Tinha apenas 19 anos, findava setembro de 1980, e chamou a minha atenção um anúncio no Jornal Estadão de domingo, onde mais se procurava emprego naquele tempo: Construtora contrata para trabalhar no Oriente Médio, e na África.
Me enquadrava aparentemente nas condições exigidas, e aventureiro q sou, eu q jamais saíra do Estado de São Paulo, procurei o endereço q ficava no centro, logo no primeiro horário comercial da segunda-feira.
Fui aprovado facilmente, e orgulhoso do q faria, numa época na qual as passagens aéreas eram caríssimas sendo impossíveis para a minha realidade econômica, e tb enormes as dificuldades para obter passaporte, rapidinho me vi detentor de uma passagem de ônibus para a Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, marcada para aquela noite.
Sentindo uma liberdade nova e tendo praticamente o dia todo livre, me aventurei pela primeira vez no centro de São Paulo, num prédio q o seu entra e sai de homens me fazia desconfiar ser de prostitutas.
E numa relação sexual rápida sem nenhuma proteção q inexistia na época, feita num minúsculo e desconfortável cubículo, indigna de qualquer fato positivo q justifique conta-la, perdi a minha virgindade tendo a primeira ejaculação dentro de uma pepeka.
Sendo td muito diferente do fizera profissionalmente até então, não contei nada a ninguém sobre a viagem, nem mesmo para a minha família, e encarei aquelas nove horas noturnas, amanhecendo em Belo Horizonte no dia seguinte.
Receberia treinamento por apenas cinco dias, retornaria a SP em seguida, e embarcaria para a África, mais precisamente, para a Mauritânia.
Considerado um gênio profissional, havia atuado em quatro grandes empresas, sempre saindo de uma para ganhar mais na outra.
Deixara a função de supervisor de contas a pagar numa multinacional inglesa do ramo de auto peças, onde chefiava dois funcionários.
Agora, num contrato de dois anos com a construtora, q podia ser renovado por mais dois, atuaria como estoquista por um salário calculado em dólar q seria seis vezes maior embora ganhasse bem no último emprego, depositado pela empresa em Caderneta de Poupança no Brasil.
Visava fazer um pé de meia q estimava ser suficiente para comprar uma casa, se ajuntasse a maior parte do salário, nesse período.
Nada mal para um filho de pai analfabeto, órfão paterno já aos oito anos, mãe q não concluíra o antigo 3º ano primário, recém formado em Biologia, residente de favor até 14 anos em moradias q sequer tinham banheiro, ascendente a cinco anos para a Zona Sul, vindo da periferia extrema Leste da Capital de São Paulo.
Porém, após ser treinado por um dia na sede da construtora em Belo Horizonte, recebi à noite no hotel a visita de um funcionário todo ansioso se me encontraria, o qual me comunicou haver ocorrido a troca emergencial do meu destino da África para o Oriente Médio, no Iraque governado pelo temido Saddam Hussein.
Nessa noite fui surpreendido tb por um fato negativo: O desconforto q sentia com uma erupção mal cheirosa q brotava no pênis, e se evidenciava na cueca.
Ingênuo e inexperiente, procurei um ginecologista, q me perguntou se a consulta era para a minha esposa.
Qdo neguei afirmando ser para mim mesmo, ele me orientou a procurar o especialista correto, com a secretária dele: O urologista.
Tratei adequadamente, logo fiquei bom, mas criou um certo trauma, q demorei uns dias para eliminar.
No treinamento entre os peões de obras com os quais não conseguia ter qualquer afinidade em nenhum lugar ou momento, o assunto sexo ganhara grande evidência se transformando numa enorme algazarra para a qual as lindas e gostosas professoras estavam preparadas, e pareciam apreciar estando acostumadas, pq diziam as seguintes coisas com toda clareza e naturalidade, exatamente assim:
- Metam o qto puderem, nas horas q antecedem o embarque de vocês. Comam todas q quiserem dar pra vocês. No dia q voltarem para casa antes de viajar, aproveitem o máximo q puderem da esposa, ou namorada. Metam muito mesmo! Ou então, paguem se for necessário. No Iraque não existe prostituição. Zero de prostituição. A não ser num lugar horroroso tolerado pelo governo num deserto super afastado, como se não existisse, sem higiene nenhuma nem serviços públicos, composto por mulheres q vão para lá para não ser mortas por seus maridos, acusadas por qualquer coisa q eles quiserem. Apesar de avisarmos, já tivemos casos de brasileiros q precisaram ser repatriados, para amputar o pênis. Já imaginou vc ficar sem o teu brinquedinho, ou brinquedão q seja? Então tomem cuidado, estamos avisando!
Imagine as reações dos peões qdo diziam isto, e o seguinte:
- Vocês não poderão levar revistas pornográficas pra se masturbar. Pois serão confiscadas na fiscalização minuciosa feita na bagagem, pela Alfândega do Iraque. E pode acontecer coisa pior: Eles recusarem a entrada no país, tendo q retornar ao Brasil. Então, nem arrisquem levar. Vocês vão trabalhar somente com homens. As pouquíssimas brasileiras q verem, estarão devidamente orientadas para cobrir o corpo todinho, pq no Iraque as mulheres usam a burka, isso aqui, oh....mostravam fotos do q era, uma roupa toda preta q cobria da boca até os pés, e todos ficaram assustados, comparando a facilidade de ver no Brasil mulheres semi nuas em toda parte, ter tanta facilidade para transar, e isso acabaria totalmente a partir dos dias seguintes. E tb era totalmente proibido se dirigir às iraquianas. Se uma delas reclamasse para um guarda, ele poderia defende-las matando o engraçadinho. E ninguém iria defender o sujeito, pq seria uma transgressão grave das leis iraquianas, um estrangeiro se comunicar com uma das suas mulheres, q poderia ser comprometida, sem a sua permissão definida em lei! Uma alternativa, as professoras orientavam, seria assistir filmes pornográficos na escala do avião na Europa dependendo da empresa aérea, em Roma na Itália, ou em Copenhague na Dinamarca. Havia a opção de transar com prostitutas, q podia entretanto sair muito cara, até mesmo na rua, pq por lá o sexo é algo livre. Comprovando querer prestar um serviço completo, elas até distribuíram impressos onde se lia os locais nos quais eram exibidos filmes pornográficos q não existiam no Brasil, e as regiões onde havia prostitutas nas duas Capitais europeias.
Percebi nessa ocasião o qto estavam impactados aqueles trabalhadores braçais com pouquíssima cultura escolar, q jamais haviam viajado para o exterior!
Os desesperava a abstinência sexual pela qual passariam obrigatoriamente por longos dois anos, quando finalmente poderiam retornar ao Brasil uma única vez, para retornar em seguida ao Iraque a fim de cumprirem a derradeira etapa do seu contrato.
Do grupo numeroso q chegava a centenas, alguns cogitaram até mesmo não viajar.
E se questionavam se não se tornariam impotentes, ficando tanto tempo sem transar, sem ter sequer algo mais excitante pra ver, se o pau não diminuiria, se até não desapareceria!
Era muito divertido ver e ouvir, as bobagens q diziam, e depois a preocupação e o medo, se elas de fato ocorressem.
É claro, q nesses momentos a minha inexperiência com mulheres criava uma certa ansiedade sobre a abstinência sexual próxima, porém, muito menor do q neles, pq tivera apenas uma transa rápida com uma prostituta na qual contraíra gonorreia, e o médico me assustara bastante sobre as consequências de doenças mais graves q desconhecia.
Outra abstinência q todos deveriam suportar longamente, seria não consumir nenhuma bebida alcoólica, pq era proibida tb, e nem existia para ser vendida.
De origem religiosa, essa ausência de consumo não me afetaria.
No 4º dia ocorreria outra surpresa: qdo já dispunha do passaporte, da passagem aérea, e muita ansiedade: Começou uma guerra entre o Iraque e o Irã, qdo o aeroporto de Bagdá foi bombardeado, impossibilitando viajar.
Teria q esperar indefinidamente a guerra terminar, ou então, me disseram, meu destino seria novamente alterado.
Mas isto não aconteceu, e aqui começam as minhas aventuras sexuais, por maravilhosos três meses, até poder viajar.
Até então o tempo havia sido gasto entre o treinamento um tanto divertido e providências de documentos.
Mas agora, nada havia a fazer, a não ser comer muito bem, e dormir o quanto quisesse, e pudesse.
Toda a alimentação era feita no hotel, e como ainda recebia adiantamentos financeiros semanais, não tinha com q gastar, a não ser para transar.
Facilitava o hotel onde residia ser localizado no centro de BH, ficando a poucas quadras de uns dez prédios próximos uns dos outros repletos de prostitutas, as quais possuíam perfis muito diferentes, das q conhecera por pouquíssimo tempo em SP.
Ficava horas entrando e saindo dos prédios, vendo mulheres semi nuas, muitas belíssimas, tocando nelas e sendo tocado por elas, e o tempo voava!
Gentis, atenciosas, carinhosas, menos careiras do q as de SP, a maioria composta por garotas bem novinhas q se aproximavam da minha idade, e como prefiro, de cor morena, ou negra.
Detentoras de quadril largo, bundudas, coxudas, com cinturas finas, peitudas, sem frescuras para chupar um pau, ou dar o rabo, condição rara entre as prostitutas em SP naquele tempo.
Me pegaram nas preferências desde a primeira vez, ao ponto de ficar primeiro com uma q demorei pouco, e com uma segunda logo depois, lembro bem apesar do tempo passado, q fez de td para q dormisse com ela naquela noite, mas não aceitei, mesmo tendo prometido me deixar meter qto quisesse, e sem precisar pagar.
Nos dias seguintes, simplesmente, comecei a me esbaldar!
Todas diziam as mesmas coisas sobre o meu pau:
- Que lindo! Dá água na boca! Todo rosado, vermelho, corado! Nem grosso demais, nem tão comprido! Ideal pra comer o cuzinho!
Cheguei a transar com seis prostitutas num único dia, demorando muito pra gozar a partir da segunda, e comendo somente o cuzinho de todas elas!
E só não fiz mais, pq não tinha como: Ficava até mesmo sem poder andar, tendo q caminhar pelos corredores me apoiando nas paredes, descer escadas me segurando lentamente nos corrimões!
Dispondo de todo o tempo do mundo, comecei a andar pelas ruas e visitar o comércio, percebendo q a partir daquele momento faria muito sucesso em BH com as mulheres em geral, e não apenas com as prostitutas.
Elas mesmas justificavam o motivo com o q diziam ser raridade por lá, e era mesmo: Loiro de olhos azuis, perfumado, bom gosto pra me vestir, esbelto e alto, nas palavras delas, embora não me achasse tanto assim, nos meus 1,75 m.
Por onde passava era muito frequente as mulheres me encararem, nas lanchonetes e nos restaurantes com frequência puxavam assunto, mandavam bilhetinhos através dos garçons, então, pela primeira vez passei a me achar o tal, o galã.
Apesar da timidez originária da religião q deixara a pouco para viver essa aventura, e da inexperiência na conquista das mulheres, passei a corresponder como podia, e não demorou nada para receber uma proposta de sair com uma caixa de restaurante, de 32 anos, morenaça com seios grandes à mostra, bunduda como aprecio, numa calça branca de brim dessas q a mulher precisa deitar pra vestir, de tão justa q era.
Depois ela me disse exatamente isso: Se não se deitasse, não conseguia vestir a calça.
Qdo fui pagar a refeição, ela perguntou:
- Esse loiro de olhos azuis, é comprometido?
- Ainda não...lhe respondi todo sorridente e satisfeito, mas bem vermelho, e com o rosto muito quente, por estar envergonhado na minha timidez, pq transparecia estar conquistando sem precisar pagar, a primeira mulher para transar.
Ou melhor: Na verdade, ela é q estava me cantando, e eu, apenas correspondi.
Ela ainda me disse, qdo me dispus a espera-la meia hora para sair, no final do seu turno:
- Não precisa ficar com vergonha...eu não mordo...e depois se corrigiu: Mentira...eu mordo sim...só q bem devagarzinho....mas não machuco....e chupo tb, bem gostoso! Disse toda safada, pedindo meio q cochichando, para a esperar num canto do restaurante.
Ela ainda veio me perguntar se queria comer ou beber mais alguma coisa, q podia pedir, pois seria por conta dela.
Mas como havia me alimentado bem, e me encontrava satisfeito, apenas agradeci.
Nesse momento em q se dirigia para onde se trocaria, ela olhou duas vezes para trás, me pegando com o olhar fixo na sua senhora bunda.
Na primeira vez ela voltou, e cochichou em meu ouvido:
- Dou o cuzinho bem gostoso...se é isso q vc está vendo, se perguntando, e querendo.
E saiu toda rebolativa olhando novamente para trás, me pegando todo fissurado, e fixado no seu rabo.
Era muito inexperiente e tímido, então, o q fazia era apenas sorrir, não sabendo o q dizer.
Como se poderia esperar, pela inexperiência, essa primeira transa não foi o q se tornariam as seguintes, até com certa rapidez.
Pq as cantadas constantes das mineiras, passaram a me dar a segurança e a experiência, q não possuía.
Mas nas palavras dela, com a sua colaboração aprendia rápido, tanto q fiquei com ela mais de um mês transando na sua casa, todos os dias desse período.
Mas voltarei para contar a primeira transa, e muitas outras histórias, pq esse relacionamento foi um dos melhores q vivi com uma mulher.
E tb, foram três meses q nunca mais consegui repetir, na qtd de transas casuais, sem compromisso.