Encontro no Vestiário

Um conto erótico de Marcos Bear
Categoria: Gay
Contém 2581 palavras
Data: 23/03/2025 14:03:31

O vestiário da empresa sempre foi um lugar de passagem para mim. Um espaço funcional, onde eu me preparava para o dia de trabalho ou me refrescava após o turno. Mas, nos últimos meses, ele ganhou um novo significado. Tudo por causa dele: Antônio.

Antônio era um homem que chamava a atenção, não apenas pela sua presença imponente, mas pela aura de masculinidade que ele carregava. Com seus 52 anos, ele era a personificação da experiência e da força. Seu corpo robusto, marcado pelo trabalho pesado de operador de manutenção industrial, era um testemunho de décadas de esforço físico. Ele tinha 95 quilos distribuídos em uma estrutura forte, com braços e pernas musculosos que denunciavam a rotina de quem lidava com máquinas e ferramentas pesadas. Sua barba moderada, grisalha em alguns pontos, combinava perfeitamente com o visual de homem maduro e seguro de si. E, ah, os pelos... Antônio era naturalmente peludo, e isso era algo que eu não conseguia ignorar. Seu peito, sua barriga saliente, seus braços — tudo coberto por uma camada densa de pelos escuros que pareciam convidar ao toque.

Eu, Carlos, tinha 30 anos e um corpo atlético, resultado de anos de academia e cuidados com a saúde. Trabalhava como auxiliar administrativo, em um setor distante do de Antônio, mas nossos caminhos se cruzavam com frequência no vestiário. Eu sempre chegava para tomar banho após o meu turno, e ele estava lá, se preparando para começar o dele. Era nesses momentos que eu o observava, discretamente, enquanto ele vestia seu macacão de trabalho.

Naquele dia, algo mudou. O vestiário estava praticamente vazio, como se o universo conspirasse para nos colocar frente a frente. Antônio estava de lado para mim, ajustando o macacão, que estava semiaberto. A cueca branca que ele usava deixava à mostra uma faixa de pelos que escapavam pelo elástico, e eu não conseguia desviar o olhar. Havia algo tão visceral, tão masculino naquela cena, que eu senti um calor percorrer meu corpo.

Ele se virou e nossos olhares se encontraram. Antônio sorriu, um sorriso tranquilo, como se soubesse exatamente o que estava passando pela minha cabeça.

— Tudo bem, Carlos? — perguntou ele, com uma voz grave que parecia ecoar no espaço vazio do vestiário.

— Tudo bem, Antônio — respondi, tentando disfarçar a tensão na minha voz. — E você?

— Aqui, na rotina — ele respondeu, enquanto terminava de ajustar o macacão. — Você sempre fica por aqui nesse horário, né?

— Sim, gosto de tomar banho antes de ir embora — expliquei, me aproximando dele quase que involuntariamente.

Antônio olhou para mim, seus olhos escuros parecendo penetrar na minha alma. Havia uma curiosidade ali, algo que ia além da mera cortesia. Ele se aproximou um pouco mais, e eu pude sentir o calor do seu corpo, o cheiro do seu suor misturado com o aroma do sabonete que ele usava.

— Você sempre me observa, não é? — ele perguntou, com um tom de voz que era ao mesmo tempo suave e provocador.

Eu engoli seco, sentindo meu coração acelerar. Não havia como negar.

— Sim — admiti, olhando diretamente para ele. — É difícil não olhar.

Antônio riu baixinho, um som que parecia vir de algum lugar profundo dentro dele.

— Eu também te observo, sabia? — ele confessou, surpreendendo-me. — Você tem um corpo bonito, Carlos. Mas acho que você já sabe disso.

Eu não sabia o que dizer. Minha mente estava em turbilhão, e meu corpo parecia responder por si só. Meus olhos desceram novamente para o volume entre suas pernas, onde o macacão semiaberto deixava à mostra a cueca e os pelos que insistiam em escapar. Antônio percebeu e, sem dizer uma palavra, deu um passo à frente, reduzindo a distância entre nós.

— Você pode tocar, se quiser — ele disse, sua voz agora um sussurro rouco.

Eu hesitei por um momento, mas a tentação era grande demais. Lentamente, levantei a mão e a coloquei sobre seu peito, sentindo a textura áspera dos pelos sob meus dedos. Era uma sensação incrível, quente e viva. Antônio respirou fundo, e eu pude sentir o movimento do seu corpo sob minha mão.

— Isso — ele murmurou, encorajando-me a explorar mais.

Minha mão desceu até sua barriga, onde os pelos eram mais densos, e então até o elástico da sua cueca. Eu podia sentir o volume ali, quente e firme, e a simples ideia de tocá-lo me deixou com uma excitação quase insuportável. Olhei para ele, iria dizer alguma coisa, mas as palavras faltaram.

Ele sorriu, e então colocou sua mão sobre a minha, guiando-a para dentro da cueca. Eu senti o calor do seu corpo, a textura dos pelos pubianos, e então, finalmente, o toque suave e quente do seu membro. Ele estava duro, e eu mal podia acreditar que estava realmente tocando-o.

— Eu sempre quis fazer isso — eu confessei, enquanto minha mão se movia lentamente.

Minha mão sentia o peso da carne entre suas pernas. Seu membro estava levemente molhado, fruto da sua excitação. Apalpei seu saco, quente e peludo. Estremeci por inteiro. Minha mão passou a movimentar lentamente seu membro. Ele respirava fundo, como se o tempo não existisse.

Meus dedos envolveram seu saco, peludo e pesado, e ele estremeceu, sua respiração ficando mais ofegante. Comecei a movimentar minha mão lentamente, sentindo cada centímetro dele, enquanto ele arfava, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. A barba dele roçou meu rosto enquanto nos beijávamos, e eu me perdi naquela mistura de sensações: o cheiro do seu suor, o sabor do seu beijo, a textura crua e masculina do seu corpo. Era tudo tão intenso, tão real, que eu mal podia acreditar que estava acontecendo.

Eu me aproximei ainda mais, nossos corpos quase colados, e então nossos lábios se encontraram em um beijo intenso, cheio de paixão e desejo reprimido. A barba dele arranhava meu rosto, mas eu não me importava. Era uma sensação crua, masculina, e eu queria mais.

Nossas mãos exploravam os corpos um do outro, tocando, apertando, sentindo. Eu estava completamente perdido naquele momento, naquela conexão que parecia ter sido forjada ao longo de meses de olhares discretos e desejos secretos.

— Carlos — ele murmurou entre beijos, — vamos para algum lugar mais privado.

Eu concordei com a cabeça, e juntos deixamos o vestiário.

Cada passo que dávamos em direção ao quarto de descanso da empresa parecia ecoar no corredor vazio, amplificando a tensão que já estava no limite. Antônio caminhava à minha frente, seu corpo imponente e seguro, enquanto eu o seguia, ainda tentando processar o que havia acontecido no vestiário. Aquele toque, aquele beijo, aquele desejo que explodira entre nós de forma tão inesperada e, ao mesmo tempo, inevitável.

Ele abriu a porta do quarto de descanso, um espaço pequeno e simples, com um sofá, uma mesa e algumas cadeiras. Era um lugar que eu conhecia bem, onde costumava descansar durante os intervalos, mas naquele momento parecia completamente diferente. O ar estava carregado de uma energia que eu nunca tinha sentido antes, como se o próprio ambiente estivesse à espera do que estava por vir.

Antônio fechou a porta atrás de nós e encostou nela, olhando para mim com aqueles olhos escuros que pareciam ver além da minha pele. Eu me senti exposto, vulnerável, mas também incrivelmente excitado. Ele não disse nada, apenas estendeu a mão na minha direção, um gesto silencioso que dizia mais do que qualquer palavra poderia expressar.

Eu me aproximei, sentindo o calor do seu corpo mesmo antes de tocá-lo. Ele me puxou para perto, e nossos corpos se colaram, cada curva e músculo se encaixando como se tivéssemos sido feitos um para o outro. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, firmes e seguras, enquanto os meus dedos exploravam o contorno dos seus ombros largos, a textura áspera da sua pele coberta por aqueles pelos que tanto me fascinavam.

— Carlos — ele sussurrou, sua voz grave e rouca, como um trovão distante que anunciava uma tempestade. — Você não faz ideia do quanto eu te desejei.

Eu não consegui responder. As palavras pareciam ter perdido o sentido diante daquela situação. Em vez disso, eu me inclinei para frente, capturando seus lábios em um beijo que era ao mesmo tempo doce e selvagem. A barba dele arranhava meu rosto, mas eu não me importava. Era uma sensação crua, real, que apenas aumentava a minha excitação.

Nossas línguas se encontraram, dançando em um ritmo que parecia ter sido ensaiado por meses de desejos reprimidos. Eu senti suas mãos descerem até a minha cintura, puxando-me ainda mais para perto, e então até as minha bunda, onde ele apertou com força, fazendo-me gemer contra sua boca. Eu estava completamente entregue àquela sensação, àquele homem que parecia ter saído diretamente dos meus sonhos mais secretos.

Ele quebrou o beijo e olhou para mim, seus olhos escuros brilhando com uma mistura de desejo e algo mais profundo, algo que eu não conseguia nomear.

— Deita no sofá — ele ordenou, sua voz firme, mas carregada de uma doçura que me fez tremer.

Eu obedeci, sentindo minhas pernas tremulas me levarem até o sofá. Deitei-me, meu corpo ainda pulsando com a excitação, enquanto ele ficou de pé à minha frente, olhando para mim como se eu fosse uma obra de arte que ele estava prestes a devorar.

Antônio começou a se despir, tirando o macacão com movimentos lentos e deliberados, como se quisesse prolongar a tensão entre nós. Primeiro os ombros, depois os braços, até que o macacão caiu no chão, revelando seu corpo poderoso coberto por aqueles pelos escuros que tanto me atraíam. Ele estava apenas de cueca, e eu podia ver o volume do seu membro pulsando sob o tecido, uma promessa do que estava por vir. Em torno a sua cueca de tecido simples, um aglomerado de pelos negros destacavam ainda mais a masculinidade daquele homem.

Ele se aproximou do sofá, ajoelhando-se entre minhas pernas. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas, subindo até a minha cintura, onde ele começou a desabotoar minha calça. Eu levantei os quadris, ajudando-o a tirá-la, e em segundos eu estava apenas de cueca, meu corpo exposto e vulnerável diante dele.

Antônio olhou para mim, seus olhos percorrendo cada centímetro do meu corpo, como se estivesse memorizando cada detalhe. Ele então colocou as mãos na minha cueca e puxou-a para baixo, liberando meu membro já completamente ereto. Ele olhou para ele, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha.

— Que coisa linda — ele murmurou, sua voz carregada de admiração e desejo.

Ele então se inclinou para frente, e eu senti o calor da sua boca envolvendo a ponta do meu membro. Eu soltei um gemido, minhas mãos se agarrando ao sofá enquanto ele começava a me chupar, seus lábios e língua trabalhando em um ritmo que me deixou completamente perdido. Era uma sensação incrível, a mistura do calor da sua boca, a textura áspera da sua barba roçando na minha pele, e o som suave dos seus gemidos enquanto ele me satisfazia.

Eu olhei para baixo, vendo sua cabeça se movendo entre minhas pernas, e senti uma onda de prazer tão intensa que pensei que ia explodir. Mas ele parou, levantando-se e olhando para mim com um sorriso malicioso.

— Ainda não — ele disse, como se lesse meus pensamentos. — Eu quero mais de você.

Ele então tirou a cueca, revelando seu membro imponente, que pulsava de excitação. Eu engoli seco, sentindo uma mistura de desejo e nervosismo. Ele deveria ter uns 18 cm de carne, roliço. Um pedaço de pele cobria a cabeça do seu membro, deixando levemente descoberta. Ele se ajoelhou novamente entre minhas pernas, mas desta vez ele se inclinou para frente, capturando meus lábios em um beijo intenso enquanto suas mãos exploravam meu corpo.

— Você quer isso? — ele perguntou, sua voz um sussurro rouco contra meus lábios.

— Sim — eu respondi, sem hesitar. — Eu quero você, Antônio.

Ele sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo doce e selvagem, e então eu senti a pressão da ponta do seu membro contra minha entrada. Ele olhou para mim, seus olhos buscando permissão, e eu concordei com a cabeça, me entregando completamente a ele.

Ele entrou devagar, dando tempo para que meu corpo se ajustasse à sua grossura. Eu soltei um gemido, sentindo uma mistura de dor e prazer que me deixou completamente perdido. Ele então começou a se mover, seus quadris batendo contra os meus em um ritmo que era ao mesmo tempo suave e implacável. Sentia seus pentelhos ásperos se esfregando contra minha pele.

Eu me agarrei a ele, minhas mãos explorando o contorno das suas costas, sentindo os músculos se contraindo a cada movimento. Sentia o volume de sua bunda peluda, a cada movimento que seu corpo fazia contra mim. Ele estava dentro de mim, preenchendo-me completamente, e eu nunca tinha me sentido tão conectado a alguém. Era como se ele estivesse tocando a minha alma, me levando a um lugar onde apenas nós existíamos.

Seus movimentos se tornaram mais rápidos, mais intensos, e eu senti uma onda de prazer crescer dentro de mim, cada vez mais forte, até que eu não conseguia mais segurar. Eu explodi, meu corpo tremendo com a intensidade do orgasmo, enquanto ele continuava a se mover dentro de mim, levando-me a um êxtase que eu nunca tinha experimentado antes. Meu membro soltou pelo menos cinco golfadas fortes de néctar, lambuzando minha barriga.

Ele então soltou um gemido rouco, e eu senti o calor do seu próprio orgasmo dentro de mim. Ele desabou sobre mim, seu corpo pesado e quente, enquanto nós dois tentávamos recuperar o fôlego.

Senti seu membro pulsando dentro de mim. Um onda de calor se aproximou de nós. Tudo parecia estar pegando fogo. Sentia o suor do seu corpo se misturar com o meu.

Ficamos ali, entrelaçados, por um tempo que pareceu durar uma eternidade. Eu sentia o ritmo acelerado do seu coração contra o meu peito, e sabia que aquele momento mudaria tudo entre nós. Não era apenas sexo, era algo mais profundo, algo que eu não conseguia explicar, mas que sabia que nunca esqueceria.

Antônio finalmente se levantou, olhando para mim com um sorriso que era ao mesmo tempo doce e cansado. Seu corpo estava encharcado de suor. Entre suas pernas, seu membro meia bomba estava todo lambuzado com seu líquido precioso. O seus pelos pubianos, molhados, grudavam em sua pele clara.

— Vamos nos limpar — ele disse, estendendo a mão para mim.

Eu concordei com a cabeça, pegando sua mão e me levantando. Juntos, fomos até o banheiro do quarto de descanso, onde nos limpamos em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos.

Quando terminamos, ele me olhou nos olhos, sua expressão séria.

— Isso não pode sair daqui — ele disse, sua voz firme, mas carregada de uma vulnerabilidade que me surpreendeu.

— Eu sei — eu respondi, concordando com a cabeça. — Isso fica entre nós.

Ele sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo aliviado e triste, e então me puxou para um abraço. Ficamos ali, nos segurando, por um momento que parecia durar uma eternidade.

Finalmente, nos vestimos em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Quando estávamos prontos, ele olhou para mim, seus olhos escuros brilhando com uma mistura de desejo e algo mais profundo.

— Até amanhã, Carlos — ele disse, sua voz um sussurro rouco.

— Até amanhã, Antônio — eu respondi, sentindo um nó na garganta.

Ele então saiu do quarto, deixando-me sozinho com meus pensamentos. Eu sabia que aquela noite mudaria tudo entre nós, mas também sabia que nunca me arrependeria. Porque, naquele momento, eu tinha experimentado algo que poucas pessoas têm a sorte de experimentar: uma conexão verdadeira, crua e inegável.

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Comentários

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Se puder contar mais... delícia de conto. TESÃO DO CARALHOOO

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Delícia de conto. Senti todas as sensações descritas como estivesse acontecendo comigo.

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Marcos, que narrativa forte, direta, intensa... Uma entrega necessária e muito gostosa. Traga-os de novo para nós...Conte-nos mais...

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