Resumo do capítulo anterior…
Antônia demonstra seu controle sobre a família. Ao preparar o almoço, Lilia liga para o filho e avisa que visitará Tânia no hospital, deixando a casa ainda mais vulnerável às intenções da viúva. Antônia adiciona um sonífero ao suco de Marcelo, garantindo que ele não interfira em seus planos com Humberto.
Após o banho, Marcelo sente os efeitos da substância, desaba inconscientemente sobre a cama, tornando-se um obstáculo temporariamente eliminado. Antônia retorna à casa de hóspedes, preparando-se para um encontro mortal com o empresário.
Penúltimo Capítulo.
Antônia finaliza os preparativos para o encontro, escolhendo um vestido preto curto e justo que realça suas curvas. O tecido abraça sua silhueta com perfeição, e cada detalhe da produção é calculado para seduzir.
Ao se olhar no espelho, um sorriso surge nos lábios, certa de que Humberto não resistirá ao impacto de sua presença.
Enquanto isso, no quarto da mansão, Marcelo permanece em sono profundo, completamente vulnerável ao efeito do sonífero que Antônia adicionou ao seu suco.
Na estrada, Lilia segue rumo ao hospital, alheia ao desenrolar dos acontecimentos dentro de sua própria casa.
No escritório da imobiliária, Humberto decide ligar para a esposa, comunicando que não poderá acompanhá-la, alegando um jantar de negócios inadiável.
Mais tarde…
Humberto retorna à mansão e segue direto para a casa de hóspedes.
Assim que abre a porta, seu olhar se fixa na figura imponente de Antônia. O vestido preto delineia cada curva de seu corpo, e ele engole em seco antes de elogiá-la.
— “Você está maravilhosa, Amélia” — a voz soa carregada de desejo enquanto seus olhos percorrem cada detalhe de sua forma.
Um sorriso provoca surge nos lábios dela. Em um gesto calculado, gira sobre os calcanhares, permitindo que Humberto aprecie a visão completa.
— “Vamos?” — a pergunta vem com um tom sugestivo.
Ele a observa por um instante, fascinado.
— “Sim, com certeza.”
Sem mais palavras, deixam a casa de hóspedes. Na garagem, Humberto abre a porta do passageiro para Antônia deslizar para o interior do veículo. Ela cruza suas pernas com sensualidade.
Do outro lado, Humberto entra no seu automóvel pela porta do motorista. Ele beija os lábios de Antônia, colocando a mão na coxa dela. Em seguida, o motor ronca quando ele dá partida, guiando o veículo para fora da propriedade, enquanto a noite avançava sobre a cidade.
Humberto mantinha as mãos no volante enquanto dirigia pela estrada iluminada somente pelos faróis do automóvel. O silêncio era quebrado pela música baixa no rádio e pelo ronco suave do motor. Ele lançou um olhar de canto para Antônia, que se ajeitou no banco, cruzando as pernas com sensualidade.
— “Pra onde a gente vai, Amélia?” — perguntou, sem desviar completamente os olhos da estrada.
A loira sorriu de maneira provocante, traçando um plano em sua mente.
— “Vai guiando, que eu te mostro o caminho. Tem um lugar especial que quero te levar.”
Humberto não questionou. Algo na maneira como Antônia falava o hipnotizava. Durante o trajeto, sempre que paravam em um sinal vermelho, ele aproveitava para deslizar a mão pela coxa dela e roubar um beijo. O cheiro do perfume misturado ao couro do carro criava um ambiente intoxicante.
Mais adiante, Antônia sugeriu que parassem em um posto de combustível.
— “Compra duas cervejas pra gente? Vai ser bom pra relaxar.”
Humberto estacionou, desceu sem questionar e caminhou até a loja de conveniência. O atendente o cumprimentou enquanto pegava as latas geladas do expositor. Ao voltar para o carro, encontrou Antônia com um sorriso travesso.
— “E agora?”
— “Continua dirigindo, falta pouco.”
Os minutos seguintes foram tomados pelo som dos pneus deslizando no asfalto. A estrada tornou-se menos movimentada, as luzes da cidade ficaram para trás, dando lugar a uma área mais isolada. Uma estrada de terra, onde as árvores altas e o mato fechado garantiam que ninguém os veria.
O silêncio do lugar era interrompido somente pelo som dos grilos e do vento suave que balançava as folhas. Humberto virou-se para Antônia e seus olhares se cruzaram, cheios de desejo contido.
— “Chegamos… É bem aqui” — disse Antônia, desfazendo o cinto de segurança lentamente.
Humberto analisou o local. Apenas mato e uma estrada de terra sem movimento.
— “Mas esse lugar não tem nada.”
Ela se inclinou na direção dele, os olhos azuis faiscando no escuro.
— “Eu gosto de aventuras… Não percebeu isso ainda?”
Humberto puxou Antônia para um beijo mais intenso, deixando que as mãos percorressem cada curva de seu corpo. O calor no carro aumentava à medida que os toques se tornavam mais ousados, fazendo a noite deserta ser tomada por um desejo incontrolável.
As mãos de Humberto deslizaram pelas costas dela, enquanto Antônia apertava o peito dele, puxando-o para mais perto. O beijo era faminto, como se ambos estivessem sedentos um pelo outro. Sem pressa, mas com uma necessidade crescente, eles começaram a tirar as roupas um do outro. A camisa de Humberto foi a primeira a cair, seguida pela blusa de Antônia, que revelou seus seios firmes e os mamilos já endurecidos de excitação. Ele os beijou, sugando-os com delicadeza, enquanto ela gemia baixinho, enterrando os dedos nos cabelos dele.
As calças de Humberto foram abertas e puxadas para baixo, deixando seu pênis duro e pulsante à mostra. Antônia sorriu, passando a mão por ele, sentindo o calor e a firmeza.
“Você está pronto para mim, Humberto?”, ela sussurrou, com uma voz rouca de desejo.
Ele apenas acenou, incapaz de falar, enquanto ajudava a tirar a saia dela, deixando-a completamente nua.
Antônia abriu a porta do carro e saiu, o ar fresco da noite acariciando sua pele nua. Humberto, sem hesitar, fez o mesmo, ficando pelado ao lado dela. O corpo dele estava tenso, cada músculo parecendo vibrar de antecipação.
Eles se agarraram novamente, os corpos colados, como se temessem que o menor espaço entre eles pudesse quebrar o encanto daquele momento. Beijaram-se com mais intensidade, as línguas se entrelaçando, enquanto as mãos exploravam cada curva, cada detalhe um do outro.
“Vem, me pega no capô do carro”, Antônia murmurou, afastando-se levemente. “Sou toda sua…”
Humberto observou enquanto ela se posicionava sobre o capô, o corpo dela contrastando com a superfície escura.
Antônia abriu as pernas em um convite explícito, os olhos fixos nele, cheios de desejo e desafio. Ele não precisou de mais incentivo.
Aproximou-se, posicionando-se entre as pernas dela, e, com um movimento firme, penetrou-a com força, entrando fundo em sua buceta molhada.
Antônia gemeu alto, o som ecoando no silêncio da noite.
“Mais, Humberto… mais”, ela pediu, enquanto ele começava um vai e vem rápido e intenso.
Os seios dela sacolejavam a cada estocada, os mamilos duros apontando para o céu. Ele segurava as ancas dela, guiando o movimento, sentindo o calor e a umidade dela envolver seu pênis. O ritmo era frenético, como se ambos quisessem se fundir em um só.
“Foda-me mais forte”, Antônia ordenou, as unhas cravadas nas coxas dele.
Humberto atendeu, aumentando a força das penetrações, sentindo o corpo dela tremer a cada movimento. O suor começava a cobrir a pele de ambos, misturando-se ao ar fresco da noite. O som dos gemidos dela e dos suspiros dele enchia o ar, uma sinfonia de desejo e prazer.
Depois de alguns minutos, Antônia levantou-se, virando-se de costas para ele. Apoiou as mãos no capô, a bunda empinada em um convite irresistível.
“Agora, Humberto… fode-me no cu”, ela pediu, a voz trêmula de excitação.
Ele não hesitou. Posicionou-se atrás dela, passando as mãos pelas curvas do corpo dela antes de penetrá-la com tudo. Antônia gemeu alto, o som misturando-se ao barulho do vento nas árvores.
“Ah, Humberto… está tão fundo”, ela sussurrou, sentindo o pênis dele preencher cada canto dela.
Humberto segurou as ancas dela, controlando o ritmo das estocadas. As penetrações eram profundas e firmes, fazendo Antônia gemer a cada movimento. Ele passou as mãos para os ombros dela, depois para os cabelos, puxando-os levemente enquanto continuava a fodê-la com força.
“Você gosta disso, não é, Antônia?”, ele perguntou, a voz rouca de desejo.
“Sim..., sim, Humberto”, ela respondeu, rebolando a bunda para encontrar mais profundidade. “Não para… não para agora.”
Em alguns momentos, ele ficava imóvel, permitindo que Antônia rebolasse, buscando o prazer que só ela sabia onde encontrar. O corpo dela se movia em sincronia com o dele, como se ambos estivessem dançando uma coreografia de desejo e paixão. O ar estava carregado de tensão, cada gemido, cada movimento, levando-os mais perto do clímax.
Quando Humberto sentiu que estava prestes a gozar, retirou-se do cu dela. Antônia, rapidamente, ajoelhou-se diante dele, os olhos brilhando de antecipação.
“Gozar no meu rosto”, ela pediu, estendendo a mão para acariciar o pênis dele.
Ele não precisou de mais incentivo. Com um gemido profundo, Humberto gozou, o sêmen jorrando sobre o rosto de Antônia, cobrindo-a completamente. Ela sorriu, passando a língua pelos lábios, saboreando o gosto dele.
“Isso foi... incrível”, ela sussurrou, olhando para ele com um misto de satisfação e desejo.
Humberto, ainda ofegante, puxou-a para um abraço, beijando-a suavemente. O momento era perfeito, mas ambos sabiam que não era o fim. O desejo entre eles era como uma chama que não se apagaria facilmente, e a noite ainda era jovem.
O matagal ao redor, era testemunha daquele encontro, não prometia mais sexo e entrega. O que seguiria, apenas os minutos diriam
A morte de Humberto:
Antônia se ergueu do chão irregular, o corpo ainda quente do prazer compartilhado com Humberto. A pele nua refletia o brilho fraco da lua, enquanto os fios dourados de seu cabelo colavam à nuca úmida. Cada movimento era calculado. Sem pressa, caminhou até o carro e abriu a porta do passageiro.
— “Vou me limpar um pouco” — disse, pegando um lenço umedecido na bolsa.
Humberto, ainda respirando fundo, afastaram-se alguns passos.
— “Vou ali urinar” — informou, sem suspeitar de nada.
Foi a oportunidade perfeita. Com gestos rápidos, Antônia abriu as latas de cerveja que Humberto havia comprado. O líquido espumou sutilmente, e ela aproveitou o instante para despejar o sonífero em uma delas, misturando o pó fino sem ficar nenhum vestígio.
Assim que ouviu os passos de Humberto retornando, ajeitou o vestido, recompôs-se e entregou a lata adulterada.
— “Aqui, vai te fazer bem depois da nossa diversão.”
Humberto pegou a cerveja sem desconfiar. Com sede, virou um longo gole, sem perceber o gosto levemente alterado.
Logo após, eles retornaram ao carro e conversavam sobre assuntos triviais. O efeito da droga foi sutil no início. Primeiro, veio a leve sensação de embriaguez. Depois, a mente começou a falhar, os músculos pesavam e as pálpebras insistiam em se fechar.
Humberto tentou se recompor.
— “Tá sentindo algo estranho?” — perguntou, a voz pastosa.
Antônia segurou um sorriso, mantendo a expressão inocente.
— “Não, acho que é só o cansaço.”
Humberto tentou lutar contra a sonolência, mas foi inútil. O corpo desabou contra o banco, e logo ele perdeu a consciência.
A viúva observou o amante desacordado. Aproximou-se, roçando os lábios perto do ouvido dele e sussurrou com frieza:
— “Agora chegou a sua vez desgraçado, vai pagar pelo que fez com o André.”
A viúva pegou a chave do carro e abriu o porta-malas. Vasculhou rapidamente os itens guardados: uma corda curta, algumas ferramentas, uma pequena mangueira e o estepe. Pegou o que precisava e voltou para o interior do veículo.
Primeiro, amarrou as mãos de Humberto ao volante. Depois, abriu o tanque de combustível, retirou um pouco de gasolina, encheu as latas de cervejas, e derramou no carro, molhando Humberto e os bancos. No porta-luvas, encontrou uma caixa de fósforos com seis palitos.
Antes do ato final, pegou o celular de Humberto e usou a digital dele para desbloquear o aparelho. Navegou com rapidez, acessando a conta bancária do empresário, transferindo uma quantia alta para um banco estrangeiro, cuja conta pertencia a André.
Missão concluída.
Com um olhar frio, abaixou o freio de mão e girou a chave na ignição. O motor roncou pela última vez. Riscou o fósforo, a chama trêmula refletida em seus olhos, e o lançou sobre o tecido encharcado de gasolina.
O fogo se alastrou instantaneamente, queimando tudo, inclusive Humberto. A luz alaranjada dançava no interior do carro, consumindo tudo ao redor. Antônia posicionou-se atrás do veículo e empurrou com força no terreno declinado.
O automóvel se locomoveu até a ribanceira e despencou morro abaixo, transformando-se em uma bola de chamas ao tocar o solo lá embaixo. A chama da vingança queimava tão intensamente quanto o fogo que consumia o veículo e Humberto estava com as mãos presas ao volante.
Antônia permaneceu imóvel no topo da ribanceira, observando as chamas consumirem o carro e o corpo de Humberto. O crepitar do fogo quebrava o silêncio da noite, enquanto a fumaça subia densa, levando consigo os últimos vestígios daquele homem. Os lábios da viúva se curvaram em um sorriso frio. O gosto da vingança era intoxicante.
A pergunta que ecoava no ar era inevitável: por que Antônia havia se vingado de Humberto?
A resposta remontava a uma semana após a morte de André, quando Antônia foi até a imobiliária.
Sofia, que fora secretária de Luiz Otávio e agora trabalhava para Humberto, a recebeu. Com a sala trancada, pegou o celular e mostrou à recém-viúva mensagens e áudios comprometedores.
As provas eram irrefutáveis: Luiz Otávio e Humberto haviam negociado a venda da parte da empresa que, na noite anterior ao acidente, havia sido garantida a André. Um acordo sujo, selado antes mesmo de Luiz Otávio transar com Antônia.
Sofia não parou por aí. Revelou que Humberto a assediava com frequência. Por medo de perder o emprego, cedia às vontades do chefe, assim como acontecia com outras funcionárias da empresa.
Foi dela a ideia de Antônia assumir uma nova identidade, infiltrar-se na casa dos, Ferreiras como professora particular de Marcelo e dar início ao plano de vingança.
Com acesso aos documentos e segredos financeiros de Humberto, Sofia também possuía a senha bancária do empresário.
Durante dias, ajudou Antônia a arquitetar cada detalhe, aguardando o momento exato para o golpe final.
Enquanto Antônia entregava seu corpo a Humberto pela última vez, Sofia cuidava do resto. Com as chaves da casa de hóspedes em mãos, retirou todos os pertences da viúva, apagando qualquer vestígio de sua presença ali.
Agora, de pé diante do incêndio que devorava o passado, Antônia não precisaria olhar para trás. O brilho das chamas refletia em seus olhos quando um farol se acendeu na estrada.
Sofia havia chegado. A secretária parou o carro próximo ao acostamento e baixou o vidro, apenas o suficiente para que Antônia a enxergasse.
Sem pressa, a viúva caminhou até o veículo, os saltos afundando levemente na terra úmida.
Com um último olhar para as chamas crepitantes, entrou no carro e fechou a porta. Em silêncio, as duas desapareceram na noite.
— Seguimos para o último capítulo —