? — murmurei, tentando soar bravo, mas minha voz saiu fraca, e eu não conseguia olhar pra ela.
— Tô vendo, João — ela disse, apontando pro volume na minha calça que eu não conseguia mais esconder. — Tá duro pra caralho aí. O que foi? O jogo te deixou assim?
— Vai se foder, para com essa merda — retruquei, levantando rápido pra sair do chão, mas ela segurou meu braço, os dedos dela quentes na minha pele.
— Calma, punheteiro — ela disse, rindo de novo, mas o tom dela tava diferente, mais baixo, quase hesitante. — Tá tudo bem, eu não vou contar pra ninguém.
Eu tava em choque, cara. Minha cabeça girava, e eu não sabia se corria ou ficava. Ela me puxou de volta pro chão, ainda segurando meu braço, e me olhou com uma mistura de zoeira e algo que eu não conseguia entender.
— Tá assim por quê? — ela perguntou, o sorriso sumindo um pouco, os olhos dela fixos nos meus.
— Não é nada, Clara, me deixa em paz — respondi, tentando puxar o braço, mas ela apertou mais forte, e eu senti o calor do corpo dela tão perto que quase me fez gemer.
— Não parece nada — ela disse, olhando pro volume na minha calça de novo, e aí ela mordeu o lábio, hesitando por um segundo antes de falar: — Quer que eu… te ajude?
Eu quase engasguei, cara. "Que porra você tá falando, Clara?" eu disse, minha voz saindo alta demais, mas meu coração tava na garganta, e meu pau pulsava como se tivesse vida própria. Ela riu, nervosa pra caralho, e balançou a cabeça.
— Calma, João, eu só… sei lá, você tá assim por minha causa, né? — ela perguntou, o rosto dela ficando vermelho, e eu vi a relutância nos olhos dela, mas também um brilho que me deixou sem chão.
— Porra, Clara, para com isso — murmurei, mas eu não me mexi, não consegui me levantar, e ela viu isso como um sim.
Ela se aproximou mais, o joelho dela roçando na minha perna, e eu senti o cheiro do perfume dela me engolindo. "Você é meu irmão, isso é loucura", ela disse, quase pra si mesma, mas a mão dela foi pro cós da minha calça, hesitando antes de abrir o botão. Eu tava tremendo, cara, com a culpa me comendo vivo, mas meu pau tava tão duro que doía, e eu não consegui dizer não.
— Clara, porra, não faz isso — eu disse, mas minha voz saiu fraca, e ela me olhou nos olhos, respirando rápido.
— Só dessa vez, João, ninguém vai saber — ela murmurou, e aí ela abriu o zíper, puxou minha cueca pra baixo, e meu pau saltou pra fora, duro pra caralho, pulsando na frente dela.
Ela ficou olhando por um segundo, o rosto vermelho, os olhos arregalados, e eu vi a relutância nela, o jeito que ela mordia o lábio como se tavasse lutando consigo mesma. "Caralho, João, você é um punheteiro mesmo", ela disse, rindo baixo, tentando quebrar o clima, mas a mão dela já tava no meu pau, os dedos frios envolvendo ele devagar. Eu gemi sem querer, o corpo todo tenso, e ela parou por um instante, olhando pra mim.
— Tá tudo bem? — ela perguntou, a voz tremendo, e eu só consegui balançar a cabeça, perdido entre o tesão e o nojo de mim mesmo.
Ela começou a mexer a mão, devagar pra caralho, subindo e descendo, os dedos dela apertando leve enquanto ela me olhava nos olhos. "Isso é tão errado, João", ela disse, quase num sussurro, mas ela não parou, e eu senti o tesão subindo, quente e pesado, me levando pro abismo. Minha cabeça gritava "para com isso, porra", mas meu corpo tava entregue, e eu gemi de novo, mais alto, enquanto ela acelerava um pouco, o polegar dela roçando a cabeça do pau de um jeito que me fez tremer.
— Clara, caralho — murmurei, e ela riu, nervosa, os olhos dela fixos no meu pau enquanto ela continuava, a mão dela quente agora, se acostumando comigo.
Eu tava no limite, cara. O tesão era insano, o calor da mão dela, o jeito que ela mordia o lábio enquanto me tocava, mas a culpa tava ali, me esmagando. "Você é minha irmã, porra", eu pensei, mas não disse, porque eu não queria que ela parasse. Ela acelerou mais, a mão dela firme agora, e eu senti o gozo subindo, rápido demais. "Clara, eu vou…", eu comecei, mas ela balançou a cabeça, não parou, e eu gozei com força, a porra saindo em jatos quentes na mão dela, no chão, no meu colo, enquanto eu gemia alto, o corpo tremendo.
Ela parou, a mão ainda no meu pau, respirando rápido, o rosto vermelho pra caralho. "Caralho, João", ela disse, puxando a mão e limpando na blusa dela, os olhos dela arregalados de novo. Eu tava ofegante, o coração disparado, a culpa me acertando como um caminhão.
— Isso nunca mais, Clara — eu murmurei, puxando a calça pra cima, mas minha voz saiu fraca, e ela riu, nervosa, balançando a cabeça.
— Tá, punheteiro, mas você gostou — ela disse, levantando rápido e saindo do quarto, me deixando ali, sozinho, com a porra no chão e a cabeça em pedaços.
Eu fiquei olhando pro teto por um tempo, o coração ainda acelerado, o nojo de mim mesmo me comendo vivo. "Você cruzou uma linha, João", eu pensei, mas uma parte de mim — a parte mais suja, mais punheteira — sabia que isso não ia parar ali. A Clara tinha me tocado, e mesmo com a relutância dela, mesmo com a culpa, eu queria mais.