CAPÍTULO - 12
Já fazia quinze dias que eu tinha transado com a Natália e ela não fez nenhuma ligação para mim. Mas como eu não tinha grandes expectativas de que ela iria cumprir sua promessa, nem me lembrava dela.
Nesse período, alguns fatos provocaram estremecimentos no ambiente do trabalho. A primeira delas foi a demissão de Mari que foi mandada embora depois da esposa do gerente aparecer na agência em pleno expediente e provocar o maior escândalo. O caso chegou ao conhecimento da Diretoria da empresa que exigiu providências e a primeira foi essa. A segunda foi a transferência do Gerente,
Fiquei imaginando por qual motivo ele também não foi demitido. Afinal, apesar da conduta de Mary que, apesar de ficar posando de santinha, transava com ele mesmo sendo noiva, ela não tinha feito isso ameaçando ao seu amante ou encostado um revólver na cabeça dele. Para mim, os dois eram responsáveis por isso e deveriam receber o mesmo castigo.
Mas o leitor deve ser lembrado agora de que essa parte da história se passava em 1977, um ano depois do início da narrativa e, naquele tempo, as mulheres que davam para homens casados eram as putas e, muitas vezes, o comedor passava a ser aclamado quase que como um herói. Por outro lado, eu não ia me envolver com aquilo. Eu também tinha cometido os meus pecados e não ia ser o hipócrita da história.
Para o lugar dele mandaram um substituto que, só de olhar, a gente ficava imaginando como é que ele tinha chegado ao cargo de gerente. O homem era todo errado. Mal vestido, cheirava mal, se portava como um troglodita e ainda se considerava a última coca cola do deserto. Pior é que, logo de cara, era nítido que ele estava dando em cima da Eudora. Seu nome era Benedito.
Eu, que já criara uma antipatia com o cara logo de cara, fiquei ainda mais invocado e a coisa ficou pior quando, em uma reunião, ele comentou com outro gerente:
– Aquela baixinha deve foder com as mãos na cabeça para não perder o juízo. Logo eu pego ela.
Se baixinha já era uma indicação de que se tratava de Eudora, a reação do outro gerente ao perceber que eu tinha escutado a frase dele foi a prova de que se tratava dela. O homem, um cara que tratava todo mundo muito bem e era admirado por todos, olhou para mim e depois baixou o rosto tentando disfarçar. Não resisti e falei me dirigindo ao Benedito:
– Você não come ninguém sem antes tomar um bom banho e aprender a se vestir.
Um silêncio pesado invadiu a gerência onde estávamos reunidos. O expediente já tinha se encerrado e ali só estavam os gerentes e os chefes de seções e todos ficaram calados. Quem quebrou o silêncio foi o cara que quebrou dizendo:
– Eu já estou sabendo que você e a baixinha tem um caso. Então é melhor ficar quieto que, se eu denunciar isso, os dois vão parar no meio da rua.
– Você não vai denunciar ninguém, Benedito. – Falou Mirtes entrando na discussão e, antes que o cara pudesse perguntar qualquer coisa, ela explicou: – O Nassau só está nessa Agência porque o seu antecessor segurou a transferência dele durante esse tempo todo. Na verdade, já era para ele ter sido promovido e transferido. Mas como você acha que ele não vai fazer falta, amanhã mesmo vou dar andamento no processo de transferência e promoção e todos os problemas serão resolvidos.
Na hora eu não sabia se beijava a Mirtes como agradecimento ou se saia dali e procurar o filho da puta do amante de Mary que tinha empatado a minha vida. Porra, se já era para eu ter sido promovido há muito tempo. Meus sentimentos eram tão controversos que me esqueci do Benedito.
Aquela sexta-feira era meu último dia na agência e o pessoal queria se reunir depois do expediente. Aceitei e fomos ao restaurante de um cliente da agência que vivia insistindo para que a gente frequentasse seu estabelecimento, Graças a Deus correu tudo bem, todo mundo se divertiu e ainda ganhei alguns presentes e, como era comum naquela época, não faltou a gravata listrada. Ganhei duas. Ainda bem que sempre gostei de camisas sociais lisas e de cores neutras, senão ia ter que jogar as duas fora.
Naquele final de semana me dediquei a encontrar um apartamento próximo ao meu novo local de trabalho e, para minha sorte, o cara que eu ia substituir estava de casamento marcado e já tinha até alugado um apartamento maior e foi fácil transferir o contrato de aluguel da quitinete que ele ocupava para o meu nome. Eu achava muito foda morar em uma quitinete, mas a região central da cidade os aluguéis eram mais caro e era o que eu tinha para o momento. Duro foi me desfazer de alguns móveis depois que minha nova casa ficou tão cheia que eu tinha dificuldade de me movimentar dentro dela.
Três dias depois de assumir meu novo cargo, fui avisado que tinha alguém ligando para mim e, ao atender, fui surpreendido com uma voz clara e alegre que me disse:
– Quer dizer que você está tentando fugir de mim?
– Quem está falando? – Perguntei sem reconhecer a voz,
– Nossa! Essa magoou. Fico muito triste em saber que o cara que me comeu inteirinha, inclusive, enchendo meu cuzinho de porra, nem se lembra mais de mim.
Aquela frase não serviu para que eu identificasse quem estava do outro lado da linha, mas o riso cristalino que se seguiu foi o suficiente para que essa dúvida deixasse de existir, Era a Natália e eu, feliz por ouvir a voz dela e mais ainda por ela estar me procurando, falei:
– Oi Natália. Desculpe. Não reconheci sua voz. Também, já faz tempo que nos falamos e achei que você não ia mais me procurar.
– Lógico que eu ‘ia te procurar’, – disse ela enfatizando as últimas palavras e continuou: – A gente tem uma pendência para resolver, ou você se esqueceu?
Senti um frio no estômago e não consegui falar nada. Foi ela que voltou a falar me informando:
– Então. Eu não te chamei porque as seções que acontecem aqui têm sido pesadas demais e eu normalmente não trabalho nelas. Tem outras mulheres e rapazes que também atendem aqui. Mas eu estou te ligando porque hoje vai ter uma mais leve e estou perguntando se você vai querer assistir.
– Você disse que é de graça e que ia pedir para eu fazer algo e que eu não ia poder negar. Isso ainda está valendo?
– Lógico que está valendo. Eu sou uma mulher de palavra.
– Então. É disso que eu tenho medo. De repente você vai querer comer o meu cu e isso eu não vou deixar.
– Olha garoto. Um dia eu ainda vou foder esse seu cuzinho, mas isso só para provar que esse medo que você tem é besteira. Mas eu posso te prometer uma coisa, já que você está tão relutante. Quando esse dia chegar, só vai acontecer porque é você que vai me pedir. Então não, não é isso que eu vou te pedir agora. Aliás, hoje eu não vou te pedir nada, isso vai ficar para o futuro.
– Se é assim eu vou.
O que eu ouvi de Natália me deixou tranquilo. Eu jamais iria pedir a ela uma coisa como essa e foi por isso que concordei em entrar no jogo dela.
Ela demonstrou ficar feliz com o fato de eu aceitar e não se intimidou em dizer isso. Depois, ela me pediu para que eu estivesse no emprego dela antes das vinte e uma horas, pois a programação dela era que o show começasse meia hora depois disso e ela não podia correr o risco do cliente dela me ver entrando.
Saber que se tratava de um homem, pois ela disse ‘do cliente’ e não ‘da cliente’, me deixou um pouco desanimado. Eu preferia ver Natália dominando uma mulher.
Depois de ligar para a Eudora avisando que eu não estaria em casa naquela noite, fui cuidar das minhas obrigações, mas estava tão ansioso com o que assistiria naquela noite que não conseguia me concentrar no serviço e fiz algumas cagadas.
Depois do expediente, fui para casa, tomei um banho caprichado, vesti um conjunto de moletom porque o clima estava esfriando e saí, deixando minha chave com o porteiro do prédio. Ainda não tinha providenciado uma cópia da chave para a Eudora e, na última vez em que cheguei mais tarde do serviço e ela estava do lado de fora do prédio esperando por mim. Apesar do prédio que eu morava ser frequentado por pessoas comuns e ordeiras, aquela região não era das mais tranquilas da cidade e eu não queria que ela ficasse exposta ao perigo.
Cheguei ao Sex Shop de Natália por volta das vinte horas e trinta minutos e fui elogiado por ela que, sem nenhuma cerimônia, me levou para uma sala escura, mas decorada com bom gosto. Ela me explicou que uma luz acesa ali poderia provocar algum efeito no espelho e algum cliente notar algo estranho, me proibindo de acender a luz. Chegou inclusive a me proibir de fumar ali. Depois ficou fazendo companhia e trocamos alguns beijos, porém, ela não permitiu que eu tocasse seu corpo dizendo que isso poderia deixar alguma marca, o que deixaria seu cliente descontente.
No horário previsto, as luzes da sala ao lado se acenderam e isso me deu a visão da sala do outro lado do espelho. Logo uma mulher entrou e na hora reconheci a mulher que eu tinha visto da noite que Natália e eu transamos. Então fiquei esperando pelo homem por achar que se tratava de algo programado para o casal, mas os minutos foram passando e ninguém entrava na sala enquanto a mulher ficava andando em volta do quarto olhando os quadros que havia nas paredes. O que chamava a atenção era a roupa que ela usava, se é que dá para chamar aquilo de roupa.
Tratava-se de uma espécie de maiô. Digo espécie porque era uma única peça formada por duas tiras presas atrás de seu pescoço, descia cobrindo apenas os mamilos deixando seus seios grandes e cheios totalmente à mostra e depois se ligavam a uma argola que ficava na altura do seu umbigo. Dessa argola, saia três tiras, duas para trás e uma para baixo que passava pelo meio de suas pernas e mal cobria a sua xoxota, pois dava para ver um dos grandes lábios escapando da proteção daquele minúsculo pedaço de tecido. Foi fácil supor que essas três tiras estavam ligadas nas costas dela e depois verifiquei que essa suposição estava certa, pois quando ela ficou de costas para mim eu vi que ali também havia um aro onde as três tiras estavam fixadas.
Andando pela sala, pude notar que aquela única peça de roupa que usava não escondia nada e era como se a mulher estivesse nua. Mas não foi isso que me chamou a atenção, pois quando ela ficou diante do espelho, a impressão que ficou era que ela estava olhando para mim. Depois fiquei sabendo que não era isso; A mulher apenas se admirava no espelho.
Nesse momento eu me lembrei de onde conhecia aquela mulher. Há alguns meses eu estava folheando uma revista na sala de espera do meu dentista e vi uma reportagem sobre uma artista que, apesar de na época contar com vinte e três anos, atuava em novelas interpretando papéis de adolescentes. A reportagem falava sobre o fato de ela, apesar de ser cotada para se tornar uma atriz famosa, abandonou tudo quando se casou com um rico empresário e abandonou a carreira. Isso tinha acontecido há dez anos, o que significava que ela devia estar com trinta e três, portanto, muito mais nova que seu marido que era citado na reportagem e pelos meus cálculos já tinha mais que cinquenta anos.
Foi uma sensação intensa ter aquela linda mulher se encarando no espelho de um lado e eu do outro tendo a impressão que toda a sua atenção era voltada para mim, quando na realidade ela não me via.
Estava admirando aquela beleza quando vi um movimento atrás dela. Estava tão distraído em admirar aquela bela mulher que não notei que a Natália tinha entrado no quarto. Usando um conjunto de sutiã e calcinha de renda e transparente com alguns apliques que ocultavam os bicos de seus seios e a buceta. Além disso, usava cinta liga, meias de seda e um sapato com um salto que calculei medir quinze centímetros, o que a deixava mais alta que a mulher que estava descalça.
Natália se aproximou da mulher a abraçando por trás dizendo alguma coisa ao seu ouvido e eu ouvi apenas um som de interferência, Olhando para o lado de onde veio o som e vi que no teto da sala que eu estava havia duas caixas de som e a finalidade deles ficou claro quando Natália olhou para o espelho e eu ouvi a sua voz clara:
– A minha vadia está pronta para foder?
Ao ouvir isso, fiquei com a certeza de que Natália não olhava para o espelho, Ela olhava para mim, pois sabia que eu estava parado diante do espelho e estava me provocando. Porém, naquele momento, não tive tempo para pensar muito nisso porque a mulher, sem olhar para ela, respondeu:
– Eu não sou vadia e também não sou sua. Eu não tenho dono.
Eu sabia que aquele encontro tinha como objetivo algum tipo de dominação, e por isso não esperava por uma resposta como aquela, como também fiquei surpreso com o que aconteceu a seguir. Segurando firmemente o ombro da mulher, Natália fez com que ela se virasse de frente para ela e, sem nenhum aviso prévio, desferiu uma bofetada violenta na face esquerda dela, enquanto falava:
– Toda vagabunda tem dono e vou te ensinar a obedecer.
Dizendo isso, Natália levantou a outra mão para atingir a outra face da mulher, mas não conseguiu atingir seu objetivo, pois a mulher reagiu e antes que fosse novamente agredida, estendeu as duas mãos e agarrou os cabelos de Natália começando a jogar a cabeça dela de um lado para o outro.
Então uma verdadeira batalha corporal teve início. Natália não tentou livrar seus cabelos das garras da mulher. Em vez disso, ela usou as pernas, chutando a perna de sua agressora um pouco abaixo dos joelhos ao mesmo tempo em que usava as mãos para empurrá-la. Sem esperar por aquela reação, a mulher desabou no chão e Natália não deu tempo para que ela se recuperasse, agarrou seus cabelos e praticamente a arrastou em direção à cama onde ela foi praticamente jogada, caindo de bruços e pulou em cima dela.
Em cima da cama a luta continuou. Entre ofensas, tapas e com elas se agarrando uma à outra, as roupas foram sendo rasgadas e logo a mulher estava completamente nua e Natália usava apenas a cinta liga e as meias e eu nem tinha percebido em que momento ela se livrou dos sapatos.
Naquela luta elas se revezavam em ficar uma em cima da outra e a que estava embaixo era sempre atacada pela boca da outra, com chupadas fortes nos seios enquanto os dedos procuravam pelas bucetas. Mas isso não evitava que continuassem se agredindo com tapas em seus rostos, mas a mulher parecia ter preferência por bater nos seios de Natália que gemia cada vez que ela conseguia atingi-la nessa parte do corpo.
Eu já estava pensando que elas iam continuar aquela luta até se cansarem e estava torcendo para que isso acontecesse logo, pois estava ansioso para ver o que ia acontecer depois, quando a Natália, em um momento que estava por cima e notou que a mulher estava com as pernas abertas, desferiu um tapa forte com a mão espalmada sobre a xoxota dela. O efeito foi impressionante, pois assim que o estalo do tapa soou, a mulher gemeu alto, apoiou os dois pés no colchão e ergueu seus quadris, deixando sua xoxota desprotegida e Natália não perdoou e deu três tapas sucessivos. Um grito alto e longo se ouviu e percebi que o corpo da mulher todo tremia. Ela estava tendo um orgasmo intenso e prolongado enquanto Natália continuava a agredir sua buceta e o barulho daquela agressão foi se alterando, deixando de ser aquele estalo seco para se tornar alguma coisa parecida com o barulho que se ouve quando se bate com a mão aberta em algum objeto que contém água. Olhei com mais atenção e vi líquido claro sendo esguichando daquela xoxotinha, enquanto a voz de Natália soava nas caixas de som?
– Isso vadia, Goza para a sua Tatá. Goza gostoso que depois eu vou chupar a sua buceta.
A mulher gozou por vários segundos e depois seu corpo desabou sobre o colchão. Pensei que Natália ia se aproveitar disso para dar uma verdadeira surra nela, entretanto, ela me surpreendeu ao se deitar ao lado da mulher, puxar o rosto dela para ficar de frente para o seu e começou a beijá-la na boca. Um beijo que não tinha nada da violência que eu tinha assistindo até então e acreditei que a seção tinha acabado.
Ledo engano. Assim que o beijo se desfez, a mulher fez um movimento rápido e empurrou o corpo de Natália que ficou deitado de costas e ela foi para cima do corpo da loira. Mas ela se movimentou de forma tal que seus corpos ficaram invertidos, A mulher passou uma das pernas sobre o corpo de Natália e ficou montada sobre ela e depois foi se movimentando até que sua buceta ficasse sobre o rosto da outra. Ela abaixou o quadril e começou a esfregar sua buceta no rosto de Natália.
Do meu ponto de vista, não dava para saber como Natália estava reagindo, mas logo a expressão de prazer no rosto da mulher, assim como os seus gemidos, revelou que ela estava chupando a buceta da outra que, ainda gemendo, fez com que ela abrisse as pernas e enfiou seu rosto entre elas retribuindo com sua língua na xoxota de Natália todo o prazer que estava recebendo. Embora tivesse gozado a menos de cinco minutos, a mulher voltou a gozar e pela reação do corpo de Natália, ela também gozava.
Quando a mulher saiu de cima do rosto de Natália, notei que ele estava todo melado, indicando que a outra tinha gozado com abundância e esguichando no rosto dela. Desta vez, elas ficaram deitadas e era como se estivessem desacordadas, pois o único movimento que eu conseguia ver era de seus peitos subindo e descendo como se estivessem passando por uma dificuldade em respirar.
Pela segunda vez achei que tinha acabado e quando já pensava que logo estaria indo embora, uma porta ao lado do quarto se abriu e o marido da mulher entrou no quarto. Olhei para aquela porta e notei que, ao lado dela, havia um grande espelho, o que foi suficiente para eu saber que aquela sala de voyeur que eu estava não era a única. O marido tinha assistindo a toda a foda das duas mulheres e agora entrava no cenário daquela deliciosa guerra.
Ao ver o homem entrar, tive que colocar a mão sobre a minha boca para abafar o riso que não conseguia evitar. A forma que o homem se vestia era bizarra, assim como sua esposa, ele tinha apenas uma tira presa na sua cintura ligado à outra que cobria seu pau e sumia no meio de suas pernas.
O homem se aproximou da cama e estendeu a mão para tocar o corpo lânguido de Natália que descansava, porém, não conseguiu realizar o seu intento. Com uma velocidade surpreendente, ela segurou em seu braço e antes que ele pudesse esboçar qualquer reação ela já estava em pé e aplicava uma chave de braço imobilizando o homem, enquanto falava:
– O que você pensa que está fazendo, seu corno? Quem te deu permissão para tocar meu corpo?
Dizendo isso, Natália usou uma algema que não consegui entender de onde ela tinha tirado e prendeu um dos pulsos do homem que em seguida foi praticamente arrastado para uma parede onde havia uma argola, Lá chegando, passou a algema por essa argola e prendeu o outro pulso fazendo com que ele ficasse praticamente pendurado, pois precisava ficar nas pontas dos pés em virtude da altura em que se encontrava a argola. Cheguei a pensar que ele tinha facilitado demais a ação de Natália, pois ele era maior e bem mais pesado que Natália e seria difícil ela dominá-lo com tanta facilidade.
Voltando para a cama, ela abriu uma gaveta em um criado mudo que havia ao lado dela e retirou dali um pinto artificial. Era uma espécie de tubo preto e com uma espessura que não chegava a três centímetros de diâmetro, mas o que chamava mesmo a atenção era as suas extremidades. Em uma delas havia três tiras de um material resistente e na outra o objeto ficava mais largo e formava uma cabeça que tinha o formato de um ovo, porém, bem mais grosso. Olhando para o homem, ela começou a prender as fitas em sua cintura e logo recebeu a ajuda da mulher que pegou a fita que ficava para baixo, passou pelo meio das pernas dela e a prendeu junto com as outras duas em sua costa. De repente, Natália estava munida de um pau de uns vinte centímetros que, embora não fosse grosso, tinha uma cabeça que assustava por causa de sua espessura, Olhando para o homem, ele falou:
– Hoje você vai descobrir qual é a sensação de ser um corno real, Vou te dar uma coisa que você nunca me pediu, mas eu tenho certeza de que você vai gostar.
– O que você vai fazer com minha esposa? – Falou o homem tentando soar assustador, mas se mostrando um péssimo ator.
– Vou foder ela. – Respondeu Natália e, diante do brilho que surgiu nos olhos do homem, acrescentou: – Mas não vou fazer isso sozinha. Como eu disse, você hoje vai se tornar o verdadeiro chifrudo que sempre quis ser e nunca teve coragem de pedir.
– Outra pessoa não. Isso não faz parte do acordo. – Falou o homem começando a ficar intranquilo.
– Cale a boca, seu otário. Eu sei reconhecer um corno quando vejo um.
– Eu disse que não aceito isso. – Falou o homem com autoridade na voz e depois ameaçou: – Se você se atrever a colocar alguém nesse quarto eu juro que vai se arrepender.
– Vou nada. Tenho certeza de que você vai gostar. – O sorriso que Natália exibia ao dizer isso parece ter deixado o homem mais preocupado e demonstrava que ele era um cliente antigo e já conhecia bem a Natália.
Quase gritando, ele continuou a ameaçar:
– Você vai se arrepender disso. Eu não vou te pagar e vou me encarregar pessoalmente de afastar todos os seus clientes.
– Quanto a pagar, tudo bem. Fica sendo cortesia da casa. Quanto aos outros clientes, eu já sei o que você vai fazer. Vai recomendar meus serviços para outros frouxos que querem ser cornos iguais a você.
– Sheila. Faça alguma coisa. Manda ela me soltar.
Sheila era o nome da esposa do homem que olhou para Natália e falou:
– Acho que ele está falando sério, Melhor você não contrariar, pois ele é bem capaz de te prejudicar…
O tapa no rosto da mulher ecoou por todo o quarto e também nos auto falantes que me permitia ouvir tudo o que era dito no quarto ao lado. A mulher, ao receber o tapa no rosto, olhou fixamente para Natália e depois, para surpresa de todos, se aproximou dela, segurou suas faces com as duas mãos e a puxou para si beijando sua boca.
– SHEILA, SUA VADIA! ME SOLTE AGORA. ESTOU MANDANDO.
A mulher soltou Natália, se aproximou dele e falou com uma voz cheia de ternura:
– Sinto muito, querido. Você conhece as regras. Quando entramos aqui ficamos sujeitos aos desejos da Natália e temos que fazer tudo o que ela mandar.
Ao ouvir isso, Natália puxou a Sheila para si e voltaram a se beijar até que ela se afastou da mulher e ordenou:
– Deite-se na cama e fique preparada. Você hoje vai receber o que eu sei que está desejando há muito tempo.
Sem esperar ser obedecida, ela andou na direção em que eu estava, indo para a direita do espelho até sair do meu campo de visão, mas logo ouvi um estalo e uma porta que eu não tinha percebido que existia foi aberta. Sem entrar no quarto, ela olhou para mim e falou:
– Nossa! Eu pensei que você já tinha tirado sua roupa e estava batendo uma punheta. Então seja rápido, querido. Tire logo essa roupa e venha se juntar a nós.
Sem esperar por qualquer comentário, ela virou as costas para mim e foi se juntar à mulher que olhava para ela com um olhar indefinido.
Nunca na minha vida me livrei das roupas tão rápido. Em menos de um minuto eu já estava nu e caminhava em direção à cama onde as duas se beijavam. Quando subi na cama, fui praticamente tragado pelas duas que me puxaram para a cama e subiram em cima de mim me beijando por todo o corpo até que começaram a dividir o meu pau enquanto o marido gritava de seu cativeiro:
– Sheila, sua vadia. Não coloque esse pau na boca. Não eu já disse.
Parece que ele dizia o oposto, pois quanto mais dizia para ela não fazer, com mais gula Sheila chupava o meu pau. Ela parecia estar tão faminta que ficou chupando sozinha, sem dar chances para Natália fazer o mesmo e, ao se ver desocupada, começou a provocar o homem que continuava a se dirigir à sua esposa:
– Eu falei para não chupar. Vadia, vagabunda. Eu vou mandar você de volta para o puteiro de onde você saiu, sua biscate. Você vai ver só.
E Natália dizia:
– Vai nada. Eu sei que você vai querer me contratar para fazer isso mais vezes.
– Cale a boca sua puta. Juro que vou acabar com a sua vida.
Natália, demonstrando estar cansada de ouvir o homem reclamar, se levantou, pegou um rolo de fita adesiva da mesma gaveta de onde tirara o pau artificial e se dirigiu ao ele falando:
– Eu mandei você calar a boca. Mas já que você não obedece, vamos ver como é que você vai falar agora.
Dizendo isso, ela tirou um pedaço da fita e o prendeu na boca do homem que arregalou os olhos assustado. Satisfeita, voltou para cama dando ordens:
– Já está bom, Sheila. Chega. Nós não precisamos mais de preliminares. – Falou para Sheila e depois para mim: – Nassau fique deitado de costas.
Obedeci sem dificuldades, pois a mulher já tinha deixado meu pau em paz. Quando se deu por satisfeita, Natália ordenou:
– Prontinho, É todo seu, Sheila. Pode montar nesse caralho e se divirta.
Sem dar um pio, a mulher obedeceu e se posicionou sobre mim, segurou meu pau o colocando na entrada de sua buceta e foi abaixando seu corpo, começando a gemer e seus gemidos soavam no mesmo ritmo que os murmúrios que o homem conseguia emitir, mesmo estando impossibilitado de falar.
Quando meu pau se alojou todo dentro daquela buceta quente, ela começou a cavalgar, mas logo foi interrompida por Natália que continuava a dirigir nossa foda:
– Agora incline seu corpo sobre ele e arrebite essa sua bunda esquisita.
Entendendo qual era a intenção de Natália, a mulher que tinha começado a me beijar, interrompeu o beijo e pediu:
– Por favor, Natália. Seja carinhosa. Você sabe como é difícil para mim pelas vezes que tentamos e eu não consegui aguentar.
– É verdade, piranha. Mas hoje vai ser diferente. Hoje você vai aguentar e depois vai pedir mais.
Dizendo isso, Natália usou uma de suas mãos para posicionar o pau artificial na entrada do cuzinho de Sheila e começou a forçar. Foram três tentativas até que, na quarta, aquela cabeça em forma de ovo venceu a resistência do cuzinho e se alojou lá dentro, enquanto Sheila falava quase chorando:
– Aiiiii sua puta. Eu pedi para você enfiar devagar.
Natália não se dignou a responder e em vez disso deu um tapa na bunda da Sheila enquanto fazia aquele pau artificial desaparecer dentro da bunda dela que, em vez de gritar, apenas gemeu mais alto e começou a mexer seu corpo para cima e para baixo e, nesse movimento o meu pau em sua buceta fazia movimentos inversos ao vibrador que a Natália socava na bunda dela. Quando ela ia para trás, meu pau quase saía inteiramente e o vibrador entrava fundo no seu cuzinho e quando ela movia o quadril para frente acontecia o inverso. Tanto Natália como eu permanecemos imóveis e todo o movimento ficava por conta dela.
Mas isso mudou quando ela começou a gozar. Deixando seu corpo cair sobre mim, senti a maciez de seus seios pressionando meu peito e uma de suas mãos puxando meu cabelo enquanto ela cerrava os dentes em meu ombro. A dor que senti com essas ações dela impediu que eu percebesse como ela reagia enquanto gozava porque essa dor intensa causou uma sensação que eu nunca antes tinha sentido e comecei a gozar junto com ela.
Não sei quanto tempo se passou até que meus olhos conseguissem captar novamente as imagens dentro daquele quarto, mas quando isso aconteceu, Natália já tinha se levantado e andava em direção ao marido de Sheila enquanto essa permanecia sobre meu corpo como se tivesse perdido os sentidos, pois permanecia imóvel e, dessa forma, só pude ver o que Natália fazia pelos cantos dos olhos e sabia que ela estava na frente do homem que continuava preso nas algemas, Entretanto, pude ouvir exatamente o que ela disse para o homem:
– Olha só esse pau, Tão pequeno quando está mole que mesmo com essa cuequinha de viado ele fica oculto, mas quando endurece cresce que não cabe lá dentro e fica aí apontando para cima.
Ouvi um grito agudo do homem e não foi difícil para eu saber que ela devia estar apertando o pau do homem enquanto continuava com o processo de humilhação.
– E por que seu pau está tão duro assim? Será que é porque você viu a putinha da sua esposa sendo fodida por outro macho? Viu só? Você reclamou, chorou, ameaçou, mas no fundo gostou. Gostou tanto que está quase gozando de tanto tesão.
Acho que ela estava masturbando o homem, pois ela mal acabou de falar e ele começou a gemer e no final deu um grito que encheu o ambiente, deixando claro que estava gozando. Ouvi o barulho característico da fita adesiva sendo arrancada da boca do homem que gritou de dor enquanto ela falava:
– Você foi ótimo, querido. Então escolha o que você quer fazer. As opções são: Um - Você fica aí esbravejando e ameaçando a mim e à Sheila. 2 - Eu tiro essa algema e você vai até aquela cama que eu vou junto e aí você vai poder me foder do jeito que quiser enquanto a Sheila e o Nassau assistem.
O homem respondeu falando apenas o número dois em voz alta e logo eu fui praticamente jogado no chão com o empurrão que ele me deu ao chegar até ela, enquanto dizia:
– Sai logo daí filho da puta. Sai que agora é a minha vez.
Sheila veio até onde eu estava e me ajudou a levantar e depois segurou em minha mão e me levou em direção a uma poltrona que ficava na posição diagonal em relação à cama e me empurrou para que eu me sentasse e depois se sentou no meu colo. Antes que minha visão fosse encoberta pelo rosto dela que se aproximava do meu para um beijo, vi Natália se deitando ao lado do marido dela.