Amor sexo e descobertas E6

Um conto erótico de raell22 alternativo
Categoria: Heterossexual
Contém 12943 palavras
Data: 04/03/2025 19:16:24

Vitor

Eu tava sentado no chão do meu quartinho alugado, o colchão fino encostado na parede, uma lata de cerveja quente na mão e o barulho da chuva batendo na janela de alumínio como um tambor na minha cabeça. Era tarde, o tipo de noite que pesa mais quando você tá sozinho, e desde que vi a Ana no colo do Carlos naquela varanda, minha mente não parava de girar. A imagem deles juntos — ela com as mãos na calça dele, os olhos brilhando de um jeito que eu não via fazia tempo — não saía de mim, e cada vez que eu fechava os olhos, era como se o passado voltasse pra me dar um soco no estômago.

Eu nunca fui o cara mais seguro do mundo, mas com a Ana, por um tempo, eu achei que podia ser. Ela tinha essa energia, esse jeito de me fazer sentir que eu era o suficiente, mesmo quando eu duvidava. Mas nem sempre foi assim, e naquela noite, enquanto a chuva caía, eu me peguei lembrando de um momento que eu tinha enterrado fundo — uma noite que me mostrou como eu era fraco, como eu não conseguia ser o homem que ela merecia.

Foi uns meses antes de tudo desmoronar de vez. A gente tava tentando reacender algo, depois de uma briga feia sobre minhas ideias idiotas de abrir o casamento. Eu queria provar pra ela que ainda podíamos funcionar, que eu podia ser o cara que ela precisava na cama, sem precisar de ninguém mais. Era uma sexta-feira, o calor daquele verão infernal entrando pelas janelas abertas do nosso apartamento. Eu tinha comprado uma cerveja gelada, colocado uma música no rádio velho da sala, e a chamei pro quarto com um sorriso que eu esperava que parecesse confiante.

Ela veio, linda como sempre, usando uma camisola leve que marcava os seios dela e deixava as coxas à mostra. Meu coração bateu forte só de olhar pra ela, e eu puxei ela pra mim, beijando ela com uma fome que eu queria que dissesse tudo que eu não conseguia falar. Ela riu contra meus lábios, as mãos subindo pro meu cabelo, e sussurrou no meu ouvido:

Ana:

“Calma, Vitor, a noite é nossa. Vamos devagar, tá?”

Eu assenti, tentando esconder o nervoso que já tava subindo pelo peito. A gente caiu na cama, os beijos ficando mais quentes, as mãos dela descendo pro meu peito enquanto eu levantava a camisola dela, sentindo a pele quente sob meus dedos. Eu tava louco por ela, o pau duro na cueca enquanto beijava o pescoço dela, descendo pros seios que eu sempre achei perfeitos. Ela gemeu baixo, arqueando o corpo contra mim, e eu senti aquela onda de tesão que me fazia esquecer qualquer dúvida.

Mas aí veio o momento de tirar a calça. Eu abri o cinto rápido, querendo mostrar pra ela que eu ainda podia ser o cara que a fazia tremer, mas quando ela deslizou a mão por dentro da cueca, roçando meu pau com aqueles dedos que conheciam cada pedaço de mim, algo travou. O calor que eu sentia virou um frio na espinha, e eu senti ele amolecer na mão dela, como se meu corpo tivesse desistido antes da minha cabeça. Eu gelei, o coração disparando por um motivo diferente agora.

Vitor:

“Merda, Ana, eu... espera aí, deixa eu...”

Eu tentei disfarçar, beijando ela de novo, mas ela percebeu na hora. Os olhos dela, que tavam cheios de desejo, mudaram pra uma coisa que parecia pena, e eu odiei aquilo mais do que tudo. Ela afastou a mão devagar, sentando na cama enquanto eu puxava a cueca pra cima, o rosto queimando de vergonha.

Ana:

“Tá tudo bem, Vitor. Não precisa forçar, amor. Às vezes acontece, relaxa.”

Ela falou com calma, a voz dela macia como se quisesse me abraçar com palavras, mas cada sílaba era um prego no meu peito. Eu queria gritar, socar a parede, qualquer coisa pra apagar aquela sensação de fracasso. Ela tentou me puxar pra deitar com ela, esfregando meu ombro pra me acalmar, mas eu me levantei rápido, quase derrubando a lata de cerveja que tava no criado-mudo.

Vitor:

“Não é assim, Ana! Não tá tudo bem, porra! Eu sou homem, eu devia... eu devia conseguir!”

Ela me olhou, surpresa, mas não brigou comigo. Só ficou ali, os braços cruzados sobre o peito, tentando não me deixar mais desconfortável do que eu já tava.

Ana:

“Vitor, para com isso. Não é sobre ser homem ou não. Eu te amo do jeito que você é, tá? Vamos dormir, amanhã a gente tenta de novo.”

Eu não respondi. Fui pro banheiro, tranquei a porta e fiquei olhando pro espelho, o reflexo de um cara que não aguentava nem segurar a mulher dele na cama. Minha cabeça girava com as coisas que eu ouvia na loja — os caras falando de como pegavam as namoradas, de como eram machos pra caralho —, e eu me sentia um merda, um nada. Eu sabia que a Ana não me julgava, que ela relevou aquilo pra me proteger, mas isso só me fazia sentir pior. Ela merecia mais, e eu não conseguia dar.

Aquela noite foi o começo do fim. Depois disso, eu comecei a jogar aquelas ideias idiotas na mesa — “e se a gente chamasse alguém?”, “e se você ficasse com outro na minha frente?” — porque eu achava que, se eu não podia satisfazer ela sozinho, talvez outra pessoa pudesse. Era minha insegurança falando, meu medo de não ser suficiente, e eu empurrei ela pra longe com cada palavra. Ver ela com o Carlos na varanda, tão viva, tão entregue, foi como um espelho me mostrando tudo que eu nunca fui pra ela.

O silêncio no meu quartinho era sufocante, o som das gotas pingando do telhado marcando o tempo enquanto eu ficava ali, largado no chão, a lata de cerveja quente esquecida ao meu lado. A lembrança daquela noite com a Ana — eu broxando, ela tentando me consolar com aquela voz suave que só me fazia sentir pior — ainda tava cravada em mim como uma faca. Mas depois de ver ela com o Carlos na varanda, tão viva, tão entregue, minha mente não parava de cavar mais fundo, trazendo ele à tona: Carlos, meu melhor amigo, meu irmão de alma, o cara que eu trouxe pra minha vida e que agora tava vivendo o que eu perdi.

No começo, era só raiva. Uma raiva que queimava o peito, subia pela garganta e me fazia querer socar o chão até as mãos sangrarem. Como ele teve a cara de pau? Eu abri as portas pra ele, dei um teto quando ele não tinha nada, confiei nele como se fosse da minha carne, e agora ele tava lá, com a minha Ana, as mãos dela na calça dele, os dois rindo como se eu nunca tivesse existido. Eu imaginava ele na minha casa, dormindo na minha cama, comendo na minha mesa, e agora com minha mulher, e o ódio me cegava. Ele era meu mano, o cara que eu chamei de família, e me traiu do jeito mais baixo que eu podia imaginar.

Mas aí, enquanto o ódio fervia, as memórias começaram a vir, lentas e pesadas, como se quisessem me obrigar a olhar pra trás. Eu me lembrei de como tudo começou, anos atrás, quando éramos só dois moleques pobres tentando sobreviver. O Carlos e eu nos conhecemos na escola, inseparáveis desde o dia que ele me defendeu numa briga no pátio — um garoto maior roubou meu lanche, e ele, magrelo mas valente, meteu um soco no cara sem pensar duas vezes. Depois disso, viramos irmãos. Ele era o tipo de amigo que não precisava falar muito, mas tava sempre lá, me puxando pras peladas no campinho, dividindo o pão quando a fome apertava.

Quando a Ana entrou no nosso círculo, anos depois, eu já era louco por ela. Mas o Carlos nunca deu em cima, nunca passou do limite, mesmo eu vendo nos olhos dele que ele achava ela linda. Ele me respeitava, e eu confiava nele pra caralho. Depois que eu e a Ana nos casamos e nos mudamos pra outra cidade, eu perdi ele de vista por um tempo — ele ficou na nossa cidade natal, lutando pra se virar, enquanto eu tentava construir uma vida com ela. Mas a gente nunca perdeu o contato. Eu ligava pra ele, jogava conversa fora, e mesmo estando tão longe, ele era meu porto seguro.

Até que o fundo do poço dele me trouxe de volta pra ele. Eu soube pela Maria, a vizinha fofoqueira, que o Carlos tava ferrado — sem grana, prestes a ser despejado. Quando liguei pra ele, ouvi a voz dele tentando disfarçar, mentindo que tava tudo bem, e aquilo me cortou. Ele era meu irmão, e eu não ia deixar ele na rua. A Ana concordou na hora, mesmo a gente não tendo muito — ela disse que onde um comia, outro comia também —, e mandamos o dinheiro da passagem. Quando ele chegou, eu vi nos olhos dele a vergonha, mas também o alívio, e abracei ele como se o tempo nunca tivesse nos separado.

Ele ficou com a gente, dormindo no sofá da nossa casa simples, consertando torneiras e portas rangentes com aquelas mãos calejadas de pedreiro. Eu arrumei um trampo pra ele na obra do shopping, e a gente voltou a ser uma dupla — rindo, tomando cerveja, dividindo o peso da vida. Mas eu nunca esqueci daquela noite na cozinha, depois que ele chegou, quando abri o jogo sobre minhas inseguranças com a Ana.

Vitor:

"Mano, eu não consigo fazer ela gozar. E já broxei tantas vezes que eu sinto que não sou homem o suficiente pra ela."

Carlos:

"Para com isso, Vitor. Tem jeito pra tudo. Faz um clima, tenta um oral, relaxa ela antes. Você vai ver que ela vai curtir."

Eu ri dele na hora, achando que era papo de macho que não entendia o quanto eu me sentia um fracasso, mas ele insistiu, me ensinando como se fosse um professor, e eu ouvi. Naquele banho com a Ana, depois que ele sugeriu a massagem, eu vi ela sorrir de um jeito que eu não via fazia tempo, e senti um fiapo de esperança. O Carlos era assim — ele me levantava, me dava força, mesmo quando eu não merecia.

A raiva que eu sentia agora começou a desmoronar, como se aquelas lembranças fossem um peso que eu não podia mais carregar. Ele não era um traidor — não de propósito, pelo menos. Ele me acolheu quando eu não tinha nada, me deu um chão, e eu trouxe ele pra minha casa pra ajudar a segurar o que eu tava perdendo com a Ana. Talvez eu tivesse plantado isso sem querer, confiando demais, abrindo portas que eu não sabia que iam se fechar na minha cara. Eu o perdoei naquela conversa no bar do Zé, mas ver ele com ela ainda doía como um corte que não cicatriza.

Eu esfreguei os olhos, tentando apagar a imagem da Ana com ele, mas outro rosto veio me puxar pra mais fundo: Natália. Ela entrou na minha vida depois que a Ana foi embora, como um vento que eu não sabia se queria sentir. Eu me lembro de uma noite, semanas depois do divórcio, o Carlos já morando comigo, quando ela apareceu na nossa casa com uma sacola de cervejas e aquele sorriso que parecia saber mais do que dizia. A gente tava na sala, o ventilador zumbindo, o calor subindo, e ela tava de short curto e blusa larga, as pernas cruzadas no sofá enquanto me olhava com um brilho que eu não entendia.

E eu me soltei. Ela me provocou, me levou pra um lugar que eu nunca tinha imaginado, e eu senti um prazer que eu não sabia que podia sentir — um mundo novo, estranho, mas que me fazia esquecer a Ana por um instante, mesmo que me deixasse mais perdido ainda.

Não foi assim tão fácil. Natália me pegou num momento de fragilidade. Eu não queria fazer aquilo com o Carlos, mas ela ia me convencendo, dizendo que não tinha problema, que o Carlos entenderia.

Natália:

“Você tem que pensar mais em você, Vitor, no seu próprio prazer. Para de carregar o mundo nas costas.”

Ela sabia jogar as cartas — era segura, direta, um lado dela que eu não conhecia. Às vezes, o Carlos nos pegava conversando e não ligava, o que me fez começar a achar que a Nat tinha razão, que talvez ele não se importasse.

Até que ela ficou mais incisiva. Lembro como se fosse hoje: eu estava em casa, sozinho, e ela chegou. Colocamos um filme pra assistir, abrimos uma cerveja, e em determinado momento, ela começou.

Natália:

“Sabe, Vitor, eu acho que você tá sobrecarregado. Tudo isso que já conversamos, você aí se culpando... Cara, eu te acho homem pra caralho. Você não conseguia dar prazer à Ana como ela queria, mas tava disposto a passar por cima do seu orgulho só pra fazer ela feliz. Isso é lindo de várias formas.”

Vitor:

“Uma pena que ela não visse assim, Nat...”

Natália:

“Sim, mas quer saber? Azar o dela. Você não pode ficar se culpando, Vitor. Sua vida tá parada nisso. Às vezes, acho que você tem que se deixar sentir, viver, receber um pouco mais da vida. Relaxar!”

Vitor:

“E como eu faria isso, porra?” — eu ri, tentando aliviar o peso.

Natália:

“Você tem um problema claro: você sente prazer no sexo?”

Vitor:

“Como assim, Nat? Como sentir prazer quando você não consegue dar prazer à sua parceira? Me explica isso.”

Natália:

“Kkkk, calma, cara, é justamente sobre isso.”

Lembro como se fosse hoje ela puxando o celular do bolso e me mostrando um vídeo no Pornhub, um casal chamado “Pure Pleasure”. No vídeo, a mulher começava usando os dedos no cu do cara — eram minutos de prazer dos dois lados. Ela parecia gostar daquilo, e o cara, nem se fala. Num outro vídeo, ela usava uma cinta nele, e a forma como o cara gozava... Também tinha vídeos em que eles transavam normalmente antes de partir pra essa parte, e dava pra sentir a cumplicidade deles. Mesmo achando meio gay tudo aquilo, eu ia cedendo, admitindo que era lindo ver essa parceria. Imaginava a Ana fazendo aquilo comigo. Será que ela toparia? Seria só nós dois...

Vitor:

“Mas... não sei... ela não me veria como viado?”

Natália:

“Por que você não teve medo de oferecer ela a outro homem, mas tem medo disso?” — ela riu. “Você não seria menos ou mais homem, tira isso da cabeça.”

Eu pensava em como seria ter esse tipo de parceria. Mesmo o cara recebendo o prazer, a mulher também parecia feliz, satisfeita.

Vitor:

“Você acha que a Ana se sentiria mais confortável assim? Seria só nós dois. Será que ela ia se sentir melhor?”

Natália:

“Não sei, mas eu posso te ajudar a se sentir assim!”

Ela foi direta pra caralho!

Vitor:

“Você é a namorada do Carlos, Nat. Não devemos e não vamos fazer isso!”

Natália:

“Eu acho que, no fundo, ele não se importa, Vitor. Já comentei com ele sobre as coisas que penso de você. Ele acha que eu tô errada, mas sei lá, acho que ele entenderia. Por que não falamos com ele sobre isso? Tenho certeza que ele toparia me deixar explorar isso com você. Ele parece ser o tipo de cara que ama assim, sabe? Não sei explicar, é a confiança que ele me passa.”

Vitor:

“Não, nem pensar! O que ele vai pensar de mim? Que eu sou viado? Não, Natália, não!”

Natália:

“Deixa de ser besta!” — ela riu. “Ele não vai pensar isso. Olha, então vamos explorando isso em segredo, e quando você estiver pronto pra contar, a gente faz isso juntos. Eu confio que você é mais que isso, Vitor!”

Eu lembro que fiquei horas pensando naquilo, nas possíveis consequências. Lembro de assistir quase todos os vídeos daquele casal, kkkk, todos! Até conheci novos perfis e vi que aquilo não era tão raro assim — vários casais faziam isso.

Tinha várias dinâmicas. A que eu mais curtia era o “Pure Pleasure”, porque eles passavam uma vibe de iguais, de harmonia. Tinha casais onde a mulher dominava o cara, humilhava ele — eu não curtia, mas entendia que era só uma dinâmica. Tinha outros em que o cara se vestia de mulher — aí eu não curtia mesmo, mas entendia que talvez essa fosse a forma que eles encontraram pra se entender.

O que mais me intrigava era o tesão que eu sentia assistindo os vídeos. Parecia as primeiras punhetas da minha vida, kkkk. Meu pau ficava duro muito rápido, e eu pensava: “Será que assim eu conseguiria dar prazer à Ana?” Mas a Nat era a melhor pessoa pra isso? O Carlos entenderia? E quando eu contasse pra Ana, ela se sentiria traída? Ou talvez o Carlos entendesse e a Ana ficasse agradecida, né? A Nat eu confiava, era uma amiga. Eu não ia encontrar isso com outra pessoa...

O som da chuva me puxava de volta à realidade. Meu estado naquele quartinho era deplorável — o colchão fino encostado na parede, a lata de cerveja quente rolando no chão —, mas meus pensamentos insistiam em voltar pra Natália. Lembrei dela chegando numa tarde de folga minha, enquanto o Carlos tava no trabalho.

Ela entrou cheia de energia, contando coisas da vida dela e tentando me animar. O que me surpreendeu foi que ela não tocou no assunto do passado — nada sobre o divórcio ou nossas conversas pesadas. Depois de um tempo batendo papo e bebendo, ela finalmente trouxe o tema à tona.

Natália:

“Curtiu os vídeos que te mandei?”

Vitor:

“Sim... aquele casal é... muito interessante.”

Natália:

“Amo eles. Meu sonho é experimentar isso com meu parceiro.”

Vitor:

“Boa sorte pra convencer o Carlos, kkk!”

Natália:

Ela riu. “Nem pensar! Embora eu não ache impossível, sei que seria depois de anos tentando convencer e tirando as barreiras da cabeça dele. Esse tipo de relação precisa de parceria, cumplicidade. Os dois têm que querer, se entregar, sabe? Não é só pegar um pau de borracha e enfiar no cu do seu macho, kkk! É sobre a confiança que esse ato traz e exige. É lindo, mostra como o cara assume que confia na parceira a ponto de deixar sua masculinidade exposta pras pessoas que ele mais confia no mundo. É amor, Vitor, o mais puro amor...”

Vitor:

“Eu pensei o mesmo...”

Natália:

“Sabe, Vitor, às vezes eu acho que a Ana nunca faria isso por você. Ela nunca quis te ajudar.”

Vitor:

“Tá louca, Nat? Claro que ela queria me ajudar! Ela me aceitou mesmo eu não dando prazer a ela, mesmo eu não sendo capaz de ser o que ela precisava, porra!”

Natália:

“É... ela se conformou com você! É diferente de tentar te ajudar. Alguma vez veio dela uma ideia pra te ajudar?”

Vitor:

“Não, Nat. Ela me aceitava. Dizia que o amor é mais que sexo, sabe?”

Natália:

“Nós dois sabemos que não é. O que eu vejo na Ana é uma mulher conformada com um relacionamento que deixa ela na zona de conforto. O fardo tá todo nos seus ombros, e ela permitiu isso. Não se engane, cara. A Ana não é uma mulher que nunca aceitaria explorar. Já tivemos conversas de mulheres — ela tem fetiches, vontades —, mas como você não é o cara pra satisfazer isso, ela não fala. Na verdade, a Ana é uma mulher capaz de ser mente aberta, só não se importa de usar isso ao seu favor.”

Vitor:

“Eu... eu não acredito nisso.”

Natália:

“A Ana pensa que te ama. Tenho certeza que ela tem sentimentos fortes por você, mas acho que nem ela entende eles. Você sim a ama, é capaz de se moldar pra trazer felicidade a ela. Cara, eu pensava que você era só um cara com fetiche de corno, kkk, tipo ver a mulher com outro, sei lá. Mas quando eu te contei, quando te mostrei os vídeos, eu vi como você logo pensou nela, logo incluiu ela, pensando em como ela se sentiria sobre isso. A Ana não faz isso por você, cara. Acho que ela faria isso pelo homem que ela ama, mas... esse homem não é você. Eu sei quem é.”

Vitor:

“Para, porra! Você tá querendo jogar com a minha mente, Natália, e eu não vou deixar! Sei que a Ana me ama. E se você acha que ela sente algo por aquele cara que ela ficou quando saiu de casa, saiba que ela não transou com ele, ok?!”

Natália:

“É, eu sei que ela não transou com ele.”

Ela sussurrou baixinho: “Mas não era dele que eu estava falando!”

Depois daquele dia, minha mente virou um martelo batendo sem parar. Eu tava viciado naqueles vídeos, querendo aprender mais e mais — me aprofundando em fóruns, lendo matérias, assistindo palestras no YouTube, tudo que eu achava pra entender aqueles sentimentos.

Natália me mandava vídeos, várias coisas. Eu tava ficando louco — aquilo começou a afetar até meu trabalho. O pessoal achava que era por causa da saída da Ana, o fim do nosso casamento. Até que meu chefe me chamou e me deu umas férias adiantadas.

Foi aí que Natália aproveitou pra intensificar o plano dela comigo. Numa tarde de quinta, ela chegou em casa me chamando. Eu abri a porta, e ela entrou com tudo, falando que o filho tava com uma amiga dela e que teríamos tempo.

Mas tempo pra quê? Conversamos, e ela foi me convencendo mais e mais, até que disse:

Natália:

“Olha, que tal hoje eu te ensinar a se preparar?”

Vitor:

“Como assim me preparar?”

Natália:

“Tipo, vou te dar banho, kkk! Te mostrar como faz uma higiene básica, só pra você poder ir se testando sozinho. E quando tiver vontade, me chama que eu te ensino o próximo passo.”

Eu tava nervoso. Mesmo pensando em recusar, eu sabia que não tinha forças. Já tava dominado pela curiosidade. Será que aquilo que eu li sobre as sensações que os caras tinham era verdade?

Eu aceitei. Caminhar pro banheiro foi a caminhada mais longa da minha vida. O corredor parecia se estender, o chão de cerâmica fria sob meus pés descalços, o som da chuva lá fora abafado pelo latejar do meu coração. Chegando lá, parei na porta, hesitando, o vapor do chuveiro já embaçando o espelho torto na parede. Natália passou por mim, empurrando a porta com o ombro, e começou a tirar a blusa sem cerimônia, jogando ela no canto como se fosse a coisa mais natural do mundo.

“Vai, Vitor, tira a roupa”, ela disse, rindo, enquanto desabotoava o short jeans, deixando ele deslizar pelas coxas gordas até o chão. Fiquei parado, o rosto queimando, mas ela não me deu tempo pra pensar — puxou minha camiseta pra cima com um puxão firme, quase rasgando o tecido, e abriu o botão da minha calça com dedos rápidos. Antes que eu pudesse reagir, tava pelado, o ar úmido do banheiro arrepiando minha pele.

Natália tinha uns peitões — foi o que notei na hora, kkk —, os mamilos escuros aparecendo sob a luz fraca enquanto ela jogava o sutiã no canto com o resto das roupas. Ela me empurrou pro box, o espaço pequeno fazendo nossos corpos se roçarem enquanto a água quente caía do chuveiro enferrujado. O vapor subia, o cheiro do sabonete líquido de lavanda dela enchendo o ar, e eu senti o coração acelerar, lembrando dos banhos com o Carlos — como era constrangedor no começo, mas virou natural. Só que com a Natália era diferente.

Ela pegou o sabonete líquido da prateleira bamba, espremendo um punhado nas mãos, e começou a esfregar meu peito, os dedos deslizando pelo meu corpo com uma calma que contrastava com o fogo nos olhos dela. “Relaxa, Vitor”, ela murmurou, a voz quase abafada pelo barulho da água, enquanto descia pras minhas costas, as unhas raspando de leve minha pele. Eu tava tenso, o pau meia bomba de nervoso, mas ela não ligou — só riu baixo, jogando água quente no meu pescoço.

Logo o banho ficou diferente. Ela pegou mais sabonete, as mãos escorregando pras minhas coxas, subindo devagar até a bunda. Eu travei, o corpo inteiro duro de tensão, mas ela continuou, esfregando a carne com uma firmeza que me fez engolir em seco. “Você já fez o básico, né?”, ela perguntou, o tom debochado enquanto passava o dedo ensaboado na entrada do meu cu, na parte lisa, pressionando de leve. Eu já tinha me limpado antes, seguindo o que li nos fóruns pra não passar vergonha, mas ainda assim senti o calor subir pro rosto.

Ela pegou um creme — juro que não sei de onde saiu, kkk, talvez da bolsa que ela deixou no canto do banheiro —, um tubo pequeno que ela abriu com os dentes, o cheiro mentolado misturando-se ao vapor. Passou o creme no dedo indicador, esfregando até ficar viscoso, e pressionou contra mim, a ponta entrando devagar, o frio do lubrificante contrastando com a água quente. “Relaxa, Vitor, respira fundo”, ela disse, os olhos fixos nos meus enquanto eu tentava me soltar, o coração batendo tão forte que eu jurava que ela podia ouvir.

A cada tentativa, o dedo dela entrava mais, o creme facilitando o caminho, mas eu sentia só uma ardência leve, um desconforto que me fazia franzir a testa. Ela riu, jogando água quente nas minhas costas com a mão livre, e pegou o chuveirinho, ajustando a pressão pra um jato fino. “Abre um pouco as pernas”, ela mandou, e eu obedeci, o box apertado forçando meu ombro contra o azulejo rachado. Ela direcionou a água pra dentro, o jato quente lavando tudo enquanto o dedo dela deslizava mais fundo, agora atolado até a base. Eu sentia ele lá, mexendo devagar, mas não era bom — não ainda. Era só estranho, uma pressão que não fazia sentido.

Ela terminou, desligando o chuveiro com um giro rápido, a água pingando do teto enquanto saíamos do box. Eu tava molhado, o corpo arrepiado, um pouco decepcionado, mas ela me olhou com aquele sorriso malandro, secando as mãos numa toalha velha pendurada na porta.

Natália:

“Tava esperando sair gozando que nem louco, né? Kkk! Hoje foi só pra você aprender a se preparar. Agora começa a explorar. Quando for bater uma, coloca seu dedo lá, dobra ele em direção ao seu saco, tipo um gancho, e fica brincando. Quando você atingir o lugar certo, você vai entender o que eu tô falando, kkk.”

Ela pegou as roupas, vestindo o short sem nem botar a calcinha, e saiu pra casa dela, me deixando ali, pelado e com a mente girando.

O som da chuva lá fora parecia um eco distante enquanto eu me perdia nas lembranças. Nos dias seguintes àquele banho com Natália, eu comecei a me testar sozinho, como ela tinha falado. No começo, era só curiosidade misturada com vergonha, mas foi ficando interessante quando, depois de várias tentativas desajeitadas, eu achei o tal ponto — quase sem querer, o dedo escorregando num ângulo que fez meu corpo inteiro dar um choque.

A sensação era estranha, como se eu fosse me mijar, kkk. Lembro muito bem como foi: eu tava no banheiro, deitado na toalha esticada no chão frio, a luz fraca do abajur velho jogando sombras nas paredes descascadas. Meu coração tava acelerado, o pau meia bomba só de pensar no que eu tava fazendo. Enfiei o dedo com um pouco de creme que achei no armário — um resto de loção da Ana, irônico pra caralho —, e fui mexendo, sem saber direito o que esperar. Até que senti — uma pressão diferente, um calor que subiu do cu pro saco, como uma onda que me fez arfar alto, o corpo tremendo sem eu mandar. Era esquisito, mas bom, um tesão que eu não entendia, como se algo dentro de mim tivesse acordado. Só que eu não conseguia manter — meus dedos eram curtos, o ângulo errado, e o ponto escapava toda hora.

Isso foi me viciando. Eu queria sentir aquilo de novo, precisava, a ponto de ficar pensando nisso o dia inteiro — no trampo, na fila do mercado, até dormindo eu sonhava com aquela pressão. Mas a Natália sumiu, parou de me procurar, como se quisesse me torturar, me deixar faminto por mais. Eu resisti uns dias, tentando me convencer de que não precisava dela, mas a vontade venceu. Tomei minha decisão e liguei pra ela, o coração na boca enquanto o telefone chamava.

Vitor:

“Nat, vem pra minha casa. Preciso te ver.”

Ela riu do outro lado da linha, um som baixo e malandro, como se soubesse exatamente o porquê.

Natália:

“Tá bem, Vitor. Tô indo.”

Quando ela chegou, eu já tava preparado — banho tomado, o cu limpo como ela tinha ensinado, o corpo ansioso esperando por algo que eu nem sabia explicar. Abri a porta, e ela entrou com aquele sorriso esperto, uma bolsa pendurada no ombro, os olhos brilhando sob a luz fraca da sala. Eu tava nervoso, mas decidido, e expliquei pra ela como um confidente, as palavras saindo quase sem filtro.

Vitor:

“Nat, eu testei o que você disse. Achei o ponto, mas... não consigo ficar lá. É foda, eu quero sentir mais.”

Ela me olhou, os olhos arregalados por um segundo antes de rirem com ela, e me puxou pro quarto sem dizer muito, o calor da mão dela na minha me guiando como se eu fosse um cachorro no cio. Chegando lá, ela me empurrou contra a cama, os lábios dela nos meus num beijo quente que me pegou desprevenido, a língua dela dançando com a minha enquanto eu sentia o pau endurecer na calça. Mas ela parou de repente, se afastando com um olhar sério.

Natália:

“Vitor, não podemos ter tanto contato assim. Sem muitos beijos, pra não complicar as coisas. Eu e o Carlos, você sabe...”

Eu entendi, mesmo com o tesão gritando em mim. Ela falava do relacionamento dela com o Carlos, e eu assenti, o coração apertado mas aceitando — não era sobre amor, era sobre o que eu precisava sentir. Ela me guiou pra deitar na cama, os lençóis amassados roçando minha pele enquanto ela abria minha calça com dedos rápidos, puxando ela junto com a cueca até os tornozelos. Meu pau saltou duro, pulsando no ar, e ela caiu de boca sem aviso, os lábios quentes me engolindo até a base num boquete que me fez gemer alto, a cabeça batendo na cabeceira.

Nunca meu pau ficou assim com a Ana — duro como pedra, latejando de um jeito que eu quase não reconhecia. Não era porque a Natália era melhor, mas porque algo em mim tinha mudado. Meu coração se encheu de esperança — se eu conseguisse convencer a Ana, isso podia ser nosso, e a gente poderia voltar melhor que nunca. Mas enquanto eu pensava nela, a boca da Natália trabalhava, a língua girando na cabeça do pau, os dentes roçando de leve enquanto ela chupava com uma gula que me deixava zonzo. Eu tinha que admitir: ela era fodida no boquete, mas o tesão maior vinha da expectativa do que viria depois.

Ela levantou o rosto, o queixo brilhando com saliva, e passou o dedo no meu cu bem devagar, o creminho mentolado já lambuzando a entrada enquanto eu tremia debaixo dela. “Relaxa, Vitor”, ela sussurrou, o dedo deslizando pra dentro com uma facilidade que me fez arfar, indo direto pro ponto certo. Meu corpo deu um choque, o tesão explodindo como se eu tivesse levado um tapa — uma pressão quente, intensa, que subia do cu pro saco e fazia minhas pernas tremerem. Ela riu, mexendo o dedo na minha próstata com um ritmo lento e cruel, e eu sentia algo anormal, um prazer que parecia que eu tava gozando sem gozar, o pau pulsando no ar sem nem precisar de toque.

Vitor:

“Porra, Nat, isso é... caralho, continua!”

Ela trabalhou assim por um tempo, o dedo dançando dentro de mim, o calor subindo em ondas que me deixavam ofegante, os gemidos saindo roucos enquanto eu agarrava os lençóis. Mas então ela parou, tirando o dedo de repente, e eu quase gritei de frustração.

Vitor:

“Porra, Nat, parou por quê?”

Natália:

Ela riu. “Calma, Vitor. Trouxe algo que vai melhorar sua experiência.”

Ela foi até a bolsa jogada no canto do quarto, o zíper abrindo com um som que ecoou no silêncio, e voltou com um vibrador médio, preto brilhante, com uma leve curva na ponta. Eu me assustei, o coração disparando enquanto encarava aquele troço.

Vitor:

“Nat, que isso? Eu não...”

Natália:

“Para de frescura, Vitor. Olha, nós dois sabemos que uma hora ou outra você vai chegar nisso. Logo você vai querer mais e mais desse prazer que nem imaginava ser possível. Deixa eu te mostrar como pode ser bom.”

Ignorando o que ela mesma tinha dito sobre não complicar, ela subiu em mim, sentando por cima, a buceta dela quente roçando meu pau através da calcinha fina. Dava pra sentir o calor dela, o tecido úmido colando na pele, e eu gemi, as mãos subindo pros quadris dela por instinto enquanto ela me beijava de novo, a língua invadindo minha boca com uma fome que me deixava tonto. Mas ela saiu de cima rápido, rindo do meu desespero, e voltou pro plano.

Ela pegou o dedo de novo, lambuzando ele com mais creme, e enfiou no meu cu, mexendo devagar pra me abrir enquanto eu respirava fundo, o corpo já se soltando pro que vinha. Então ela pegou o vibrador, passando o creme na ponta até brilhar, o cheiro mentolado enchendo o ar. “Relaxa tudo, Vitor”, ela mandou, e eu obedeci, as pernas abertas enquanto ela pressionava a cabeça do consolo contra mim. No começo foi difícil — uma ardência forte que me fez cerrar os dentes, o cu apertando contra a invasão —, mas ela foi devagar, empurrando com cuidado, o creme facilitando até ele deslizar pra dentro, me preenchendo de um jeito que eu nunca imaginei.

Eu sentia ele lá, grosso, firme, esticando tudo enquanto ela mexia aos poucos, o movimento me fazendo arfar alto, o corpo tremendo contra a cama. Ela parou quando ele tava o mais fundo possível, o frio do creme misturado com o calor do meu cu, e pegou o celular, apertando algo na tela. O vibrador ligou, um zumbido baixo que explodiu em mim como um trovão — a vibração acertou direto na próstata, uma onda de prazer tão forte que eu gritei, as pernas se debatendo enquanto o corpo inteiro se contorcia. Era perfeito, insano, como se algo dentro de mim tivesse explodido, o tesão subindo do cu pro pau em pulsos quentes que eu não controlava.

Natália me olhou, os olhos brilhando, e subiu em mim de novo, os peitos dela roçando meu peito enquanto me beijava com força, a língua dançando na minha boca. Uma mão dela desceu pro meu pau, batendo uma pra mim com um ritmo rápido, os dedos escorregadios apertando a cabeça enquanto o vibrador zumbia dentro de mim. Não demorou — o êxtase veio como um soco, o prazer me rasgando por dentro enquanto eu gozava como nunca antes, jatos grossos e quentes voando pelo ar, acertando meu peito, o dela, a cama, mais e mais, um gozo que não acabava. Eu me contorcia na cama, quase me debatendo, o cu apertando o vibrador como se quisesse segurar ele pra sempre, o pau pulsando mesmo depois que não tinha mais nada pra sair.

Natália ria, o som misturado com meus gemidos roucos, e caiu por cima de mim, me abraçando forte, a porra quente colando nossos corpos enquanto o vibrador ainda zumbia baixo dentro de mim. Ela não ligava pro-bagunça, só me apertava contra ela, o calor da pele dela contra a minha enquanto eu ofegava, tentando entender o que tinha acabado de sentir. Mesmo agora, lembrando disso, meu pau dá sinal — aquele foi, até então, o maior momento de prazer sexual da minha vida. Não dava pra entender como era possível aquilo, como algo tão estranho podia ser tão bom.

Depois daquele dia, ela brincou com minha mente de novo. Aparecia de vez em quando, mas quando eu ligava, ela não atendia, me deixando no vácuo como se soubesse que isso me faria querer mais. Eu só sabia dela pelo Carlos, que falava dela como se nada tivesse mudado, enquanto eu tava doido pra sentir aquele prazer outra vez, o vibrador zumbindo na minha memória como um vício que eu não conseguia largar.

Até que um dia ela me mandou uma mensagem — só um link do AliExpress, um vibrador de próstata com uma ponta curvada e um botão que prometia vibrações “intensas”. Ia demorar 20 dias pra chegar. Eu não entendia, não queria comprar aquilo sozinho. Tinha vergonha pra caralho — imaginar eu, Vitor, encomendando um consolo pela internet? Mas ela continuava sumida, e parecia que ela queria me forçar a explorar isso por conta própria, me jogar no escuro pra ver até onde eu ia. Semanas passaram, e a vontade venceu. Comprei o treco, o coração na boca enquanto clicava no botão de confirmar, a culpa me comendo por dentro mas o tesão falando mais alto.

Quando chegou, eu fiquei maluco. O correio tocou a campainha, e eu peguei o pacote das mãos do carteiro com as mãos tremendo, o rosto quente como se ele soubesse o que tava dentro daquela caixa discreta. Parecia um drogado comprando sua primeira dose sozinho. Mandei uma foto pro celular da Nat, o pacote fechado na mesa, e ela visualizou, mandando só uma risadinha: “kkkk”. Não demorou pra ela aparecer na minha porta, o cabelo solto pingando chuva, os olhos brilhando com aquele ar de quem sabia que eu tava nas mãos dela.

Ela me beijou assim que entrou, os lábios quentes e molhados contra os meus, e eu perguntei, quase sem fôlego:

Vitor:

“Por que você sumiu, Nat?”

Natália:

“Nada, Vitor. Tenho uma vida, uma família. Tô te ajudando, mas tenho um macho em casa que precisa da minha atenção. Ele é incontrolável, me dá muito prazer, e eu tenho que aproveitar, kkk!”

Vitor:

“Entendo, mas, quer saber? Você poderia tirar um tempo pra mim, Nat. Eu preciso de você.”

Ela parou, os olhos estreitando, e me encarou com uma seriedade que eu nunca tinha visto nela antes.

Natália:

“Vou te dizer isso uma vez, Vitor: não sou sua amante, e não me trate como uma. Tô te ajudando como amiga. Minha prioridade é minha família, meu homem e meu filho. Só eles, ouviu?”

Eu estranhei o tom dela — parecia outra pessoa, direta demais, cortante como uma faca. Fiquei sem entender, o coração apertado, mas antes que eu pudesse responder, ela mudou de novo, como se trocasse de máscara. Ela veio até mim, o sorriso malandro voltando, e me beijou de novo, a mão deslizando pra minha bunda com um aperto firme que me fez arfar.

Natália:

“Kkk, calma, gato! Tô brincando. Estava ocupada, sabe? Tenho uma família, Vi. Preciso cuidar, senão outra cuida, né? Mas agora vamos, vou te ajudar como sempre faço.”

Ela me puxou pro quarto, os dedos apertando minha mão com uma força que me desarmava. Eu ainda tava estranho — a Nat era estranha, kkk —, mas logo isso saiu da minha mente quando ela trancou a porta atrás de nós, o som da chuva abafado pelas paredes finas. O quarto tava bagunçado, o colchão torto, a luz do abajur velho jogando sombras tremidas na parede descascada enquanto ela me empurrava pra cama.

Natália:

“Quero ver você usando esse vibrador sozinho. Eu quero assistir tudo.”

Ela ali me dava mais confiança. Tirei a calça devagar, o coração disparado enquanto ela se sentava na cadeira do canto, os olhos fixos em mim como uma predadora. Peguei o vibrador da caixa — preto, liso, com uma curva que parecia feita pra me abrir —, e passei o creme que ela tinha deixado na última vez, o cheiro mentolado enchendo o ar enquanto eu lubrificava ele com as mãos trêmulas. Deitei de costas, as pernas abertas, e enfiei devagar, o frio do creme contra o calor do meu cu me fazendo estremecer. Era apertado, uma ardência leve que me fez morder o lábio, mas ele deslizou pra dentro, me preenchendo até a base com uma pressão que já me deixava ofegante.

Liguei o botão no controle pequeno que vinha com ele, e foi uma explosão — o zumbido baixo virou uma vibração que acertou minha próstata como um raio, um prazer quente e profundo que subiu pelo cu até o saco, fazendo minhas pernas tremerem e meu pau endurecer num pulo. Eu gemi alto, o som rouco ecoando no quarto, o corpo se contorcendo enquanto o vibrador pulsava dentro de mim, cada onda me levando mais fundo num tesão que eu não conseguia controlar. Era mais forte que com o dedo — direto, intenso, como se algo dentro de mim tivesse sido ligado, o calor subindo em pulsos que me faziam sentir que eu ia gozar sem nem tocar no pau.

Natália assistia tudo, o sorriso torto nos lábios, os olhos brilhando enquanto eu mexia o consolo com uma mão trêmula, tentando encontrar o ângulo perfeito. Mas de repente ela se levantou, tirando a blusa num movimento rápido, os peitões saltando livres enquanto jogava a peça no chão. O short veio depois, a calcinha preta caindo junto, e antes que eu pudesse reagir, ela sentou com a buceta na minha cara, o calor úmido dela contra minha boca me pegando desprevenido.

Natália:

“Chupa, lindo. Me recompensa por ser uma boa amiga, vai.”

Eu fiquei com medo — o Carlos ia mesmo não se importar? Mas como pensar com um vibrador massageando minha próstata, o zumbido me rasgando por dentro? Meu corpo tava em chamas, o pau pulsando no ar enquanto ela esfregava a buceta na minha boca, o gosto salgado e quente dela invadindo minha língua. Eu chupei, desajeitado no começo, mas faminto, a língua lambendo os lábios dela enquanto ela gemia baixo, o som misturado com o zumbido do consolo. A mão dela desceu pro meu pau, batendo uma pra mim com dedos escorregadios, o polegar esfregando a cabeça enquanto o vibrador me levava ao limite.

Ela se inclinou, abocanhando meu pau num movimento rápido, os lábios quentes me engolindo até a base enquanto a língua girava na veia grossa, o calor da boca dela me puxando pro abismo. Eu não aguentei — o tesão explodiu, o vibrador pulsando na próstata, a boca dela chupando forte, e gozei como um louco, jatos quentes e grossos enchendo a garganta dela enquanto eu gritava contra a buceta dela, o som abafado pelos gemidos dela. Meu corpo tremia, as pernas se debatendo na cama, o cu apertando o consolo como se quisesse segurar ele pra sempre, o pau jorrando sem parar até eu sentir que não tinha mais nada pra dar.

Ela se levantou de repente, o rosto vermelho de raiva, a boca brilhando com minha porra enquanto me encarava.

Natália:

“Porra, mano! Eu devia te beijar agora e te fazer engolir essa porra, Vitor! Por que não me avisou?”

Vitor:

“Desculpa, Nat, porra! Olha o que você fez também! Sua buceta tava na minha cara, como eu ia avisar?”

Natália:

“Merda, cara...”

Ela engoliu tudo, me pegando de surpresa, o pomo de Adão dela subindo e descendo enquanto ela limpava a boca com as costas da mão, rindo baixo logo depois.

Natália:

“Quer saber? Kkk, você tem razão. Me desculpa, eu devia ter pensado que você não aguenta muito tempo mesmo, ainda mais com esse estímulo.”

Eu não gostei do tom dela — “não aguenta muito tempo” soou como um tapa na cara, um eco das minhas falhas com a Ana.

Vitor:

“Vai jogar na minha cara?”

Natália:

“Não foi minha intenção, Vi. Vem cá.”

Ela se inclinou pra me beijar, e eu ia recusar — claro, ela tava com a boca suja de porra —, mas não tive tempo. Ela me pegou de surpresa, a língua invadindo minha boca com força, o gosto salgado e quente da minha própria porra se misturando com o dela enquanto ela esfregava ela contra a minha, como se quisesse me fazer engolir tudo junto com ela. Meu estômago revirou, o tesão e a raiva brigando dentro de mim, e eu me afastei, empurrando ela com mais força do que pretendia.

Vitor:

“Porra, Natália, que merda é essa? Você tá louca?”

Natália:

“Calma, Vitor, foi só uma brincadeira! Não precisa surtar!”

Discutimos feio, os gritos ecoando no quarto enquanto eu jogava na cara dela o quanto aquilo me humilhava, e ela rebatia dizendo que eu tava exagerando. Ela acabou indo embora, batendo a porta com força, o som da chuva engolindo os passos dela na rua. Horas depois, meu celular vibrou — um vídeo dela no WhatsApp. Era uma mulher batendo punheta pro cara, deixando ele gozar na boca dela, e depois subindo no colo dele, os dois se beijando com fome, a porra escorrendo entre as línguas enquanto riam e se lambuzavam juntos.

Eu fechei o vídeo correndo, o coração disparado, o pau dando sinal mesmo com a raiva ainda quente no peito. Eu sabia que tudo que a Nat me mandava ficava preso na minha mente como chiclete, e eu acabava fazendo com ela — ou querendo fazer. Aquilo me assustava pra caralho.

Dessa vez, quem dava um gelo era eu. Não atendia as ligações da Natália, não mandava mensagens — queria tirar ela da minha mente, apagar tudo que ela me proporcionava, cada toque, cada onda de prazer que me fazia tremer. Mas quanto mais eu tentava me distanciar dela, mais a Ana vinha me assombrar, o rosto dela surgindo nas sombras do teto enquanto eu tentava dormir, os olhos verdes me encarando como se soubessem o que eu tinha virado.

Eu tava quase pronto. Pronto pra tentar com ela, pra trazer ela pro meu mundo novo, pras coisas que eu tinha descoberto com a Nat. Mas aí vinham as dúvidas, cortantes como faca: e se fosse a Ana me beijando daquele jeito, forçando o gosto da minha própria porra na minha boca como a Nat fez? Eu teria a mesma reação? Ficaria bravo, empurraria ela pra trás como fiz com a Natália, ou aceitaria, engolindo tudo com ela num beijo quente e sujo? E se eu conseguisse trazer a Ana pra isso, se ela quisesse se aprofundar e eu tivesse aquele mesmo surto de raiva? Eu ia afastar ela de novo, ia jogar fora o amor da minha vida por um tabu idiota que eu não conseguia quebrar. Eu precisava ir até o fim com a Nat, ficar pronto de verdade, sem barreiras, pra Ana — pra reconquistar ela sem medo.

Decidi ligar pra Natália, o coração disparado enquanto pegava o celular no canto da cama, o aparelho frio contra a palma suada. Mas ao abrir as mensagens, vi um vídeo novo dela, um ícone de play que eu não queria clicar, mas que me puxou como um ímã. Antes que eu pudesse pensar, já tava assistindo, o som baixo do vídeo enchendo o quarto enquanto eu segurava a respiração. Era Natália e Carlos transando.

Dava pra ver que o celular tava escondido — o ângulo torto, uma pilha de roupas na frente meio desfocada, o som abafado como se fosse um segredo roubado. Mas isso logo deu lugar à minha curiosidade, o sangue subindo pro rosto enquanto eu assistia. Carlos tava pegando a Nat de quatro, o corpo dele brilhando de suor sob a luz fraca do quarto deles, as mãos agarrando os quadris gordos dela com força enquanto metia no cu dela. O pau dele saía da bunda dela só até a metade, grosso e duro, e mesmo assim era maior que o meu inteiro — uma visão que me deixou com vergonha, o coração apertado enquanto eu comparava, a insegurança me comendo vivo. Ele bombava com um ritmo firme, os gemidos dela ecoando no vídeo, roucos e altos, o som da pele batendo contra pele me fazendo tremer sem querer.

Abaixo do vídeo, Natália escreveu:

“Estou aprendendo com ele pra fazer com você.”

Logo embaixo, uma foto de uma cinta preta, maior que a outra, e outra mensagem:

“Só entra em contato comigo quando estiver pronto pra sentir esse prazer que eu senti naquele vídeo.”

Eu saí das mensagens, jogando o celular pra longe como se tivesse me queimado, o aparelho quicando no colchão enquanto meu coração disparava, o peito apertado de pânico e tesão misturados. Eu sabia o que ela queria dizer — ela ia tomar o lugar do Carlos, me comer com aquela cinta como ele fazia com ela. Mas, porra, não sei por que, eu me imaginei no lugar dela, de quatro, o cu aberto enquanto aquele pau grosso e lindo do Carlos deslizava dentro de mim, me preenchendo de um jeito que nenhum consolo podia. O calor subiu pelo meu corpo só de pensar, o pau dando sinal na cueca enquanto eu ofegava, o quarto girando ao meu redor.

Eu já tinha lido na internet sobre homens que experimentaram um pênis de verdade — eles diziam que nada se comparava à coisa real, que ia além da sensação, que era o calor, a pulsação, a conexão viva de um corpo contra o outro. E ali, com o vídeo da Natália na cabeça, eu me peguei imaginando o pau do Carlos, quente e firme, me abrindo devagar, o peso dele contra minhas costas, o som rouco dele no meu ouvido enquanto eu gemia como ela. Meu cu apertou só de pensar, uma onda de tesão subindo do fundo de mim, mas logo veio o grito interno, a voz da minha cabeça me puxando pra trás.

Vitor:

“PARA, PORRA! PARA! TIRA ISSO DA CABEÇA, VITOR, TU É MACHO, CARALHO!”

Eu gritei pra mim mesmo, o som ecoando no quarto vazio, as mãos apertando os cabelos enquanto tentava apagar aquelas imagens. Mas elas não iam embora. As cenas com a Nat, os vídeos do “Pure Pleasure”, os fóruns que eu li — tudo vinha na minha mente pra me confrontar, me mostrar o que eu tava virando. Meu pau tava duro, pulsando contra a cueca, traindo cada palavra que eu gritava, e eu me odiei por isso, por querer algo que eu achava que não devia querer.

Passei um mês naquela agonia, um pé no tesão, outro na culpa, o celular me encarando do canto como uma bomba prestes a explodir. Cada noite era uma luta — eu batia uma pensando na Ana, mas o vídeo do Carlos e da Natália invadia, os gemidos dela misturados com a ideia do pau dele, e eu gozava forte, o corpo tremendo enquanto a culpa me engolia logo depois. Até que decidi. Eu não ia ficar preso nisso, não ia deixar a Nat me controlar pra sempre. Eu precisava da Ana, precisava tentar com ela, trazer ela pra esse mundo sem medo, sem barreiras. Peguei o celular, o coração na garganta, e decidi que ia chamar ela — o amor da minha vida, a mulher que eu ainda queria de volta.

Eu tava largado no sofá, o celular na mão, o dedo pairando sobre o nome da Ana na lista de contatos. Liguei, o coração na garganta, esperando que ela me atendesse, que me salvasse daquele buraco que eu tava cavando pra mim mesmo. Mas ela não atendeu. O telefone chamou até cair na caixa postal, a voz dela gravada ecoando fria no meu ouvido, e eu joguei o aparelho no canto, o peito apertado enquanto a esperança escorria por entre os dedos.

Quase sem querer, me peguei abrindo aquele vídeo de novo — o vídeo da Natália com o Carlos. Eu não queria assistir, mas meus dedos clicaram sozinhos, como se meu corpo tivesse vontade própria. A tela acendeu, o som abafado dos gemidos dela saindo pelo alto-falante enquanto eu encarava a cena: Carlos pegando ela de quatro, o pau grosso dele entrando e saindo do cu dela, o corpo dela tremendo a cada estocada. Dessa vez, eu não consegui segurar — pela primeira vez, bati uma pensando em estar no lugar dela.

Eu tava deitado na cama, a cueca puxada até os joelhos, o pau duro na mão enquanto o vídeo rodava no celular ao meu lado. Fechei os olhos, imaginando o calor daquele pau grosso me abrindo, a pressão firme me preenchendo enquanto eu gemia como ela, o peso do corpo dele contra o meu, o cheiro de suor e tesão no ar. Minha mão subia e descia rápido, o coração disparado, o cu apertando só de pensar na sensação, um tesão quente subindo do fundo de mim como uma onda que eu não controlava. Gozei forte, o corpo se contorcendo contra o colchão, jatos quentes escorrendo pelos dedos enquanto eu ofegava, o som rouco da minha voz misturado com os gemidos dela no vídeo. Mas logo o arrependimento caiu como um trovão — uma tristeza enorme me engoliu, o vazio me envolvendo enquanto eu limpava as mãos na camiseta velha, o peito apertado de vergonha e culpa.

Carlos notou. Ele apareceu no quartinho uns dias depois, o jeito leve dele tentando me animar, sem saber o real motivo daquela tristeza que me comia vivo. “Mano, tá tudo bem? Tá com cara de quem perdeu o mundo”, ele disse, rindo enquanto abria uma cerveja pra mim, o som da lata estalando no silêncio. Eu forcei um sorriso, murmurei um “tô de boa” que nem eu acreditava, mas ele ficou por ali, falando besteiras sobre o trampo, tentando me tirar do buraco sem nem imaginar que parte daquilo era por causa dele — dele e daquele pau que eu não conseguia tirar da cabeça.

Como última tentativa de escapar daquela espiral, liguei pra uma psicóloga. Queria me tratar, arrancar aqueles pensamentos, voltar a ser o Vitor que eu achava que era. Mas era caro, muito mais do que eu podia pagar com o pouco que sobrava do salário e das férias adiantadas. O tempo passava, a tristeza me arrastava, e algumas loucuras cruzavam minha mente — ideias escuras, buracos que eu não queria encarar, mas que me davam medo. Um medo real, frio, que apertava o peito e me fazia sentir que tava perdendo a vida, que precisava me sentir vivo de novo, importante, alguém que valia alguma coisa. E a única pessoa capaz disso era a Nat. Minha vida tava nas mãos dela — cara, era isso, e eu não queria aceitar. Ela conseguia fazer o que quisesse comigo.

Quando foi que deixei as coisas chegarem a esse ponto? Como não percebi que minha amiga Nat tinha me manipulado até eu virar um brinquedo nas mãos dela, minha sanidade dependendo das decisões dela? Eu revia cada passo — os vídeos, os beijos, os vibradores —, e via como ela me puxou aos poucos, me enrolou num fio que eu não conseguia cortar. Mas já era tarde. Quando um sentimento de tristeza tomou conta, mais forte que nunca, eu tive medo do pior — medo de mim mesmo, de onde aqueles pensamentos podiam me levar. Me entreguei. Peguei o celular com as mãos tremendo, o suor escorrendo pela testa, e liguei pra ela, rezando pra ela atender.

Ela atendeu na hora, a voz firme cortando o silêncio.

Natália:

“Estou indo!”

Ela chegou rápido, o barulho da porta abrindo me tirando do transe enquanto eu tava largado no sofá, os olhos fundos encarando o nada. Ela me olhou, e acho que viu que eu tava destruído, quebrado nas mãos dela. Passou por cima da bagunça do chão — latas vazias, roupas jogadas —, e veio até mim, os olhos castanhos brilhando com algo que eu não sabia nomear. Sem dizer nada, ela me puxou pra um beijo, os lábios quentes e macios contra os meus, a língua invadindo minha boca com uma fome que me fez arfar. Foi o beijo mais longo da minha vida, um fio que me prendia a ela enquanto eu me perdia.

Ficamos nos beijando por horas, o tempo escorrendo entre os gemidos baixos e o calor dos corpos colados no sofá. A boca dela tinha gosto de cerveja e algo doce, talvez bala, e eu sentia os dedos dela cravando nas minhas costas, as unhas raspando por cima da camiseta enquanto eu agarrava os quadris dela, puxando ela mais pra mim. O mundo lá fora sumiu — era só ela, o calor da língua dela dançando com a minha, o som molhado dos beijos ecoando no quarto. Até que ela cortou, se afastando de repente, o peito subindo e descendo rápido enquanto me encarava com fogo nos olhos.

Natália:

“Diz pra mim que você é meu!”

Vitor:

“Eu... eu, eu sou seu, Nat.”

Natália:

“Sim... você é! Eu vou te ajudar, meu amor. Sou sua amiga, sua parceira. Vamos passar por isso juntos.”

Vitor:

“Ok...”

O silêncio no quartinho era cortante, o eco daquele “Ok...” ainda pairando no ar enquanto Natália me encarava, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de vitória e promessa. Meu coração tava disparado, o peito apertado de uma entrega que eu não queria admitir, mas que já tinha aceitado. Ela tinha me quebrado — com os vídeos, os vibradores, os beijos —, e ali, naquele momento, eu era dela, um brinquedo nas mãos dela, como ela sempre quis.

Natália:

“Se você é meu, Vitor, então vamos fazer direito. Tira a roupa e deita na cama. Hoje eu te mostro o que é ser meu de verdade.”

A voz dela era firme, um tom que não dava espaço pra dúvida, e eu obedeci, as mãos tremendo enquanto arrancava a camiseta suada, o short caindo no chão com um som abafado. O quarto tava quente, o ar úmido grudando na pele enquanto eu me deitava no colchão, o lençol amassado roçando minhas costas nuas. Natália foi até a bolsa que tinha jogado no canto, o zíper abrindo com um estalo, e voltou com a cinta preta da foto — maior que o vibrador, grossa, com um brilho de couro que me fez engolir seco. Meu pau deu sinal, mesmo com o medo subindo pelo peito, e ela riu baixo, prendendo a cinta na cintura com movimentos rápidos, os olhos fixos em mim como uma predadora.

Natália:

“Relaxa, Vi. Vou pegar leve com você hoje. Só respira e deixa eu cuidar.”

Ela subiu na cama, os joelhos dos lados dos meus quadris, o peso dela me prendendo enquanto passava um tubo de lubrificante nas mãos, o cheiro mentolado enchendo o ar. Eu tava de banho tomado, limpo como ela tinha ensinado, mas o nervoso ainda me fazia travar, o cu apertando antes mesmo dela tocar. Ela esfregou o creme entre os dedos, aquecendo ele com um sorriso malandro, e deslizou a mão pela minha bunda, os dedos frios roçando a entrada enquanto eu arfava, o corpo inteiro tenso.

Natália:

“Shhh, solta tudo, gato. Você já sabe como é. Só deixa eu abrir você devagar.”

Ela pressionou um dedo, lambuzado e escorregadio, e ele entrou fácil, o calor do meu cu envolvendo ele enquanto ela mexia com calma, girando pra me acostumar. Eu gemi baixo, o som rouco escapando sem querer, e ela riu, enfiando um segundo dedo, os dois me abrindo com uma paciência que me deixava louco. Era uma pressão leve, um estiramento que ardia um pouco, mas logo virava um calor que subia pro saco, o pau endurecendo contra o colchão enquanto eu ofegava, as mãos agarrando o lençol.

Natália:

“Tá gostando, né? Eu sabia que você ia se soltar pra mim.”

Ela tirou os dedos devagar, o vazio me fazendo gemer de frustração, e pegou a cinta, lambuzando ela com mais creme até brilhar, o líquido escorrendo pela ponta grossa. “Levanta os quadris, Vi”, ela mandou, e eu obedeci, o rosto queimando de vergonha enquanto empinava a bunda, as pernas abertas na cama. Ela riu baixo, posicionando a cabeça do consolo contra meu cu, e empurrou devagar, o frio do creme misturado com a pressão me fazendo cerrar os dentes. Era grande, maior que o vibrador, e eu senti cada centímetro entrando, o cu esticando pra acomodar enquanto um gemido rouco saía da minha garganta, o corpo tremendo contra o colchão.

Natália:

“Isso, Vitor, relaxa. Só respira e deixa ele te preencher.”

Ela foi leve, como prometeu, metendo devagar, o ritmo suave me abrindo aos poucos enquanto o prazer subia, quente e profundo, acertando direto na próstata. Eu gemi alto, o som ecoando no quarto, o pau pulsando contra o lençol enquanto ela mexia, as mãos dela nos meus quadris guiando cada estocada. Era um tesão diferente, bruto, que me fazia tremer inteiro, o cu apertando o consolo como se quisesse mais. Ela acelerou só um pouco, o som molhado do creme misturado com meus gemidos enchendo o ar, e eu gozei sem nem tocar no pau, jatos quentes escorrendo no colchão enquanto eu gritava, o corpo se contorcendo debaixo dela.

Natália:

“Caralho, Vi, você gozou rápido! Tava com saudade, hein?”

Ela riu, tirando a cinta devagar, o vazio me fazendo arfar enquanto ela deitava do meu lado, o calor do corpo dela contra o meu. Eu tava ofegante, o suor escorrendo pela testa, o coração disparado enquanto tentava entender o que tinha sentido — um prazer que me deixava vivo, mas que me prendia ainda mais a ela.

Dias depois, ela voltou. Eu não sabia se queria aquilo de novo, mas quando ela apareceu na porta, o mesmo sorriso torto nos lábios, eu já tava perdido. Dessa vez, ela não pegou leve — ela se soltou, e eu deixei, mesmo sem conseguir me segurar.

Natália:

“Deita aí, Vitor. Hoje você vai ser meu cachorrinho de verdade.”

O tom dela era diferente, mais duro, e eu obedeci, o coração disparado enquanto me deitava de bruços, o colchão rangendo sob meu peso. Ela já tava com a cinta na cintura, a mesma de antes, mas agora com um brilho nos olhos que me assustava e excitava. Ela pegou o lubrificante, mas jogou ele na minha bunda sem cuidado, o líquido frio escorrendo entre as coxas enquanto eu tremia, o cu já se preparando pro que vinha.

Natália:

“Empina essa bunda, seu puto. Você acha que é macho, né? Vamos ver quanto tempo você aguenta.”

Eu empinei, o rosto queimando de vergonha, e ela riu alto, um som debochado que me fez fechar os olhos enquanto ela esfregava a ponta do consolo contra meu cu, sem pressa, me provocando. “Olha só, o Vitorzinho querendo ser comido de novo”, ela disse, a voz carregada de sarcasmo, e empurrou de uma vez, o consolo entrando fundo num só movimento que me fez gritar, o cu ardendo enquanto eu agarrava o travesseiro, os dentes cravados no tecido.

Era diferente dessa vez — ela não tava sendo gentil. Ela metia forte, o ritmo bruto me rasgando por dentro, o prazer misturado com uma dor que me fazia gemer alto, o corpo tremendo enquanto ela segurava meus quadris com força, as unhas cravando na pele. “Você gosta, né, seu viadinho? Olha como você geme pra mim”, ela provocou, rindo enquanto acelerava, o som molhado ecoando no quarto, o consolo acertando minha próstata a cada estocada, um tesão quente e avassalador subindo pelo corpo.

Vitor:

“Porra, Nat, para com isso...”

Eu tentei falar, a voz fraca entre os gemidos, mas ela riu mais alto, uma das mãos subindo pro meu cabelo, puxando minha cabeça pra trás enquanto metia ainda mais fundo. “Para nada, Vitor. Você é meu agora, meu cachorrinho que goza com pau na bunda. A Ana nunca ia querer um macho frouxo como você”, ela disse, as palavras cortando como faca, mas o tesão me dominava, o cu apertando o consolo enquanto eu gemia, o pau pulsando contra o colchão sem nem tocar.

Ela se soltou de vez, humilhando enquanto eu me entregava, o corpo cedendo mesmo com a mente gritando pra parar. “Olha só, gozando sem nem tocar no pintinho, que vergonha”, ela debochou, e eu gozei de novo, mais forte que antes, o corpo se debatendo na cama, jatos quentes escorrendo pelo colchão enquanto eu gritava, o cu tremendo em volta do consolo, o prazer me engolindo inteiro. Ela riu, tirando a cinta com um puxão rápido, o vazio me fazendo arfar enquanto ela jogava ele no chão, o som ecoando no quarto.

Natália:

“Você é meu, Vitor. Sempre vai ser. Agora descansa, meu cachorrinho.”

Eu tava destruído, o suor escorrendo pelo corpo, o coração disparado enquanto ela deitava do meu lado, a mão dela acariciando minha bunda como se fosse um troféu. Eu tinha me entregado, mesmo sem querer, e ela sabia disso.

Natália me olhava com um sorriso torto, os olhos castanhos brilhando com uma satisfação que me assustava e me puxava ao mesmo tempo. Eu tinha dito que era dela, e agora ela sabia — eu era um brinquedo nas mãos dela, um cachorrinho que ela moldava como queria. E ela não parou por aí.

Dias depois, ela voltou, o calor da tarde grudando a blusa no corpo dela enquanto entrava com a bolsa pendurada no ombro, o zíper já meio aberto como se prometesse algo. Eu tava no sofá, o coração acelerado só de ver ela, e ela nem esperou eu falar — jogou a bolsa no chão e me puxou pro quarto, rindo baixo enquanto fechava a porta.

Natália:

“Hoje você vai sentir mais, Vi. Tira a roupa e deita de costas.”

Eu obedeci, o short caindo no chão enquanto me deitava, o lençol frio roçando minha pele nua. Ela pegou um vibrador novo da bolsa — menor, com contas na base, o plástico preto brilhando sob a luz fraca do abajur. “Relaxa, gato, esse é diferente”, ela disse, lambuzando ele com o creme mentolado, o cheiro subindo enquanto ela esfregava entre os dedos. Eu já tava limpo, o banho tomado como ritual, e ela abriu minhas pernas com as mãos, os dedos quentes cravando nas coxas enquanto posicionava o brinquedo contra meu cu.

Ela empurrou devagar, as contas entrando uma a uma, cada bola esticando o anel com uma pressão que me fazia arfar, o frio do creme misturado com o calor do meu corpo. Eu gemi baixo, o som rouco escapando enquanto ela mexia, girando o vibrador pra me abrir mais, as contas roçando minha próstata num ritmo que me fazia tremer. “Tá sentindo, né, seu safado?”, ela provocou, rindo enquanto ligava a vibração, um zumbido leve que explodiu em mim como fogo. Meu pau endureceu na hora, pulsando no ar enquanto eu agarrava os lençóis, o prazer subindo em ondas quentes do cu pro saco, o corpo arqueando sem eu mandar.

Natália:

“Olha só, já tá duro sem nem tocar. Quer mais?”

Ela subiu em mim, os joelhos dos lados do meu peito, e chupou meu pau com uma gula que me deixou zonzo, os lábios quentes me engolindo até a base enquanto o vibrador zumbia dentro de mim. A língua dela girava na cabeça, os dentes roçando de leve, e eu sentia o tesão triplicado — a vibração na próstata, a boca dela no pau, o calor dela contra meu peito. Gozei rápido, o corpo se contorcendo na cama, jatos quentes escorrendo na garganta dela enquanto eu gritava, o cu apertando as contas do vibrador como se quisesse segurar ele pra sempre. Ela riu, tirando o brinquedo devagar, o vazio me fazendo gemer enquanto ela limpava a boca com as costas da mão.

Semanas depois, ela apareceu de novo, mas dessa vez o clima era outro. O ar tava pesado, o olhar dela mais duro, e eu já sabia que ela não ia pegar leve. Ela entrou com a cinta preta de sempre, a mesma da foto do vídeo, e jogou ela na cama com um sorriso que me fez engolir seco.

Natália:

“De quatro, Vitor. Hoje você vai ser minha putinha de verdade.”

Eu hesitei, o coração disparado, mas o tom dela não dava escolha. Subi na cama, os joelhos afundando no colchão enquanto empinava a bunda, o rosto queimando de vergonha. Ela riu alto, um som debochado que ecoou no quarto, e passou o lubrificante na cinta com uma mão, a outra esfregando minha bunda com força, as unhas raspando a pele. “Olha só que bunda bonita, toda pronta pra mim”, ela disse, o sarcasmo pingando da voz enquanto posicionava o consolo contra meu cu.

Ela empurrou de uma vez, o pau de borracha me abrindo com uma pressão bruta que me fez gritar, o cu ardendo enquanto eu cravava as mãos no colchão, o corpo tremendo de dor e tesão misturados. “Chora, vai, seu viadinho, acha que aguenta?”, ela provocou, metendo forte, o ritmo cruel acertando minha próstata a cada estocada, um prazer quente e avassalador subindo pelo corpo enquanto eu gemia alto, o som rouco enchendo o quarto. Ela puxou meu cabelo pra trás, os dedos cravados no couro cabeludo, e acelerou, o som molhado do creme misturado com meus gritos me deixando tonto.

Natália:

“Olha só, o macho grandão virando minha cadelinha. A Ana ia rir de você agora.”

As palavras cortavam, mas o tesão me dominava, o cu apertando o consolo enquanto ela batia uma pra mim com a mão livre, os dedos escorregadios apertando meu pau com força. Eu gozei rápido, o corpo se debatendo na cama, jatos quentes escorrendo pelos lençóis enquanto eu gritava, o prazer me rasgando por dentro, o cu pulsando em volta da cinta. Ela riu, tirando ela com um puxão seco, o vazio me fazendo arfar enquanto ela me dava um tapa na bunda, o som ecoando como um troféu.

Dias depois, ela voltou, e eu já sabia que tava perdido — cada sessão me prendia mais, e eu não conseguia mais dizer não. Ela entrou com um brilho nos olhos, a bolsa caindo no chão enquanto me puxava pro quarto sem nem falar. “Tira tudo, Vitor, hoje vai ser especial”, ela disse, o tom doce mas carregado de algo mais.

Eu deitei na cama, o corpo nu exposto, o coração acelerado enquanto ela tirava a cinta da bolsa, prendendo ela na cintura com movimentos rápidos. Mas dessa vez ela trouxe algo novo — um frasco de lubrificante comestível, o cheiro de morango subindo enquanto ela lambuzava o consolo, as mãos brilhando com o líquido doce. “De quatro, meu cachorrinho”, ela mandou, e eu obedeci, a bunda empinada enquanto ela ria baixo, esfregando o consolo contra meu cu antes de empurrar devagar, o doce misturado com o calor me fazendo gemer alto.

Ela metia com força, o ritmo firme me abrindo enquanto o consolo acertava minha próstata num ângulo perfeito, o prazer subindo em ondas quentes que me faziam tremer, o pau pulsando no ar. “Você é tão fácil, Vitor, uma putinha que goza só com isso”, ela provocou, rindo enquanto acelerava, os quadris batendo contra minha bunda com um som molhado que enchia o quarto. Eu tava perdido, o tesão me dominando enquanto ela se inclinava, os peitos dela roçando minhas costas, o calor da pele dela contra a minha.

Natália:

“Quero te ver gozar na minha boca hoje, Vi. Vamos dividir isso.”

Ela saiu de mim, o vazio me fazendo gemer de frustração, e me virou de costas, os olhos fixos no meu pau duro enquanto lambuzava a mão com o lubrificante de morango. Ela bateu uma pra mim, os dedos escorregadios subindo e descendo com força, o doce misturado com o calor da mão dela me deixando zonzo. “Goza, vai, meu cachorrinho”, ela disse, a boca aberta perto da cabeça do pau, e eu gozei forte, o corpo se contorcendo na cama, jatos quentes e grossos acertando a língua dela, o rosto, o queixo, enquanto eu gritava, o prazer me rasgando por dentro.

Ela riu, a porra escorrendo pela boca, e subiu em mim, o peso dela me prendendo enquanto me beijava com força, os lábios mornos e salgados contra os meus. A língua dela invadiu minha boca, o gosto da minha própria porra — amargo, quente, misturado com morango — se espalhando enquanto ela empurrava tudo pra mim, os dentes roçando meus lábios num beijo sujo e profundo. Eu gemi na boca dela, o corpo tremendo enquanto engolia, o tesão e a humilhação se misturando num calor que me deixava tonto. Ela se afastou, rindo baixo, o rosto ainda brilhando com o resto da porra enquanto me olhava.

Natália:

“Tá vendo, Vitor? Você é meu, e eu faço o que quero com você.”

Eu tava ofegante, o peito subindo e descendo rápido, o gosto dela e da porra ainda na boca enquanto ela deitava do meu lado, a mão dela acariciando meu peito como se eu fosse um prêmio. Eu era dela, e aquele beijo — quente, sujo, cheio de entrega — selava isso de uma vez por todas.

Eu acordei daquele transe de memórias, o presente me puxando de volta como um soco no peito. O quartinho tava escuro, o cheiro de umidade misturado com suor pairando no ar enquanto os dias passavam numa névoa. Natália me fodia quase todos os dias — a cinta, os vibradores, as humilhações —, e cada vez que eu via a Ana com o Carlos, o peso no peito apertava mais. Eu me sentia mal, um vazio me corroendo, mas ao mesmo tempo me perguntava:

O que eu posso oferecer a ela? Antes eu já não tinha nada, mas agora eu era menos que nada — um brinquedo nas mãos de uma mulher que me usava como quisesse, um fantoche que ela manipulava com um sorriso nos lábios.

Os dias se arrastavam, e eu me sentia cada vez pior. Minha vida tinha perdido o sentido. Anos atrás, eu era alguém — imperfeito, inseguro, mas alguém. Hoje, eu era uma sombra, um cara que não me orgulhava de olhar no espelho. Eu tinha que sair daquele buraco. Não era que eu não gostasse do prazer do sexo — o tesão era real, quente, me fazia tremer —, mas aquilo ia além disso. Eu era um escravo, um prisioneiro na minha própria vida, preso às vontades dela, às cordas que ela tinha amarrado em mim sem eu perceber.

Quando cheguei em casa, o peso da exaustão me jogou no sofá, o colchão rangendo enquanto eu pegava o celular com as mãos suadas. Tinha duas mensagens esperando — uma do Carlos, outra da Natália. Abri a do Carlos primeiro, o coração acelerando enquanto lia:

- Carlos:

“Mano, precisamos conversar, colocar tudo em pratos limpos. Sei que errei pra caralho, mas quero recomeçar, man.”

Depois, a da Natália, e meu estômago embrulhou antes mesmo de abrir:

- Natália:

“Hoje eu quero te apresentar um amigo meu...”

Junto, uma foto dela abraçada com um rapaz — uma imagem normal, quase inocente, os dois sorrindo como amigos. Mas eu sabia o que aquilo significava. Meu coração disparou, o ar ficando preso na garganta enquanto uma crise de ansiedade me engolia, o peito apertando como se fosse explodir. Eu tava mal, muito mal, e precisava sair daquela situação. Minha única esperança era o Carlos.

Respondi a mensagem dele correndo, os dedos tremendo enquanto marcava de nos encontrar. Cheguei no bar do Zé, e ele tava lá, sentado numa mesa de canto, todo tímido, mexendo na lata de cerveja como se não soubesse por onde começar.

Carlos:

“Mano, me desculpa. Eu sei o que a Ana significa pra você. Ela voltou, as coisas foram acontecendo, eu... eu...”

Vitor:

“Esquece isso, mano. Eu sei que você sempre gostou dela. Ela não tava comigo, você investiu. O errado foi fazer isso pelas minhas costas, mas eu também fiz com a Natália pelas suas costas. Somos todos errados nessa situação... Mas o que eu quero mesmo é sua ajuda.”

Carlos:

“O que tá acontecendo?”

Eu expliquei pra ele, o rosto queimando de vergonha, mas omiti os detalhes mais sujos — os vibradores, os beijos com porra, as humilhações. Só deixei claro o que precisava.

Vitor:

“Mano... eu preciso tirar a Natália da minha vida. Sozinho, acho que não consigo. Tentei ajuda profissional, mas não deu, é caro pra caralho.”

Carlos me olhou, os olhos escuros carregados de algo que parecia pena, e respirou fundo antes de falar.

Carlos:

“Mano, já percebeu que você sempre dá o controle da sua vida a alguém? Na nossa infância, era comigo — você confiava em mim pra tudo, tudo que eu falava era lei pra você. Depois veio a Ana, você ficou obcecado com essa relação, mesmo sem ela reclamar, vivia com coisas na cabeça. E esse jeito, ou talvez doença, fez você entregar sua vida nas mãos de uma pessoa doentia como a Natália. Não é errado explorar sentimentos, fetiches, essas coisas, mas o que ela fez não foi te ajudar a explorar, foi te manipular pra você virar o brinquedo dela.”

As palavras dele bateram como um soco, mas era verdade. Eu sabia disso, tinha chegado a essa conclusão tarde demais.

Vitor:

“Eu sei, cara. Cheguei a essa conclusão tarde pra caralho. Não confio mais em você nem na Ana como eu confiava antes, mas sei que vocês gostam de mim de verdade e não vão fazer o que a Natália fez. Se minha vida tiver que estar nas mãos de alguém, que seja nas de vocês. Tô juntando uma grana pra me tratar, já achei uma psicóloga que pode me ajudar, mas ainda preciso de...”

Carlos:

“Pega suas coisas. Tô recebendo bem lá na firma. Você vai ficar com a gente. Sozinho naquela casa, você é um prato cheio pra Natália. Vou pegar um dinheiro que tô guardando e vamos agilizar seu tratamento. Tudo que você fizer a partir de agora vai ser por sua decisão. Quero que você tenha o controle da sua vida de volta, irmão. E pode deixar, a Natália vai pagar caro pelo que ela fez...”

Quem diria? Dois anos e pouco atrás, eu abria as portas pra ele, e agora ele abria as portas pra mim...

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Comentários

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Pior q o Carlos não falou antes com Ana disso vai dá merda das grandes .. tem gente q não sabe fica de boa e ver a vida né tem de complica mais ..

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e bota complicação nisso, vai virar uma suruba isso sim.

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E ainda tem a Natália q eu acho q ainda vai tá rolo todo .. e sem conta q a Jéssica ainda vai entra na vara do Carlos ..

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oq vai virar essa casa? os 3 morando juntos, e tem a Jéssica ainda kkkk.

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Imaginem o Victor chegar do trabalho e flagrar os dois transando, primeira reação vai ser ciúmes,mas não vai saber qual dos dois provoca mais ciúmes.

O desejo forte de poder estar no lugar do Carlos proporcionando tudo aquilo nela, fazê-la gemer,delirar,mas aí vem tudo na mente dele sabendo que não que não tem a capacidade de realizar essas sensações nela.

De repente se vê no lugar dela sentindo o tesão de ser sodomizado pelo amigo pauzudo, sentir o pau rasgando o rabo dele e ele gritando e delirando. De repente ele pensa, será que ele topa!

Aí vem a lembrança de todas sensações que sentiu com Natália, pegando ele na inversão.

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