O som de mais passos ecoou pelo corredor. O mistério se aprofundava, o sexo e o perigo se entrelaçando em um nó que Anderson e Mayara precisariam desfazer — ou morrer tentando.
O som dos passos pesados ainda ecoava no corredor, mas Anderson, Mayara e Carmen já estavam fora de vista, escondidos em uma sala trancada que Carmen abrira com um cartão magnético tirado de algum lugar secreto em seu vestido dourado. O espaço era apertado, um depósito de manutenção com paredes de metal, prateleiras cheias de ferramentas e um colchão velho jogado num canto, provavelmente usado por tripulantes em turnos longos. A luz vinha de uma única lâmpada pendurada, balançando ligeiramente e lançando sombras que dançavam sobre os três.
Anderson trancou a porta com um giro rápido do ferrolho, os músculos das costas flexionados sob a camisa enquanto ele se virava para encarar Carmen. A adrenalina do confronto ainda pulsava em suas veias, o coração batendo forte contra o peito largo. Mayara, ao seu lado, mantinha a pistola em punho, os olhos verdes brilhando com uma mistura de alerta e cálculo. Carmen, por sua vez, parecia menos abalada do que deveria, os lábios curvados num sorriso que não combinava com a tensão do momento.
— Quem eram aqueles caras? — perguntou Anderson, a voz grave cortando o ar como uma lâmina. Ele deu um passo em direção a ela, a presença imponente enchendo o espaço pequeno.
Carmen recuou até encostar na parede, mas seus olhos não mostravam medo — apenas um brilho provocador. — Não sei, juro. Meu marido tem inimigos, muitos deles. Talvez sejam dele, talvez sejam de outra pessoa. Este navio é uma selva, querido.
— Selva ou não, você sabe mais do que tá dizendo — retrucou Mayara, abaixando a arma mas mantendo-a ao alcance. Ela cruzou os braços, o vestido vermelho ainda desalinhado do movimento rápido para se esconder. — Esses homens vieram atrás de algo. Ou alguém.
Carmen riu, um som baixo e sensual que parecia deslocado naquele ambiente sujo. — Vocês dois são tão sérios. Relaxem um pouco. Estamos vivos, não estamos? — Ela deslizou os olhos para Anderson, demorando-se no contorno de seu corpo, e então voltou a falar, a voz mais suave. — Talvez eu possa ajudar vocês... de outra forma.
Antes que Mayara pudesse responder, Carmen deu um passo à frente, os quadris balançando como se ainda estivesse no deque da festa. Ela parou diante de Anderson, tão perto que ele podia sentir o calor emanando dela, o perfume floral misturado ao suor da correria. Sem aviso, ela estendeu a mão e tocou o rosto dele, os dedos traçando o maxilar forte com uma ousadia que fez Mayara arquear uma sobrancelha.
— Você é um homem grande em todos os sentidos, não é? — murmurou Carmen, os olhos descendo lentamente pelo corpo dele. — Sempre me perguntei como seria estar com alguém como você.
Anderson ficou rígido, o corpo travado pela surpresa e um desconforto que ele tentou disfarçar. Ele era treinado para enfrentar tiroteios e interrogar criminosos, mas aquele jogo de sedução o pegava desprevenido. Mayara, porém, percebeu a hesitação dele e viu uma oportunidade. Se Carmen estava disposta a se abrir — em mais de um sentido —, talvez pudesse soltá-la a língua depois. Ela decidiu entrar no jogo, mantendo o personagem de esposa confiante que haviam adotado para a missão.
— Ele é... especial — disse Mayara, aproximando-se com um sorriso malicioso. Ela colocou a mão no ombro de Anderson, fingindo uma intimidade que não existia fora da fachada. — Mas eu sei lidar com ele. Não é, amor?
Anderson engoliu em seco, os olhos castanhos encontrando os de Mayara por um segundo. Ele sabia o que ela estava fazendo, mas aquilo não tornava a situação menos estranha. Antes que pudesse protestar, Carmen deu um passo adiante no jogo. Com uma ousadia que beirava a loucura, ela deslizou as mãos até os botões da calça dele, começando a desabotoá-los com dedos ágeis.
— Ei, espera aí — começou Anderson, a voz rouca, mas Carmen o ignorou, e Mayara o cutucou com o cotovelo, um aviso silencioso para deixá-la conduzir.
— Relaxa, grandão — sussurrou Mayara, mantendo o tom brincalhão. — Vamos ver aonde isso leva.
Os botões cederam um a um, e quando Carmen puxou a calça para baixo, seguida pela cueca preta que Anderson usava, o que veio à tona fez ambas as mulheres pararem por um instante. O membro dele era colossal — não apenas grande, mas absurdamente desproporcional, grosso como um antebraço e longo o suficiente para desafiar qualquer expectativa. Era algo que ia além dos exageros de filmes pornográficos, uma presença quase intimidante que parecia ocupar o espaço inteiro da sala.
Carmen deixou escapar um suspiro audível, os olhos arregalados de pura admiração. — Meu Deus... isso é real?
Mayara, apesar de já ter trabalhado com Anderson por anos, nunca imaginara algo assim. Por dentro, ela estava tão chocada quanto Carmen, mas manteve a fachada de esposa experiente, rindo como se aquilo fosse rotina. — Claro que é real. Eu te disse que ele era especial.
— Como você aguenta isso tudo? — perguntou Carmen, a voz carregada de curiosidade e um toque de inveja. Ela se aproximou ainda mais, os dedos hesitando antes de tocar a pele dele.
Mayara deu de ombros, forçando um ar casual. — Com o tempo, a gente se acostuma. Não é, amor? — Ela olhou para Anderson, que permanecia em silêncio, o rosto vermelho de vergonha. Ele desviou o olhar, os punhos cerrados ao lado do corpo, claramente desconfortável com a exposição.
Carmen, no entanto, não perdeu tempo. Ela caiu de joelhos diante dele, as mãos explorando o comprimento impressionante com uma mistura de reverência e desejo. — Vamos ver se eu consigo lidar com essa maravilha.
Mayara percebeu que o jogo estava indo longe demais para recuar. Se quisesse manter o controle da situação e usar Carmen a seu favor, precisava participar. Ela se aproximou, tirando o vestido vermelho com um movimento fluido, revelando o corpo esguio e musculoso que o treinamento de espionagem lhe dera. A lingerie preta que usava contrastava com a pele clara, e ela jogou os cabelos loiros para trás, mantendo o olhar fixo em Carmen.
— Vamos fazer isso juntas, então — disse ela, a voz firme mas carregada de um tom sedutor.
O que se seguiu foi uma dança de corpos em um espaço que mal os continha. Carmen começou, envolvendo a boca em torno do membro de Anderson com uma determinação quase feroz. Ele era grande demais para ela abarcar completamente, e ela lutava para acomodá-lo, os olhos lacrimejando enquanto tentava engolir mais. O som de sua respiração ofegante encheu a sala, misturado ao gemido baixo que escapou de Anderson apesar de sua relutância inicial.
Mayara se ajoelhou ao lado de Carmen, fingindo uma familiaridade que não tinha. Quando chegou sua vez, ela hesitou por um instante, encarando o tamanho avassalador diante dela. Mesmo com toda sua experiência em manter a compostura sob pressão, aquilo era um desafio físico real. Ela começou devagar, usando as mãos para guiar o que sua boca mal conseguia conter. A sensação era quase sufocante, o diâmetro grosso esticando seus lábios ao limite, e ela sentiu um calor inesperado subir pelo corpo — metade desejo, metade esforço para não demonstrar dificuldade.
— Você realmente se acostuma com isso? — perguntou Carmen, ofegante, enquanto observava Mayara lutar para manter o ritmo. Ela riu, limpando a boca com as costas da mão. — Porque eu acho que isso me rasgaria ao meio.
— É... questão de prática — respondeu Mayara, a voz rouca, forçando um sorriso enquanto continuava. Por dentro, ela pensava que “prática” não era bem a palavra. Aquilo era um teste de resistência.
Anderson, ainda quieto, deixou um grunhido escapar quando Carmen voltou a se juntar a Mayara. As duas mulheres trabalharam em sincronia, alternando entre mãos e bocas, o calor e a umidade dos corpos delas contrastando com o ar frio do depósito. A vergonha dele começou a ceder ao instinto, os quadris movendo-se ligeiramente enquanto o prazer o dominava, apesar de sua mente gritar que aquilo era loucura.
Carmen, decidida a ir além, levantou-se e tirou o vestido dourado, revelando um corpo curvilíneo e bronzeado, sem nada por baixo. Ela empurrou Anderson para o colchão, subindo sobre ele com uma determinação quase selvagem. Quando se posicionou, tentando acomodar o membro dele, um grito escapou de sua garganta — metade dor, metade êxtase. Era grande demais, grosso demais, mas ela insistiu, os músculos das coxas tremendo enquanto descia lentamente, o corpo se ajustando ao limite do possível.
— Meu Deus... isso é... incrível — gemeu ela, as mãos apoiadas no peito largo dele enquanto subia e descia, cada movimento um esforço visível. Ela sentia como se estivesse sendo rasgada, mas o prazer a impulsionava, os olhos revirando enquanto se perdia na sensação.
Mayara, ainda fingindo naturalidade, subiu no colchão ao lado deles. E chagando sua vez ela se posicionou acima de Anderson, guiando-o para dentro de si com um cuidado que traía sua fachada. Mesmo preparada, o tamanho a pegou desprevenida, e ela mordeu o lábio para abafar um grito. A pressão era intensa, quase insuportável, mas ela manteve o ritmo, os quadris movendo-se com uma determinação forçada. Por dentro, ela pensava que “acostumar” era um eufemismo — aquilo era um esforço hercúleo.
Os três se entrelaçaram num frenesi de corpos suados, o colchão rangendo sob o peso e o movimento. Carmen alcançava o clímax primeiro, o corpo convulsionando enquanto gritava, os dedos cravados nos ombros de Anderson. Mayara veio logo depois, o esforço físico misturado ao prazer forçando um gemido que ela não conseguiu conter. Anderson, por fim, deixou-se levar, um ronco grave escapando de seu peito enquanto o alívio o tomava, os músculos relaxando pela primeira vez desde que entraram naquela sala.
Ofegantes, os três desabaram no colchão, o silêncio pontuado apenas pela respiração pesada. Carmen riu, o som exausto mas satisfeito. — Vocês são... extraordinários.
Mayara, recuperando o fôlego, lançou um olhar para Anderson, que cobriu o rosto com o braço, claramente envergonhado agora que a adrenalina baixava. — É, nós somos — disse ela, mantendo o tom leve. — Mas agora, Carmen... que tal nos contar o que sabe sobre aqueles homens?
Carmen hesitou, os olhos ainda vidrados de prazer, mas antes que pudesse responder, um estrondo sacudiu a porta. O som de metal sendo forçado ecoou, e os três se levantaram num salto, o sexo dando lugar ao perigo mais uma vez.
O estrondo contra a porta de metal reverberou pela sala apertada, fazendo as ferramentas nas prateleiras trepidarem. Anderson, ainda ofegante e com o corpo quente do esforço físico anterior, agarrou a calça caída no chão e a vestiu com movimentos rápidos, os músculos definidos se flexionando enquanto ajustava a arma na cintura. Mayara, já de pé, puxou o vestido vermelho de volta ao corpo, os cabelos loiros desgrenhados caindo sobre os ombros enquanto pegava a pistola com uma determinação fria nos olhos verdes. Carmen, nua exceto pelo vestido dourado que segurava contra o peito, parecia menos assustada do que deveria, os olhos castanhos brilhando com um misto de adrenalina e segredo.
— Eles vão entrar! — grunhiu Anderson, posicionando-se ao lado da porta, pronto para derrubar o primeiro que atravessasse. Sua voz grave carregava a tensão de quem sabia que o combate era iminente.
Mas Carmen ergueu uma mão, o gesto calmo contrastando com o caos que se aproximava. — Não precisam lutar. Eu conheço uma saída. — Ela correu até uma das prateleiras, empurrando uma caixa pesada que revelou um painel oculto na parede. Com um clique, uma porta estreita se abriu, revelando um corredor escuro que cheirava a sal e ferrugem.
— Vamos! — exclamou ela, já entrando no espaço. Anderson e Mayara trocaram um olhar rápido — confiar em Carmen era um risco, mas ficar ali era morte certa. Os dois a seguiram, o som da porta principal cedendo ecoando atrás deles enquanto passavam pela passagem secreta.
O corredor era claustrofóbico, as paredes úmidas roçando contra os ombros largos de Anderson enquanto ele avançava atrás de Carmen. Mayara fechava a marcha, a arma ainda em punho, os sentidos aguçados para qualquer sinal de traição. A luz da lâmpada da sala ficou para trás, e agora apenas o brilho fraco de uma lanterna que Carmen tirou de algum lugar iluminava o caminho. O som das botas dos perseguidores ficou abafado, mas ainda audível, como um tamborilar distante que prometia perigo.
Depois de alguns minutos que pareceram horas, o corredor terminou em uma escotilha circular. Carmen girou a roda enferrujada com esforço, e a tampa se abriu com um rangido, revelando um deque inferior do navio, vazio exceto por algumas caixas de suprimentos empilhadas contra a parede. O ar fresco do mar invadiu o espaço, misturado ao ronco constante dos motores. Eles estavam fora do alcance imediato dos homens armados — por enquanto.
Anderson saiu primeiro, os olhos varrendo o ambiente em busca de ameaças. Mayara o seguiu, ajustando o vestido que ainda parecia deslocado naquele cenário sujo. Carmen foi a última, fechando a escotilha com um movimento rápido antes de se virar para os dois agentes, o vestido dourado agora de volta ao corpo, mas amarrotado e sujo nas bainhas.
— Vocês precisam ficar espertos — disse ela, a voz baixa mas firme, os olhos alternando entre Anderson e Mayara. — Este navio não é o que parece. Tem três grupos de pessoas aqui, cada um com seus próprios planos. Meu marido comanda um deles, mas os outros... eu não sei quem são nem o que querem. Só sei que é perigoso.
Anderson cruzou os braços, o peito largo ainda subindo e descendo com a respiração acelerada. — Três grupos? E as armas biológicas que vimos no porão? Quem tá por trás disso?
Carmen hesitou, os lábios se curvando num sorriso que era ao mesmo tempo sedutor e evasivo. — Se querem saber mais, vão ter que jogar o jogo. Tem uma suruba planejada pra daqui a pouco, hoje à noite, no deque VIP. É onde os poderosos se encontram, onde os segredos escapam entre gemidos e champanhe. Mas vocês precisam de um convite pra entrar. Sem isso, não passam da porta.
Mayara arqueou uma sobrancelha, o tom dela cortante. — Uma suruba? Sério? E como você acha que a gente vai conseguir esse convite?
Carmen deu um passo à frente, os olhos fixos em Anderson por um momento antes de se voltarem para Mayara. — Vocês são bons em se infiltrar, não são? Eu sei quem vocês são. Policiais. Federais, aposto. Dá pra sentir o cheiro de autoridade em vocês a quilômetros. Mas aqui, nesse navio, isso não importa. Se quiserem sobreviver e descobrir o que tá acontecendo, parem de dar tanta bandeira.
Anderson bufou, o maxilar travado. — Não somos tão óbvios assim.
— São, sim — retrucou Carmen, rindo baixo. — O jeito que ele se mexe como se fosse derrubar alguém a qualquer segundo — ela apontou para Anderson —, e você com essa pose de quem já sabe tudo antes de perguntar. Mas eu gosto de vocês. Por isso os tirei daquela sala. Agora, se me querem como aliada, vão ter que me seguir até o fim.
Mayara deu um passo à frente, encurtando a distância entre elas. — Tá dizendo que vai nos ajudar a entrar nessa... festa?
— Talvez — respondeu Carmen, os olhos brilhando com malícia. — Mas vocês precisam provar que conseguem jogar no meu mundo. Conseguir o convite é com vocês. Eu só aponto o caminho.
Anderson esfregou o rosto com a mão, a frustração evidente. — Isso tá ficando cada vez mais louco. Armas biológicas, tiroteios, e agora uma suruba VIP. Que tipo de navio é esse?
— O tipo que engole quem não sabe nadar — disse Carmen, a voz carregada de um aviso sombrio. Ela se virou, apontando para uma escada estreita que subia até o deque seguinte. — Subam por ali. Vai dar no corredor dos quartos de luxo. O convite tá com o chefe da segurança, um cara chamado Raul. Ele é grandalhão, tatuado, e adora uma aposta. Se conseguirem impressioná-lo, ele entrega o que vocês querem.
Mayara assentiu, já calculando os próximos passos. — Raul, hein? Vamos dar um jeito. — Ela olhou para Anderson, um sorriso travesso surgindo nos lábios. — Pronto pra mais uma rodada de charme e porrada, grandão?
— Não tenho escolha, tenho? — respondeu ele, a voz grave ressoando no espaço vazio. Ele ajustou a camisa, ainda sentindo o calor residual do que acontecera na sala anterior, e começou a subir a escada, os passos firmes contra os degraus de metal.
Carmen ficou para trás, observando os dois com um olhar que misturava curiosidade e desejo. — Boa sorte, policiais. Nos vemos na festa... se sobreviverem até lá.
O deque superior era um contraste gritante com o porão sujo. O corredor dos quartos de luxo era forrado de carpete vermelho, as portas de madeira polida alinhadas como sentinelas de um mundo de excessos. O som abafado da música voltava a ecoar, trazendo com ele o pulsar da vida que ainda corria no Estrela do Atlântico. Anderson e Mayara avançaram em silêncio, os sentidos aguçados, sabendo que cada passo os levava mais fundo num labirinto de perigo e sedução.
Mayara parou diante de uma das portas, ouvindo vozes altas e risadas do outro lado. — Acho que encontramos nosso homem — sussurrou ela, apontando para o número 12 gravado em dourado. — Vamos jogar o jogo da Carmen. Você entra como o durão, eu faço o charme.
Anderson assentiu, os punhos cerrados ao lado do corpo. — Se ele não entregar o convite, eu arranco dele.
— Calma, grandão — disse Mayara, colocando a mão no braço dele. — Vamos tentar o jeito fácil primeiro. Se não der, aí você quebra tudo.
Com um último olhar de cumplicidade, os dois bateram na porta. O som de passos pesados se aproximou, e quando ela se abriu, um homem imenso apareceu no batente — Raul, sem dúvida. Tatuagens cobriam seu pescoço e braços, e um sorriso de predador curvava seus lábios. Atrás dele, o quarto estava cheio de homens e mulheres rindo e bebendo, o ar carregado de fumaça e promessas.
— Quem são vocês? — perguntou Raul, a voz rouca como cascalho.
Mayara sorriu, inclinando-se ligeiramente para destacar o decote do vestido. — Amigos de Carmen. Ouvimos que você é o homem certo pra nos ajudar a... aproveitar a noite.
Raul riu, os olhos brilhando com interesse. — Talvez eu seja. Mas aqui, nada vem de graça. O que vocês têm pra oferecer?
Anderson deu um passo à frente, a presença imponente enchendo o corredor. — Que tal uma aposta? Eu te derrubo em menos de um minuto, e você nos dá o que queremos.
O sorriso de Raul se alargou. — Gostei do seu estilo, grandalhão. Vamos ver se você aguenta.
O jogo estava lançado. Entre charme, força e os segredos de Carmen, Anderson e Mayara estavam prestes a mergulhar ainda mais fundo no coração sombrio do navio — e na suruba que podia ser a chave para desvendar tudo.