Meus dias na prisão

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 8113 palavras
Data: 23/03/2025 17:23:33

Eu fui preso injustamente. Ok, seu sei que quase todo mundo que é preso diz que é preso injustamente. Mas eu realmente não tive nada a ver com o crime. Clonaram a placa do meu carro, e com esse carro clonado, algum filho da puta atropelou e matou uma pessoa e, obviamente, fugiu. Pelas câmeras da rua do acidente, identificaram o carro e pediram minha prisão.

O que importa é que eu não cometi crime nenhum. Mas, apesar disso, eu que fui preso! Estava em casa, prestes a sair para o trabalho logo pela manhã, quando policiais bateram na minha porta. Atendi, me identifiquei e eles falaram que eu estava sendo preso, me mostrando um mandado de prisão. Os policiais foram muito gentis, algo que eu não estava esperando, e deixaram que eu ligasse para o meu primo, que é advogado.

Fui levado para o fórum, e passei por audiência. Falei que não sabia de nada, que não tinha nada a ver com o atropelamento, mas a Juíza disse que meu advogado teria que pedir minha soltura pro Juiz que tinha determinado minha prisão, e que naquele momento só estavam conferindo se eu tinha apanhado ou coisa assim durante a prisão, o que não aconteceu.

Meu primo me falou que iria atrás de buscar minha soltura, mas até lá eu seria transferido para um presídio. Pelo que parece, talvez porque eu tenho diploma de nível superior, fui para um presídio mais “tranquilo”, sem organização criminosa.

Entrando no presídio, passei numa triagem. Lá, cortaram meu cabelo (que já era curto, mas passaram uma máquina, pra ficar bem curto) e tive que raspar a barba. Aí veio uma parte mais desagradável, constrangedora. Mesmo já tendo passado por um scanner, pra ver se não tinha nada dentro do meu corpo (tipo drogas), tive que ficar completamente nu na frente de um funcionário. Apesar deu estar extremamente constrangido, o funcionário até que tentou ser discreto, mesmo tendo que me revistar inteiro novamente. Todos os meus pertences foram confiscados e o funcionário me entregou roupas (o uniforme local), um chinelo de dedo, uma toalha de banho e produtos de higiene pessoal.

Ainda passei por um tipo de entrevista, para ver se eu era do perfil correto para aquele presídio. Só depois fui levado para o local onde ficaria.

Fui colocado num pavilhão só com presos sem envolvimento com facções, vários que praticaram crimes que aparecem nos programas de TV. Alguns desses tinham matado a esposa ou namorada (mas, aqui, pareciam pessoas calmas), outros eram empresários que sonegaram impostos (nunca imaginei que tinha algum desses presos). Tinha também uns que eram parente de policiais e não poderiam ir pra presídios comuns. No total, tinha cerca de cem presos nesse pavilhão, divididos em algumas celas. Eu estava numa cela para doze pessoas, mas que tinha 16, pelo jeito. Eu e mais três, os últimos a chegar, tínhamos que ficar em colchão no chão, no meio da cela. Me mostraram uma prateleira de concreto (mais para um buraco), onde eu devia colocar minhas coisas.

Apesar do ambiente da cadeia não ser nada agradável, as pessoas até que pareciam tranquilas. Não era tão ruim quando eu imaginava, como nos filmes que eu via. Bom, pelo menos naquele presídio que eu estava. O que era um alívio para mim. Entenda, eu não tinha o perfil do cara que dura muito tempo numa cadeia, pelo contrário. Não sou grande, rústico. Tampouco do tipo atlético. Sou do tipo intelectual. E, pra piorar (no caso da prisão), sou baixinho (1m65), loiro de olhos claros. Apesar de estar bem em forma e malhado, sou mais pra magro que pra forte. Imagina o meu medo de ir pra prisão! Eu só queria ficar quieto no meu canto e ir embora de lá o mais rápido possível.

Tinha um cara que parecia bem tranquilo, que estava me ajudando nesse primeiro momento. Ele que me mostrou a cela, onde colocar minhas coisas (um segundo uniforme, a toalha e os produtos de higiene) e onde colocaria o meu colchão no chão pra dormir (no meio da cela, ao lado do dele, que também estava dormindo no chão). Perguntei onde era o banheiro e ele falou: “ali no fundo”.

A cela não era grande, tinha quatro treliches de concreto, duas de cada lado. Ao fundo da cela, eu via duas pias de plástico. Chegando mais perto vi dois chuveiros do lado esquerdo e duas privadas do lado direito. Tudo completamente aberto. Quem estivesse escovando os dentes via quem estava tomando banho e quem estava cagando. Se é que é possível cagar num lugar desses, assim, na frente de todo mundo. Só havia uma meia parede, da altura da cintura, entre uma privada e outra. E só. Nada de porta, nada de privacidade.

Aliás, tinha dois caras tomando banho naquele momento. Mijei rapidamente, mas não consegui não olhar para os dois enquanto lavava as mãos. Os dois conversavam naturalmente. Pra mim, nunca foi natural ficar pelado na frente de outras pessoas. Como já mencionei, nunca fui atlético, nunca frequentei vestiário de futebol. Mesmo frequentando a academia há muitos anos, sempre preferi voltar pra tomar banho em casa. Sempre fui muito tímido.

E os dois lá, pelados, exibindo os pintos pra todos verem, sem o menor constrangimento. Eu estava envergonhado por eles estarem assim expostos. E, a mesmo tempo, fascinado. Eu sabia que não dava pra ficar olhando. Nem num banheiro público dá pra ficar olhando, quem dirá num banheiro de prisão. Mas era difícil não olhar, ao menos de canto de olho. Enfim saí de lá e voltei para perto do cara legal que estava me ajudando, Samuel.

Saímos da cela e começamos a andar e conversar. Do lado de fora da cela, no pátio, vários presos jogavam bola, alguns andavam em círculos, ao redor da quadra improvisada, e uns poucos estavam sentados na entrada das celas. Começamos a andar em círculos. Contei um pouco de mim (bem pouco) e da minha prisão. Ele contou um pouco dele. Era empresário, tinha uma pequena empresa que fornecia peças para uma montadora de veículos. Foi preso porque estava com uma quantidade grande de maconha. Falou que seria para consumo próprio, pois tinha ansiedade. A audiência de julgamento dele seria na semana seguinte. Ele tinha esperança de ser absolvido do tráfico de drogas.

Nisso chegamos próximo à entrada do pavilhão. Só então notei quatro chuveiros perto desta entrada. Ele, notando minha perplexidade, falou:

- São os chuveiros quentes. Os das celas são com água fria.

Esses quatro chuveiros tinham paredes entre eles. Porém, não havia porta, novamente. E quatro caras tomavam banho lá, pra qualquer um dos cerca de cem presos assistirem. Aliás, tinha alguns assistindo. Não estavam realmente assistindo, mas estavam esperando em frente, uma pequena fila. Quando um estava saindo, quem esperava já tirava a roupa do lado de fora, pra acelerar. E o que saía se enxugava e se vestia do lado de fora, também pra agilizar, pelo jeito.

- Eu que não tomo banho assim, na frente de todo mundo! – falei, baixinho.

- Ih, cara, aqui não tem privacidade, não. Você já deve ter notado... – falou Samuel.

- Mas na cela tem menos gente, pelo menos!

- Mas a água é gelada.

- Ainda assim.

Por mais que eu disfarçasse, ele certamente reparou que eu fiquei observando os caras pelados, mas não falou nada. Ainda era muito estranho pra mim. E muito hipnotizante.

Continuamos nossa caminhada em círculos, até que, acho que lá pelas quatro da tarde, foi servida a janta, em marmitex. A partir daí, já ficaríamos trancados nas celas. Quando começou a escurecer, Samuel perguntou:

- Daqui a pouco, apagam as luzes. Você não vai tomar banho?

- Não. Tomei hoje cedo, em casa, antes de ser preso... – respondi.

Na verdade, não pretendia tomar banho ali. Meu primo falou que conseguiria minha soltura logo, que tudo era um grande mal-entendido. Tinha esperança de logo voltar pra casa e tomar banho no meu banheiro, com meus produtos de higiene pessoal e, em especial, sem ninguém me olhando.

Samuel tirou a roupa do meu lado. Ele sabia que eu não conseguiria não olhar, e fez tudo lentamente. Eu tentava ser discreto, para que os outros caras da cela não notassem, mas Samuel deixou claro, mesmo sem falar nada, que sabia que eu não parava de olhar para seu corpo nu, para seu pinto. Era um pinto normal, nem grande nem pequeno. Muito parecido com o meu, aliás. Mas eu simplesmente não conseguia parar de olhar.

Samuel foi para o chuveiro. Sem medir as consequências dos meus atos, peguei a escova de dentes e a pasta que me deram e fui escovar os dentes. Claro que fui assistir seu banho. Eu queria olhar diretamente, já que eu sabia que ele se exibia para mim e ele sabia que eu estava olhando. Mas tinha outra pessoa no chuveiro do lado, então tive que continuar olhando de canto de olho, discretamente.

Também não podia ficar demorando muito lá. E nem dava. Tinha um cara cagando, e o cheiro não estava nada bom. Voltei para perto da porta da cela e deitei no meu colchão no chão. Logo chegou Samuel. Ficou se enxugando ao meu lado, muito perto de mim. Continuava se exibindo. Eu comecei a ter uma ereção!

Nunca me atraí por homens, sempre me considerei 100% heterossexual. Mas eu estava ficando excitado e de pau duro olhando para um homem pelado. Samuel era um homem bonito, não se podia negar. Mas já estive perto de homens muito mais bonitos e nunca tive nenhum sentimento. E agora estava de pau duro olhando para um homem pelado.

Puxei a coberta que deram (daquele tipo que dão para moradores de rua) e me cobri, dobrando as pernas, para esconder minha ereção. Ele acabou de se vestir, pendurou a toalha num varal improvisado e se deitou, no colchão ao lado do meu. Chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou:

- Se resolver sozinho, só mais tarde, quando estiver tudo escuro. E sem fazer nenhum barulho. É de boa, quase todo mundo faz. Só pega um pouco de papel higiênico, pra não fazer sujeira...

Puta que pariu, ele notou minha ereção! Que vergonha! Fiquei vermelho na mesma hora. E, como se não tivesse acontecido nada, voltou a conversar comigo sobre nossos processos.

Cerca de uma hora depois, chegou um lanche da noite, um pão com manteiga (margarina, provavelmente) e um copo de leite com achocolatado. Na sequência, as luzes foram apagadas. Silêncio absoluto. Escuridão intensa, a única luz era a luz da lua, que clareava um pouco o meu rosto e o de Samuel, já que estávamos próximos do portão da cela. De repente, era possível escutar uns sons baixos e repetitivos. Algumas pessoas estavam se masturbando. Samuel fez um sinal de positivo com a cabeça, e notei que ele também começou a se masturbar, ao meu lado, apesar de debaixo da coberta. Não sei de onde tirei coragem, mas comecei a me masturbar também.

Nos masturbamos um ao lado do outro, olhando um nos olhos do outro, iluminados pela luz da lua, no meio de uma cela com mais doze pessoas, várias das quais também se masturbavam. Sem emitir nenhum som, notei por seu rosto que Samuel gozou. Gozei logo depois, no pedaço de papel higiênico que peguei a conselho de Samuel. Depois de continuar me olhando por alguns minutos, Samuel piscou para mim e virou para o lado. Virei de lado, também. Os barulhos foram cessando, sem nenhum gemido sequer.

Apesar do ronco de várias pessoas, dormi logo. Meu corpo estava exausto por tudo o que havia acontecido naquele dia.

Acordo no dia seguinte com o aviso de que o café da manhã logo seria servido. Não sei que hora era, mas o dia ainda amanhecia. Fui mijar, tinha fila. Chegou minha vez e Samuel, que estava atrás de mim, foi para a privada ao lado na sequência. A mureta, todavia, impedia que eu visse o pinto dele e ele o meu, acredito. Ainda bem, pois meu pau estava muito duro. Foi difícil mijar.

Comi o pão e tomei o café com leite, sem nenhuma vontade. Só tinha vontade de chorar, de ir embora daquele lugar.

O dia todo foi: comer, andar em círculos conversando com o Samuel, comer, andar em círculos conversando com Samuel, comer, andar em círculos conversando com Samuel, comer. Aliás, se passar a comer tudo que dão, vou engordar rapidamente. Mas o problema não era a comida, era o silêncio. Nenhuma notícia do meu primo. Nada.

E, a cada volta no campo de futebol improvisado, uma via uma nova leva de caras pelados tomando banho, sem nenhum pudor.

Eu queria cagar, mas não tinha coragem. Mas não tinha jeito, estava há mais de 30 horas sem cagar. Fui para a cela. Sentei naquela privada sem tampa, abaixando o mínimo minha calça e cueca. Era difícil relaxar o suficiente pra deixar o que precisava sair efetivamente sair. Ainda mais porque tinha dois caras tomando banho, os dois me olhando cagar. E eu olhando para seus corpos nus, seus pintos expostos na minha frente. Depois de um tempo, enfim, consegui por tudo pra fora. Me limpei rapidamente, lavei as mãos e saí da cela. Samuel me esperava, e logo voltamos pra nossa caminhada. Ele perguntou, baixinho:

- Demorou por quê? Tinha muito pra cagar ou ficou vendo os caras tomar banho, hein?

- O que é isso? – fingi inconformismo – É que sou muito tímido, e com os caras lá no banho me olhando, não conseguia relaxar...

- Cara, já disse que não existe privacidade aqui. E ninguém está nem aí pra você ou pra ninguém aqui. Cada um só está esperando sua hora, ver se vai ser solto ou transferido pra uma penitenciária cumprir pena...

- Nem pense nisso, sou inocente, tenho que sair daqui!

- Eu também sou inocente, também tenho confiança que vou sair daqui, mas às vezes demora um pouco, já estou aqui há uns dez dias e ainda tenho uma semana pela frente, pelo menos...

- Meu primo, que é meu advogado, me prometeu que vai me tirar daqui logo!

- O problema é o “logo”. Nem sempre o “logo” é tão logo como a gente quer...

Samuel estava certo, eu sabia. Mesmo conseguindo provar que eu não tinha nada a ver com o crime, isso podia levar alguns dias, até semanas, infelizmente.

- Você tem razão. O jeito é esperar...

- Relaxa e goza, como já disseram! Aproveita aí... – falou, olhando pros caras tomando banho quente na entrada do pavilhão.

- O que é isso, Samuel? – protestei.

- Notei que tu curte dar umas olhadas... – falou baixinho.

- Não gosto de homem, não, cara! Você está confundindo as coisas...

- Ninguém disse isso, só disse que notei que você gosta de dar umas olhadas... Eu também não curto caras, não, mas olho o pinto deles, também. Pinto, buceta, bunda, peito, se estão mostrando, não tem como não olhar. Impossível! Mas eu sou bem mais discreto que você pra olhar, posso garantir... – falou, bem baixinho.

Na sequência, mudou de assunto, como se não tivesse dito nenhum absurdo. Hora da janta, todos pras celas. Depois de comer, novamente Samuel perguntou:

- Não vai tomar banho?

- Ah, cara, não pretendia, não...

Samuel chegou bem perto de mim e falou bem baixinho:

- Cara, ninguém tá nem aí pra te ver pelado e ninguém vai fazer nada com você. Mas se acharem que você falta com a higiene, você vai arranjar problemas. Higiene e respeito com as visitas são as únicas coisas sagradas aqui!

Realmente, todo mundo toma muito banho por aqui. E tem os que limpam tudo, todo dia lavam tudo, são os “faxinas”. Pelo jeito, higiene era algo realmente importante. E eu não estava querendo arranjar problemas nesse lugar.

- Tá bom... – falei.

- Vem comigo, ninguém vai mexer com você, você vai ver, tá de boa... – falou baixinho, novamente.

Ele tirou a roupa rapidamente, ficando pelado do meu lado. Eu tirei de forma bem desengonçada, tentando manter a toalha cobrindo meu pinto e minha bunda. Fomos para a área dos chuveiros. Só tinha um vago. Samuel entrou no banho e eu fiquei esperando, observando discretamente (ou ao menos eu achava) o seu corpo. Samuel ficou enrolando até que o outro cara desocupou o chuveiro ao lado. Tirei minha toalha e fiquei ao seu lado.

Não queria que ele me visse, visse meu pinto. Mas se eu ficasse de costas pra ele, ficaria de lado para quem está nas privadas e no lavatório. O jeito era ficar de costas para as privadas e lavatório e de lado para Samuel. Samuel, que antes estava de frente pra mim, ficou como eu estava, de frente para o chuveiro e de lado para mim. Ele baixou a cabeça, com a água caindo, e olhou descaradamente para o meu pinto.

Não tinha como impedir. Comecei a ter uma ereção novamente. Notei que Samuel sorriu. Olhei para seu pinto. Seu pau também estava endurecendo. Tomamos banho lado a lado, os dois de pau duro. Apesar de não ser recomendável demorar demais, nosso banho não foi rápido, porque não parecia ter ninguém esperando pra tomar banho depois. Num momento que não tinha ninguém nas privadas ou no lavatório, ficamos de frente um pro outro, por quase um minuto. Logo notei que vinha alguém, e nos viramos pra parede novamente.

Acabamos o banho e voltamos para os colchões no chão, na porta da cela. Me vesti rapidamente, sem nem me enxugar direito, pra esconder a ereção. Dessa vez ele não ficou se exibindo e se vestiu rápido, também. Pelo jeito, além de manter a higiene e respeitar as visitas, não ficar de pau duro na frente de todo mundo devia ser outra regra local.

Ficamos deitados, cada um debaixo da sua coberta. Ficamos nos olhando, mas dessa vez não conversávamos. Só o olhar falava. E gritava tesão. Um tesão do qual que não conseguia entender. Passou o lanche da noite (só tomei o leite, não aguento mais comer) e logo as luzes se apagaram.

Com o escurecer, logo os suaves barulhos repetitivos surgiram. Novamente, eu e Samuel nos masturbamos, olhando um nos olhos do outro. Era muita loucura fazer uma coisa dessas, ainda mais naquele ambiente. Depois de gozar, fomos dormir. Dessa vez não consegui dormir logo. Passei muito tempo tentando entender o que estava acontecendo, o que era aquilo que eu estava sentindo. Concordo com o Samuel que pintos chamam atenção, então por isso que eu ficava olhando. Mas isso não me excitava, não daquela forma. Só o Samuel fazia isso comigo, seja lá por que caralhos! Caralhos, não. Um caralho só, o dele.

Adormeci em algum momento. Acordei novamente no amanhecer, com o aviso do café da manhã. Só tomei o leite. Tem alguns caras querendo ficar meu amigo, já que em toda refeição eu estava distribuindo metade da minha...

Durante o dia, esse meu terceiro dia preso, tudo acontecia igual o dia anterior. Refeição e caminhada com conversa. A essa altura, já tinha contado toda minha vida pro Samuel, e já sabia praticamente toda a vida dele também. Depois do almoço (do qual só comi o alface, o tomate e as duas salsichas, na tampa do marmitex, distribuindo o arroz e feijão entre aqueles que gostam de comer bastante), enquanto começávamos a rotina de caminhada ao redor do jogo de futebol, disparou uma sirene muito alta. Logo, vários policiais armados entraram no pavilhão, gritando: “No chão, no chão”.

Eram muitos policiais, muitos mesmo, dezenas! Todos armados com metralhadoras. Chegaram mais policiais, agora com cachorros. Todos nós, presos, estávamos deitados no chão. Alguns dos policiais gritavam: “Cadê, onde está a arma?”, “Cadê o celular?”. Pelo jeito, havia suspeita de ter arma e celulares no presídio!

Então, comecei a ouvir uns policiais dizendo: “Vai pra frente, tira toda a roupa”. Notei que uns presos começavam a ir pra frente do pavilhão, perto dos chuveiros quentes. Não dava pra olhar direito o que acontecia, porque tinha que ficar com a cabeça abaixada, mas consegui ver de canto de olho que os presos estavam tirando toda roupa pra ser revistados, e depois voltavam pelados para o fundo do pavilhão. Não demorou muito e chegou minha vez.

Fui pra frente do pavilhão. Ao menos três metralhadoras apontadas para mim. Tirei toda minha roupa, como ordenado. Abri os braços, virei de frente, de lado, de costas. Um policial verificou toda minha roupa e depois jogou numa pilha de roupas, do lado de fora da grade da frente do pavilhão. Um dos guardas perguntou, rispidamente:

- Tem alguma coisa enfiada no cu?

- Não, não...

- Não, senhor! – falou o policial, me cutucando as costas com a metralhadora.

- Não, senhor! – repeti.

- Abre a bunda e se curva.

Obedeci.

- Faz três agachamentos.

Obedeci, novamente.

- Agora vai pro fundo, senta lá e abaixa a cabeça.

Obedeci, mais uma vez. Já tinha uns vinte e poucos presos, pelados, sentados no chão, no fundo do pavilhão, com a cabeça entre os joelhos e as mãos na cabeça. Sentei e fiz o mesmo. Ainda bem que Samuel não estava por perto de mim, certamente não era hora de ficar de pau duro. Depois de um bom tempo, acho que mais de uma hora, os policiais foram embora. Parece que acharam um celular em uma cela, que não a minha. Todos os presos daquela cela foram levados, não sei pra onde.

Tinha colchão pra tudo quanto é lado no pátio. Tudo rasgado, destruído. Dentro das celas, tudo jogado no chão, tudo quebrado, revirado. Ninguém se atrevia a levantar. Um funcionário entrou e falou:

- Tudo certo, pessoal. Vamos recolher toda essa bagunça, trazer aqui pra frente e colocar pra fora. Já estão providenciando tudo novo, colchão, kit de higiene.

- E nossas roupas, senhor? – algum preso perguntou.

- Vão trazer kits de roupas novas pra todo mundo, também. Mas só quando tudo já estiver organizado e limpo.

- Senhor, eu não vou ficar trabalhando pelado pra vocês, não, senhor, isso não tá certo, senhor...

- Vocês vão colaborar ou preferem que eu chame o pessoal que acabou de sair daqui pra conversar amigavelmente com vocês? – falou o funcionário, ironicamente.

- Não precisa, não, senhor! A gente vai limpar tudo, senhor! – outro preso falou.

- Muito bom! Vão jogando tudo pra fora, pela grade, que a gente recolhe daqui de fora. Daqui a pouco começamos a trazer os kits.

Nos levantamos e começamos a recolher toda a bagunça. Notei que alguns foram para as celas, ver se era possível recuperar alguns pertences (alguns presos recebem produtos enviados pelas famílias, melhores do que o presídio oferece), mas não parecia que nada era aproveitável. Aos poucos, tudo era jogado pra fora da grade principal.

Era uma cena curiosa. Cerca de noventa homens pelados andando de um lado para o outro, recolhendo pedaços de colchão, potes de produtos de higiene e levando para a grade. Um certo momento, logo depois que começamos a recolher, Samuel veio para perto do meu lado. Falei bem baixinho em seu ouvido:

- Não fica perto de mim agora, não quero correr o risco de ficar de pau duro!

Ele respeitou meu pedido e ficou longe de mim. Eu o via de longe, e notava que ele sempre estava olhando pra mim. Me concentrei no trabalho o máximo que pude, apesar de não conseguir parar de olhar para o pinto de todo mundo ao meu redor. E nem precisava disfarçar pra olhar, porque não importa pra onde você olhasse, tinha vários pintos expostos. Tinha pinto de tudo quanto é tamanho, cor, formato. Pinto grande, médio, pequeno, branco, preto, pardo, amarelo, fino, grosso, com pele, circuncidado. Dava pra escolher qualquer combinação entre essas características.

Demorou mais de uma hora essa limpeza. Depois de tudo jogado pra fora, três funcionários entraram e fiscalizaram todas as celas. Parece que não sobrou nada, mesmo. Um deles falou:

- Já estamos trazendo os colchões e os kits.

Primeiro vieram os colchões. Em duplas, buscávamos e colocávamos os colchões nos devidos lugares nas celas. Depois, vieram os kits de produtos de higiene, que eram distribuídos por todos. Só então, quando já estava no final da tarde, bem depois do horário que costumas servir a janta, é que vieram os kits de roupas.

A essa altura, depois de tantas horas pelado no meio de tanto homem pelado, eu já estava até acostumado. Não estava mais com vergonha, não ligava se alguém estava me olhando, olhando pra minha bunda, pro meu pinto. Estava tão tranquilo que decidi tomar um banho quente. Acho que eu merecia. Pelo jeito, foi o que a maioria pensou. Fui pelado pra fila, assim como estavam quase todos. Samuel veio atrás de mim na fila.

Conversei com ele só olhando nos olhos. Não olhei pra baixo uma vez sequer. Assim, consegui me controlar e meu pau permaneceu mole. Chegou minha vez e eu entrei no chuveiro quente. Nunca imaginei que seria tão prazeroso sentir a água quente escorrendo pelo meu corpo. Mas, quando me virei, vi que Samuel me observava. Não consegui ficar de frente pra ele muito tempo, meu pau começou a dar sinal de vida. Terminei meu banho de costas pra fila. Saí, me enxugando no caminho da cela.

Quando Samuel entrava na cela, alguém gritou meu nome e mandou eu pegar minhas coisas.

- Você ganhou a liberdade! – falou Samuel, me abraçando – Me fala seu celular, eu quero entrar em contato com você quando eu sair daqui!

Falei o número.

- Repete.

Falei novamente. Ele repetiu o número que eu havia dito.

- Semana que vem eu te ligo!

- Vou esperar!

Peguei os kits que acabaram de me entregar e fui para a frente da cela. Me levaram para a sala na qual tinha deixado meus pertences. Tirei toda a roupa novamente e entreguei tudo o que tinha para o funcionário, que me devolveu todos os meus pertences.

Saí e encontrei meu primo, me esperando na porta. Dei um grande abraço nele.

- Caralho! – ele falou – estou aqui desde a hora do almoço!

- E eu tô aqui desde terça...

- Eu sei, seu sei. Mas o habeas corpus só saiu hoje... Vim correndo assim que saiu a decisão.

- Eu sei que você fez tudo pra ser o mais rápido possível. Muito obrigado!

- Não precisa agradecer, foi um absurdo o que aconteceu com você. Mas, me conta, que bagunça que estava acontecendo no seu pavilhão que nem dava pra cumprir o alvará de soltura?

- Vamos sair daqui, no caminho te conto...

No carro, contei o que havia acontecido, mas sem dar muitos detalhes. Meu primo se revoltou:

- Que absurdo, como se já não bastasse sua prisão ilegal! Vamos processar o estado por danos morais!

- Não quero processar ninguém, só quero que ser absolvido, acabar com esse processo sobre mim.

- Já acabou. O Tribunal mandou trancar a ação penal. Você não tem mais nada pra se preocupar!

- Maravilha! Então vamos por uma pá de cal sobre isso, não vamos processar ninguém. Vou levar esses dias como uma experiência sociológica...

- Você é bonzinho demais! Mas vou respeitar sua vontade.

Meu primo me convidou pra jantar, mas eu pedi pra deixar pra outro dia. Hoje eu só queria voltar pra minha casa! Ele me deixou na porta. Nunca me senti tão feliz por entrar na minha casa, meu pequeno apartamento.

Pedi uma comida bem gostosa e fui tomar banho. Eu sei que tinha acabado de tomar banho, mas queria tomar banho em casa, com o meu sabonete, o meu xampu. Tirei a roupa no quarto e, no caminho para o banheiro, passei em frente a um espelho de corpo inteiro. Era a primeira vez que me via nu, com novos olhos. Me achei muito gostoso. Olhar para o meu pinto, no espelho, começou a me excitar. E ver meu pau endurecendo me excitava ainda mais.

Puxei uma cadeira pra bem perto do espelho e comecei a me masturbar, me olhando. Eu estava com muito tesão em mim mesmo, no meu corpo em forma, no meu pinto. Mas, ao mesmo tempo, pensava em todos os corpos e pintos que tinha visto nesses dias. E pensava no Samuel, seu corpo, seu pinto.

Gozei bem gostoso. Gemi alto, deixei a porra voar pra todo lado, tudo o que não podia fazer nesses últimos dias. Só limpei a porra do chão, deixei a que estava no meu corpo escorrer livremente.

Fui para o banheiro e, antes de entrar no banho, caguei em paz. Como é bom usar o banheiro de casa. Com isso não consegui me acostumar. Tomei um banho bem demorado, bem quentinho.

No caminho de volta para o quarto, para colocar uma roupa limpa, passei novamente na frente do espelho. Fiquei me olhando e pensei: “Pra quê colocar roupa?”

Fui pra sala, pelado. Liguei uma música tranquila e abri um vinho. Fui pra sacada da sala com minha taça de vinho. Eu morava em um andar alto, não dava pra me ver direito da rua. Mas pessoas nos outros prédios poderiam me ver pelado. E eu estava absolutamente tranquilo com isso. Acho que até gostaria que me vissem.

Chegou a comida e, se pudesse, descia pelado pra buscar. Coloquei só um short branco, estilo short de futebol (que eu acho que nunca tinha usado na vida) e uma regata. Voltei e arranquei a roupa, indo comer pelado na mesinha da sacada. Fiquei lá, aproveitando minha liberdade, até acabar a garrafa de vinho. Também respondi as dezenas de mensagens que tinha no meu celular, mas não contei pra ninguém o que tinha acontecido.

Abri outra garrafa de vinho e fui assistir um filme num streaming. Ao fim, já bem bebadinho, fui dormir. Acho que era a primeira vez que eu dormia pelado na vida! Mas não sem outra punheta gostosa pra celebrar minha liberdade.

Dia seguinte fui resolver as pendências da vida e marquei de sair com uma garota que eu já vinha saindo há algum tempo. Nos encontramos à noite, fomos jantar num restaurante japonês, e depois fomos para um motel. Eu sempre levava pra casa, mas queria fazer algo diferente.

Eu estava com muito tesão. Chupei a buceta dela como se sugasse a essência da vida. Ela gozou ainda no meu oral, e pediu um minutinho pra voltarmos à ação. Ficamos deitados, um do lado do outro. No espelho no teto, eu via nossos corpos nus. Ela era muito gostosa, e eu tinha muito tesão nela. Mas, pra ser bem honesto, eu estava com ainda mais tesão em mim, no meu corpo nu, no meu pinto, no meu pau duro refletido no espelho.

Depois, colocou a camisinha no meu pau e veio pra cima de mim. Se deitou sobre o meu corpo e eu comecei a meter na buceta dela. No espelho, eu via meu pau entrar e sair de dentro do seu corpo, meu saco balançando, minhas bolas batendo na sua bunda. Aquilo estava me enlouquecendo de tesão, e eu metia com muita vontade.

Me controlei pra não gozar até que ela tivesse gozado uma segunda vez. Assim que ela gozou, meti com ainda mais força e gozei dentro dela (na camisinha, claro). Ela ficou impressionada com a minha performance. Não que eu não tivesse tido uma boa performance nas outras vezes, mas é que, dessa vez, eu mandei muito bem, modéstia à parte!

Ainda saquei um vinho na mochila pra gente tomar. Enquanto eu abria o vinho, ela colocou a calcinha e o sutiã. Voltei com o vinho e duas taças e me sentei na cama ao lado dela.

- Vai ficar pelado? – ela perguntou.

- Algum problema?

- Nenhum, é que você sempre fica de cueca depois da gente transar...

- Acho que estou precisando ser mais livre!

Acho que ela gostou, porque ficou tomando o vinho e acariciando o meu pinto, que logo ficou duro novamente. Começou a tomar goles de vinho e dar pequenas chupadas no meu pau. Aos poucos, começou a fazer um boquete e deixou o vinho de lado. Tirei o sutiã dela e ela tirou a calcinha. Girei seu corpo em cima de mim e começamos um 69. Chupei até ela gozar uma terceira vez. Depois de se recuperar, ela me masturbou até eu gozar. Disse que estava muito dolorida pra se penetrada novamente. Ela tinha uma buceta bem apertadinha, então era comum ficar dolorida depois do sexo.

No caminho pra deixá-la na sua casa, combinamos de nos ver na sexta-feira seguinte. Saindo do carro, ela disse que achava que estava se apaixonando por mim. Acho que também estou gostando dela.

O domingo foi tranquilo, paguei um belo almoço para o meu primo, já que ele recusou em cobrar pelo seu serviço advocatício. Na tarde, fui passear em um parque perto de casa. À noite, pedi uma pizza e comi (pelado) assistindo um filme de prisão. Na segunda, voltei a trabalhar e a vida começava a voltar ao normal. Na terça-feira, recebo uma ligação de um celular desconhecido. Resolvi atender.

- Tô livre, não falei?

- Samuel?

- Em carne, osso e liberdade!

- Você lembrou mesmo do meu número!

- Claro que sim. Falei que ia te ligar, e sou um cara de palavra!

Marcamos de nos encontrar num bar no dia seguinte. Fiquei ansioso, como uma criança que espera o natal. No dia seguinte, depois do trabalho, passei em casa para tomar um banho. Eu não achava que algo fosse acontecer, mas raspei o saco e aparei os pelos púbicos. Cheguei no bar e ele já estava lá. Muito bem arrumado, por sinal.

Me deu um abraço caloroso e pediu um chopp pra mim, ele já tomava um. Brindamos. Ele contou como foi a audiência, que tomou uma comida de rabo da juíza, mas foi absolvido, porque parece que o porte de maconha pra uso próprio não é considerado mais crime, e ela entendeu que ele não era traficante.

Conversamos bastante, falamos de planos para o futuro, da experiência de passar alguns dias na prisão, ele bem mais que eu.

- E aquela batida louca lá no pavilhão, hein? Todo mundo pelado, pinto pra todo lado... – falou.

- Que loucura, né? Acho que até perdi a vergonha de ficar pelado na frente dos outros!

- Ah, é? Eu bem que queria te ver pelado num lugar melhor do que a prisão...

- Samuel, eu não sou gay, tô saindo com uma garota...

- Também não sou gay! Mas você olhava pro pinto de todo mundo, e eu também, vou confessar. E, falando em confessar, você confessou que me ver pelado te deixava excitado.

- Eu sei, eu sei. Mas não sei se não é melhor deixar aquilo pra trás.

- Você também me deixou excitado, e você viu. Também nunca tive tesão em um cara, e não quero deixar pra lá. Quero entender isso!

- Cara, eu não sei...

- A gente não tem que fazer nada além do que já aconteceu na prisão. Quero ficar pelado com você, ao menos uma última vez, e ver o que rola!

- Só ficar pelado junto?

- E ver o que rola...

- Tá bom, vamos ver o que rola...

- Vamos pra minha casa, eu moro aqui do lado.

Ele não me deixou dividir a conta. Pagou inteira. Fomos pra sua casa, a pé mesmo. No caminho, meu coração batia rápido. Eu estava ansioso, com tesão, nervoso, com medo.

Entramos no seu apartamento. Era uma cobertura linda.

- Quer alguma coisa pra beber? Uma cerveja, um whiskey?

- Acho que prefiro um vinho. Tem?

- Tinto, rosê, branco, verde, espumante?

- Tinto está bom.

Ele saiu e logo voltou com a garrafa e duas taças. Eu me sentia no lugar de uma mulher sendo seduzida. Muito estranho, sempre estive do outro lado. Precisava reequilibrar a situação. Enquanto ele abria o vinho, falei, de maneira firme, mas gentil:

- Tira a roupa!

- Claro, mas posso abrir o vinho primeiro?

- Pode. Mas posso já ir tirando a minha roupa?

- Por favor!

Comecei a tirar a roupa enquanto ele abria o vinho. Demorou, porque ele só olhava pra mim, e não pra garrafa. Em poucos segundos, eu estava completamente nu, em pé, no meio da sua sala, na sua frente. Meu pau já começou a endurecer.

- Que delícia te ver assim, pelado pra mim, sem ter que fingir que não estou te olhando – falou, servindo o vinho e me entregando uma taça.

Brindamos, tomamos um gole de vinho. Meu pau já estava completamente duro nesse momento.

- Tira logo a roupa, também quero te ver pelado!

Ele colocou a taça na mesinha e começou a tirar a roupa. Tirou lentamente, pra me provocar. Enfim tirou a cueca, sua última peça de roupa. Seu pau já estava duro. Ficamos frente a frente, nus e de pau duro, assim como ficamos nos chuveiros da cela. Mas agora não tinha ninguém por perto. Estávamos livres. Livres pra fazer o que quiser.

- Posso pegar no seu pinto? – perguntei.

- Só se eu puder pegar no seu...

- À vontade! – respondi, dando um passo à frente, ficando bem perto de seu corpo.

Comecei a tocar seu pinto e ele começou a tocar o meu. Levemente, sem saber direito até onde ir.

- Eu queria beijar sua boca! – sussurrei.

- Eu achei que você nunca ia pedir! – ele falou, me puxando pela nuca e me beijando. Era um beijo intenso, forte, diferente do beijo de mulher.

Os leves toques nos pintos viraram masturbação mútua, com muita vontade. Puxei seu pau para mais perto do meu e ele segurou os dois juntos, masturbando os dois paus juntos. Coloquei minha mão em sua bunda e o puxei para mais perto ainda de mim.

Nossas bocas grudadas, num beijo intenso. Nossos pintos se esfregando, numa deliciosa punheta que Samuel batia pra nós dois. Minha mão em sua bunda dura. Aquilo era excitante demais. Gozei em nossos peitos e nossas barrigas. Sentindo minha porra, ele apertou nossos paus ainda mais e logo gozou. Continuamos nos beijando uns segundos. Depois nos desgrudamos, nossos paus ainda meia-bomba.

- Puta que pariu, que delícia! Tava morrendo de vontade de fazer isso com você! – falou.

- Eu nem sabia que estava com vontade, mas foi gostoso demais.

- Quero fazer mais vezes, quero fazer isso com você pra sempre!

- Pra sempre é muito tempo, mas acho que topo... Você já tinha feito algo desse tipo com um cara antes?

- Nunca! Você?

- Também não. Mas preciso confessar que, pensando bem, sempre tive curiosidade em pintos...

- Quem não? Pinto, buceta, peito e cu despertam a curiosidade e atenção de todo mundo, eu acho... – falou, pegando a taça e sentando no sofá de couro.

Peguei a taça e me sentei no outro sofá, mas bem perto dele.

- E, apesar da violência daquela batida, achei muito legal todo mundo ficar peladão um tempão, poder ver o pinto de todo mundo... – falei.

- Não vou negar que também curti muito!

- Mas, no início, eu tava morrendo de vergonha e de medo de ficar de pau duro.

- Fala a verdade, você estava com medo era de ser enrabado na cadeia, não é?

- Claro! Com todas as histórias que contam... Vai dizer que quando você chegou lá não ficou com nem um pouco de medo?

- Fiquei, também. Mas já no dia seguinte notei que era tranquilo. Mas, deixa eu falar, se alguém fosse me comer algum dia, eu só deixaria você... E só se você me deixasse te comer também!

- Tá doido, Samuel?

- Acho que tô! Acho que quero experimentar, por que não? Não hoje. Não sei quando. Mas um dia. Te vendo pelado lá na prisão, depois de gozar ao seu lado, pensei que queria te beijar, pegar no seu pinto, te comer. E pensei que, talvez, você pudesse querer fazer o mesmo comigo. Na hora, pensei que jamais daria o cu. Depois que você foi embora, fiquei pensando nisso. Se eu quero comer o cu de um cara, que diferença faz dar o cu prum cara? Quer dizer, fora a dor, mas se tanta gente dá, deve ser bom também. Não vou ser mais homem ou mais hétero em ser só ativo, e o passivo não é menos homem ou mais gay. Me diz, em nenhum momento lá você pensou em me comer?

- Honestamente, não pensei nisso. Nem que sim nem que não, só não pensei.

- E se eu te falar que eu quero dar o cu pra você, você me comeria? Cuzinho 100% virgem!

- Acho que não ia recusar...

- Tá me fazendo um favor?

- Não é isso...

- Então fala que tem vontade de me comer.

- Apesar de eu não ter pensado nisso antes, mas agora, havendo essa hipótese, e sendo você um gostoso como você é, e como eu tenho muito tesão em você, é claro que eu queria te comer!

- E vai me comer. Só não hoje, porque ainda não tenho coragem, tenho que me preparar, física e psicologicamente.

- Quando você estiver pronto...

- E será que vossa majestade, que fala tão bonito, usando umas palavras tão complicadas, poderia considerar quem sabe um dia dar o cu pra mim também?

- Quem sabe um dia? Vou pensar no seu pedido... – falei, dando uma risadinha pelo jeito dele falar brincando.

- Quanta bondade! Mas ainda hoje eu quero esses seus lábios e sua língua no meu pinto, porque eu vou te chupar muito!

- Tá, acho que chupar eu tenho coragem. E vontade! Mas podemos tomar um banho antes, porque a gente tá todo gozado e lamber porra ainda tá fora do que eu consigo fazer...

- Claro, mas calma. Vamos tomar o vinho primeiro. Por mim, você não sai daqui antes do dia amanhecer...

- Sem pressa!

- Vem conhecer o apartamento – ele ofereceu.

E de repente, estávamos os dois andando pelo apartamento, pelados e de pau duro (claro que aquela conversa deixou nós dois de pau duro novamente), com uma taça de vinho na mão.

Era um belo apartamento. Vi o que parecia ser um quarto de criança, mas não falei nada. Na suíte principal, vi fotos dele com uma mulher.

- Essa é minha mulher – falou, como quem mostra a escola onde estudo no ginásio.

- Você é casado?

- Sim, não viu o quarto do nosso filho? Mas calma, ela mora em outra cidade, só vem pra cá aos finais de semana. E, exatamente por isso, decidimos abrir a relação, então está tudo certo.

- E você quer que eu vire seu amente?

- Não, meu namorado. E se você quiser, até te apresento pra ela um dia...

- Você deve ser louco, mesmo.

- Não duvide de mim!

- Então eu posso namorar, casar, ter filhos?

- Eu acho ótimo, muita gente pra ficar com a parte chata, eu fico só com a parte boa, me aproveitar desse seu corpo gostoso!

- Assim vou me sentir só um pedaço de carne.

- A melhor carne do mercado de todo o planeta! – falou, me beijando.

Subimos uma escada e fomos para um grande terraço, com churrasqueira e piscina.

- Caraca, ou você é mesmo traficante ou sonegador de impostos da sua empresa! – zoei.

- Sou corretíssimo, pago em dia os impostos, meus oitenta funcionários e tudo mais que a lei manda. Meu único defeito é gostar de fumar uma maconha de vez em quando, pra aliviar a ansiedade. Ah, agora tenho outro, estar com um tesão louco em um cara que conheci na prisão...

- Caras da prisão são os piores tipos!

- E esse, então. Lindo, loirinho, baixinho, carinha de bom moço...

- Encrenca na certa!

- Mas agora é tarde, já estou completamente entregue! – falou, me beijando.

- Que bom!

Depois de um longo beijo, que deixou nós dois de pau duro novamente, ele perguntou:

- Quer descer pra tomar um banho quente ou prefere lembrar os tempos da cadeia e tomar uma ducha fria no chuveirão aqui de fora?

- Você que decide. Eu já estou há alguns dias tomando banho quente, você só saiu ontem. E, apesar de não ter saudade alguma da prisão, topo tomar um banho frio com você aqui fora!

- Sabe que alguns apartamentos daquele prédio grande ali conseguem ver a gente pelado aqui, né?

- Foda-se, depois de tudo, não tenho mais vergonha!

- Olha só, ele fala palavão!

- Vai tomar no cu!

- Vou, só preciso me preparar primeiro...

Ele ligou o chuveirão e eu entrei na água gelada. Mal comecei a limpar a porra que secava na minha barriga e peito, Samuel se ajoelhou começou a lamber meu pinto. Primeiro o saco, depois colocou meu pau na sua boca. Começou a chupar com vontade. Como estava gostoso. Acho que nenhuma mulher me chupou tão bem!

Depois de não muito tempo ele me chupando, falei:

- Calma, senão eu vou gozar.

Ele se levantou e me beijou. Eu conseguia sentir o gosto do meu pau na sua boca. Comecei a acariciar seu pinto, meio punhetando, meio tentando lavar a porra só com água, mesmo. Me ajoelhei e coloquei seu pau na minha boca. Comecei a chupar, da forma que imaginei se seria o jeito correto, como eu pensei que queria que fizessem comigo. Fiz o meu melhor, e acho que foi bom, porque logo ele falou:

- Para, senão eu vou gozar!

Continuei. Em poucos segundos, ele avisou:

- Eu vou gozar... Eu vou gozar!

Tirei minha boca do seu pau mas continuei a masturbação. Ele gozou, e a porra bateu no meu pescoço e um pouco no meu rosto. Mesmo depois dele gozar, continuei acariciando seu pau e, com a outra mão, passei a acariciar seu saco. Logo ele me puxou pra cima e beijou minha boca.

- Eu quero você pra sempre! – ele falou.

- Já falei que pra sempre é muito tempo...

- Eu sei... E agora, como você quer gozar? Te chupando, te punhetando?

- Na piscina!

- Lá dá pra mais dois prédios verem...

- Se não for problema pra você...

Ele me puxou pela mão e me levou pra piscina. Ele entrou e me colocou sentado na borda. Começou a me chupar e acariciar meu saco. O vento frio nas costas me arrepiava ainda mais.

- Vou gozar! – avisei.

Ele não parou, não consegui dar um segundo aviso. Gozei na boca dele. Achei que ele fosse cuspir, ficar puto, mas ele continuou me chupando. Depois levantou a cabeça e disse:

- Nunca na vida imaginei que fosse engolir porra... Mais um tabu quebrado!

Saímos da piscina, porque estava até que bastante frio. Descemos e tomamos um bom banho quente. Voltamos pra sala, pro sofá. Ele trouxe outra garrafa de vinho. Vinho caro, aliás. Tomamos a garrafa toda, conversando. A coisa que eu mais fiz com ele até agora. Conversar. Passamos horas no presídio caminhando e conversando. Conversamos umas duas horas no bar. Conversamos novamente agora, depois de gozar duas vezes. O bom é que agora, nossos paus estão cansados e não conversamos sobre nada sexual. Nossos pintos ficaram moles, relaxados, durante essa conversa.

Já era meio da madrugada quando eu falei que precisava ir embora.

- Dorme aqui, comigo.

- Eu tenho que ir pra casa antes de ir trabalhar...

- A gente acorda na hora que você precisar, e eu te levo pra casa. Dorme aqui.

Cedi. Dormimos juntos, de conchinha. Uns momentos ele me abraçava, depois a gente virava e eu que o abraçava. Várias vezes senti seu pau duro nas minhas costas, assim como eu esfreguei meu pau duro nele.

O despertador do meu celular tocou cedo, quando eu ainda tinha muito sono. Quando fui me levantar, ele me puxou e me beijou. Começou a acariciar meu pinto duro.

- Eu queria muito, mas preciso ir pra casa.

- Eu sei. Eu te levo, como prometi. Posso só tomar um café expresso, pra acordar?

- Claro.

- Quer um também?

- Eu aceito.

Ele se levanto e saiu do quarto. Dava pra ver que estava de pau duro, assim como eu. Fui para o banheiro mijar. Não sabia onde estava minhas roupas, acho que deixei na sala. Então saí com uma toalha que estava pendurada num gancho enrolada na cintura. Imagino que deveria ter vários empregados para manter aquela cobertura. Fui pra cozinha e encontrei Samuel lá, colocando uma cápsula na máquina de expresso. Ele me entregou o que já estava pronto, falando:

- Toma seu café. Fiz do forte, como eu faço pra mim. E não precisa da toalha, a empregada só chega às 9h, pra não me acordar muito cedo.

- Como eu fiz? – falei, tirando a toalha e pegando o café.

- Tudo bem, você pode...

Tomamos o café e eu coloque a roupa que eu tinha usado na noite anterior. Ele colocou um short e uma camiseta. Me deixou na porta do meu prédio, que não era longe. Me deu um beijo na minha boca e falou:

- Te vejo hoje à noite?

- Espero que sim...

- Pode ser em casa, pedimos algo pra comer, nem perdemos tempo em um bar ou restaurante?

- Melhor ainda, te quero pelado o mais rápido possível!

Desde então, eu estou com Samuel de segunda a quinta. Nos outros dias, saio com minha namorada (começamos a namorar na sexta seguinte). Samuel continua com sua esposa e filho, que ainda moram no interior e só vêm pra capital aos finais de semana.

Eu ainda não contei do Samuel pra minha namorada. Já contei dos eventos do presídio (salvo a masturbação). Ainda vou arranjar coragem pra contar do Samuel. Porque sei que quero ficar com os dois, pra sempre.

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Comentários

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Você escreve tão gostoso!! Além de ser um também...

E pqp hein. Loirinho baixinho de olhos claros...parece que leu meus pensamentos! Haha tenho que te contar...

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Caralhooo, q delicia de conto, faz tempo que um não me excitava tanto!! Parabéns

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Parabéns pelo seu conto embora muito longo, agora é começar curtir este mundo liberal, vamos conversar? me lembre do titulo do conto por ler vários outros: euamoavida2020@gmail.com

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Caralho, que conto maravilhoso. Se puder, continua! Fiquei muito curioso para saber como andam

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Muito excitante.Que conto foda.Parabéns.

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❤️A capa­cidade de despir qualq­­uer mulher, de vê-la nua) Avaliar ➤ https://ucut.it/nudo

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