estava relendo uma outra historia minha e pensei nesta aqui.....Meu nome é Adilson, tenho 30 anos, mas o sol e o cimento me deixaram com cara de mais. Sou negro, forte, o cabelo curto suado colado na testa, o corpo calejado de carregar bloco e misturar massa. Trabalho como pedreiro há dez anos, desde que saí da roça em Minas pra tentar a vida em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Hoje, eu e o Juninho, meu ajudante, estamos reformando a casa do Seu Osmar, meu patrão, um sobrado chique na Vila Caminho do Mar, com piscina nos fundos e garagem pra dois carros. Não é um canteiro de obra comum — somos só nós dois aqui, eu assentando azulejo e ele carregando material, o Seu Osmar viajando a cada 15 dias pra fechar negócios em Campinas, me deixando sem um tostão nesse tempo. Uso uma regata encardida, uma calça jeans velha cheia de pó branco e botas pesadas que já viram melhores dias, o cheiro de suor e cimento grudado na pele como uma marca que não sai.
A casa é grande, o tipo de lugar que eu nunca vou ter, com paredes brancas, móveis caros e um silêncio que pesa quando o Seu Osmar não tá. Ele viaja de 15 em 15 dias, fica uma semana fora, e o dinheiro que me paga só cai quando ele volta — uns 400 reais por semana trabalhada, mas nada nos dias que ele tá fora, me deixando seco, contando moeda pra comprar comida pro quartinho que alugo na favela de Diadema. O Juninho, 23 anos, moreno, magro, cabelo cacheado curto, é recém-casado, mora com a mulher num barraco ali perto, e também reclama da grana curta. Estamos no terceiro dia dessa reforma, o calor de março queimando o chão, o som da pá raspando a massa misturado com o barulho do rádio que ele trouxe, tocando um funk baixo que ecoa pela casa vazia.
Hoje, o sol tá de rachar, o suor pingando no chão enquanto assento azulejos na área da piscina, a cerâmica branca brilhando na luz enquanto o Juninho carrega um saco de cimento pros fundos. O ronco de um carro corta o ar, o SUV preto do Seu Osmar estacionando na garagem, mas é a Márcia quem desce, 41 anos, a mulher dele — branca, o cabelo liso preso num rabo de cavalo alto, o corpo firme de quem faz academia, vestindo uma calça legging preta e uma blusa justa que marca os seios cheios. Ela atravessa a casa, os saltos baixos batendo no piso caro, o “Adilson, vem aqui um minuto” saindo firme, a voz com um tom que me faz largar a espátula, o coração batendo mais rápido enquanto o suor escorre pela nuca.
Eu caminho até ela, o cheiro de cimento misturado com o perfume caro dela me batendo enquanto paro na sala, os olhos baixos, a regata grudada no peito largo. “Oi, dona Márcia, o que foi?”, pergunto, a voz rouca de quem tá com a boca seca, o calor pesando enquanto ela me encara, os olhos verdes brilhando com algo que não sei nomear. “Tô precisando de um conserto no quartinho dos fundos. Uma rachadura na parede, mas tem que ser agora. O Osmar tá viajando, e eu não quero esperar ele voltar”, ela diz, o tom casual, mas as mãos mexendo no chaveiro do carro como se tivesse ansiosa. “Que tipo de conserto?”, retruco, esfregando o suor da testa com o braço, o barulho do Juninho mexendo no cimento ao fundo me lembrando que ele tá por perto.
“Uma coisa simples, mas precisa de alguém que entenda. Te pago 150 reais pra fazer isso hoje”, ela responde, a voz firme, tirando três notas de 50 do bolso da calça, o papel dobrado balançando na mão dela, o verde brilhando na luz da sala. Eu fico quieto, o cérebro girando, os 150 reais dançando na minha frente como uma tábua de salvação — o Seu Osmar tá fora há três dias, o bolso vazio desde a última semana, e 150 reais é comida, é gás, é sobreviver até ele voltar. “Hoje? Mas eu tô no meio do azulejo”, murmuro, a voz hesitando, os olhos subindo pra ela enquanto o medo de encrenca com o patrão aperta o peito.
“Hoje. O Osmar só volta daqui a quatro dias, e eu não vou falar nada pra ele. É só você e o Juninho aqui, ninguém mais vai saber”, ela diz, o tom baixando, quase um sussurro, os olhos verdes me prendendo enquanto dá um passo pra frente, o perfume mais forte agora, o calor do corpo dela quase tocando o meu. “150 reais é dinheiro bom, Adilson. Só um serviço rápido, e você volta pro seu azulejo.” O coração dispara, o estômago revirando enquanto olho pras notas, o vazio dos últimos dias sem grana gritando mais alto que o juízo. “E o Juninho? Ele vai ver eu saindo”, pergunto, a voz saindo baixa, o suor escorrendo pelo rosto enquanto o suspense me engole, o som do rádio ao fundo parecendo mais distante.
“Ele não vai ver nada. Tem um chuveiro improvisado ali na área da piscina, aquele que vocês usam pra tirar o pó. Toma um banho rápido, se limpa, e a gente vai pro quartinho. Eu falo pro Juninho que você tá consertando uma coisa pra mim”, ela responde, o tom suave agora, quase convincente, a mão apontando pro canto da área externa onde um cano torto joga água num balde velho, o lugar que usamos pra lavar o suor no fim do dia. “Banho?”, repito, os olhos subindo pra ela, o calor e a sujeira grudados na pele me fazendo hesitar menos. “É. Você tá suado, cheirando a obra. Toma um banho, fica mais à vontade, e a gente resolve isso”, ela completa, os 150 reais ainda na mão, o sorriso leve nos lábios dela me puxando pra um canto que eu não sei se quero entrar.
Eu fico quieto, o cérebro gritando pra dizer não, o corpo dizendo sim, o dinheiro na frente dos olhos enquanto o sol queima as costas. “Tá bom, então. Mas tem que ser rápido”, murmuro, a voz quase sumindo, os pés arrastando no piso enquanto largo a espátula num canto, o coração batendo tão forte que parece que vai explodir, o suspense me comendo vivo enquanto caminho pro chuveiro, o olhar dela me seguindo como uma corrente que eu não consigo quebrar.
O chuveiro é uma gambiarra, um cano furado preso num poste de madeira, a água fria caindo num balde velho, o chão de cimento virando lama enquanto tiro a regata e a calça, o sabonete que o Juninho deixou ali raspando a sujeira do peito largo, dos braços, das coxas grossas. O barulho do rádio ecoa da cozinha, o Juninho mexendo no cimento nos fundos, o banho rápido e funcional, o suficiente pra tirar o grosso do suor e do cimento, o coração ainda disparado enquanto me enxugo com a regata velha, o pano úmido esfregando a pele antes de vestir a calça de novo, a cueca surrada subindo pelas pernas, a decisão pesando mais agora que tô limpo.
“Pronto?”, ela pergunta quando saio, a voz firme cortando o ar quente, os olhos verdes me encarando enquanto espera na porta da cozinha, o rabo de cavalo balançando com o vento leve que entra pela janela. “Pronto”, respondo, a voz baixa, as botas pesadas arrastando no chão enquanto sigo ela pros fundos, o quartinho pequeno com uma parede rachada, uma mesa velha e um colchão no chão, o lugar onde o “conserto” vai rolar. “Fala pro Juninho que eu tô vendo um vazamento aqui”, ela diz, o tom seco, e eu assinto, gritando da porta pro quintal, o “Juninho, vou checar um cano aqui com a dona Márcia, já volto” saindo rouco, o “tá bom, chefe” dele ecoando de volta enquanto ela tranca a porta, o clique me prendendo ali dentro.
“Fecha os olhos um segundo”, ela murmura, as mãos abrindo o zíper da legging enquanto me encara, o tecido preto descendo pelas coxas firmes, a calcinha preta aparecendo por baixo, o corpo dela brilhando com um leve suor na luz fraca. Eu fico parado, o coração na garganta enquanto ela se abaixa devagar, os joelhos no chão empoeirado, as mãos subindo pra abrir minha calça, o jeans caindo enquanto o pau salta pra fora, duro apesar do medo, o cheiro de sabonete misturado com o calor dela. “Relaxa, Adilson, ninguém vai saber”, ela sussurra, os lábios macios envolvendo a cabeça do pau, o calor da boca me fazendo gemer baixo, o som abafado pelo silêncio do quartinho, a língua girando devagar enquanto chupa, os olhos verdes subindo pra mim por um instante, o rabo de cavalo balançando com o movimento.
Eu agarro a mesa ao lado, os dedos cravando na madeira enquanto ela acelera, a boca deslizando mais fundo, a saliva quente escorrendo enquanto o tesão sobe, bruto e inevitável, o gemido rouco saindo baixo, o “vai firme, Márcia” saindo sem querer, a voz falhando enquanto ela chupa com força, os lábios apertando a base, o calor da garganta me engolindo inteiro. Ela para de repente, os lábios saindo com um estalo, o rosto vermelho subindo enquanto se levanta, o “me pega agora” saindo firme, as costas dela batendo na parede enquanto puxa a calcinha pra baixo, a buceta depilada brilhando na luz fraca, o “rápido, antes que ele desconfie” cortando o ar.
Eu avanço, o pau alinhando na entrada, o calor dela me puxando enquanto empurro, a cabeça forçando entrada, o gemido dela subindo baixo, o “isso, me come” saindo entre os dentes enquanto meto, os quadris batendo com força, o pau inteiro dentro da buceta quente, o ritmo bruto enquanto ela agarra meus ombros, as unhas cravando na pele negra, o corpo firme tremendo contra o meu, o sexo como moeda pros 150 reais que eu já sinto na mão. “No cu, Adilson, quero no cu”, ela diz de repente, a voz rouca, virando de costas e empinando a bunda, as mãos abrindo as nádegas enquanto me encara por cima do ombro, os olhos verdes brilhando com um desejo que me assusta.
Eu hesito, o pau pulsando no ar, mas ela insiste, o “vai com tudo, eu gosto assim” saindo seco enquanto cuspo na mão, o líquido escorrendo no pau antes de alinhar, a cabeça forçando o cu apertado, o grito dela subindo alto, o “nossa, vai fundo!” ecoando no quartinho enquanto empurro com violência, o pau inteiro deslizando fundo, o ritmo bruto rasgando o silêncio, o cu apertando enquanto ela geme, o “mais forte” saindo entre os dentes, o corpo firme tremendo contra a parede, o tesão misturado com o medo de quebrar alguma coisa.
A porta range de repente, o som me congelando enquanto viro a cabeça, o Juninho parado ali, os olhos arregalados me encarando, a pá na mão caindo no chão com um baque, o “que que tá acontecendo aqui?” saindo baixo, a voz tremendo, mas os olhos caindo pro pau no cu da Márcia, o volume na calça dele aparecendo apesar do choque. “Entra, Juninho, ou sai fora”, ela diz, o tom firme, a bunda ainda empinada enquanto me encara, o “faz comigo os dois” saindo como ordem. Eu paro, o coração na garganta, mas ela insiste, o “anda, quero os dois agora” cortando o ar enquanto o Juninho hesita, a calça dele abrindo devagar, o pau duro saltando pra fora enquanto se aproxima, o rosto vermelho de vergonha e tesão.
Ele alinha na buceta dela, o pau deslizando enquanto eu volto pro cu, a DP começando bruta, os quadris batendo nos dela, o gemido dela subindo alto, o “isso, me rasga” ecoando no quartinho enquanto metemos, o ritmo violento, o pau pulsando no cu apertado, o Juninho socando a buceta, o som molhado misturado com o funk baixo do rádio ao fundo, o risco do Seu Osmar voltar mais cedo me apertando o peito. Ela goza primeiro, o “meu Deus, que delícia” saindo rouco enquanto treme, o líquido escorrendo pelas coxas firmes, eu gozo logo depois, o jato quente jorrando no cu dela, o Juninho explodindo na buceta, o gemido dele baixo enquanto caímos contra a parede, o suor escorrendo pelo peito largo, o quartinho fedendo a sexo e poeira.
“Tão de parabéns, vocês dois”, ela diz, a voz fraca, puxando a calça enquanto joga os 150 reais na mesa, o “valeu o conserto” saindo seco antes de sair, o rabo de cavalo balançando enquanto some pra cozinha. O Juninho me encara, o rosto vermelho, o “não fala nada disso, Adilson, minha mulher me mata” saindo baixo, a culpa nos olhos dele enquanto ajeita a calça. “Toma 50 reais e cala a boca”, respondo, tirando uma nota dos 150, o papel amassado na mão dele enquanto assente, o silêncio pesado entre nós enquanto voltamos pro azulejo, o calor voltando devagar, o vazio me batendo de novo.
A notícia voa rápido. Nos próximos 15 dias, enquanto o Seu Osmar tá fora de novo, uma amiga da Márcia me chama pra “consertar um armário” numa casa ali perto, os 150 reais na mão, o sexo virando rotina. Outras esposas aparecem, o boato se espalhando como poeira na obra, o “Adilson que resolve tudo” nascendo entre as amigas dela, os 50 reais pro Juninho virando o preço do silêncio dele, o ajudante recém-casado calado enquanto eu afundo mais na reforma, o sexo como moeda que me paga nos dias sem grana, mas me marca como o cimento nas mãos.