Um tempo depois o Carlão falou que precisava ir pra casa. Nós despedimos e ele saiu. Eu eu Jorge colocamos nossos shorts e ficamos lá no sofá largadões assistindo o jogo da Champions. Real Madrid ia perdendo o jogo pra cima do Manchester City.
Escutamos o barulho da porta bater.
Caralho, que cheiro de porra aqui nessa sala bixo, abre um janela aí. Cês tavam batendo punheta é carai. — falou meu pai zoando a gente.
O seu filhinho tava aqui tirando leite da minha pica com a boca dele, foi mal tio. — respondeu o Iago gastando meu pai.
Sai fora viado, você que tava doidinho pra me dá esse teu cuzinho. — falei e todos ficamos rindo e sacaneando um ao outro.
Meu pai disse que ia tomar um banho e voltaria pra assistir o final do jogo com a gente e foi na direção do seu quarto.
Caralho, será que dá pra sentir o cheirao de porra mesmo? — Iago falou rindo.
Caralho, acho que sim, nossas picas tudo melada e a gente nem foi se limpar.
Iago, sabe onde tá minha toalha, não tá no varal. Falou meu pai pegando a gente de surpresas.
Ah, eu coloquei pra lavar mais cedo antes de sair, tá na secadora pai. — falei meio nervoso.
Ele saiu e escutamos os passos indo em direção a área de serviço no quintal.
caralho, será que ele escutou a gente falando que nossas pica tavam meladas? — Iago perguntou.
Eu espero que não, ia ser foda se meu pai achasse que a gente é viado mesmo. Sai fora. — falei rindo
Deixamos esse assunto morrer e um pouco depois meu pai aparece na sala. Usava apenas uma toalha tampando da cintura pra baixo. Eu e meu pai temos a mesma altura, mas acho que ainda vou passar ele no tamanho. Ele é mais forte que eu, a vida toda no exército e trabalhando em obra fez ele ficar todo bombado. Bem negão, cabelos no peito, nos braços e nas pernas, barba cheia e fechada e cabelo sempre curtinho. Me inspiro nesse estilo também, talvez por ter apenas ele como referência, sem mãe, acabei praticamente virando uma cópia do meu pai. Ele já ia pro quarto quando de repente o Rodrigo faz o gol que diminui a vantagem do Manchester sobre o Real Madrid. Ele se aproximou da Tv e sentou na parte lateralizada do sofá muito animado com aquele gol, igual a gente. Colocou a pena perna direta sobre o centro e ficou todo arreganhado.
Tava muito concentrado no jogo, tava emocionante pra caralho e tinha saído outro gol do real Madrid que empatava 3 a 3 aquele jogo alucinante quando o Jorge me cutuca e aponta pro meu pai. Na verdade ele tava apontando pra de baixo da toalha do meu velho. Ali tava pendurado um sacão gigante e uma pica maior ainda. Sabia que tinha puxado o tamanho da rola dele, mas era pouca as vezes a gente se via pelado. Mas ele parecia ali extremamente a vontade.
Caralho Seu Igor, que instrumento o senhor tem entre as pernas viu, daí que o vem o instrumento do Iago né, teve a quem puxar. — falou Jorge gastando ele. Fiquei meio surpreso com a despreocupação com o que ele falou.
Tá manjando a minha rola e do meu filho é mlk. — meu pai falou rindo. - é realmente uma pirocona, não tenho do que reclamar. — continuou e deu uma pegada na rola.
Pai, pior que cê tá molhando o sofá todo aí com essa toalha bixo. — falei ainda rindo.
Ele falou que era verdade e achei que ele ia até o quarto rapidinho vesti um short, mas na verdade ele simplismente tirou a toalha, se enxugou um pouco mais e jogo ali perto de uma cadeira. Ficando completamente pelado ali com a gente.
Ele tava completamente a vontade com a gente ali. Volta e meia olhava pra gente e fazia algum comentário do jogo. Eu já tava acostumado, apesar da gente não se ver tanto assim pelado já tinha visto, mas o Jorge eu percebia que não tirava o olho do sacão e do pauzão do meu pai.
Jogo acabou e meu pai se levantou e foi em direção ao quarto dele, enquanto passava vi que o Jorge não tirou o olho do rabao dele.
Para de olhar meu pai assim viado, parece que tá querendo mamar ele. — falei rindo.
Caralho, teu pai é um cavalo pô, que doidera. Nunca vi um pau gordo assim. — falou até sério.
Algumas horas depois que o Jorge foi embora eu e meu pai nos sentamos na mesa para jantar. Como ele trabalhava durante o dia todo, a gente nunca almoçava juntos, então o jantar era o momento da gente botar o papo em dia e contar as coisas um pro outro. Resolvi comentar sobre o alistamento pra ele e ele não apareceu surpreso em nenhum momento.
Eu fui um Subchefe na época. É muito bom a experiência, não sei se as coisas ainda são iguais na minha época.
Como assim sub? A métrica de eleger era a mesma do tamanho do pau? Como que alguém ganhou do senhor? — perguntei incrédulo.
Ah, eu tive azar ou sorte dependendo do seu ponto de vista. Ser o chefe principal é muita responsabilidade, mas os bônus com certeza justificam os ônus. Na minha época tinha um cara, preto, igual aquele teu amigo estrangeiro, parecia quase azul. Sem viadagem, mas o maluco era bonito demais e eu fiz os exames junto com ele. Tinha o corpo perfeito, 1,90 de altura, força, habilidade, tenho pra mim que podia fazer qualquer coisa e se daria bem, era bom em tudo que fazia. E o pau, parecia escupido aquela porra, era grande e muito grosso, veiudo e tinha uma cor muito forte e dominante, devia ter uns 30 CMs aquilo, difícil vê até em filme porno. Então acabou que eu não tive chance, mesmo medindo a circunferência eu ainda fiquei atrás, mas pelo menos na grossura eu ganhava, o meu sempre foi o mais grosso e por isso acabei sendo o segundo no comando também. — falou pensativo como se alcançasse memórias do passado.
Agora você deve saber que o alistamento aqui da nossa cidade é diferente, né? Funciona mais como um internado nos primeiros meses. Vcs ficam o dia todo lá dentro e só podem voltar pra casa no final de semana.
Eu sei pai, a cidade é famosa por isso, todo mundo sabe. — falei tranquilizando.
Aproveite esses momentos. — falou com uma cara meio reflexiva e depois continuou. - é tudo muito intenso, me fez crescer muito enquanto homem e tenho certeza que vai ajudar você também. Na minha época eu era o segundo no comando, então estava sendo submetido a outra pessoa. Não é tão ruim quanto parece, afinal eu respondia direto a ele, mas ele precisava lidar diretamente com o Major e o Coronel da região. Eles tem um ritual estranho de iniciação na corporação, mas acredite em mim, é melhor aceitar logo de cara, os cara que recusaram não duraram muito lá dentro ou pelo menos saíram muito diferentes do que entraram. — falou com uma expressão série e contemplativa. - bem, vou dormir, boa sorte meu filho. — falou enquanto se levantava, veio em minha direção, deu um beijo na minha testa e anunciou que ia dormir.
No outro dia acordei muito tarde, geralmente eu bato uma punheta logo quando acordo, pq meu mulecao parece que nunca quer abaixar, mas pelo menos eu tava usando calça e cueca, então não ficaria muito perceptível. Me encontrou com o Jorge e depois com o Carlos, estavamos indo para a corporação já que haviam no ligado e pedido que fossemos com urgência até lá.
Esperamos cerca de 1 hora na sala de espera, ficamos conversando e reclamando também da demora, já que parecia tão urgente na ligação. Ate que a porta se abriu, um senhor abriu a porta, parecia ter quase 70 anos, tinha apenas um bigode grosso e um corpo que parecia que ter sido forte na juventude. Devia ter sido alto também, mas a postura já não era mais tão firme, como deveria ter sido. Era branco, tinha os olhos escuros e estava completamente coberto por uniforme verde escuro, também tinha condecorações que cobriam todo o peito do uniforme.
Entrem. — falou com uma voz grossa e imponente.
Entramos e quando íamos nos sentar ele nos encarou, com uma cara que apresentava uma espécie de repúdio e nojo.
Não lhes dei percepção para que se sentem. As coisas são sempre expressas, aprendam a ler os ambientes que vão frequentar. — disse com uma voz que não falava o mesmo que sua expressão, mas transparecia calma e rigidez.
Ficamos ali os 3, constrangidos, como se alguém tivesse dado um tapa em nossas caras. Ele se sentou em sua cadeira, e nos olhou um a um como se analisasse o que via.
Meus comprimentos ao seus pais. Carlos, Igor e Alberto. O Igor e o Alberto foram bons meninos. 90 e 91 respectivamente, foram boas turmas. Já o Carlos pai foi uma decepção, era um mlk medroso, frágil e cheio de problemas. Espero que você seja diferente dele recruta, espero que a semelhança se resuma apenas ao nome e essa sombrancelha desproporcionalmente grande. — falou encarando o Carlos que exibia uma expressão meio confusa.
Ficamos todos surpresos com os comentários. Já sabíamos que nossos pais tinham passado por aquele mesmo quartel, nossas famílias moram na cidade a muitas gerações, mas não achei que ele se lembraria deles assim. O Carlos parecia mais abalado com aquelas informações, mas se empenhou em manter uma expressão serena.
O ritual de iniciação começa na próxima segunda. Venham com roupas adequadas e respeitosas. Roupa social completa, incluindo os sapatos, nada de tênis ou sandálias. Estejam com o cabelo e as roupas alinhadas, se mantenha sempre com postura e só falem de forem convidados a isso. Esse primeiro ritual, que acontece na próxima, só inclui chefes e subchefes, mas já começa desde já. Estão proibidos o consumo de drogas, sejam bebidas alcoólicas, cigarros, ervas, pílulas e etc. - enquanto ele falava com um tom formal, todos mantiamos serenos e concordávamos apenas acenando a cabeça. — está vetada tambem a ejaculação, é recomendo que se abstenham de qualquer relação sexual, mas desde que não ejaculem já está bom. — continuou falando como se fosse nada. - estão dispensados!!! — finalizou.
Jorge ameaçou começar a falar, mas foi fuzilado pelo olhar daquele senhor que era tão imponente. Nós viramos e saímos da sala. Foi muito notável o barulho de respiração quando saímos da sala, parecia que tava todo mundo segurando. Fomos indo em direção a saída enquanto ficamos comentando o que diabos ia ter nessa iniciação.
Continua…