Quando voltei, Celine me contou que Claudio tentou dar em cima dela, o que foi zero surpresa para mim.
Eu dei o suco para a Celine e contei o que aconteceu no quiosque, que o Claudio ficou de voltar lá as 23:30h para reencontrar as “amigas”.
Passado alguns minutos, os pais da Celine saíram da água e voltamos todos para a pousada. Eu fui com eles para o quarto 31B. Tomei o cuidado de pedir que as cortinas ficassem fechadas para que Claudio não me visse.
Iniciamos uma conversa bem descontraída. Celine começou a me contar sobre sua vida na França, que depois das férias iria começar a faculdade. Ela morava em uma cidade ao lado de Paris e pensava em alugar um apartamento mais perto do prédio da faculdade.
Ela também me contou um pouquinho mais sobre seus pais. Fiquei sabendo que sua mãe faz topless em algumas praias da Europa, onde é permitido.
Não pude deixar de comentar que quando chegamos na pousada, eu notei que a Catherine olhou com muito desejo para o meu irmão.
Celine então me falou algo que me deixou muito surpresa: Contou que seus pais mantém um casamento aberto.
- Casamento aberto, eu acho uma loucura – disse eu chocada.
- Eu também jamais aceitaria, sou das antigas – respondeu ela – Mas meus pais fazem de comum acordo e se sentem bem.
A conversa fluía bem até que recebi uma mensagem do meu pai. Ele estava me pedindo para ir até o restaurante da pousada em 15 minutos, queria que eu jantasse junto com eles e com o Claudio.
Resolvi atender e me despedi de Celine e seus pais.
Antes que eu saísse, Celine disse para que nos encontrássemos as 23:30h na área comum no térreo. Eu fiquei um pouco hesitante, mas assenti com a cabeça.
Fui até o restaurante, encontrar com minha família. O jantar estava ótimo, e eu queria muito contar aos meus pais sobre meu namoro com Celine, mas com Claudio ali, jantando conosco eu não me sentia a vontade. O anuncia teria de ficar para outro dia.
Terminado o jantar, ficamos conversando um pouco e depois fomos para nossos quartos. Por volta das 23h o Claudio começou a se arrumar, as 23:20h saiu, conforme esperado. Eu passei uma mensagem para Celine dizendo que eu estava descendo para o térreo.
Quando desci, Celine já me aguardava e o turno do Kleiton já havia começado.
Kleiton era o recepcionista da madrugada, o horário de trabalho dele iniciava as 23:30
Então fomos juntas até o balcão da recepção, Kleiton estava ali, sempre tão educado e prestativo, mas, ao ver o jeito que estávamos, pude perceber que ele não sabia bem o que esperar.
Respirei fundo e comecei a falar.
- Kleiton, precisamos de um favor. Não sei se vai ser complicado, mas... meu irmão saiu e deve ter deixado a chave dele aqui na recepção, e a gente queria saber a hora exata de quando ele voltar. Assim, podemos nos organizar.
Kleiton fez uma cara de preocupado:
- Mas o que querem que eu faça?
- Que invente alguma desculpa para ele quando voltar. Algo como... a chave do quarto não estar com você, que não acha e precisa fazer uma nova. Só pra dar um tempo, para que Celine possa sair sem ele ver.
Kleiton olhou para nós, como se estivesse calculando o que fazer, seus olhos com um brilho de dúvida.
- Bom Yeda, a chave dele, de fato esta aqui na recepção. Mas quanto ao resto ... Yeda, isso pode dar problema para mim. Eu sou funcionário da pousada... e se algo acontecer, podem questionar. Não sei se vale a pena me meter nisso — ele disse em tom cauteloso.
Fiquei um momento em silêncio, olhando para Celine. Eu sabia que era arriscado, mas estava disposta a tentar.
- Por favor, Kleiton, você não vai ter problemas. A gente só precisa de um pouco de ajuda. Não vai ser nada demais. Só um pequeno favor. Vai ser rápido, eu prometo.
Celine pegou minha mão, e senti um impulso de confiança nela. Kleiton, após um longo suspiro, olhou para nós e então, finalmente, cedeu.
- Tá bom, vou ajudar vocês. Só... não me arranjem problemas, ok?
Nenhuma de nós conseguiu conter os sorrisos de felicidade que se formaram. Eu sabia que o tempo que teríamos juntas naquele quarto era precioso, e que a última coisa que queria era que Cláudio voltasse e nos pegasse desprevenidas.
Passamos o numero de nossos celulares para o Kleiton e combinamos que ele avisaria assim que soubesse a hora da volta de Cláudio. Era uma situação tensa, mas estava disposta a correr o risco. Quando se trata de algo que te faz sentir viva, você se arrisca. E, naquele momento, o risco valia a pena.
Subi junto com Celine para o meu quarto, não conseguia esconder o nervosismo e a ansiedade, aquela seria a minha primeira vez.
O que eu tinha de inteligência para ser uma das melhores alunas da escola, eu tinha de ingenuidade e inexperiência para relacionamentos.
Entramos no quarto, e agora já sozinhas eu olho para Celine e ela sorri, me fazendo sentir um calorzinho no peito. Eu sempre me imaginei em momentos assim, mas nunca soube como agir de verdade. Nunca namorei antes, e agora que estou aqui, sozinha com ela, sinto uma mistura de empolgação e uma insegurança que parece me dominar.
Minha mente estava cheia de dúvidas: Será que vou fazer tudo certo? Será que vou agradar? Será que ela realmente gosta de mim , como eu gosto dela?
Nos sentamos na cama, e ela se aproxima lentamente, seus olhos me observando de uma maneira que me faz tremer, mas de uma forma boa. Eu fiquei sem saber o que fazer. O meu corpo pareceu querer se mover, mas minha mente disse para esperar. O medo de fazer algo errado me paralisa. Ela percebeu que estava nervosa e me tocou de leve no braço, com a ponta dos dedos, como se soubesse o que estava sentindo.
- Está tudo bem, Yeda - ela disse, a voz suave. - Você não precisa fazer nada que não queira. A gente vai com calma, não se preocupe.
Eu tento relaxar, mas ainda sinto aquele frio na barriga. Não sei se ela percebeu, mas eu só queria ser boa o suficiente para ela. Quero ser carinhosa, mas o medo de errar me impede de me soltar completamente. Fico olhando para o rosto dela, observando os detalhes. Seus olhos são tão expressivos, e seu sorriso... ele me deixa sem palavras.
Celine então coloca uma mão na minha bochecha e me faz olhar para ela. Eu quase consigo sentir o calor do seu toque e isso me acalma um pouco. Ela se aproxima mais, e me beija com tanta suavidade ... sinto sua língua encostando na minha, de forma envolvente. As minhas barreiras internas vão caindo e vou me entregando aos poucos
- Vamos fazer tudo no seu tempo, ok? Eu gosto de você de verdade, Yeda.
Ela muda de posição e se senta na cama, agora apoiando as costas na cabeceira da cama. Abre as pernas, e faz sinal para eu me sentar no meio delas.
Eu fico com as minhas costas encostadas em seus seios, e minha bunda fica bem encostada na região da sua virilha.
Isso permite que ela me abrace de um modo completamente envolvente.
E quando ela me beijou de novo, mais devagar, tudo pareceu fluir naturalmente. Não há mais medo, só o desejo de estar perto dele.
O que havia de tensão no meu corpo foi dissipado quando ela começou a massagear meus ombros.
Suas mãos foram descendo até minha cintura, quase não percebi quando retirou minha blusa e logo em seguida meu sutiã.
Faço um movimento, quase involuntário de cobrir os meus seios nus. Não sei se por vergonha do meu corpo, por timidez ou por ser a primeira vez que me mostro nua para alguém.
Talvez seja um pouco de tudo.
- Relaxa meu amor! Se eu ficar nua também, você vai ficar mais a vontade? – Diz Celine enquanto beija meu pescoço.
Ela faz um movimento e se levanta da cama. Fica de pé na minha frente enquanto ainda estou sentada na cama.
Olho para o relógio e já passava um pouco da meia noite. Já estamos no dia 02
DIA 02 – SOB O PONTO DE VISTA DE YEDA
Celine começou a tirar a roupa sensualmente na minha frente. Os seios fartos, bem feitos e redondos. A vagina delicada e formosa.
Ela sorri maliciosamente, enquanto vira de costas para me mostrar a bunda.
Mexe suavemente os quadris, num rebolado envolvente. O pescoço virado, olhando para mim, com um sorriso malicioso, e uma expressão no rosto como se perguntasse se eu estava gostando.
Ah, que corpo! Que graciosidade em seus movimentos!
Eu estava completamente envolvida!
A única insegurança que restou, que meu corpo com certeza não era tão belo quanto o dela. Eu não tenho seios fartos! Nem aquela bunda maravilhosa! E muito menos eu tenho a sensualidade de Celine!
Mas como ela parece ler minha mente. Ela veio até mim, massageou meus seios, e aquele contato pele com pele já me fez sentir um prazer nunca antes sentido.
Quando senti seus lábio tocando meus mamilos, uma sensação diferente tomou conta de mim, como se houvesse um fogo por dentro percorrendo meu corpo, do peito até a vagina.
De modo quase que instintivo e automático, levei minhas mãos e pude constatar o quanto eu estava molhada.
Eu resisti o quanto pude, mas naquele momento escapou o primeiro gemido de prazer!
Eu juro que não percebi quando ela terminou de tirar toda minha roupa.
E quando encostou sua boca na minha xoxotinha, eu me perdi de verdade! Gritei de prazer e me perdi no tempo e no espaço.
Esqueci onde estava, quanto tempo se passou.
Lembro dela encostando sua vagina na minha boca, o que naturalmente me fez suga-la com muito desejo. Lembro das nossas vaginas se encontrando e esfregando uma na outra
Ficamos nos beijando, nos lambendo, nos esfregando e penetrando uma na outra.
Foi tão envolvente que não senti as horas passando. 1, 2 , 3 horas, somente Celine e eu naquele quarto.
Que surpresa quando ouvi o som do meu celular tocando.
Era o Kleiton da recepção. Ao atender vi rapidamente que ele já tinha passado uma mensagem que o Claudio tinha voltado ´para a pousada.
Atendi a ligação, ao mesmo tempo que Celine começou a se vestir e se preparar para sair.
Kleiton me avisou que deu certo o plano, Claudio estava esperando no térreo, enquanto ele configurava um novo cartão. Mas que só poderia enrolá-lo por uns 5 a 10 minutos.
Agradeci e desliguei rapidamente.
Celine já tinha se vestido e se preparava para sair quando vi um “roxinho” no pescoço dela. Eu tinha dado um chupão tão forte, que ficou a marca. Ela olhou no espelho, mas não havia tempo para nada, não havia como disfarçar aquela marca,
Celine saiu do quarto em direção à recepção.
Eu vesti meu pijama, organizei rapidamente o quarto, coloquei a minha mala pequena próxima à janela.
Apaguei a luz, e fiquei imóvel, fingindo estar dormindo.
Passados alguns minutos, ouvi a porta do quarto se abrindo.
Claudio entrou bem discretamente e foi direto olhar pela janela.
Lembrei da mala. E quando ele chegou bem perto da janela, acabou tropeçando nela e fazendo um grande barulho.
Para mim foi bom, pois fingi que acordei:
- O que foi isso?! — Gritei, fingindo ter sido acordada abruptamente.
- Foi mal, tropecei na mala. — disse ele, revelando um pouco de dor no tom de voz.
- Mas é muito burro – resmunguei esfregando os olhos
- Vou tomar um banho rápido. — Falou enquanto olhava fixamente em direção à janela
- Por que você fica olhando tanto para a janela a essa hora? — Perguntei um pouco apreensiva.
Eu não sabia o que tinha ocorrido no térreo, se haviam se encontrado ou não.
- Nada, só vi um movimento... Achei estranho – respondeu ele já entrando no banheiro.
Despois que Claudio entrou no banheiro e trancou a porta, eu olhei pela janela e vi Celine. Ela me viu também e, com aquele sorriso fofo, acenou. Não resisti e acenei de volta. Ela fez aquele coração com as mãos, e jogou beijos. Não consegui deixar de sorrir e, instintivamente, fiz o mesmo: um coração com as mãos e beijos para ela.
Alguns minutos depois, recebi uma notificação no meu celular, e vi a mensagem de Celine:
“Você não vai acreditar no que aconteceu! Quando eu acenei e fiz o coração com as mãos, o Claudio estava na janela do banheiro. Achou que eu estava fazendo um gesto para ele, então ele fez o coração de volta e jogou beijos para mim! 😅”
Eu dei muita risada e mandei de volta: “Sério?! Não acredito que ele é tão desatento!” Comecei a rir sozinha, imaginando a cara do meu irmão, todo confuso, achando que o gesto era para ele.
Continua ...