A Tentação Tinha Nome, Fabiana

Um conto erótico de Cavaleiro do Oeste
Categoria: Heterossexual
Contém 13684 palavras
Data: 29/03/2025 22:00:52
Última revisão: 31/03/2025 09:38:01

Me digam, qual de vocês não guarda no baú de suas lembranças momentos inesquecíveis de lugares, viagens, amores, paixões, sorrisos, sussurros, juras de amor, corpos atraentes, sensações…

Eu ainda me lembro da sensação de liberdade que senti ao deixar um pouco de lado aquela rotina de viagens, os rodeios, rodando sem paradeiro.

Aos 37 anos, eu havia passado anos viajando de cidade em cidade, muitos Estados, vivendo feito uma folha ao vento, a cada quilômetro rodado eu queria mais, seguir adiante, sumir …sempre conhecendo pessoas, lugares.

Já em outros momentos eu queria voltar, reviver coisas do meu passado.

Que nada, era pura ilusão. A realidade tinha efeito de um coice.

Naquela época, a nostalgia se fazia presente em meus dias, e como a febre da malária, ela sempre chegava silenciosa, ao cair da noite, geralmente quando me encontrava sozinho em algum quarto de hotel ou pousada, sentado próximo à janela, olhando o movimento da rua, cigarro queimando no canto da boca…

Em outras tantas ocasiões, em algum recinto de festa, no meio de um bailão cercado de pessoas, ou alguma zona cercado de mulheres.

Onde quer que fosse, acabava me sentindo sozinho.

Me encontrava cansado demais, precisando de uma mudança.

E foi em uma dessas viagens, passando por Goiânia que reencontrei um velho conhecido da minha região. Ele me ligou, marcamos um encontro onde conversamos muito durante um almoço em uma churrascaria, e após horas de planejamentos e cálculos, decidi entrar em uma sociedade.

Esse compadre havia arrendado uma fazenda no Estado, contrato de cinco anos, já estava a dois meses no comando da propriedade, um tremendo negócio, e precisava da ajuda de alguém de sua confiança que tivesse condições de investir e gerenciar as coisas.

Aquilo caiu como queijo na minha macarronada, estava precisando de uma pausa!

A fazenda era grande, com 600 alqueires de terra com muitos pequizeiros e aroeiras, veredas de buritis, lagoas e rios, toda formada em pasto. (O alqueire em Goiás é o dobro do paulista)

Deixe tudo combinado, e assim que eu amarrasse algumas pontas soltas em Minas Gerais e São Paulo, seguiria para a fazenda.

Coisa de 10 dias, resolvi tudo e rasguei o mapa, entrando por Itumbiara, seguindo viagem pelo lindo Estado de Goiás…

E me recordo ainda mais quando cheguei na fazenda pela primeira vez.

Meu compadre deixou avisado para os funcionários que eu ficaria morando lá, e que deixassem a casa sede organizada.

Estava cansado de viagens, queria sossegar um pouco.

Parei a caminhonete na entrada, bem em frente a porteira, olhei admirado aquele paraíso verde plano, que só o Goiás pode nos oferecer.

Meu sócio era lá da minha região, no passado também fazia negócios com o Véio, meu padrinho, conhecia o meu pai e tio.

Em outra ligação, me contou que tinha levado para aquela fazenda alguns ex-empregados do meu velho patrão e amigo, que por causa do avanço das usinas de açúcar e álcool na região, estavam com dificuldade para arranjar trabalho.

Também comentou que eu me recordaria de uma das famílias.

Posso lhes garantir com toda certeza, que se teve uma coisa que a minha região produziu em larga escala, foram bons peões boiadeiros e domadores.

Mas o que eu não esperava era reencontrar o velho conhecido, peão boiadeiro dos bons, muito responsável, bom na lida, e sua família, incluindo a “pequena” Fabiana, agora uma mocinha de 19 anos, quase 20.

Eu sempre a chamava de "Fabi", e ela havia crescido muito, mas muito mesmo desde a última vez que a vi, coisa de quase 10 anos. 👀

Aquela menina desengonçada havia se transformado em uma jovem mulher, com uma beleza que me deixou com os institutos todos em alerta.

O que eu não sabia, era que Fabi ainda se lembrava de mim durante todos aqueles anos, e que eu havia marcado sua vida de uma maneira que eu nunca poderia imaginar.

---

Eu não podia acreditar que estava diante da mesma menina que eu havia conhecido anos atrás.

Fabi havia crescido e se transformado em uma mulher linda, jeito simples, mas com um corpo de tirar o fôlego.

Seu cabelo castanho-escuro caía em ondas suaves sobre seus ombros, enquadrando seu rosto corado, mas ainda carregando aquele aspecto de moleca sapeca.

Seus olhos castanhos brilhavam com uma luz intensa, como se estivessem repletos de segredos.

O pai da Fabiana era branco, a mãe uma morena bonita, daí saiu aquela beleza na mistura!

Seu corpo havia se tornado uma obra de arte, com curvas voluptuosas, seus seios eram cheios e redondos, como duas frutas maduras, e sua cintura era fina e elegante, uma delícia.

Seus quadris eram largos, bem convidativos, e suas pernas com panturrilhas torneadas, coxas grossas, fizeram meu coração vagabundo bater acelerado.

Fabi me olhou com um sorriso tímido, e eu pude ver a mesma luz nos seus olhos que eu havia visto quando ela era uma menina.

Mas agora, essa luz era acompanhada de uma sensualidade, apesar da sua pouca idade, com uma pitada de maturidade, coisa que só o tempo nos proporciona.

Eu me senti como se estivesse diante de uma mulher que eu nunca havia visto antes.

Ela me olhou com um sorriso tímido, procurei traços que eu havia visto quando ela era uma menina descabelada, sempre correndo pela fazenda descalça, canelas riscadas, cheia de ciscos e gravetos grudados na roupa …que nada, ela havia crescido, e muito.

Eu me senti como se tivesse sido transportado de volta no tempo, e por um momento, esqueci que eu era um homem de 37 anos e que ela era uma jovem de 19.

E foi na apresentação do “patrão” que aconteceu nosso reencontro.

Estavam as 3 famílias que meu sócio havia levado para a fazenda, no meio delas a família do meu velho conhecido, pai da Fabiana.

Foi uma alegria quando me viram descendo da caminhonete, Fabi veio apressada, me abraçou com um carinho que me tocou o coração, e eu pude sentir o cheiro do seu cabelo e da sua pele quente. Foi um momento bonito, mas a minha safadeza estava sempre ali do lado.

Eu me senti como se estivesse em casa, como se tivesse encontrado algo que eu havia perdido há muito tempo.

E então, Fabi me olhou nos olhos e disse algo que me fez viajar de volta no tempo:

– "Padrinho, tô tão feliz em te ver, o senhor não mudou nadinha."

Foi como se tivesse sido atingido por um raio, e não sabia o que dizer ou fazer diante daquele mulherãoEu me lembro do dia em que conheci Fabi como se fosse agora, foi quando me mudei para a fazenda do Véio, meu padrinho de coração, lá no meu amado velho oeste paulista, onde eu trabalhava como administrador.

Fabi era apenas uma menina de 8 anos, mais ou menos, filha de um dos peões da fazenda. Era uma criança alegre e curiosa, sempre correndo e brincando com os outros filhos dos peões.

Eu havia me tornado uma espécie de padrinho para ela, pois seu pai era um homem trabalhador e honesto, e eu gostava muito dele.

Lembro de que em um dos aniversários de Fabi, seu padrinho, irmão da sua mãe, não pôde comparecer. Tomei conhecimento daquilo quando passei a cavalo perto da minha casa, reparei que ela estava chateada, andando por ali de cabeça baixa, muito diferente do seu jeito de ser alegre, risonha.

Lembro que saltei do cavalo, chamei Fabi querendo saber o que tinha acontecido, e naquela inocência me revelou o motivo de sua chateação.

Não deixei por menos, com a ajuda da elegante esposa do Véio, organizei uma baita festa para ela, com um bolo imenso, doces, guaranás, muitas bexigas, muitas bonecas, tudo que tinha direito… Lembro que Fabi ficou muito alegre, e emocionada, chorou um bocado quando descobriu a festa surpresa.

Durante aquela festinha ela me abraçava me chamando de "padrinho". Acabou que eu me senti como se fosse parte da sua família.

Agora, anos depois, eu estava diante da mesma menina, mas agora uma jovem mulher linda e muito sedutora.

Fabiana estava diferente, tinha sensualidade em seu modo de falar, olhar…Eu conhecia os pais de Fabi há muitos anos, desde a época que eu ia até a fazenda do Véio “quebrar algum galho”.

Eles eram pessoas simples, mas honestas e trabalhadoras, e só tiveram a Fabiana como filha.

Eu sempre os respeitei e admirei, e eles me consideravam como um amigo da família.

Mas tudo havia mudado, Fabi havia se tornado uma jovem mulher linda. Eu não podia negar que estava atraído por ela.

Após as apresentações, quis saber quem estava fazendo o que, se havia alguma dificuldade ou faltava alguma coisa para o bom funcionamento da fazenda.

Conversei bastante com todos, o pai da Fabiana era o único dali que conhecia o meu sistema, e já escalei como meu capataz.

E após deixar tudo em pratos limpos, Fabiana chegou do meu lado e perguntou se eu precisaria de ajuda na sede.

Respondi que sim, toda ajuda seria bem vinda.

Minha pequena Fabi já se voluntariou para cuidar da minha casa, cozinhar, lavar e passar para o “padrinho”.

Disse a ela que só eu ficaria na sede, não teria tanto trabalho assim, que não seria necessário tanto esforço, e se fosse o caso, que fizesse um revezamento com outra moça que estava ali, filha de um dos casais que meu compadre levou para lá, e seriam remuneradas por seus serviços.

A outra moça já se adiantou dizendo que estaria a disposição caso eu fosse precisar, me estendeu a mão:

“–Prazer, sou a Maria, pode contar com a gente, Seo Beto.”

Fabiana olhou torto pra ela, dizendo que o padrinho era simples, não tinha tanta frescura, e que ela mesmo cuidaria de tudo na minha casa.

Achei graça comentando com todos ali presente que a Fabi era daquele jeito desde pequena, braba feito uma oncinha.

Foi só risadas por parte de todos, menos da Fabiana e da Maria, percebi ali uma certa rusga se iniciando, e eu já era traquejado naquele tipo de entrevero entre moças enciumadas.

No decorrer dos meus primeiros dias na fazenda, Fabi cuidava de mim com um carinho e uma atenção que me tocavam o coração, em contrapartida, faziam meu sucuri remexer nervoso dentro da zorba.

Fiquei com esse dilema na consciência!

A pequena me ajudou a mobiliar a casa da sede com o que faltava de móveis e utensílios, ela entendia do assunto, e comprei tudo quanto faltava. Foi maquina de lavar roupas com secadora, fogão novo, cama, colchão, travesseiros, cobertores, sofás, cadeiras, armários, televisão, pratos e talheres, canecas e xícaras, toalhas, lençóis… Pouca coisa havia na casa, então precisei arrumar tudo com ajuda da pequena, assim, tornando a vida da minha “secretária” muito mais fácil.

Enquanto Fabi cuidava da casa, eu não podia evitar de observá-la.

Ela sempre usava vestidos na altura dos joelhos, o que realçava sua beleza natural, era impossível não admirar aquela beleza.

Quantas vezes tentei mudar os pensamentos, afinal a moça era velha conhecida, me tratava com tanto respeito, deferência, que seria uma barbaridade eu tentar seduzi-la.

A danada deixava o cabelão caído sobre seus ombros, enquadrando seu rosto corado e sempre sorridente.

Quando me encarava, seus olhos castanhos brilhavam com uma luz intensa, como se estivessem querendo me dizer alguma coisa.

Eu estava em abstinência de mulher, e aquilo me consumia.

Naquele momento da minha vida eu havia retomado um velho hábito da juventude, passando a me masturbar com frequência durante os banhos. Confesso que em alguns dias, chegava socar umas quatro ou cinco, tudo na tentativa de acalmar meus instintos sexuais.

Me maltratava aquilo que estava sentindo, não podia fazer aquela miséria… aquele mulherão era a Fabi magrela, a Fabizinha, eu não podia pensar naquilo…

Eu me torturava, mas adorava ficar observando a pequena por baixo da aba do meu chapéu enquanto ela limpava a casa, seu corpo se movendo com graça por baixo do vestido.

Era como se eu estivesse hipnotizado por sua presença, e não podia evitar de sentir um desejo crescente por ela.

Os momentos que mais me maltratavam era quando Fabiana estava varrendo ou passando pano no chão, se movendo, aquele calorão, seu jovem corpo suado exalando aquele cheiro gostoso de fêmea, irradiando calor… Chegava onde eu estava, me empurrava, dava cutucões nas minhas costelas, pedia licença, brincando, rindo, fazendo graça, e o cheiro do suor de suas axilas e cabelos me embriagando…

Puta que pariu, perdi a conta das vezes que precisei sair às pressas, correr para o banheiro e bater uma punheta daquelas que se põe um pano na boca pra não gemer alto na hora do gozo

Eu sabia que era um pouco estranho, mas não podia evitar de sentir vontade de jogar Fabi no chão e montar naquela delícia, assim como um garanhão faz com a fêmea.

Era como se eu estivesse vendo uma obra de arte em movimento, impossível não me sentir atraído por ela, ainda mais sendo eu, o Betão safado.

Fabi, por sua vez, parecia não perceber que eu a estava observando. A cada movimento que ela fazia, eu sentia um arrepio de desejo, meu coração batia mais forte e minha rola formigando dentro da zorba.

Cansei de ficar até a boca da noite correndo invernadas sozinho. Despachava a peonada ficando para trás, às vezes descia do cavalo, ficava parado na beira de alguma vereda olhando o sol sumindo no horizonte, temeroso por chegar em casa e encontrar Fabiana com aqueles vestidinhos de alcinhas agarrados ao corpo, seus seios imensos tentando escapar da roupa, as panturrilhas grossas, bem torneadas, os pezinhos descalços, aquele suor na testa prendendo os cabelos de forma caprichosa.

Era um tormento quando eu chegava batendo as botinas no assoalho, e nada de tempo ouvia passos apressados vindo em minha direção:

–Padrinho, já deixei tudo pronto para o senhor, a janta tá quentinha, vai se lavar que já te sirvo um prato…

Aquilo me deixava de boca seca, o coração saindo pela boca, doido para agarrar aquele corpo e beijar cada milímetro.

Foi foda! 🚬👀

Os dias passaram, e no início do segundo mês estava difícil esconder meu desejo crescente por Fabi, que parecia se intensificar a cada momento que eu passava ao seu lado.

Mesmo eu pedindo para ela não vir até minha casa, deixando ela de folga, Fabiana não me obedecia, era teimosa, e de domingo a domingo, lá estava ela, a tentação em forma de mulher.

Ela continuava a cuidar de mim e da casa com uma dedicação e um carinho fora do comum, e eu me sentia cada vez mais atraído por sua beleza, seu charme, seu cheiro, que pareciam se combinar de maneira perfeita para criar uma aura de sedução.

Eu tentava, mas estava difícil me controlar, resistir à sua presença, era tudo muito envolvente.

Fabi, por sua vez, parecia não perceber o efeito que ela tinha sobre mim, e continuava a ser a mesma pessoa doce e carinhosa que eu havia conhecido anos atrás, sem saber que eu estava lutando contra meus próprios desejos e tentando encontrar uma maneira de lidar com os sentimentos que eu estava desenvolvendo por ela.

Eu sabia que não podia continuar assim, escondendo meus verdadeiros sentimentos e tentando manter uma distância que parecia se tornar cada vez mais difícil de manter.

Sempre fui um homem atirado, galanteador, mas com ela eu não tinha coragem de mostrar aquele meu lado safado, era a Fabi, eu não podia fazer aquilo.

Fui deixando correr, andava ocupado com os afazeres da fazenda, às vezes precisava me ausentar por horas indo atrás de insumos, e outras coisas necessárias para o bom funcionamento da propriedade. Acompanhava de perto a lida com a nossa boiada, sabem como é, e segundo o ditado, “o olho do dono que engorda o boi”.

Certa manhã estava com mais dois peões olhando um lote de bois magros que eu havia comprado, no meio havia um precisando de medicação, com uma baita bicheira.

Bambeei as rédeas, armei a laçada, e antes de jogar a corda, o cavalo socou a pata dianteira em um buraco de tatu.

Sofri uma rodada daquelas de ficar fora do ar por uns minutos. O cavalo rolou por cima de mim, me jogou no chão, bateu a anca na minha nuca… Sei que fiquei zonzo.

Como “prêmio”, também tive meu joelho direito prensado contra uma pedra. Até hoje sinto dores no local!

Cheguei em casa sendo escoltado pelos companheiros de lida passava do meio-dia.

Tive que ficar quieto por uns dois dias, joelho inchado, roxo igual uma estola de bispo.

Sorte a minha poder contar com o auxílio da minha “afilhada” querida!

A coisa foi ficando diferente entre eu e a Fabi.

Imaginem como foi ter que suportar aquela delicinha passando pomadas no meu joelho. Ela fazia com carinho, aplicava a medicação nas minhas costas, braço, ombro.

Fabiana olhava para o meu corpo com certa curiosidade, e às vezes tentava quebrar aquela tensão brincando comigo:

–O padrinho é branquinho, parece até um copo de leite, né? - sorria sem graça, desviando o olhar do meu tórax e pernas.

Naqueles momentos eu precisava jogar a camisa no colo, evitando mostrar o tamanho que ficava minha rola dentro do calção durante aquelas sessões de cuidados.

E a tortura pior nem eram as passadas de mãos durante a aplicação das pomadas, a coisa ficava tensa pra valer quando ela se aproximava demais do meu rosto, e eu sentia aquele cheiro do corpo jovem da Fabi, o suor, seu hálito…

Ela ria feito menina quando eu me arrepiava, achando que era por causa da pomada, e de forma inocente me falava:

–Arde muito a pomada, padrinho, por isso o senhor tá assim? - fiadaputa malvada!

Eu sorria com o canto da boca, olhando aqueles olhos castanhos brilhantes com cílios iguais de uma boneca, aquela sobrancelha grossa bem escura, o nariz de menina mandona meio arrebitado, a boca carnuda de lábios vermelhos que contrastavam com seus rostinho bronzeado, sorriso com dentes pequenos, gengiva bem vermelha, algumas espinhas pela testa e bochechas, queixo pequeno, pescocinho fino e aquelas mamas imensas, que mal se moviam, mesmo sem sutiã … PUTA QUE PARIU, foi difícil meu povo!

Que tentação. 🚬👀

E foram uns dias depois da queda com o cavalo, menos de uma semana, eu estava me sentindo bem melhor graças aos cuidados que recebi, estava até dirigindo, voltei a lidar nas invernadas laçando bois.

Cheguei em casa, era na boca da noite, aquele calor miserável do Goiás, resolvi tomar um banho gelado.

Fui entrando pela sala, a televisão estava ligada, normal, pensei. Chamei a Fabiana umas duas ou três vezes, e nada.

Juro que pensava estar sozinho em casa, fui para o quarto, tirei a roupa, fiquei nuzão, segui pro banheiro, fechei a porta, pendurei a toalha, abri a torneira, tinha que esperar sair aquela água quente do cano. Depois que entrei debaixo d'água, estava me ensaboando, lavando a jibóia rosa, sossegadão, quando eu vi pelo vão debaixo da porta os pés descalços de Fabi. Aquilo me deu um choque no corpo, senti um arrepio que me adormeceu as solas dos pés.

E outra, fiquei muito surpreso ao perceber que Fabi estava me espiando pelo buraco da fechadura.

A porta do banheiro era simples, como é comum em casas antigas de fazendas, mas eu não esperava que Fabi estivesse me observando com tanta atenção.

Eu continuei a me banhar, tentando fingir naturalidade, mas a coisa foi ficando tensa em imaginar ela ali, do outro lado da porta, a poucos passos.

Não deu outra, estava a tempos só na punheta, qualquer brisa deixava meu cacete em ponto de bala, fiquei excitado demais com aquilo, o bichão foi ganhando forma a cada passada de sabonete… tive uma ereção do tamanho de Minas Gerais!

E Fabi continuava a me observar por aquele buraco largo de fechadura antiga.

Sendo eu mesmo, resolvi entrar no jogo da potranquinha.

Comecei bater aquela punheta gostosa, passando sabonete nos pêlos do meu cacete, ensaboando tudo, no sacão dolorido, fazendo bastante espuma, depois chacoalhei a bitela, indo e vindo, escorado na parede, olhando para baixo da porta onde havia um par de pezinhos impacientes, movendo os dedinhos de forma tensa.

Aquilo não foi longe, acabei dando uma gozada tão forte, que espirrei quase na porta do banheiro aquela porra empelotada, bem espessa… A intensidade foi tamanha, que precisei escorar a cabeça na parede.

Após o alívio causado por aquela gozada, voltei pra debaixo d'água, sem perder os pés de Fabi de vista, só então, eu vi seus pezinhos se afastando da porta, e eu soube que ela havia visto o suficiente.

Eu me senti como se estivesse em um momento de verdade, em que tudo poderia mudar entre nós.

Fiquei ansioso para ver o que aconteceria em seguida, qual seria sua atitude quando me encontrasse no próximo dia. Ficaria com vergonha do “padrinho”, receio, cabeça baixa, não me olhando nos olhos, ou se entregaria de vez?!

Geralmente ela ficava comigo até umas 20:00hs, me acompanhava na janta, assistia um pouco de televisão, depois ia pra sua casa. Mas naquela noite ela foi mais cedo, nem me esperou para dar um tchau.

Eram muitas perguntas sem respostas!

O dia seguinte não foi muito diferente do que eu havia imaginado.

A Fabi chegou cedo, antes das 4:00hs da manhã, acabou me acordando ao derrubar umas tampas de panelas no chão.

Me levantei, estava daquele jeito que vocês podem imaginar, o cacete parecendo um galho de aroeira, pesadão, grosso demais, precisando.

Assim que coloquei uma calça, fui dar um bom dia para a pequena.

Quando cheguei na cozinha, notei a Fabi nervosa e desconcertada, nem percebeu minha presença, e foi eu dizer :

-Bom dia Fabi, como passou de ontem, dormiu bem, chegou mais cedo, quê foi Fia, deu formiga na cama?

Foi engraçado, ela se assustou deixando cair um copo no chão, e parecia estar tremendo enquanto tentava limpar a bagunça, não me olhava nos olhos como costumava fazer.

E ficou daquele modo, sempre ajeitando algo, seja o cabelo, a roupa ou os objetos ao seu redor, e parecia estar transpirando demais, como se estivesse sentindo um calor intenso naquela hora da madrugada.

Ela estava com dificuldade em realizar até mesmo as tarefas mais simples, coisas de sua rotina.

Deixei ela tentando ajeitar tudo, fui para o banheiro, e após me arrumar para as lidas do dia, voltei para a cozinha.

Eu me senti preocupado com ela e perguntei se estava tudo bem, mas ela apenas me respondeu com um sorriso forçado, se desculpando, relatando que estava apenas um pouco cansada, havia dormido pouco.

Mas eu sabia o que estava acontecendo com a minha Fabiana.

Eu podia sentir que havia uma tensão no ar entre nós dois. Também sabia que a tensão estava relacionada ao que ela havia visto no banheiro na noite anterior, algo que a deixou impressionada, e agora ela parecia estar lutando para lidar com os sentimentos que havia despertado em sua jovem mente.

Eu me senti o mais filho da puta dos homens, mas eu era aquilo mesmo, não adianta promessas ou altar com velas acesas.

Naquela manhã enquanto eu observava Fabi se esforçando para realizar as tarefas mais simples, eu notei que sua respiração estava mais rápida do que o normal, e seus imensos seios se moviam suavemente para cima e para baixo, como se estivesse tentando controlar uma emoção intensa.

Seu rosto estava levemente corado, seus olhos pareciam estar evitando os meus, como se estivesse tentando esconder algo, e eu sabia que estava.

Saber que aquela belezinha havia me espionado durante o banho, tendo visto minha punheta até a gozada me deixou ainda mais tarado…

Fabi continuou a se mover pela cozinha, tentando fazer as coisas, mas parecia estar lutando contra si mesma.

Depois do café feito, bem cheiroso, do jeito que eu gosto, Fabiana trouxe o bule até a mesa, mas ainda não me olhava nos olhos, nem puxava assunto como em dias anteriores, limitou-se dizer que estava “como o padrinho gosta”.

Eu já era bem vivido em assuntos de coração de moças, resolvi tomar logo uma atitude e acabar com aquela situação.

Fabi se virou, estava voltando para perto do fogão, me levantei ligeiro pegando ela pelo braço, pedindo para esperar e parar de me evitar.

Fabi se virou para mim, nossos olhos se encontraram, foi um momento intenso entre nós.

Eu me senti como se estivesse hipnotizado por seu olhar, e não podia evitar de sentir um desejo incontrolável.

Senti que estávamos nos aproximando de um momento sem volta.

Eu me aproximei dela, bem devagar, Fabi permanecia imóvel, seus olhos fixos nos meus.

Eu podia sentir o calor de seu corpo à medida que me aproximava, meu coração batia mais forte, parece que querendo saltar pela boca.

A envolvi em meus braços, sentindo as curvas de seu corpo contra o meu.

Seu rosto estava inclinado para cima, seus lábios entreabertos me fazendo um convite silencioso.

Me inclinei em sua direção, meus lábios encontrando os dela e ali trocamos nosso primeiro beijo. Um beijo quente, com muita saliva.

Foi como se o tempo tivesse parado, e tudo o que importava era o momento presente, o beijo que estávamos compartilhando.

Eu pude sentir o sabor de seus lábios, a textura de sua pele, e o calor daquele jovem corpo cheio de vida.

Chupei, lambi e mordi seus lábios, tentei me controlar ao máximo, não queria assustar a pequena com meu jeito sem vergonha, tarado.

Fabi se afastou de mim, seus olhos brilhavam com uma luz intensa, e eu soube que nada seria como antes entre nós.

Fabiana agora era uma mulher atraente, dona de um corpo sedutor, aqueles olhos castanhos brilhantes, boca carnuda bem vermelha, narizinho me moça mandona, linda …

Depois do beijo e sabia que tudo mudaria entre nós, e mudou!

Nós nos afastamos, não dissemos uma palavra sequer, apenas nos olhamos.

Fabiana ficou paralisada no lugar, tinha um leve sorriso estampado nos lábios.

Peguei a caneca, mal tomei um gole de café, fui para a sala conferir umas notas fiscais, demorei sair para pegar um cavalo e ir campear. Aquela sensação de ter mas não querer sair de casa.

Eu estava iniciando uma nova fase da minha vida, já havia passado por inúmeras situações, estava cansado da rotina de viagens, queria me aquietar um pouco, sossegar, mas aquele tipo de situação me perseguia, onde quer que eu fosse.

Não estou reclamando, entendam, eu tive sorte de nascer em uma família de gente muito bonita, ser um homem de boa aparência, tive uma vida sexual intensa, só que estava ficando mais velho, eu queria ficar sossegado um pouco, mas a tentação era grande.

Também sabia que poderia magoar o coração da Fabiana, tendo em vista o rastro que deixei por onde passei: Rastro de amor, paixão, raiva, saudade, ódio, sorrisos, gemidos, suor, lágrimas, afetos e desafetos, pererecas esfoladas e muitas pregas precisando de Hipoglós…

A história da minha vida: “ Tudo Termina em Lágrimas ou Safadeza" – não necessariamente nesta ordem.

À partir daquele beijo, Fabi e eu passamos a nos olhar de uma maneira diferente, como se estivéssemos vendo um ao outro pela primeira vez. Não era mais aquela coisa de uma menina olhando com admiração e respeito um adulto, não!

Eu podia sentir o clima entre nós, uma tensão que era ao mesmo tempo excitante e assustadora.

Mas havia um problema: Fabi morava com os pais, e nós tínhamos que esconder nosso relacionamento. Dias depois eu sugeri ir falar com seus pais, explicar nossa situação, mas ela preferiu esperar, dar um tempo.

Então, nós tínhamos que ser cuidadosos, escondendo nossos encontros e nossos beijos.

Mas isso apenas tornava tudo mais emocionante.

Nós estávamos vivendo um segredo, um segredo que apenas nós conhecíamos.

Sei que naquela manhã não passamos daquilo.

Fabiana tratou de cuidar dos afazeres da casa, antes de sair para a lida, ela me perguntou se eu voltaria para o almoço, respondi que não sabia ainda, ia depender do serviço…

Sai do alpendre e poucos passos adiante ouvi ela cantarolando toda contente.

Fui pro curral pegar um cavalo, os pensamentos a mil por hora, com um turbilhão de sentimentos.

Os dias correram tranquilos, aquela rotina de uma fazenda…

À medida que nossos “encontros secretos” continuavam, eu podia sentir a conexão entre nós crescendo cada vez mais, de uma maneira profunda e intensa.

Fabi parecia sentir o mesmo, pois cada vez que estávamos juntos, ela se abria mais para mim, compartilhando seus pensamentos, seus sentimentos e seus sonhos, e eu me sentia honrado em ser o confidente dela, o homem em quem ela confiava para compartilhar seus segredos mais profundos.

Lembro que em uma das nossas conversas, Fabiana me perguntou com uma carinha de moça ciumenta se eu havia reencontrado a moça que quase havia me levado à morte. (Já contei isso nos meus causos do Coração Partido)

Eu nem imaginava, mas ela se lembrava de tudo quanto passei naquela época, muitos anos antes. Aquilo foi o estopim para eu deixar para trás o meu amado oeste paulista, mudando muitas coisas na minha maneira de ser.

Fiquei comovido quando me relatou que fez promessas para eu não morrer, e sempre acompanhava as rezadeiras que ficavam na sala da minha casa desfiando o rosário na intenção de minha melhora de saúde. E naquela inocência de criança, falava pra todos da fazenda que queria bater de pau na moça que fez o padrinho ficar doente, magrinho, barbudo, cabeludo … Lembrou do velho índio Miguelito fazendo suas pajelanças dentro do meu quarto. (rsrsrsrs)

Ah Fabiana, eu me segurava, mas era difícil, confesso. Vocês não queriam saber o quanto eu estava tentando controlar minhas vontades.

Ela tinha um corpo gostoso, quente, mas quando tentava avançar o sinal ela recuava.

Eu desconfiava que ela ainda fosse virgem, e só mais adiante, bem depois, descobri que era.

Quantas vezes estivemos trocando amassos na cozinha ou sala, outras tantas eu a pegava por trás, tentava apalpar aquele bunda larga, bem redondinha, enquanto lambia seu pescoço e orelhas, mordida seus ombros, Fabiana estremecia toda arrepiada, escapava dos meus braços, corrida até a porta da cozinha, se virava dizendo:

–Me perdoa padrinho, eu, eu…não posso, não… me perdoa.

Começava a chorar e saia correndo, me deixando sozinho naquela casa enorme, com um tesão do tamanho do Estado do Amazonas.

Apesar do sofrimento, eu estava gostando daquele jogo de gato e rato em que ela fugia das minhas investidas safadas, cheias de más intenções.

—----

Pouco antes de tudo aquilo com a Fabiana, foi um período da minha vida muito intenso, conturbado, cheio de “intrigas e conspirações sexuais”.

Só sei que aquela pausa foi benéfica.

Mais ou menos uns três anos antes eu havia me envolvido com um casal de Ribeirão Preto, estava a quase seis meses longe daquela “devassidão” toda. Casal que me apresentou para o “mundo da libertinagem na partilha esposal”, onde os maridos mansos como bois carreiros, ofereciam suas lindas esposas troféus para machos caralhudos satisfazerem seus desejos de fêmeas insaciáveis.

No início eu me sentia um garanhão reprodutor registrado, mas depois … Teve mulher daquele grupo querendo me “comprar”, literalmente.

Eu possuía até mais dinheiro que alguns deles juntos. Alguns daqueles deviam achar, creio que pelo meu jeitão simples que até hoje tenho, parecendo um painel de Jeep, que estava lá a troco de churrasco e buceta. Kkkkkkkkkkkkkkkk

Aquele período marcou muito minha vida. Eram orgias, pegação entre a mulherada, putaria de todo tipo. Fui assediado demais!

Minha “namorada”, esposa do rei dos cornos, um sujeito mais guampudo que um Guzerá P.O., era doidinha, tive aventuras com ela e outras mulheres lá da região de Ribeirão Preto, na praia, em viagens para a capital… Apesar de ser toda moderninha, dona de um corpo de parar o trânsito, tinha surtos de ciúmes, querer largar o corno e fugir, se casar comigo… 🚬👀

Presenciei brigas, trocas de tapas, copos de bebidas arremessados, revelações…

Certa vez passei duas semanas no sítio do casal onde eu “cobria” a esposa do corno, trepei tanto, comi tanta buceta, vi tanta putaria, que acabei perdendo a noção do tempo. Era muita bebida, sacanagem demais, até para os meus padrões!

Também recebi proposta para fugir com algumas daquelas do nosso “grupinho”, teve tentativa de suicídio, overdose de medicamentos…

Uma hora eu deito no papel alguns outros causos que tive naquela época.

Eu tive sorte de ser como sou, grandão, cacetudo, bonitão, acabei caindo nas graças daquelas mulheres “famintas”, e dos seus impotentes e pra lá de compreensivos cônjuges.

Contei umas duas histórias sobre aquela minha fase, e que em alguns momentos eu queria arrancar a cinta e dar uma surra de fivela naquele bando de cornos.

O povo perde a noção, e é como se diz, tudo em excesso acaba se tornando tóxico, nos fazendo mal.

Eu me considerava safado, um perdido, mas aquele seleto grupo de distintos empresários eram de fazer anjinho chorar no altar. Aliás, chorar não, eles colocariam fogo nas imagens sacras. Kkkkkkkkkk

—Os dias foram passando, até que chegamos na estação das águas…

Havia pouco mais de mês que eu estava “namorando” a Fabiana, naquele nosso jeito escondido, evitando a falação do povo da fazenda. Eu querendo colocar tudo em pratos limpos com seus pais, Fabiana ainda estava receosa, sei lá o porquê. Talvez temesse a reação dos pais, que se zangasse com ela, ou comigo.

Mesmo eu pedindo para ela descansar, não precisar ir arrumar minha casa aos sábados e domingos, Fabiana aparecia todos os dias. Eu adorava aquilo, mas já estava levantando suspeitas no povo.

Ela era curiosa, gostava de perguntar sobre as coisas do mundo, saber das minhas andanças, falávamos sobre quase tudo.

Eu gostava de atirar lenha na fogueira, e deixava a Fabiana roxa de vergonha quando tocava no assunto do banheiro, quando ela havia me espionado durante o banho. Pedia explicação para ela, mas a pequena escondia o rosto com as mãos, mandava eu largar mão de ser safado e mudar o rumo da prosa.

As nossas melhores conversas se davam quando ela deitava sua cabeça nas minhas pernas e relatava momento a momento quando havia descoberto que era eu o sócio do empreendimento que ficaria morando na fazenda, cuidando de tudo.

Quando me viu descendo da caminhonete sentiu como se o coração fosse saltar pela boca, que após tantos anos só se lembrando de mim como o “Tio Betão” que levava doces e bonecas, jamais imaginava sentir algo diferente como uma paixão.

Sim, ela confessou que sentiu algo diferente no coração quando me reencontrou depois de tantos anos.

Ela me questionava sobre os meus relacionamentos do passado, quantas vezes me perguntou se eu tinha alguém me esperando em algum lugar. Nessas horas ela ficava séria, arregalava os olhos, temendo uma resposta que não a agradasse. Ela me contou que teve apenas dois namoradinhos, e foi na época da escola, e só.

Em outras conversas ficava roxa de raiva, me mordia, dava beliscões, lembrando da minha fama de namorador na época que eu trabalhava pro Véio, meu padrinho. Contou que ficava brava quando a mulherada da fazenda falava do “padrinho”, me chamavam de sem vergonha, e que as empregadas da casa do Véio eram as mais assanhadas.

Eu também reclamava que estava sentindo falta de mulher, fazer amor, que aquela vida de bater punheta estava acabando comigo.

Uma vez perguntei se ela já tinha conhecido homem, ou feito alguma safadeza…. Pra que fui fazer aquilo! Ela quase me bateu, precisei contornar o assunto com cuidado.

Sempre que eu tentava entrar em assuntos de safadezas, Fabiana se levantava, parava na minha frente com as mãos na cintura, me olhava brava, dizia que eu era muito safado, e que se eu não mudasse de assunto, iria embora.

Eu fazia suas vontades, mudava o rumo da prosa, acalmando seu jovem coração.

Naquele período também mudei alguns hábitos, deixei de sentir vontade de sair pelas madrugadas feito um lobisomem caçando.

Estava feliz mesmo, tranquilo, havia vendido parte do nosso gado com um bom lucro por arroba, tudo estava indo bem.

Acabei me apegando muito a Fabiana, estava gostando dela.

Só não estava bom aquele jogo duro que ela fazia comigo.

E foi em um sábado onde eu entreguei as chaves de uma F4000 que eu havia comprado para a fazenda, auxiliando ir buscar sal mineral, insumos e outras coisas, para o meu capataz, o pai da Fabi, na intenção de levar o pessoal para fazer algumas compras.

Eu havia feito o pagamento no dia anterior, nada mais justo que o povo ir pra cidade comprar tudo quanto lhes faltava em casa.

As outras famílias possuíam suas próprias conduções, mas aproveitavam a ocasião para colocarem suas compras de mantimentos na carroceria do caminhão.

Naquela manhã de sábado até Fabiana foi para a cidade. Eu havia dado uma grana a mais para ela comprar um presente, seu aniversário estava chegando, então resolvi me antecipar.

Na tarde anterior rimos muito quando disse que daria a ela algumas bonecas.

Fabi fez graça dizendo que havia guardado alguns dos presentes que eu havia dado a ela no passado, mas que já estava meio crescida para brincar de boneca, e que gostava mesmo de namorar beijando na boca do padrinho lindo.

Ela me deixava com a boca seca de tanta vontade!

Naquele período eu estava querendo mudar, de verdade, então tinha que segurar as pontas.

Saíram da fazenda antes das 8:00hs da manhã, aquele dia havia amanhecido com nuvens grossas no horizonte, prometendo desabar um temporal de fazer rodar sapos na enxurrada, e cavalo beber água em pé.

Tomei o café que minha pequena havia deixado feito, comi pão, queijo, bolo… A Fabi era muito prendada na cozinha, fazia de tudo, doce ou salgado, sabia temperar tudo com capricho, muito asseada, ligeira, não perdia tempo nos afazeres.

A casa era um brinco de tão limpa.

Eu às vezes batia uma punheta e deixava a cueca melada de porra para ela lavar, e quantas vezes eu ouvia ela reclamando que eu não vali nada por conta daquilo.

E quando estava descansando na rede do alpendre da minha casa, ficava costurando minhas calças surradas, pregando botões nas minhas camisas, naquela paciência com as agulhas e linhas.

Fui pro mangueiro, escolhi um cavalo, joguei os arreios e fui campear a boiada, conferir as cercas, revirar o sal de engorda nos cochos. Fiquei até quase meio dia naquela rotina, às vezes parava para admirar as lagoas, as veredas cheias com aquela água cristalina que brotava em meio aos encharcados, correndo por entre os muitos pés de buritis.

Quando soltei o cavalo e guardei as tralhas em um rancho perto da curralama, o céu estava escuro, ameaçador, trovões ecoavam longe com aquela brisa cheirando terra molhada e grama nova.

Fiquei pelo alpendre mesmo, arranquei as botinas, tirei a camisa, fui até um armário que ficava perto de onde eu armava a rede, peguei uma guampa, coloquei o tereré, busquei uma água gelada, me acomodei em uma cadeira de área, aquelas com cordões de plástico colorido, e lá fiquei olhando o horizonte distante.

Até estava com fome, mas nem pensei em procurar comida, estava tão mal acostumado com a Fabi cuidando de tudo, que acabei ficando folgado. (rsrsrsrs)

Devo ter mateado umas três guampas, quando vejo saindo por trás de uns pés de laranja a Maria.

A casa da sede ficava afastada da colônia dos empregados uns cem metros, e a frente era fechada por um pomar.

Eu achava que não tinha ninguém na fazenda além de mim, o gado, a cavalada e os fantasmas do lugar.

A moça veio se aproximando, parecia até uma onça caçando na capoeira, e a poucos metros se pronunciou:

–Tarde seo Beto, o senhor tão - e veio se aproximando até ficar escorada no esteio do alpendre.

Nem desconfiei de nada, estava ali esperando a minha Fabi voltar.

Confesso que às vezes eu ficava quase uma semana sem ver a cara dos familiares dos peões que trabalhavam pra mim, e não era diferente com a Maria.

Minha vida era só a boiada, voltar para casa e tentar não infartar por causa das vontades que Fabiana me fazia passar.

Disse pra ela chegar, sair daquela ponta de telhado, estava muito quente.

A moça não se fez de rogada, se aproximou, me estendeu a mão, nos comprimentamos, ela mesmo puxou outra cadeira, se sentou e começou a falar.

Maria era boa de prosa, também era jeitosa a danadinha, não era bonita como a Fabi, mas de zero a dez,Me lembro bem que estava usando uma bermuda jeans meio surrada, bem curtinha, daquelas meio desfiadas, uma blusinha que só cobria os peitinhos, deixando sua barriga de fora, bem abaixo do umbigo.

Naquele estado em que me encontrava, em uma severa auto-abstinência de bucetinhas, aquilo foi difícil de digerir, confesso!

E a moça foi me perguntando se eu estava bem, se precisava de alguma coisa…

Respondi que estava tudo tranquilo, estava gostando daquele lugar, e devolvi a pergunta a ela.

Maria se ajeitou na cadeira, me relatou que gostava de estar ali, só achava a fazenda um pouco longe da cidade, diferente de onde moravam antes, local onde havia nascido e se criado, lá na minha região, em Presidente Prudente. Falou dos parentes que haviam ficado por lá, o namoradinho, as colegas…

Ofereci o tereré, ela aceitou, e ficamos proseando. A certa altura da nossa conversa, eu tapando o volume do meu cacete com o chapéu no meu colo, porque a danada ficava se mexendo na cadeira, cruzando e descruzando as pernas, ostentando um belo par de coxas grossas, bem lisinhas e bronzeadas… foi fatal.

Fiquei com vontade de meter a rola na Maria, descontando os dias de atraso, mas me contive, sabia que ia dar rolo, ela era filha de um dos meus peões, a Fabi acabaria descobrindo, eu estava ali justamente para dar uma pausa em tudo aquilo.

Queria começar do zero, fazer a coisa direita, mas sabem como é: “Cachorro que come ovo, não há o que de jeito”. Kkkkkkkkkk

Essa moça ficou me encarando, me medindo, olhando pro meu peitoral, pra minha barriga. Toda vida fui em forma, corpo bem definido, e a Maria estava gostando do que estava vendo.

Quando eu estava falando, ela arregalava os olhos, colocava um dedo na boca, como se roendo a unha, e ficava me medindo inteiro.

Não tardou ela me vem com uma pergunta, fazendo a maior cara de bandida:

–Desculpa a pergunta , mas o senhor não vai trazer sua família pra cá? – Fazendo aquela carinha de moça curiosa querendo vara.

Respondi que a minha família cabia embaixo do meu chapéu, é só.

Maria fez cara de surpresa, deixando escapar:

–Então é mesmo verdade, o senhor não tem mulher!

Satisfiz as curiosidades dela na medida do possível, mas ela queria caçar assunto de tudo quanto era jeito.

Um bom tempo depois de todo aquele assunto, cigarros que queimei, Maria me disse uma coisa que deixou minhas orelhas em pé.

Ela se levantou da cadeira, ficou se espreguiçando, ajeitando a bermuda, os cabelos, me olhando no fundo dos olhos, me pergunta se poderia ajudar Fabiana na arrumação da minha casa.

Eu sabia que se aceitasse, ia dar bosta com a minha oncinha.

Pedi a ela que fosse falar com a Fabiana assim que ela chegasse da cidade, e talvez poderiam se revezar nos trabalhos.

Maria fez uma carinha de quem não queria falar com a Fabi, mas acabou concordando com minha sugestão.

Em certo momento ela ficou indo e vindo na minha frente, olhava o horizonte, mirava a entrada da fazenda, como se estivesse esperando alguém.

Vendo ela meio impaciente, resolvi perguntar se estava preocupada com a demora dos seus pais e irmãos, ou se havia alguma outra coisa.

Era o que ela queria ouvir, se virou rápido, veio até onde eu estava sentado, parou na minha frente e mandou na minha lata:

–O senhor não sente falta de uma mulher pra namorar, seo Beto, hem? Ficar aqui sozinho, um homão bonito desse jeito é até pecado, o senhor não acha? – E ficou puxando as barras da bermuda para baixo, apertando aquelas coxas grossas, me encarando, fazendo carinha de gulosa, doida pra entrar no ferro.

Dei risada da forma como disse aquilo, dizendo que a minha vida era aquela, não tinha jeito.

Outra vez ela me atropela, fazendo cara de sapeca:

–Tá sozinho porque quer, né não? Já te falei, o senhor é um homem grandão, bonito que só, até lá na cidade as moça comenta do senhor.

Perguntei quais moças eram essas, Maria sorrindo de forma insinuante me conta que eram as moças do mercado. Que um dia foi com os pais na cidade, e enquanto olhava umas prateleiras ouviu os comentários sobre o povo novo de São Paulo que havia arrendado a fazenda na região, e do arrendatário das terras, um loirão grandão com cara de safado que tinha uma caminhonete azul.

Fiz aquela cara de desentendido, comentei que pouco fui para a cidade desde que havia me instalado na fazenda, mas Maria fazendo graça:

–O senhor pode não ter reparado, mas as mulher tudo repara, viu, e como…

Agradeci os alertas que ela me fez, ainda perguntei se ela, seus pais e irmãos estavam precisando de alguma coisa.

Maria me agradeceu a preocupação, contou que não faltava nada, e mais uma vez se colocou à minha disposição:

–Viu, se o senhor precisar de mim pra qualquer coisa, só me chamar, tá… qualquer coisa mesmo, Seo Beto. – e voltou me devorar com aqueles grandes olhos negros famintos.

De modo muito cortês agradeci sua oferta de ajuda, os alertas sobre as moças da cidade.

Olhei meu relógio, disse que não reparasse, mas eu precisava tomar um banho, estava com fome, precisava almoçar.

Outra vez ela perguntou se queria ajuda, ela cozinhava bem, era só pedir.

Agradeci de novo, disse que se quisesse, podia me esperar por ali mesmo, mas a Fabi sempre deixava comida pronta no fogão…

Maria fez carinha de quem não gostou, mas não havendo alternativa, me desejou uma boa tarde, se virou e foi voltando para sua casa.

Mas saiu caminhando bem devagar, rebolando muito a bunda, mexendo lá e cá a bermuda, fazendo o rabão balançar apertado nos panos.

Tive que olhar aquela cena. 🚬👀

A danada caminhou até os pés de laranjas, antes de sumir por trás das folhagens, virou para trás, parecendo saber que eu estava de olho no seu rabão, abriu um sorriso, um aceno de mão para logo mais sumir das minhas vistas.

Aquilo era minha vida, meu povo. Uma tentação a cada curva da estrada.

Larguei tudo ali, fui pro banheiro, precisava baixar o meu fogo.

E lá debaixo d'água, tome outra punheta, mas agora em intenção a Maria e sua bela bunda.

Passei um bom tempo me refrescando, acalmando minhas vontades, depois fui caçar uma bóia na cozinha, belisquei só um pouco de carne, queijo, bebendo Coca Cola.

Como eu estava sossegado, sem muito o que fazer naquela tarde, a opção foi me deitar na rede e aproveitar a brisa fresca que estava soprando, anunciando a chuva que se aproximava.

É um hábito que tenho até hoje. Quando a chuva está chegando, gosto de me deitar na rede e ficar observando a chuva molhar o mundão.

Não foi diferente naquela tarde de sábado, a chuva chegou com força, refrescando o mundo, tirando a poeira das plantas, deixando tudo mais alegre.

Ainda demorou um bom tempo, mas quando ouvi a zuada de motor diesel, soube que era a minha peonada que estava voltando.

Já me alegrei, sabia que não ia demorar para a minha moleca estar ali comigo, a Fabi.

Fiquei tão dependente dela, que quando a malvadinha se ausentou naquele dia, fiquei meio pra baixo, a casa que já era grande, tornou-se imensa.

Não era só vontade de levar ela para a cama, tinha carinho na nossa relação, e uma devoção absurda que Fabiana tinha por mim.

Me levantei da rede, fiquei em alerta esperando as notícias da cidade.

Meu pessoal foi entrando pelo terreiro, na frente meu amigo e pai da Fabiana na direção do caminhão,deram a volta no pomar que havia na frente da casa onde eu estava instalado, logo atrás outros dois carros com o restante das famílias.

Lá de casa eu ouvia a agitação, conversas, barulho de sacolas, embrulhos, passos apressados. Estavam com pressa de retirar tudo da carroceria, o cheiro da chuva estava próximo.

Gastaram não mais que 10 minutos naquela tarefa, e foi o pai da Fabi dar partida na F4000, chegou a garoa em meio a ventania que sempre antecede uma tempestade.

Recuei para dentro do alpendre, a chuva foi aumentando, eu com saudades da Fabiana, mas estava meio sem jeito de ir até sua casa, sei lá, eu achava aquilo meio estranho, olhar para os pais dela, ambos me conheciam de outros tempos, quando minha casa na fazenda do Véio era um entra e sai de mulheres.

Resolvi esperar, ainda era cedo, Fabiana poderia vir me preparar a janta ou apenas ficar de conversa comigo.

A chuva caía de forma torrencial, com raios e muitos trovões, mal se enxergava um palmo fora do alpendre, e foi escurecendo, logo tive que acender as luzes no entorno do casarão sede.

Esperei um bom tempo pela moça, mas como ela não veio, resolvi eu mesmo ir para a cozinha me preparar um café, coisa que toda vida fui mestre.

Coloquei água pra ferver, o pó no coador que já ficava na armação de madeira própria para aquilo, acendi um cigarro e fiquei matutando na vida, em tudo quanto estava acontecendo. Eu tinha aquele hábito de me sentar e me aprofundar em meus pensamentos, indo longe, ficando alheio a tudo ao meu redor.

Naquela casa eu sempre deixava um rádio ligado sintonizado em alguma estação em cima de um antigo armário de madeira onde se guardava os pratos, copos e outros utensílios da cozinha , e hora ouvia músicas, em outras notícias.

Estava sentado na rabeira do fogão à lenha, olhando para o fogão à gás, esperando a água ferver, a janela lateral da cozinha estava entreaberta, e como o vento estava soprando em direção oposta, não me molhava.

Estava longe em meus pensamentos, olhando para a chaleira sobre o fogão, esperando começar fumaçar, tive meu transe quebrado por aquela voz conhecida, muita querida:

–Oi padrinho, Beto, acorda… tô aqui, cheguei – Fabi estava em pé na porta da cozinha, descalça, sorrindo, segurava um guarda-chuva pingando em uma mão, na outra uma sacola.

Olhei com alegria para aquela lindeza chegando daquela forma.

Já deixou o guarda-chuva escorado na parede do alpendre, tirou o chinelo, pegou um pano e estendeu no chão, ela quem coordenava tudo ali, sabia onde estava os utensílios, secou os pés, entrou na cozinha, colocou sobre a mesa a sacola com uns embrulhos, parou na minha frente, sorriu, pendeu para frente me oferecendo a boca, ansiosa por um beijo .

Nos abraçamos e trocamos um baita amasso gostoso. Ela me abraçava, segurava meu rosto com as duas mãos, me beijava com aquela doçura, falando da saudade que sentiu enquanto estava fora naquele sábado, que tinha muito que me contar, que havia comprado isso ou aquilo, um perfume tal, ou um shampoo diferente…

Nesse meio tempo a água ferveu, espirrou no fogão, causando graça na minha pequena:

–Mas o padrinho é bagunceiro, não, se eu não ficar de olho, põe fogo na casa, né. – Achava uma graça quando ela me dava broncas por causa do jeito que eu deixava minhas botinas, ou meias espalhadas pela casa, era mandona demais a minha Fabi, às vezes eu fazia de propósito.

Fabiana assumiu o comando do fogão, e tratou de passar um café na medida, como ela dizia, “do jeito que o padrinho gosta”.

Fiquei ali observando aquela tentação, gostosa, pezinhos no chão, cabelos molhados, tecido colado ao corpo, os mamilos da minha Fabi estavam arrepiados, se destacando bem apontados para cima.

Do jeito que sou, já imaginam como fiquei, ainda mais na seca que me encontrava, depois da provocação que a Maria havia me feito…

Chamei a pequena, pedi para ela olhar para onde eu estava apontando, logo abaixo do umbigo.

A moça arregalou os olhos, estava colocando água no coador de café, permaneceu um tempo olhando o volume que tentava escapar por cima do elástico do calção.

Disfarçou como sempre, fingindo não sentir vontade, ou como se eu só tivesse brincando com ela:

–O senhor não tem jeito, né…safado, aquieta que já te sirvo um café.

Assim que adoçou o meu café da maneira que eu gosto, me serviu um caneco quase cheio, voltou-se para a mesa, abriu a sacolinha e foi retirando potinhos com bolos, docinhos, bolachas, pão de queijo.

Arrumou tudo na mesa, com aquele jeitinho cuidadoso, e mexia lá e cá, eu só cobiçando a anca da minha pequena, que balançava linda, chega tremia debaixo do pano fino do vestido.

Sequei o caneco, sai da rabeira do fogão à lenha, me aproximei, agarrei Fabiana por trás, eu estava com os botões da camisa abertos, meu corpo em brasas, encostei meu pau naquela bunda carnuda, e fiquei roçando dos lados, para cima e para baixo, mordida os ombros da minha pequena, lambia seu pescoço, alisei seu ventre com força, fui subindo devagar…

Tive que ir com calma com a minha oncinha, ela ainda era donzela, eu teria que ter muita calma.

Mas quando cheguei com minhas mãozonas nos seios pesados, naquela boca de noite tempestuosa, ela não me escapou.

Apalpei de leve, com os dedos fiquei mexendo nos mamilos, que naquela altura, parecia que iam estourar de tão arrepiados, durinhos, apontando pro teto, bem acomodados na extremidades daquelas mamas pesadas.

Fabi não dava um pio, só remexia seu corpo de encontro ao meu, vez ou outra balbuciou baixinho, quase sussurrando:

–Padrinho… o que o senhor vai fazer comigo?–Suspirava forte, balançando os cabelos, entre ondas de arrepios que pude sentir pela proximidade dos nossos corpos.

Apesar de muito excitado, tentei ir devagar, mas ao mesmo tempo, eu me sentia atraído, sabia que eu não deveria estar me envolvendo com ela, mas a carne era fraca.

Larguei seus seios, a virei de frente, ela me abraçou com força, me beijou com uma paixão, um fogo, uma vontade diferente. Senti como se estivesse fazendo algo errado com aquela mocinha.

A coisa já tinha ido longe… eu não podia mais parar.

Enquanto nos beijávamos, eu pude sentir a tensão entre nós, uma tensão que era ao mesmo tempo sexual e emocional.

Eu sabia que estava correndo um grande risco de magoar a minha pequena Fabi, mas eu não podia evitar, meus instintos sexuais estavam gritando, pedindo por aquele corpo maduro, pronto para o amor entre um homem e uma mulher, macho e fêmea, com vontade, intensidade…

Ela parou de me beijar, segurou meu rosto com as duas mãos e me olhou com os olhos cheios de lágrimas, era uma expressão vulnerável e sincera ao mesmo tempo:

– "Eu te amo, padrinho lindo", ela me disse com a voz trêmula. – "Eu te amo mais do que tudo no mundo... E eu quero que você saiba que eu nunca me entreguei a ninguém, eu nunca fiz amor...você vai ser o primeiro homem, e eu quero que você seja o último na minha vida."

Fiquei sem reação diante das palavras da minha Fabi, uma moça que me guardava em sua memória todos aqueles anos. E ali estávamos, naquela fazenda, longe da nossa região de origem, em um sábado tempestuoso.

Tomei a iniciativa, já havia passado da hora, eu não me aguentava mais, e desse no que desse, eu queria estar com ela.

E foi ali que nós nos entregamos ao nosso desejo, e tudo o que importava era o momento presente, aquela nossa paixão aflita.

Me soltei das suas delicadas mãos por um breve momento, passei o ferrolho na porta da cozinha, não queria ser surpreendido por nada ou ninguém, na sequência a peguei nos meus braços e a levei para o meu quarto, deitei com cuidado aquele corpo perfeito sobre a cama, onde nos entregamos ao prazer.

Era uma mistura gostosa de desejo, ansiedade, receio, satisfação…

Fabiana era tão macia e tão quente, eu a beijei e a acariciei, e ela me respondia com a mesma paixão e intensidade.

Me livrei da minha roupa, fiquei nu em pêlo, acendi a luz do quarto, queria gravar na memória cada detalhe daquele momento.

Fabiana estava deitada sobre o meu colchão sem saber o que fazer, braços abertos, encolhia os dedos dos pés mostrando o quanto estava nervosa.

Aquele rostinho lindo, os olhos molhados, boca entreaberta, respiração descompassada, Fabiana era linda.

Comecei beijando seus pezinhos molhados, chupei seus dedinhos, mordi de leve seus calcanhares, segui lambendo suas canelas, até atingir a barra do vestido.

Olhei pra ela com cara de safado, Fabiana tentava esconder o rosto nos travesseiros, estava envergonhada, receosa…

Alisei subindo com as duas mãos naquelas coxas roliças, e fui me acomodando no meio daquelas colunas em carne firme de moça nova.

Matei a vontade que estava de provar o sabor daquelas coxas grossas.

Beijei muito, chupei, mordi em ambos os lados, subindo minhas mãos, alisando seu ventre, braços.

Fabi começou a gemer como nunca havia feito durante nossos momentos escondidos na minha casa.

Ao passo que me aproximava do meu objetivo, o cheiro da sua xaninha ia ficando mais forte, me atraindo como um ímã faz em um pedaço de metal.

Havia chegado o momento que esperei por muitas semanas.

Até que enfim eu sentiria de perto o cheiro e o sabor da minha Fabi.

Recuei minhas mãos, as deixando encaixadas na parte posterior de suas coxas, ergui vagarosamente, Fabiana não relutava, nem tentou se esquivar, também estava ansiosa para sentir tudo quanto eu tinha para oferecer a ela.

Levantei um pouco meu tronco, precisava olhar aquilo tudo.

Fabiana tinha uma leve penugem na parte interior das suas coxas grossas, estava usando uma calcinha branca de Lycra, e bem no forro, havia um volume bem gordinho.

Lembro de dizer naquele exato momento:

–Fabi, que coisinha mais linda, meu anjo, como você é gostosa, minha menina.

Outra vez, com a voz meio rouca, corpo todo arrepiado, Fabi me pede pra parar, que tinha vergonha:

–Ela é feia, tô com muita vergonha, padrinho, faz isso comigo não.

Fabi estava tão tensa que estalava os dedinhos dos pés, beliscando o lençol com eles.

Com toda minha “cancha” naqueles assuntos, nem argumentei , fiz o que precisava ser feito.

Ela não esperava por aquilo, e enquanto reclamava de suas vergonhas, cai de boca naquele montinho de carne que mal cabia dentro do forro da calcinha.

Abocanhei mesmo, dei mordidas, passei a língua, rocei meu nariz, queixo, pude sentir o sabor de tudo quanto a xaninha da Fabiana estava expelindo, impregnando o forro da calcinha.

A xaninha da Fabi escondida na calcinha parecia uma bucha de lavar louças dobrada, daquelas bem macias, que ao ser apertada “verte água e espuma” em abundância.

Fabiana gemeu com um desespero tão grande, me agarrou pelos cabelos com tanta força, que deixou meu couro cabeludo dolorido:

–“Pa…Padrinho, ai..” – soluçando, remexendo os quadris como se ligada na tomada em 220v.

Me impregnei com aquele cheiro de fêmea, mas eu queria mais, precisava daquilo. Corri as mãos ligeiras, fui enfiando os dedos por dentro do elástico da calcinha, e vim trazendo pra baixo, Fabi não facilitou, eu puxava de um lado, ela tentava subir do outro, mas não teve acordo, acabei descobrindo os segredos da minha mocinha.

Ela tinha um filete de pêlos acima do capô, e o tal motivo da vergonha dela, era uma pererequinha com grandes lábios avermelhados salientes, e um grelo que se destacava um pouco naquele “bolachão” carnudo, parecia até um sanduíche 🍔, até na cor morena clarinha, coisa mais linda !

Fabiana tapou o rostinho com as mãos, nem quis me encarar.

Deixe ela com sua vergonha, e fui mostrar quem era o “padrinho” dela em matéria de chupar uma buceta.

Abri um pouquinho sua fenda enchendo os dedos, encontrando um cabacinho escondido por ali, e do canal, vertendo uma bica em lubrificação.

Enfiei a cara com gosto e vontade, soquei a língua no meio daquele montinho de carne, e só alí fui descobrir o tanto que aquela menina estava molhada.

Eu ia, e quando voltava trazia aquela fiapeira igual baba de quiabo presa na língua, queixo, nariz, boca…

Minha pequena destampou gemer, nem se lembrava que tinha vergonha de alguma coisa, tratou de abrir bem as pernas, colocou seus pezinhos nas minhas costas, se entregando de vez.

Eu enfiava a língua por baixo e sugava, beijava, lambia, passei tempo namorando daquele jeito, apalpando aquela bundona.

Investi muito a língua contra sua membrana virginal. Era ali que a pequena soltava faíscas, com meu nariz roçando no grelo, e a língua tentando macular suas virtudes.

Só havia tentativas de fugas, quando minha língua escapava por baixo e ia fazer cosquinhas bem no “furiquinho” dela.

Fabiana dava tapinhas na minha cabeça, mordendo os lábios, resmungando :

–Aí não, padrinho, seu maluco…

E naquele rala-rala gostoso, Fabiana teve aquele tremor, arrepios, contrações violentas, quase me sufocou na sua xaninha:

–Ai … aiaiai… que loucura, padrinho, ai…

Não disse nada além dos “ais e uis”, mas eu sabia o que havia acontecido. Minha Fabi havia gozado na minha boca.

Foi o primeiro de muitos orgasmos que proporcionei a ela ao longo dos tempos.

Meu cacete, estava parecendo uma ponta de eixo, não sei como não furei o colchão.

O ambiente ficou impregnado com o cheiro do corpo da minha Fabi. A noite estava chuvosa, mas deixou tudo abafado, dentro da casa estava um forno, e no meu quarto, predominava o cheiro de jovem fêmea excitada.

Tive que me levantar e observar minha pequena em seu momento de êxtase.

Fabiana estava de olhos fechados, mordendo e chupando o polegar da mão direita, e com os dedos da mão esquerda alisava o próprio abdômen.

À medida que ia se refazendo das sensações, abriu os olhos, me encarou sorrindo sapeca, cara de arteira, de quem estava querendo mais. Nem precisei mandar, Fabiana ficou de joelhos sobre o colchão, lentamente tirou o vestido, me proporcionando uma das mais belas visões.

Seios grandes, volumosos de verdade, mamilos pontudos na mesma cor de sua gengiva avermelhada.

Fabiana havia se transformado em uma mulher muito atraente, um corpo feito para o amor.

A pequena só não sabia das malícias de cama, e como um homem pode ficar tarado, vendo uma mulher linda, nua, gostosa, à mercê de suas taras.

Lembro dela parar de sorrir, fazer aquela carinha inocente, tapando parcialmente os seios com os braços, e perguntar com voz preocupada:

–Que foi, padrinho, porque o senhor tá olhando assim pra mim?

Imagino a cara de tarado que fiz na hora!

Eu estava peladão, com as pernas escoradas na beira da cama, vendo aquele moça linda se despindo, me olhando e sorrindo, meu quarto estava abafado, o cheiro do sexo virgem da Fabiana impregnando o ar do ambiente, a dias e dias vivendo a base de punheta…

Ela continuava me encarando, só que alternava entre meus olhos e o cacete, que estava muito, mas muito grande e grosso.

Em um monte daqueles, melhor nem dizer nada, só deixar acontecer e seguir o instinto, e foi o que fiz.

Fui me ajeitando sobre o colchão, chegando meio de joelhos. Fabiana instintivamente se recolheu, ainda tapava os seios com os braços, ficou quietinha, só me observando, franzindo os lábios, piscando depressa, externando o quanto estava nervosa. Tadinha ❤ ️!

Tive que me segurar de verdade, não queria machucar aquela menina que havia revelado seu amor por mim.

Abracei aquele corpo quente e macio, Fabiana estava tremendo e não era de frio. Beijei seus braços, seu rostinho, até encontrar meus lábios com os dela.

Trocamos um longo beijo apaixonado.

Aquilo surtiu efeito na minha Fabi, ela foi se soltando, me acariciando o rosto, distribuindo beijos, alisava meus braços. Só não chegava perto do “bichão” por nada. Mas me deixou ficar esfregando meu cacetão nas suas pernas.

Ficamos naquela posição um bom tempo, de joelhos sobre o colchão, minha ferramenta estacionada naquela coxa roliça de pele morena bem clarinha.

Era um belo contraste, meu membro rosado com veias arroxeadas saltadas, vibrantes, e sua pele sedosa morena, quente…

Não posso precisar quanto tempo passei naquela posição com a Fabi, só que ela havia parado de me beijar e alisar meus braços, me olhando no fundo dos olhos, mostrou decisão.

Lentamente se afastou do meu corpo em brasas, voluntariamente arrumou os travesseiros na cabeceira da minha cama, foi se acomodando, ajeitou a cabeça da melhor maneira, sorriu nervosa pendendo o rostinho de lado, falou de forma um pouco tensa, mas dengosinha:

–Padrinho, é assim agora?

Acenei de forma positiva com a cabeça, e observei…

Fabi se esticou sobre o colchão, meio desajeitada, mas ficou me olhando enquanto afastava vagarosamente suas coxas roliças, bem grossas, ficando aberta, se expondo, com a planta dos seus pezinhos sobre o lençol.

Eu sabia que aquela era a hora, experiência não me faltava em um momento daqueles.

Havia chegado o momento de transformar a minha Fabi em mulher, mostrar a ela o que um homem e uma mulher podem fazer juntos…

Fui me acomodando com calma por cima da minha menina linda, e à medida que acomodava meu corpo sobre o dela, Fabiana foi me envolvendo.

Eu podia sentir o calor que irradiava do seu ventre, virilha, coxas…

Abracei com cuidado aquele corpo perfeito, meu cacete estava com a ponta melada, era muita excitação, meu coração acelerado quase saindo pela boca.

Fabiana estava tensa, me encarando com os olhos lacrimejando, boca entreaberta, ofegante, seu rostinho todo cheio de gotículas de suor, denunciava o quanto estava com medo de tudo que estava prestes a acontecer.

Mesmo tomando cuidado para não machucar aquela flor do meu jardim, safado que sou, não poderia esperar mais, foram muitos dias esperando por aquilo, a vontade de provar cada milímetro daquele corpo perfeito…

Afundei meu rosto entre aqueles seios macios, volumosos, brinquei com eles, beijando, chupando, lambendo, mordendo…

Os seios da Fabiana eram muito firmes, apesar do volume, ela era uma jovem perfeita, faltava pouco para completar seus vinte anos, e estava sendo feita mulher por um dos homens mais safados que o oeste paulista havia “exportado” para o mundo, eu!

Minhas carícias com boca e língua, mamando seus seios de forma ininterrupta surtiram efeito na minha linda mocinha, que foi se abrindo ainda mais, até ficar em posição ideal.

Com um movimento de pélvis, deixei meu pau encostado na entrada da intimidade virgem da Fabi. Tive que me segurar para não gozar de forma precoce.

Fui investindo contra aqueles grandes lábios macios da xaninha, empurrava e recuava.

Fabiana quanto sentia a cabeçona forçando passagem contra sua membrana virginal, afundava seus dedinhos em minha cintura, retraia as coxas, arregalava os olhos, dilatava as narinas, abrindo a boca sussurrando de forma quase inaudível:

–Devagar, padrinho…eu tô com medo.

Às vezes deixava a tora estaciona na entrada da fenda, voltava sugar os mamilos da minha florzinha. Aquilo deixava Fabiana soltando faíscas, me proporcionando sensações maravilhosas quando no aumento de sua excitação, expelindo seus fluidos femininos em quantidade.

E nessa brincadeira de “avança-e-recua”, pude sentir as partes íntimas da minha pequena ficando mais “receptivas”, seus grandes lábios carnudos envolveram a cabeçona da peça, causando sensação que estava inchada, se dilatando aos poucos…

Fui forçando vagarosamente passagem por aquela xaninha apertadinha, pulsante, me chamando, querendo meu corpo.

Tive que usar todo meu tirocínio em assuntos de “defloração de moças virgens”.

E então, no momento mais intenso e mais apaixonado entre nós, eu a tornei mulher. Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas e me abraçou com força, e eu sabia que eu havia mudado a vida dela para sempre…

Forcei um pouco mais além da ponta do mastro rompendo as carnes virginais da minha Fabi, que agarrada ao meu corpo com muita força, coxas escancaradas, olhinhos fechados, lágrimas escorrendo pelos cantos dos seus grandes olhos com cílios de boneca, dentes cerrados, respiração ofegante, murmurava baixinho:

–Padrinho, tá doendo…

Fabiana estava se sentindo desconfortável, ainda se adaptava à nova experiência. Eu, como um homem mais experiente e fisicamente muito mais forte, não havia percebido inicialmente o impacto que meu corpo poderia ter sobre o dela.

Já havia avançado bastante sobre as intimidades da minha Fabi, mas ao ver a expressão de dor misturada com prazer em seu rosto, eu me dei conta de que precisava pegar leve.

Eu podia sentir seu coração batendo forte, seu corpo tremendo levemente.

Tentando transmitir segurança e conforto, a abracei com mais suavidade, tentando aliviar qualquer desconforto que ela pudesse estar sentindo, afinal de contas, ao longo da minha vida sexual, fiz muita mulher traquejada em assuntos de foda deitar com os arreios.

Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas, seu rostinho estava pegando fogo, e ainda abraçada ao meu corpo, como se ela nunca mais fosse me soltar, ensaiando um sorriso entre soluços:

–Eu te amo, meu padrinho lindo…agora sou tua, para sempre… –Fabiana me disse aquilo com a voz trêmula, carregada de sentimentos.

Eu havia feito aquela moça virgem, apaixonada, sentir os prazeres do amor.

Minha linda ainda sentindo dores em suas partes recém rompidas, a todo instante me pedia calma, com uma voz em fim de fôlego:

–Devagar, meu amor… –Precisei cessar meus movimentos, conter meu furor.

A chuva estava castigando aquele rincão perdido do Estado de Goiás, mas ali sobre minha cama, eu e Fabiana estávamos quase entrando em combustão.

A única coisa que quebrava o silêncio era o som da nossa respiração, alguns gemidos de dor, sussurros, o ritmo dos nossos corações batendo.

Passamos muito tempo naquela posição, meu corpo pesado investindo com cautela sobre o corpo da minha Fabi, e então, lentamente, ela começou a relaxar, a se entregar ao momento.

Seu corpo começou a se mover em harmonia com o meu, e eu pude sentir toda aquela tensão se dissipando, sendo substituída por uma sensação de prazer e satisfação…

Fabiana passou a sorrir, morder os lábios, relaxava os dedos em minha cintura quando eu recuava, e no contra-ataque, me apertava com muita força, gemendo aflita, me chamava:

–Vem meu homem, sou tua…

Quando senti que seria impossível me segurar, vendo Fabiana se transformando em uma fêmea gostosa, fogosa, suada, seu corpo inteiro arrepiado, mamilos enrugados quase saltando, cara de tarada… Empurrei até onde consegui e ali fiquei, meus músculos todos retraídos, meus cabelos transpirando em bicas, com meu pauzão latejando, despejei uma quantidade absurda de porra dentro da minha Fabi.

Eu estava tão excitado, tarado mesmo, com tanta vontade, que mesmo após gozar, permaneci duro, querendo mais, muito mais …

A minha Fabi agora era mulher feita.

Procurei sua boca, e ficamos com nossos lábios colados, aquele desespero, trombando dentes, línguas, saliva, hálito…

O rosto da minha pequena estava todo salgado por conta das lágrimas.

Ergui um pouco meu tronco, dando um refresco para a minha mulher, que com suas mãozinhas em meu peito todo banhado em suor me pediu:

“–Vâmo para um pouco, Padrinho, tá doendo… “

Eu queria entrar pela madrugada amando minha Fabi, mas a moça estava exausta, havia acabado de perder a virgindade, eu já era bem vivido naqueles assuntos.

Concordei com o pedido da minha jovem amante, fui me movendo com cuidado, com calma, retirando meu mastro com cautela, e a cada centímetro que eu recuava, Fabiana gemia baixinho:

–Ai ai, Padrinho, tá ardendo…

Quando me desprendi do corpo da minha Fabi, sua bucetinha gordinha estava toda vermelha, meu cacete melado de sangue, e a tragédia que ficou no lençol depois que escorreu toda minha porra…

Minha mocinha ainda ficou um tempo esticada na cama, olhava para o teto, depois pra mim, sorria, se abanava…

Eu ali em pé, cacete durão ainda, querendo mais.

Fabiana sorriu marota, e fazendo graça, mandou eu largar mão de ser safado, me aquietar, que já tinha ido longe demais, estava morta de canseira.

Assim que pode se sentar, minha pequena me chamou para perto, foi se enrolando no lençol e me falou com aspecto e um brilho diferente no olhar, arrumando os cabelos, ajeitando os ombros:

–Padrinho, agora você tem uma mulher, viu…eu sou a tua mulher.

Me beijou com um carinho, acariciando meu rosto, meus cabelos, me chamando de “ meu padrinho safado”, “meu padrinho lindo”, “meu padrinho gostoso”, “meu homem”.

Ainda ficamos um tempo conversando ali no quarto.

Fabiana ria igual criança me relatando tudo quanto sentiu durante nossa relação.

Que estava com medo no início, mas depois sentiu a cabeça girar quando eu comecei lamber sua xereca.

Engraçado que nos momentos em que ela se referia a minha atitude de lamber sua xaninha, tapava o rosto envergonhada, ria e me acusava:

–Padrinho do céu, como você é safado…

Foi um momento muito gostoso que eu tive depois de meses, anos de safadezas intensas, cheguei sentir uma paz em meu coração.

Ela também reclamou um bocado da “anarquia” que eu havia feito em sua perereca, daquela sangueira toda, da meleca depois da gozada.

Em alguns momentos abria as pernas, olhava com curiosidade para a xana, levava os dedinhos até a ofendida, mexia lá e cá, fazia cara de dor, depois tornava reclamar:

–Olha a miséria que você fez comigo, Padrinho, tô toda ardida… –Depois sorria solta, leve!

Após conversarmos muito naquele quarto, resolvemos ir para o banho.

Lembro que quando entramos embaixo d'água, fui eu quem tirei um sarro da moça, dizendo que ela não precisaria nunca mais me espiar pelo buraco da fechadura.

Levei muitas mordidas e tapas da minha pequena oncinha.

Ela morria de vergonha quando eu tocava naquele assunto! 😅

Mas enquanto ela me esfregava as costas, revelou que inúmeras vezes sentiu vontade de invadir o banheiro e “me dar o banho”. E como estava mais soltinha, contou outras coisas:

Que cheirava minhas roupas, achava graça quando lavava minhas roupas e encontrava minhas zorbas com manchas, cheirando igual “QBoa alvejante”… que me amava e sentia o peito ardendo, aflito de tanta saudade, quando eu precisava me ausentar da fazenda.

Namoramos um pouco embaixo do chuveiro, eu ainda estava com muita vontade, e sentindo aquelas mãozinhas ensaboadas me esfregando…

E foi ali que ensinei como deveria fazer.

Sentei a pequena no vaso, parei na frente dela e foi fácil, ela era inteligente, muito intuitiva.

No início mordeu muito meu cacete, mas depois foi pegando o jeito, as manhãs… beijava e chupava, alisava e punhetava…

Me fez gozar rapidinho, e não fugiu da raia, pelo contrário, sorveu até a última gota.

Eu lá do alto da minha excitação olhei pra baixo, ela sorrindo, beijando meu cacetão, boquinha cheia de porra, me fala balançando o bichão:

–Ah Padrinho, eu te amo demais, sou toda sua, todinha, pra sempre…

Demoramos naquele banho, até tentei avançar o sinal outra vez, mas a mocinha estava bem dolorida, não sendo possível novas investidas.

Já era madrugada alta, a chuva não havia passado, os trovões balançavam as janelas.

Fabiana arrumou a cama, até tentou tirar a mancha de sangue da sua virgindade do colchão, mas resolveu deixar para outra hora aquilo.

Ajeitou o quarto, pegou uma roupa pra mim, e acabou colocando uma das minhas camisas, que nela ficou parecendo uma camisola.

Foi até a cozinha, me fez sentar, esquentou o café, me serviu os doces que havia me comprado, os pães de queijo, bolachas…

Sentou no meu colo, e ficou daquele jeito, agarradinha no meu pescoço, e enquanto me fazia carinhos pediu para comprar umas vacas leiteiras, queria leite para fazer queijos, requeijão. Também queria que eu providenciasse umas galinhas, porcos, plantar milho, queria fazer uma horta do lado da minha casa…

A pequena era prendada demais, sabia como viver na roça.

Prometi e dias depois providenciei tudo conforme havia me solicitado.

Depois de matar um pouco a fome, dela arrumar a cozinha, fomos assistir televisão.

Outra vez ela correu na frente, ajeitou as almofadas no sofá, colocou o controle da tv ao lado de onde eu ficava, assim como o cinzeiro, a carteira de cigarros e a binga…

Lembro de ter comentado com a Fabiana, que ela ia me deixar ainda mais mal acostumado.

Sorriu, me abraçou com força, me beijou, foi indo abrir um pouco a porta da sala, e assim que aspirou um pouco do ar da noite:

–Comigo vai ser sempre assim, Padrinho, te amo ainda mais depois de tudo que a gente fez…

Me sentei no canto do sofá, ela me ajeitou a almofada na cabeça, acendi um cigarro, traguei tranquilo, soltando fumaça pro alto, satisfeito, Fabiana deitada com a cabeça nas minhas pernas, passando o rosto pra lá e pra cá, me beijando, me cheirando…

Conversamos sobre muitas coisas, entre elas seu aniversário que se aproximava.

Sugeri fazer uma festa para minha mocinha, com bolo, bexigas. Outra vez ela me fez lembrar que já não era mais uma menina que gostava de brincar com bonecas.

Ficamos combinando um churrasco, e Fabiana sempre negando minhas idéias, não querendo, ou arranjando outras desculpas.

Aquilo me deixou pensativo, tive que pressionar minha namoradinha e saber qual era o problema.

A resposta veio com uma revelação.

Fabi acomodou sua nuca na minha coxa, ficou olhando pro teto, cruzou as pernas e começou o desabafo. Foi falando, gesticulando as mão, balançando os pé, contando que não queria Maria por perto, que achava ela muito “entrona”, curiosa demais…

E falou até uma horas, reclamando que a outra moça sempre insinuava que queria vir trabalhar na minha casa, mas ela sabia bem o que a “assanhada” estava querendo, e não era só limpar, lavar e cozinhar.

Fiquei pensativo naquele instante, só ouvindo os lamentos da minha namoradinha, remoendo se contava ou não que ela havia estado na minha casa, pleiteando uma “vaga de trabalho”.

Por fim achei melhor contar logo, Fabiana acabaria descobrindo, eu mesmo havia mandado Maria falar com ela.

Quando eu pedi pra Fabiana dar um tempo no discurso, que eu precisava contar uma coisa, essa menina rolou do sofá, ficou de joelhos no chão, se apoiou na minha perna, fez aquela carinha de preocupada querendo saber:

–Fala padrinho, o que é que aconteceu?

Revelei que Maria tinha ido me procurar naquela tarde, depois que cheguei em casa. Fiz um resumo da minha conversa com a rival da Fabi, só omiti a forma como a moça estava se oferecendo.

Fabiana estava me encarando com aspecto sério, o nariz arrebitado, torcendo a boca, piscava muito, a respiração alterada, olhos ficando vermelhos…

Minha pequena estava ofegante, não soltou fogo pelas ventas, mas estava quase saindo fumaça dos olhos.

Finalize dizendo que havia falado para Maria falar com ela, mas já sabendo qual seria a resposta.

Minha Fabizinha, mostrando todo seu lado de mulher ciumenta, se levantou, andou de um lado para outro na sala, ia até a cozinha e voltava, falando, gesticulando, chamando Maria de biscate, vagabunda, oferecida, prometendo dar na cara dela.

Em um momento parou na minha frente, mãos na cintura e foi me inquirindo:

–Por acaso o padrinho não deu esperança pra ela, né… ou deu? –A Fabi ficou uma onça –Hein, me conta, você ficou de graça, dando trela pra ela?

Fez uma baita cena, depois começou chorar, precisei abraçar minha Fabi ciumenta, que tremia de tanta raiva.

E ali minha Fabiana mostrava suas garras de moça ciumenta.

Tive que conversar muito com ela, explicar que não precisava se preocupar com a Maria, eu só queria estar com ela.

Fabiana me abraçava com força, me beijava, escondia o rostinho no meu peito, falava com aquela voz manhosa:

–O padrinho é meu, só meu…

Em outros tempos eu passaria aquela conversa, acalmaria seu coração, falando tudo que ela quisesse ouvir. Acontece que eu estava gostando dela, não queria estar com outras.

Mas quase perco a cabeça com Maria, e foi por muito, mais muito pouco!

Levei mais de hora acalmando minha namoradinha, tive que fazer muitos carinhos, beijar muito, abraçar, trazer ela para o sofá comigo, acomodando aquele corpo trêmulo nos meus braços.

A certa altura, perguntei se ela não voltaria para sua casa. Fabiana foi enfática.

Disse que aquela noite não me deixaria sozinho, e inventaria que por conta da chuva, resolveu ficar e dormir na sede.

Adverti minha pequena, lembrei que seus pais não eram bobos, e se já estavam desconfiando, teriam certeza depois daquela noite.

Fabiana deu de ombros, mostrando decisão, me pediu para falar com eles, ainda me lembrou que eu já queria ter falado com seus pais sobre nossa situação.

Ainda assim precisei lembrar ela das implicações que aquilo poderia trazer.

Fabiana dando risada, mais soltinha por saber que eu faria a revelação aos seus pais sobre o nosso namoro, me contou que sua mãe desconfiava, até seu pai, e que ambos ficariam contentes.

Depois fui descobrir que os pais da Fabiana sabiam do nosso namoro. Só ela achava que eles não haviam reparado na mudança de humor da filha.

Amanhecemos o dia conversando, Fabiana mais calma, leve, a todo momento me abraçava e beijava. Eu precisei me controlar durante os amassos, estava doido pra levar ela pra cama outra vez, mas quando eu insinuava minhas intenções, Fabi se soltava dos meus braços, me chamando de safado, sem vergonha, que havia acabado com ela.

O domingo amanheceu com o tempo fechado, não dando sinais que a chuva daria uma trégua.

Assim que começou a clarear, Fabiana foi para a cozinha preparar nosso café. A moça estava tão feliz, que era bonito de ver.

Enquanto ela preparava tudo, fiquei observando, meu sentimento de afeição só aumentava por aquela moça linda, dedicada e muito amorosa.

Eu queria dar um outro rumo na vida, sossegar, me aquietar, já estava com quase quarenta anos, sentia falta de um ambiente daqueles.

Casa, família, cheiro de café e comida quente no fogão, aquele silêncio que só uma fazenda pode proporcionar, coisas que há muito eu havia deixado para trás, me aventurando sem destino, fugindo do passado, das minhas lembranças…

Tomamos um café gostoso, em paz, aproveitando tudo que a vida tinha a nos oferecer.

É meu povo, algumas coisas nos marcam para sempre, e só diz o contrário quem nunca as viveu.

Continua…

🐂 🐎

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Comentários

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aeeee betão, tava com saudades dos seus causos! continua! mas essa deve ter sido foda se livrar ein... abração do cego!

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Obrigado pela visita meu Jovem,você sempre generos em seus comentários.

Rapaz, foi tudo muito bom naquela minha fase da vida, só não esqueça... Comigo tudo termina em lágrimas ou safadeza, tudo...

Abraço ao compadre!

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é a vida meu caro, é a vida! hoje creio que voce deve rememorar isso e de cada uma dessas loucuras, tirar uma experiencia. mas não quer dizer que tenha sido ruim... muito pelo contrário! e esse ciuminho de mulher do interior, puro, inocente, é bom por demais hahahha

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