CAPÍTULO 1: "ACIDENTES INOCENTES"
O carro estacionou na frente da pousada às 15h47, sob um sol escaldante. Clara saltou do banco do passageiro antes mesmo de Júnior desligar o motor.
— "Finalmente!" ela exclamou, esticando os braços para o céu. Seu top curto subiu, revelando um vislumbre da pele bronzeada do abdômen.
Victor saiu do banco de trás, ajudando Ingrid com as malas. Seus olhos escuros observaram Clara por um instante a mais do que deveriam.
— "Dois quartos, né amor?" Júnior perguntou, tirando as malas do porta-malas. Seus músculos do braço flexionaram sob a camiseta branca colada pelo suor.
Clara mordeu o lábio inferior:
— "Na verdade... pode ter havido um pequeno erro na reserva."
Ingrid congelou com uma mala na mão:
— "Pequeno como...?"
— "É um quarto só." Clara confessou. "Mas tem duas camas de casal! E espaço suficiente!"
Júnior ergueu as sobrancelhas enquanto Victor tossia para disfarçar uma reação.
O quarto era amplo, de fato. Uma cama de cada lado, separadas por um criado-mudo e uma porta que levava ao banheiro compartilhado.
— "Pelo menos tem dois banheiros." Ingrid observou, aliviada.
À noite, depois de um jantar embaraçoso onde ninguém conseguia manter o contato visual por muito tempo, o primeiro acidente aconteceu.
Júnior saiu do banheiro após o banho, a toalha esquecida no cabide. Seu corpo musculoso estava completamente exposto, gotas d'água escorrendo pelos abdomens definidos até...
Ingrid, que estava pegando seu creme noturno na mala, ergueu os olhos no exato momento em que Júnior se virava. Seus olhos arregalaram quando viu o **pênis grande e grosso** do amigo, semi-ereto após o banho quente.
— "PORRA!" Júnior cobriu-se rapidamente com as mãos, mas o dano já estava feito. Ingrid já tinha visto TUDO.
— "Desculpa! Eu... eu só..." Ingrid fugiu para o banheiro, seu rosto queimando. Seu coração batia tão forte que ela temia que todos ouvissem.
Dentro do banheiro, encostada na porta, Ingrid sentiu suas pernas tremendo. **A imagem estava queimada em sua retina.** Mais do que isso - ela sentiu um **calor úmido** entre suas pernas que a envergonhou ainda mais.
Do lado de fora, Júnior se vestiu rapidamente, seu rosto vermelho de vergonha. Clara tentou não rir, enquanto Victor tossia, desconfortável.
— "Bem..." Clara começou, tentando aliviar a tensão. "Pelo menos agora sabemos que não há segredos entre nós, né?"
Ninguém riu.
Naquela noite, enquanto todos fingiam dormir, Ingrid virou-se de lado, seu corpo estranhamente aquecido. **Ela não conseguia parar de pensar naquilo.** E o pior? **Não queria parar.**
CAPÍTULO 2: "PROVOCAÇÕES À BEIRA-MAR"
Ingrid acordou com um sobressalto às 6h17 da manhã, seu coração acelerado antes mesmo de se lembrar do porquê. Então a memória voltou: **Júnior. Nu. Aquela visão.** Ela cobriu o rosto com as mãos, sentindo o calor subir por suas bochechas.
— "Merda, merda, merda..." ela murmurou para o travesseiro.
Do outro lado do quarto, Júnior ressonava suavemente, seu torso musculoso exposto acima do lençol. Clara estava enroscada ao seu lado, uma perna sobre suas coxas.
Ingrid levantou silenciosamente, pegando sua bolsa de toilettes. Precisava de um banho frio. **Muito frio.**
No banheiro, ela encarou seu reflexo no espelho embaçado. **O que há de errado comigo?** questionou-se, enquanto suas mãos tremulas abriam a torneira. A água gelada ajudou, mas não o suficiente.
Quando saiu do banheiro, envolta em sua roupa de banho mais conservadora - uma calcinha de lypreta preta e um sutiã esportivo - encontrou Victor acordado, preparando café na pequena cozinha da suíte.
— "Café?" ele ofereceu, os olhos escuros observando-a com intensidade incomum.
— "Por favor." ela respondeu, evitando seu olhar.
Foi quando notou. **Algo estava faltando.**
— "Onde está minha...?" Ingrid revirou sua mala freneticamente. "Não. Não. NÃO."
Clara entrou na cozinha, ainda sonolenta:
— "Problema?"
— "Esqueci TODAS minhas calcinhas e biquínis!" Ingrid quase gritou. "Como que eu...? Eu juro que tinha arrumado!"
Júnior apareceu na porta, esfregando os olhos. Seus músculos abdominais se contraíram quando ele se espreguiçou, e Ingrid **não conseguiu evitar** olhar para a cintura baixa de sua bermuda, onde o volume já era visível pela manhã.
— "Tem uma loja no centro." Clara sugeriu, mascando um chiclete. "Bem na avenida principal. Eles vendem coisas legais."
Ingrid engoliu seco:
— "Eu... preciso ir lá então."
— "Júnior te leva." Clara disse rápido demais, evitando o olhar do marido. "Eu e Victor vamos ficar arrumando nossas coisas pra praia."
O silêncio que se seguiu foi tão denso que Ingrid podia ouvir seu próprio coração batendo.
Na loja "Sol e Mar", Ingrid sentiu-se completamente perdida. **Tudo era pequeno demais. Revelador demais.**
— "Posso ajudar?" a atendente perguntou, com um sorriso que Ingrid interpretou como julgamento.
— "Eu... preciso de um biquíni. E calcinhas."
— "Temos essa coleção nova." a mulher puxou um pedaço de tecido que mal cobriria um mamilo.
Júnior, que estava fingindo interesse em uma prateleira de óculos de sol, tossiu discretamente.
Depois de quinze minutos agonizantes, Ingrid escolheu três modelos para experimentar. O provador era minúsculo, com apenas uma cortina fina como divisória.
— "A porta não fecha direito." ela reclamou em voz baixa.
Júnior se aproximou:
— "Quer que eu...?"
— "Fica aí fora." Ingrid ordenou, mais brusca do que pretendia. "Por favor."
O primeiro biquíni era um desastre. O segundo pior ainda. O terceiro... **o terceiro era azul bebê, minúsculo, e mostrava cada curva de seu corpo.**
Ingrid virou-se no espelho, observando como o tecido desaparecia entre suas nádegas. **Sua bunda estava completamente exposta.** Ela estremeceu, mas não de desconforto. **De excitação.**
Foi quando ouviu. **A respiração pesada do Júnior do lado de fora.**
Ela sabia. **Ele estava olhando.** Pela fresta. **E ela deixou.**
Com movimentos deliberadamente lentos, Ingrid curvou-se para frente no espelho, **empinando a bunda na direção da cortina.** Um gemido escapou de seus lábios quando seus dedos escorregaram para baixo, **tocando-se levemente.**
— "Ingrid?" Júnior chamou, sua voz estranhamente grossa. "Tá tudo bem aí?"
— "Tudo ótimo." ela respondeu, fingindo normalidade enquanto seus dedos pressionavam seu clitóris através do tecido molhado. "Só... testando o caimento."
Fora, Júnior ajustou sua bermuda, **seu pau latejando dolorosamente contra o tecido.** Ele podia ver. **Merda, ele podia ver tudo.** A cortina não cobria completamente, e **aquela visão da bunda branca e perfeita da Ingrid, seu cuzinho rosado piscando a cada movimento...**
Ele precisou se afastar antes de fazer algo estúpido.
Quando Ingrid saiu do provador, seus olhos brilhavam, e ela usava o biquíni azul bebê sob suas roupas. **Ela sabia que ele tinha visto.** E pior - **ela tinha gostado.**
CAPÍTULO 3: "JOGOS PERIGOSOS"
A praia estava particularmente vazia naquela terça-feira. Clara esticou seu corpo dourado sobre a toalha, o biquíni minúsculo deixando pouco à imaginação. Victor, sentado ao seu lado, não conseguia disfarçar os olhares para os seios fartos que quase escapavam do tecido.
— "Você vai ficar me olhando o dia todo?" Clara provocou, lambendo os lábios lentamente.
Victor engoliu seco:
— "Talvez."
Do outro lado do guarda-sol, Ingrid se contorcia desconfortávelmente no seu novo biquíni azul. **Toda vez que Júnior olhava para ela, seu corpo reagia com um calor incontrolável.**
— "Vamos dar um mergulho?" Júnior sugeriu, levantando-se e estendendo a mão para Ingrid.
Seus dedos se tocaram por um segundo a mais do que o necessário. **Ela sentiu o choque percorrer seu braço.**
Na água, as ondas quebravam em torno deles. Júnior nadou com graça, seus músculos se flexionando sob a luz do sol. Ingrid não conseguia desviar os olhos daquela visão.
— "Você tá me olhando do mesmo jeito que eu te olhei no provador," ele brincou, nadando mais perto.
Ingrid sentiu o rosto queimar:
— "Não sei do que você está falando."
Júnior sorriu, **aquele sorriso perigoso que fazia seu estômago embrulhar:**
— "Você sabe. E eu vi como você gostou."
Antes que pudesse responder, uma onda maior os atingiu, jogando Ingrid contra o peito largo de Júnior. **Seus corpos se colaram - seus seios contra seu torso, suas coxas se encontrando.**
Os dois congelaram. **O pau dele endureceu instantaneamente contra sua barriga.**
— "Desculpa," ele murmurou, mas não se afastou.
Ingrid deveria ter recuado. Deveria ter nadado para longe. **Em vez disso, ela ficou parada, sentindo cada centímetro dele contra seu corpo molhado.**
Foi o som da voz de Victor que os separou:
— "Tudo bem aí?"
Naquela noite, depois de um jantar silencioso onde ninguém conseguia manter contato visual por muito tempo, Ingrid se trancou no banheiro. **Precisava se aliviar.**
Ela deslizou a mão para dentro da calcinha, **já molhada só de lembrar o corpo de Júnior contra o dela.** Seus dedos encontraram seu clitóris inchado, **circulando com a pressão perfeita.**
No quarto, Júnior tossiu. Ele sabia. **Merda, ele sabia exatamente o que ela estava fazendo.** Seu próprio pau latejava sob o lençol. Clara dormia ao seu lado, completamente alheia.
Ingrid mordeu o lábio para abafar os gemidos. **Na sua mente, eram as mãos grandes de Júnior que a tocavam, não as suas.** Ela imaginou **seus dedos grossos entrando nela, seu pau enorme preenchendo sua boca...**
— "Júnior..." escapou de seus lábios num gemido abafado.
Do outro lado da porta, Júnior apertou seu pau com força, **uma gota de pré-gozo escorrendo pela cabeça.** Ele deveria parar. **Mas não conseguia.**
Ingrid chegou ao orgasmo com um tremor violento, **sua buceta pulsando em torno de seus dedos.** Ela quase gritou seu nome. **Quase.**
Quando saiu do banheiro, seu rosto estava vermelho, seus lábios inchados. Júnior a encarou, **seus olhos escuros cheios de promessas proibidas.**
Nenhum deles disse uma palavra. **Nenhum precisava.**
CAPÍTULO 4: "LIMITES INVISÍVEIS"
A madrugada do terceiro dia trouxe um calor insuportável para o quarto da pousada. Ingrid acordou com as coxas úmidas e o coração acelerado. Victor roncava suavemente ao seu lado, completamente alheio.
**Ela precisava se aliviar. Agora.**
Com movimentos cuidadosos, Ingrid saiu da cama, pegando seu vibrador pequeno da bolsa. O banheiro parecia a melhor opção... **mas hoje, ela hesitou ao fechar completamente a porta.**
— "Só um pouquinho aberta..." ela murmurou para si mesma, sabendo exatamente o que estava fazendo.
Dentro do banheiro, Ingrid se posicionou de frente para o espelho, **a porta entreaberta atrás dela revelando um vislumbre do quarto escuro.** Ela tirou a camisola lentamente, **seus seios pesados caindo livremente.**
— "Júnior..." o nome escapou de seus lábios como uma oração.
Seus dedos desceram até seu sexo, **já encharcado antes mesmo de tocar.** Ela circulou o clitóris com movimentos experientes, **seus olhos fechando enquanto imaginava que eram os dedos dele.**
Do lado de fora, **uma sombra se moveu.**
Júnior estava acordado. **E ele via tudo.**
Ele deveria ter voltado para a cama. Deveria ter dado à Ingrid sua privacidade. **Em vez disso, ficou paralisado, observando cada movimento através da fresta da porta.**
Ingrid se virou, **agora de costas para a porta, sua bunda perfeita empinada no ar.** Ela pegou o vibrador e o pressionou contra seu clitóris, **um gemido baixo escapando quando o aparelho ligou.**
— "Meu Deus..." Júnior respirou, sua mão descendo involuntariamente para seu pau latejante.
Ingrid sabia. **Ela sabia que ele estava lá.** E quando se curvou ainda mais para frente, **abrindo deliberadamente as pernas,** foi uma provocação descarada.
Júnior não resistiu mais. **Seu punho começou a se mover sobre seu pau duro, em perfeita sincronia com os movimentos do vibrador de Ingrid.**
Dentro do banheiro, Ingrid aumentou a velocidade. **Ela queria que ele visse. Queria que ele soubesse.** Seus dedos livres escorregaram para trás, **pressionando contra seu cuzinho rosado.**
— "Júnior... por favor..." ela gemeu mais alto do que deveria.
Foi a gota d'água. Júnior sentiu o orgasmo subir como um tsunami. **Ele gozou com força contra a parede do corredor, seu sêmen espirrando em jorros grossos.**
O som foi o suficiente para fazer Ingrid estremecer. **Seu próprio orgasmo a atingiu como um raio, suas pernas tremendo incontrolavelmente.**
Quando o silêncio voltou, Ingrid limpou-se rapidamente. **Ela deixou a porta entreaberta por mais três segundos antes de "perceber" e fechá-la com um clique suave.**
Júnior voltou para a cama, seu coração batendo como um tambor. **Clara dormia profundamente ao seu lado, completamente inconsciente do que havia acontecido.**
Na manhã seguinte, durante o café da manhã, **os olhares de Ingrid e Júnior se encontraram por um segundo a mais do que o normal.**
— "Vocês dois estão estranhos hoje," Victor observou, passando manteiga em sua torrada.
Ingrid quase engasgou com seu suco:
— "Tudo normal."
Júnior apenas sorriu, **seus olhos escuros prometendo coisas que nenhum deles ousava dizer em voz alta.**
CAPÍTULO 5: "JOGOS DE PODER"
O quarto dia amanheceu com um calor opressivo. Clara acordou primeiro, seu corpo grudento de suor. Ao seu lado, Júnior dormia de bruços, **o lençol preso na cintura revelando suas costas musculosas.**
Ela deslizou da cama silenciosamente, mas não antes de notar **o volume evidente sob o lençol.** Um sorriso escapou de seus lábios. **Mesmo dormindo, ele reagia a algo... ou alguém.**
No banheiro, Clara encontrou Ingrid lavando o rosto. **Os olhos vermelhos da amiga contavam uma história diferente.**
— "Tudo bem?" Clara perguntou, fingindo não notar como Ingrid evitava seu olhar.
— "Só calor... não dormi bem."
A mentira pairou no ar como um mau cheiro. **Clara sabia.** Ela não era burra. **Havia ouvido os gemidos abafados na noite passada.** E o pior? **Tinha se tocado imaginando a cena.**
O café da manhã foi servido na varanda. Victor distribuía frutas enquanto Júnior preparava omeletes. **A tensão sexual no ar era quase palpável.**
— "Alguém quer suco?" Victor perguntou, derramando o líquido em um copo.
Ingrid esticou a mão ao mesmo tempo que Júnior. **Seus dedos se tocaram.** Um choque percorreu ambos. Ingrid retirou a mão como se tivesse sido queimada.
— "Desculpa," ela murmurou.
— "Eu que peguei sem querer," Júnior respondeu, **sua voz mais grossa que o normal.**
Clara observou a troca com olhos estreitos. **Era agora ou nunca.**
— "Que tal um jogo?" ela sugeriu subitamente, lambendo mel de seus dedos.
Victor ergueu uma sobrancelha:
— "Que tipo de jogo?"
— "Verdade ou desafio. Versão adultos."
O silêncio que se seguiu foi cortado pelo som de Ingrid engasgando com seu café.
Júnior foi o primeiro a aceitar:
— "Estou dentro."
Uma hora depois, as regras estavam estabelecidas. **Nada de limites.** Nada de recuos.
Clara começou, seus olhos fixos em Victor:
— "Verdade... você já imaginou fazer sexo com a Ingrid?"
Os olhos de Victor escureceram. **Ele não esperava por aquilo.**
— "Sim," ele admitiu, **seu olhar desafiador.** "Várias vezes."
Ingrid ficou rubra, **mas entre suas coxas, um pulso úmido traía sua excitação.**
Júnior foi o próximo:
— "Desafio."
Clara sorriu, **aquele sorriso de gata que sabia exatamente o que estava fazendo:**
— "Tire a camisa e faça dez flexões. **Com a Ingrid sentada nas suas costas."**
O ar saiu dos pulmões de Ingrid:
— "O quê?!"
Mas Júnior já estava puxando a camisa por cima da cabeça, **seus músculos saltando sob a luz do sol.** Ingrid hesitou por apenas um segundo antes de se posicionar sobre ele.
**O calor do corpo dele queimava através de seu shorts fino.** A cada flexão, **ela podia sentir seus músculos se contraindo sob suas coxas.**
— "dez..." Júnior contou, sua voz tensa.
Quando Ingrid desceu, **seu quadril escorregou acidentalmente contra a bunda dele.** Os dois congelaram. **Algo duro e quente pressionou sua coxa.**
Victor quebrou o momento:
— "Minha vez. Desafio."
Júnior, ainda ofegante, não hesitou:
— "Beije a Clara. **Língua e tudo."**
Clara não teve tempo de reagir antes que Victor a puxasse para seu colo. **Seus lábios se encontraram com fúria,** suas mãos agarrando seus cabelos loiros.
Ingrid assistiu, **sua boca seca.** Júnior não tirava os olhos dela. **Era como um jogo de xadrez erótico.**
A noite caiu sobre mais rodadas do jogo. **Roupas foram removidas. Toques foram permitidos.** E quando Clara finalmente perguntou:
— "Verdade... alguém aqui já se masturbou pensando em outro desse grupo?"
O silêncio foi sua resposta. **Ninguém precisava falar.** Os olhares ardentes diziam tudo.
Foi Victor quem quebrou, pegando Clara pelo pulso:
— "Chega de jogos."
Ele a puxou para o quarto, **a porta batendo atrás deles.**
Ingrid e Júnior ficaram sozinhos na varanda, **o ar entre eles carregado de desejo não realizado.**
— "Eu devia..." Ingrid começou, mas Júnior a interrompeu.
— "Não. Não hoje."
Ele se aproximou, **seus corpos quase se tocando.** Ingrid podia sentir seu hálito quente em seus lábios.
— "Quando for nossa vez," ele prometeu, **sua voz um rosnado,** "não vai ter porta fechada. Não vai ter interrupções."
Ingrid estremeceu, **sua calcinha encharcada.** Ela sabia que ele estava certo. **E mal podia esperar.**
CAPÍTULO FINAL: "POSSE E PROMESSAS"
*A madrugada do último dia na pousada*
O ar condicionado quebrou naquela noite. Ingrid acordou com as coxas coladas, o corpo encharcado de suor e desejo. Victor dormia ao seu lado, virado de costas.
Pela fresta da janela, ela viu **Júnior** sozinho na varanda, apenas com um shorts cavado, seu torso musculoso iluminado pela luz da lua.
*Era agora ou nunca.*
Ingrid levantou em silêncio, vestindo apenas a camiseta fina de dormir - **aquela que Júnior sempre olhava por baixo**. A madeira do piso rangia levemente sob seus pés descalços.
— "Não consegue dormir?" ela perguntou, apoiando-se na sacada ao lado dele.
Júnior virou-se, **seus olhos escuros percorrendo seu corpo como chamas**.
— "Você sabe o porquê."
Ingrid não recuou. **Pelo contrário, aproximou-se mais, até que seus seios quase tocassem seu peito.**
— "Eu quero que seja diferente hoje," ela sussurrou. "Sem portas entreabertas. Sem mentiras."
Seus dedos tremiam ao deslizar pelas alças do shorts dele. **Júnior prendeu a respiração quando ela o libertou - seu pau já estava latejando, inchado de desejo.**
— "Victor..." Júnior rosnou em alerta.
— "Acordei ele antes de sair," Ingrid respondeu, **seus lábios se aproximando de seu ouvido.** "Ele sabe. **E aprova.**"
Foi tudo que Júnior precisou ouvir.
Ele a pegou pela cintura e a virou contra a parede da varanda, **arrancando sua camiseta com um só puxão.** Seus lábios encontraram seus seios com voracidade, **sugando um mamilo enquanto suas mãos apertavam a bunda que tanto desejava.**
— "Essa bunda é minha," ele rosnou entre mordidas. "Só minha."
Ingrid gemeu alto quando **seus dedos encontraram seu sexo encharcado.**
— "Sempre foi!"
Dentro do quarto, **Victor e Clara assistiam pela janela aberta, seus corpos igualmente entrelaçados.**
— "Finalmente," Clara murmurou, **sua mão guiando a de Victor para dentro de sua calcinha.**
Júnior não perdeu tempo. **Apertou as nádegas de Ingrid com força, abrindo-as para revelar seu cuzinho rosado e convidativo.**
— "Aqui primeiro," ele ordenou, **cuspindo em seus dedos antes de esfregar no anel apertado.**
Ingrid arquou as costas, **empurrando-se contra sua mão.**
— "Sim! Por favor!"
Ele penetrou seu cuzinho com dois dedos de uma vez, **fazendo-a gritar.**
— "Quietinha," Júnior advertiu, **enfiando os dedos mais fundo.** "Quero que todos ouçam quando você gozar."
Do quarto, **o som de Victor penetrando Clara se misturava aos gemidos abafados.**
Júnior posicionou-se atrás de Ingrid, **a cabeça de seu pau pressionando contra seu cuzinho já preparado.**
— "É isso que você quer?" ele sussurrou, **mordendo seu ombro.**
Ingrid só conseguiu balbuciar:
— "Só seu... só seu..."
Ele entrou com um empurrão, **preenchendo-a completamente.** Ingrid gritou, **suas unhas cravando-se na madeira da varanda.**
Júnior não foi gentil. **Cada investida era mais forte que a anterior, suas bolas batendo contra seu clitóris a cada movimento.**
— "Olha eles," ele ordenou, **puxando seu cabelo para trás.**
Ingrid abriu os olhos e viu **Victor comendo Clara na mesma posição, seus corpos suados sob o luar.**
Foi demais. **Seu orgasmo a atingiu como um trem desgovernado, seu cuzinho apertando Júnior como um punho.**
— "GOZANDO!" ela gritou, **seu corpo tremendo incontrolavelmente.**
Júnior segurou seus quadris e **despejou-se dentro dela, jorro após jorro quente.**
Os quatro caíram em silêncio, **apenas o som da respiração pesada ecoando na noite.**
EPÍLOGO: ALGUNS MESES DEPOIS
A varanda da casa de praia tava cheia de gente naquela tarde. Ingrid deitada na rede, esparramada depois do almoço, ainda sentindo um formigamento gostoso nas costas.
— "Cês viram onde eu deixei meu óculos?" Júnior gritou da cozinha.
— "Tá aqui, burrão", Clara respondeu, jogando o objeto pra ele. "Tá cego ou quer atenção?"
Todo mundo riu. Victor aproveitou e puxou Clara pra perto, dando um beijo molhado no pescoço dela.
— "Ai, para! Tá suado!", ela reclamou, mas nem tentou se afastar.
Ingrid olhou pro Júnior e fez aquela carinha que só ela sabia fazer:
— "Cadê meu drink, amor?"
— "Já tô pegando, princesa", ele respondeu, voltando com duas latinhas geladas. "Mas não reclama se ficar bêbada e cair da rede de novo."
— "Foi uma vez!", Ingrid revirou os olhos, mas abriu um sorriso quando ele passou a mão na sua cintura.
À noite, depois de um churrasco bagunçado e muita risada, eles se jogaram na cama grande. Ninguém lembrava mais quem era casado com quem no começo - agora era tudo uma mistura gostosa de perna, braço e beijo bêbado.
— "Caralho, como eu amo vocês", Júnior soltou do nada, com a cabeça apoiada na barriga da Clara.
— "Tá emocionado, é?", Victor cutucou, mas tava dando aquela sorrisinha besta.
Ingrid só se aninhou mais entre eles, suspirando:
— "Vão reclamar? Porque eu não tô me mexendo."
E assim ficaram - um monte de gente amassada, feliz e completamente entregue aos desejos que os trouxeram até ali. Sem frescura, sem drama. Só o calor dos corpos e a certeza de que, no fim das contas, tinham dado sorte pra caramba.
FIM.