Capítulo 1: O calor que não se explica

Da série Casada e viciada
Um conto erótico de Sr Boi
Categoria: Heterossexual
Contém 2043 palavras
Data: 31/03/2025 07:43:50

*Capítulo 1: O calor que não se explica*

O calor acordou Adriana antes do despertador. Aos 20 anos, ela já conhecia bem aquele fogo que subia pelas coxas grossas e se instalava entre as pernas, um pulsar insistente que não dava trégua. O lençol estava embolado nos pés, grudado na pele morena clara pelo suor que escorria da nuca até a curva dos seios grandes, tamanho 42, que arfavam sob a camisola fina. Ela abriu os olhos castanhos escuros, grandes e intensos, e viu o teto rachado do quartinho alugado que chamava de casa. O sonho ainda dançava na mente – um homem sem rosto, mas com mãos grandes e calejadas, a agarrava por trás, metendo com força enquanto ela gemia alto, a buceta encharcada jorrando no chão. Acordara antes do clímax, e o tesão que ficou era quase insuportável.

Ela respirou fundo, o cabelo preto ondulado caindo nos ombros sardentos, e deslizou a mão pequena, de unhas curtas, por baixo da camisola. Os dedos tocaram o grelo duro, e um choque elétrico subiu pela espinha. “Merda,” murmurou, a voz rouca de sono e desejo. Não ia aguentar assim. Levantou-se da cama com as pernas trêmulas, os pés 37 pisando o chão frio, e caminhou até o banheiro minúsculo, trancando a porta com um clique. O espelho embaçado devolveu seu reflexo – a pele quente, as bochechas coradas, os lábios carnudos entreabertos. Ela puxou a camisola para cima, expondo a barriga lisa e a buceta já melíflua, os pelos escuros brilhando de umidade.

Sentou-se na privada, as coxas abertas, e deixou os dedos deslizarem entre os lábios grossos da xota. Estava encharcada, como sempre – desde adolescente, a buceta dela parecia viver num estado constante de desejo, molhada mesmo nas horas mais calmas do dia. Começou devagar, esfregando o grelo em círculos, o polegar pressionando enquanto os outros dedos brincavam na entrada. O calor subiu pelo peito, os mamilos escuros endurecendo sob o tecido fino. Ela fechou os olhos, imaginando o homem do sonho – agora com o rosto de Zé, o coroa forte que pagara por sua virgindade anos atrás, o pau grosso rasgando-a enquanto gemia no ouvido dela: “Você gosta, menina.” E ela gostava, mesmo que doesse na alma.

O ritmo acelerou, os dedos entrando e saindo da buceta com um som molhado que ecoava no banheiro pequeno. Ela mordeu o lábio inferior, o coração disparado, e levou a outra mão ao cuzinho, apertando a entrada com a ponta do dedo mindinho. “Porra,” gemeu baixo, as pernas tremendo enquanto o tesão escalava. Imaginou Zé metendo nela por trás, a bunda redonda quicando contra os quadris dele, o pau enchendo cada canto do corpo jovem dela. O orgasmo veio rápido e brutal – ela cravou os dedos fundo, o polegar esmagando o grelo, e gozou com um grito abafado, o corpo convulsionando enquanto esguichava no chão, o líquido quente escorrendo pelas coxas até pingar na cerâmica rachadas. Ficou ali, ofegante, o coração batendo nos ouvidos, as pernas moles como gelatina.

“Todo dia assim,” pensou, limpando-se com papel enquanto o suor brilhava na clavícula. Era verdade – desde os 16, quando começara a se prostituir no bairro, o desejo era uma sombra que não a largava. Mesmo agora, com um emprego fixo e um teto próprio, o corpo pedia mais. Tomou um banho rápido, vestiu uma saia justa que subia pelas coxas e uma blusa leve que marcava os seios, e saiu para o trabalho, a buceta ainda úmida roçando na calcinha a cada passo.

Na empresa – uma firma pequena de logística, cheia de caixas empilhadas e caminhões no pátio –, Adriana passava os dias entre papéis e telefonemas. Mas naquela tarde, enquanto enchia uma caneca de café na copa do escritório, ele apareceu. Arnaldo entrou com um passo confiante, um homem de 34 anos, mas com um corpo que ainda segurava firmeza sob a camisa social azul. O cabelo penteado para trás tinha fios grisalhos nas têmporas, a barba rala contornava um queixo quadrado, e os antebraços grossos apareciam nas mangas dobradas. Era bonito, mais do que os caras que ela cruzava por ali, e o olhar dele – direto, quase invasivo – fez o ventre dela contrair.

“Oi, você é nova aqui, né?” perguntou ele, pegando uma xícara do armário. A voz grave vibrou no ar, e Adriana sentiu um arrepio subir pela nuca.

“Sim, comecei tem umas semanas,” respondeu ela, mexendo o café com dedos nervosos. “Adriana.”

“Arnaldo,” disse ele, estendendo a mão. O toque foi firme, quente, e ele segurou por um instante a mais, os olhos castanhos dela encontrando os dele, mais escuros. “Já tá se acostumando?”

“Mais ou menos,” ela riu, o som saindo mais alto do que pretendia. “O café é o que salva.”

Ele sorriu, um canto da boca subindo, e por um segundo ela imaginou aqueles lábios no pescoço dela, a barba roçando a pele. A conversa ficou no básico naquele dia – o calor insuportável, o trânsito que engolia a cidade, as broncas do chefe. Mas nos dias seguintes, os encontros na copa viraram hábito. Ele contava histórias do trabalho, ela falava do bairro onde crescera, das ruas de terra e do rádio velho que tocava músicas antigas. Aos poucos, o papo esquentava, como um fogo que cresce devagar.

“Você já casou?” perguntou ele numa quarta-feira, encostado no balcão, o olhar fixo nos lábios carnudos dela, que brilhavam com um gloss barato.

“Não, e você?” retrucou ela, notando o anel dourado no dedo dele, um sinal que não a incomodava – casados ou não, homens eram todos iguais no fundo.

“Sim,” ele respondeu, dando de ombros com um sorriso torto. “Mas nem sempre é o que parece.”

Ela riu, o calor subindo pelo peito, os seios pesados roçando a blusa. “Sei como é.” E então, num impulso que não segurou, inclinou-se para ele, baixando a voz: “Quer saber como consegui esse emprego?”

Arnaldo ergueu uma sobrancelha, o interesse brilhando nos olhos. “Conta.”

Ela sorriu, maliciosa, sentindo a buceta pulsar sob a saia. “O chefe, o Seu Roberto, me chamou pra entrevista. Eu sabia o que ele queria – dá pra ver nos olhos de um homem assim.” Ela fez uma pausa, saboreando a reação dele. “Fui com uma saia curta, uma blusa que quase não segurava os peitos. Ele ficou me olhando, gaguejando, até que eu abri um botão e disse: ‘Se eu te der um motivo, a vaga é minha?’”

Arnaldo engoliu em seco, o pomo de adão subindo e descendo na garganta. “E aí?”

“Transeei com ele na sala dele,” disse ela, os olhos brilhando com a lembrança.

A memória era clara como o dia. Roberto, um homem de 45 anos, barrigudo, mas com mãos ávidas e um pau que compensava o resto, a entrevistara numa tarde quente. A sala fedia a café velho e suor, as persianas tortas deixando entrar raios de sol empoeirados. Adriana fechou a porta atrás de si, subiu a saia preta até as coxas grossas e se sentou na beira da mesa, os seios quase pulando da blusa decotada. “Vamos resolver isso rápido,” disse ela, abrindo as pernas devagar, a calcinha branca já marcada por uma mancha úmida. Roberto ficou vermelho, as mãos tremendo enquanto desabotoava a calça social, o cinto caindo com um estalo. Ele a puxou para o colo, tirando a calcinha com um puxão desajeitado, os dedos gordos esfregando a buceta molhada dela antes de meter o pau duro com um grunhido. “Caralho, que delícia,” arfou ele, enquanto ela quicava no colo dele, os seios balançando livres, os mamilos escuros roçando a camisa dele. Ele chupou um deles, babando na pele dela, a língua desleixada lambendo como um cachorro faminto. Adriana gemia, mais pelo poder do que pelo prazer, as coxas apertando os quadris dele enquanto o pau entrava e saía, o som molhado misturado aos gemidos porcinos dele. Ele a colocou de bruços na mesa, as mãos agarrando a bunda redonda dela, metendo por trás com estocadas curtas e brutas, o suor pingando na nuca dela. “Vou gozar!” anunciou ele, ofegante, e ela se ajoelhou rápido, abrindo a boca como aprendera no bairro. O jato quente acertou o rosto dela, escorrendo pelo queixo, pingando nos seios enquanto ele tremia, o pau amolecendo na mão. “A vaga é sua,” disse ele, limpando-se na camisa, o olhar ainda vidrado.

Arnaldo ouviu tudo, a xícara esquecida na mão, os olhos arregalados de tesão. “Caralho,” murmurou, a voz rouca. “Você é foda.”

Ela deu de ombros, como se fosse rotina – e era. Mas o olhar dele, intenso e faminto, fez o grelo dela pulsar mais forte, a calcinha molhada roçando a pele. Nos dias seguintes, ele a rondava mais: parava na mesa dela com pretextos idiotas, fazia piadas que a faziam rir alto, roçava o braço no dela de propósito na copa. Adriana gostava – ele era diferente dos caras brutos do bairro, tinha um charme maduro que a atraía. E ela não ajudava a manter distância: todos os dias, no banheiro do escritório, trancava-se numa cabine e se masturbava, os dedos enfiados na buceta sempre molhada, gozando rápido enquanto pensava em Zé, no chefe, e agora em Arnaldo. Era um vício – o tesão a seguia como uma sombra, e ela cedia, o líquido escorrendo pelas coxas enquanto abafava os gemidos com a mão.

Numa tarde abafada, ele a viu. Era fim de expediente, o sol baixo tingindo o pátio anexo ao escritório de laranja. Adriana saíra para “resolver algo” e foi até um dos caminhões estacionados, onde o motorista – um cara de uns 30 anos, tatuado, com braços fortes de carregar caixas – fumava um cigarro, encostado na porta. Ela subiu na cabine sem hesitar, a saia subindo pelas coxas enquanto ele a puxava para dentro, rindo baixo. Arnaldo, que saía para pegar algo no carro, parou ao ouvir um gemido abafado vindo da direção do caminhão. Aproximou-se devagar, o coração batendo forte, e espiou pela janela entreaberta da cabine.

Lá dentro, Adriana estava de quatro no banco, a saia levantada até a cintura, a calcinha branca pendurada num tornozelo, encharcada. O motorista, calça arriada até os joelhos, metia nela por trás, o pau grosso e veiudo entrando e saindo da buceta encharcada com estocadas brutas que faziam a carne dela tremer. “Isso, sua puta gostosa,” grunhiu ele, as mãos tatuadas segurando os quadris dela, a bunda redonda quicando a cada golpe, um tapa estalando na pele morena. Adriana gemia alto, os seios balançando soltos sob a blusa aberta, os mamilos duros roçando o couro rasgado do assento, o suor escorrendo pela testa e pingando no banco. “Me fode mais,” pediu ela, a voz tremendo de tesão, virando o rosto para ele, o cabelo preto grudado na pele suada. O motorista riu, os dentes amarelados brilhando, e acelerou, o pau batendo fundo, o som molhado das estocadas misturado aos grunhidos dele e aos gritos dela. Ela cravou as unhas no banco, as coxas tremendo enquanto o grelo pulsava, e gozou com um berro rouco, esguichando no assento, o líquido quente escorrendo pelas pernas dela e pingando no chão da cabine. O motorista não parou – meteu mais rápido, as bolas batendo na bunda dela, até que tirou o pau e gozou nas costas dela, o leite grosso escorrendo pela curva da bunda até o banco, marcando a pele dela como tinta.

Arnaldo ficou parado, o pau duro apertando a calça, o suor escorrendo pela testa. Ela era selvagem, um furacão de carne e desejo, tudo o que ele queria provar. Quando Adriana desceu do caminhão, as pernas bambas ajustando a saia, o rosto vermelho do esforço e do gozo, ele se aproximou como se nada tivesse visto, o coração ainda disparado.

“Tá indo pra casa?” perguntou, a voz calma demais para o fogo que queimava dentro dele.

Ela virou, surpresa, os olhos ainda brilhando de tesão. “Sim, por quê?”

“Te dou uma carona,” ofereceu ele, abrindo um sorriso que escondia a loucura que ela despertava. “É caminho.”

Adriana hesitou, o cheiro de sexo ainda grudado na pele, a buceta molhada roçando a calcinha úmida. Mas assentiu, subindo no carro dele com um movimento que fez a saia subir um pouco mais, expondo a coxa suada. Arnaldo ligou o motor, as mãos firmes no volante, o pau latejando enquanto pensava nela – naquela força bruta que ele queria possuir, casado ou não.

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