Amor sexo e descobertas E7/8

Um conto erótico de raell22 alternativo
Categoria: Heterossexual
Contém 15279 palavras
Data: 05/03/2025 17:35:16

Novo Episódio: Esperança

Amizade... isso é algo muito importante na vida de qualquer um. Alguns podem achar que eu errei ao chamar o Vitor pra minha casa, mas uma coisa que aprendi com os anos é que a gente tem que ser grato às pessoas que nos fazem o bem, que cruzam nosso caminho com algo verdadeiro.

Querendo ou não, Vitor sabia que eu gostava da Ana. Ele também sabia que eu nunca faria nada pra ferrar o relacionamento deles, não de propósito. Eu respeitava os dois, mesmo com o coração apertado vendo ela com ele. Mas eu tenho essa mesma confiança nele agora? Acho que não. Colocar o ex-marido da minha namorada na nossa casa pode ser um tiro no pé, um risco que eu não sei se tô pronto pra correr sem garantias.

Ainda assim, eu me conheço. Se eu não ajudar o Vitor, não vou me perdoar — a culpa vai me comer vivo, e eu quero ter paz comigo mesmo. Esses últimos dias foram pesados, carregados de arrependimentos e conversas duras. Mas se o Vitor quisesse lutar pela Ana, eu tava disposto a encarar isso de frente. Será que vai rolar? O que eu ainda quero saber é se vai ser uma briga leal, um jogo limpo. Será, Vitor?

Essa era a minha dúvida, a questão que martelava na minha cabeça enquanto eu tentava organizar meus pensamentos. Pra isso dar certo, eu tinha que reforçar minha fortaleza, blindar o que era meu. Como fazer isso? Primeiro, cuidar da minha casa, botar ordem, mostrar pro Vitor que aqui as coisas não são bagunça. E, mais importante, deixar claro pra Ana que eu não sou o Vitor — eu não vou jogar ela nos braços dele, não vou repetir os erros dele.

O quarto tava uma zona quando entrei, o cheiro de sexo e perfume barato pairando no ar. Ana tava de pé, o rosto vermelho de raiva, as mãos nos quadris enquanto me encarava. Na cama, toda bagunçada, Jéssica tava deitada, nua, os lençóis embolados em volta das pernas. Que mulher gostosa... os cabelos castanhos espalhados no travesseiro, a pele morena brilhando com um leve suor. Mas não era momento pra isso — minha cabeça tava em outro lugar.

Ana se virou pra ela, a voz cortante mas com aquele tom suave que ela usava quando queria manter o controle.

Ana:

“Jéssica, acorda! Levanta daí, a gente precisa conversar.”

Jéssica ergueu a cabeça devagar, os olhos ainda meio perdidos, uma carinha de quem tava voltando de um sonho bom. Mesmo assim, ela era linda — acordar ao lado de uma mulher como ela devia ser um sonho pra qualquer um. Mas eu não parava de me perguntar: ela era bonita por fora, sim, mas o quão bela ela era por dentro?

Jéssica:

“Aaah, o que foi, pessoal? Oi, Carlinhos, kkk! Sua mulher tem uma energia e tanto, hein?”

Ela riu, o tom leve e provocador que eu já conhecia, mas tinha algo na voz dela — uma rouquidão que misturava charme e cansaço. Eu não tava pra brincadeira.

Carlos:

“Para de graça, Jéssica. Tá tarde, não vou te mandar pra casa agora, mas quero conversar com a Ana. Preciso que você saia do quarto. Se quiser, fica no sofá.”

Ana:

“Mas, Carlos, tá tarde, e—”

Eu só olhei pra ela, um olhar firme, direto, e foi o suficiente pra ela se calar. Ana conhecia esse meu jeito — não precisava de palavras quando eu tava decidido.

Jéssica:

“Ah, não tem problema, não. Eu moro perto e tô de carro. Vou pra casa... Boa noite pra vocês.”

Ela se levantou, enrolando o lençol no corpo com uma preguiça disfarçada, pegando as roupas jogadas no chão enquanto passava por mim. Antes de sair, virou pra trás, o sorriso torto voltando pro rosto.

Jéssica:

“Mas acho que você vai ter que esperar pra usar sua namorada, Carlos. Cansei ela um pouquinho, kkk!”

O riso dela ecoou enquanto saía, a porta batendo leve atrás dela. Ana ficou quieta, os braços cruzados, o rosto ainda carregado de tensão. Eu me sentei no sofá, puxando ela pra sentar do meu lado, o calor do corpo dela contra o meu enquanto eu respirava fundo pra começar.

Contei tudo que o Vitor me falou — a manipulação da Natália, o buraco que ele caiu, a ajuda que ele precisava. Ana ouviu, os olhos arregalados no começo, depois estreitando de raiva enquanto eu falava da Natália.

Ana:

“A Natália sempre teve uns fetiches estranhos, mas nunca imaginei que ela ia fazer algo assim... Que tipo de pessoa usa alguém desse jeito?”

A voz dela saiu firme, mas tremia no fundo, como se a raiva fosse misturada com um resto de culpa por não ter visto isso antes. Eu segurei a mão dela, sentindo o calor dos dedos dela contra os meus.

Carlos:

“Me perdoa por chamar ele pra cá sem falar com você, meu amor. Mas agora você entende, né? Como eu ia deixar meu amigo naquela situação?”

Ana:

“Não, Carlos, nem pense nisso. Eu não sabia o motivo, eu não odeio o Vitor, meu Deus! Só não quero complicar o que a gente tem. Mas acho extremamente certo nós dois ajudarmos ele.”

Ela falou com aquela suavidade que me pegava toda vez, os olhos verdes me encarando com uma mistura de firmeza e carinho. Eu assenti, apertando a mão dela de leve.

Carlos:

“Sim, mas pra isso dar certo, a gente tem que ter nosso relacionamento bem firme, Ana. Não quero que isso vire um erro. Chamei ele sem te perguntar, mas quero que essa seja a última decisão que eu tomo sem diálogo.”

Ana:

“Tudo bem, eu concordo!”

Ela sorriu, um sorriso pequeno mas sincero, e eu senti um alívio no peito. A casa tava quieta agora, o som da chuva lá fora abafado pelas paredes, mas eu sabia que essa era só a calma antes da tempestade.

A casa tava silenciosa agora, o eco da porta se fechando atrás da Jéssica ainda pairando no ar enquanto a chuva lá fora virava um murmúrio abafado pelas paredes finas. Ana tava sentada ao meu lado no sofá, a coxa dela quente roçando a minha, os dedos dela entrelaçados nos meus depois da nossa conversa sobre o Vitor. O alívio de acertar as coisas com ela — ele vindo pra cá, a promessa de diálogo — me deixava mais leve, mas eu sentia uma tensão no jeito que ela respirava, um calor na pele dela que não vinha só da raiva da Natália. Ela mordia o canto do lábio sem perceber, e eu sabia que a Jéssica tinha mexido com ela antes de eu chegar. A curiosidade cresceu no meu peito, misturada com um fogo que eu tentava segurar, mas que já subia pelo pescoço.

Eu virei pra ela, o rosto dela meio iluminado pela luz fraca da sala, os olhos verdes brilhando com um resto de nervosismo e algo mais quente. Passei o polegar pelo dorso da mão dela, devagar, tentando trazer ela pra mim com um carinho que eu sabia que ela sentia.

Carlos:

“Ei, meu amor... o que rolou aqui antes de eu chegar? Você e a Jéssica... Tô curioso, mas não precisa ter medo de me contar, tá? Quero saber tudo, como você se sentiu.”

Ela me encarou rápido, os olhos arregalados por um instante, como se eu tivesse tocado num ponto fraco. O rosto dela corou, um vermelho subindo pelas bochechas enquanto ela desviava o olhar pra baixo, os dedos apertando os meus com um tremor leve.

Ana:

“Carlos... eu não sei se você vai gostar. Foi... foi uma coisa que aconteceu, e eu não queria te deixar com ciúmes ou algo assim.”

A voz dela saiu baixa, quase um sussurro, com aquela suavidade que ela usava pra me acalmar, mas carregada de hesitação. Eu sorri, apertando a mão dela um pouco mais, o calor subindo pelo braço enquanto eu mantinha o tom leve, mas firme.

Carlos:

“Ciúmes? Ana, eu te conheço, meu amor. E a Jéssica... ela é desse jeito, né? Só me conta como foi, vai. Quero ouvir você, cada pedacinho do que você sentiu.”

Ela respirou fundo, o peito subindo rápido, e eu vi o medo dela se desfazendo aos poucos, dando lugar a uma soltura que vinha com as palavras. Ela virou pra mim, os olhos verdes me prendendo agora, e começou a falar, a voz tremendo no começo, mas ganhando um tom rouco enquanto se soltava.

Ana:

“Tá bem... Foi antes de você chegar. Você tinha saído pra falar com o Vitor, e eu fiquei aqui, nervosa pra caralho, pensando no que você ia me contar, no que tava acontecendo com ele. Eu não aguentei, Carlos, tava com a cabeça girando — o Vitor, a Natália, tudo isso. Então eu liguei pra Jéssica. Ela é minha amiga, eu precisava desabafar, tirar aquele peso do peito. Ela veio correndo, disse que ia me ajudar a relaxar, que eu precisava parar de pensar por um tempo. Ela me levou pra cama, ainda de shortinho de dormir, aquele cinza que você gosta, e ela... ela subiu em cima de mim, e eu deixei.”

Ela parou, engolindo em seco, e eu senti o pau dando sinal na calça, um calor subindo rápido enquanto imaginava os dois corpos juntos. Ana continuou, os olhos fixos nos meus, testando minha reação, a voz ficando mais quente, mais cheia.

Ana:

“Ela tirou a blusa dela rápido, jogou no chão como se fosse nada, e eu vi aqueles peitos grandes dela balançando, os mamilos duros apontando enquanto ela ria daquele jeito bobo que ela tem. Eu tava nervosa, mas ela puxou meu shortinho pra baixo devagar, os dedos dela quentes roçando minhas coxas, e eu senti um arrepio subindo pelas pernas até a buceta. Eu disse ‘Jéssica, para’, mas ela só riu, falou: ‘Relaxa, Ana, deixa eu te ajudar a esquecer.’ E eu deixei, Carlos, meu corpo tava gritando por isso.”

O tom dela mudou, mais rouco, quase um gemido baixo, os olhos brilhando enquanto ela revivia cada toque. Eu tava duro pra caralho agora, o pau apertando contra a calça, o coração batendo rápido enquanto eu ouvia em silêncio, o tesão misturado com um ciúme que queimava no fundo do peito.

Ana:

“Ela abriu minhas pernas com as mãos, devagar, e eu senti o calor do rosto dela antes mesmo dela encostar. Quando a língua dela me lambeu, foi como um choque — quente, molhada, deslizando pela minha buceta inteira, abrindo os lábios devagar até ela chupar meu clitóris com força. Eu gemi alto, Carlos, não consegui segurar, o som saiu rouco enquanto ela lambia e mordia de leve, a boca dela me sugando até eu tremer toda. Ela enfiou dois dedos em mim, grossos, curvando eles pra dentro, e eu senti eles batendo num lugar fundo, me rasgando de prazer enquanto ela chupava mais forte. Eu tava molhada pra caralho, pingando na cama, o corpo quente e suado, e ela não parava — a língua dela girava no meu clitóris, os dedos metendo rápido, fundo, até eu gozar na boca dela. Eu gritei, as pernas apertando a cabeça dela enquanto eu jorrava, o corpo todo tremendo contra o colchão, e ela lambeu tudo, rindo baixo contra minha pele enquanto eu arfava.”

Ela parou, o peito subindo e descendo rápido, o rosto vermelho agora de tesão, os olhos brilhando enquanto me encarava. Eu tava ofegante, o pau pulsando na calça, o calor me comendo vivo enquanto imaginava a Jéssica chupando ela daquele jeito, a boca dela cheia do gozo da minha Ana. Ela percebeu, os olhos dela caindo pro volume na minha calça, um sorriso safado mas tímido aparecendo nos lábios enquanto ela se inclinava pra mim, a mão subindo pro meu peito, os dedos quentes roçando minha camiseta.

Ana:

“Você tá gostando, né? Eu senti ela me abrindo inteira, Carlos, a boca dela quente me chupando enquanto eu gozava de novo, o corpo tremendo todo enquanto ela lambia cada gota. Foi intenso pra caralho, eu—”

Eu levantei a mão, parando ela antes que ela pudesse me puxar mais pra aquele fogo. Meu coração tava disparado, o tesão me rasgando por dentro, o ciúme brigando com a vontade de agarrar ela ali mesmo, mas eu precisava manter o controle, tinha coisa pra falar ainda.

Carlos:

“Para, Ana. Porra, eu tô gostando sim, mas espera. A gente precisa conversar mais antes de qualquer coisa.”

Ela congelou, os olhos arregalados me encarando, a mão ainda no meu peito

O ar tava pesado, o calor dos nossos corpos ainda misturado com o tesão que ficou pairando depois que ela me contou sobre a Jéssica. Ana tava ali, os olhos verdes me encarando com uma mistura de alívio e dúvida, os dedos dela entrelaçados nos meus enquanto eu tentava manter o foco. O pau ainda pulsava na calça, mas eu precisava ir além disso agora — precisava entender onde a gente tava pisando.

Carlos:

“Olha, Ana, eu quis que você explorasse isso, sabe? Você nunca deu sinais de ser bissexual antes, e eu achei que era justo te deixar descobrir.”

Ela me olhou rápido, os olhos arregalados, o rosto corando de leve como se eu tivesse cutucado um ponto que ela não esperava.

Ana:

“Mas... mas eu, eu não sou bissexual!”

A voz dela saiu hesitante, quase defensiva, com aquele tom macio que ela usava pra se explicar. Eu ri baixo, o som saindo rouco enquanto balançava a cabeça, tentando aliviar o peso no ar.

Carlos:

“Kkk, então virou lésbica? O que você narrou aqui não tem nem 1% de hetero, amor, kkk!”

Ana:

“Carlos!!”

Ela gritou meu nome, o rosto vermelho agora, mas com um sorriso tímido escapando pelos cantos da boca, os olhos brilhando entre vergonha e brincadeira. Eu levantei a mão, rindo ainda, pedindo calma enquanto ela me encarava.

Carlos:

“Kkk, deixa eu terminar. Eu não quero uma mulher mal resolvida do meu lado, Ana. Quando eu vi você daquele jeito, cheia de dúvidas que nem você mesma entendia, eu decidi que era melhor te deixar livre pra explorar, livre pra descobrir o que você quer. Agora eu quero saber de você, meu amor — o que você quer pra nós, pro nosso relacionamento?”

Ela respirou fundo, o peito subindo rápido enquanto um riso nervoso escapava, os dedos apertando os meus como se buscasse apoio. O olhar dela caiu por um segundo, perdido, antes de voltar pra mim, mais firme, mais claro.

Ana:

“Eu... aí, que pergunta, kkk! As coisas com a Jéssica ainda tão muito vivas na minha cabeça. Eu amei cada segundo, Carlos, foi uma coisa nova, e você sabe como essas coisas são emocionantes no começo. Pensando agora no que você falou, eu me descobri bissexual, sim. Eu gostei de fazer sexo com a Jéssica, uma mulher, e, na verdade, eu penso em repetir se você permitir. Mas quando você me pergunta sobre o nosso relacionamento, eu quero deixar claro: tudo que você fez nesse tempo curto me mostrou o que é amor de verdade. Me permitir me descobrir é tão lindo, meu amor, e ter essa confiança em mim... eu amei isso e amo você. O que eu quero dizer é que não quero te perder por nenhuma aventura, de jeito nenhum. Nosso relacionamento é minha prioridade.”

A voz dela saiu suave, mas firme no final, os olhos verdes brilhando com uma sinceridade que me pegou no peito. Eu assenti, sentindo o calor dela na mão, o coração batendo mais calmo agora que ela tinha colocado as cartas na mesa.

Carlos:

“É bom saber disso, porque eu tenho minhas dúvidas em relação à Jéssica, Ana. Eu permiti porque, pra mim, não faz diferença se é com ela ou com outra — o que importa é que você tirasse isso da cabeça e se resolvesse. Mas as atitudes da Jéssica mostram que ela não é confiável. Não ainda.”

Ela franziu a testa, o rosto mudando de alívio pra confusão enquanto se inclinava pra mim, a mão apertando a minha com mais força.

Ana:

“Mas como assim, amor?”

Carlos:

“Simples. Quando ela apareceu na nossa vida, ela flertava comigo pra te provocar. Lembra quando viemos visitar as casas e conhecemos ela?”

Ana:

“Sim, isso me dava muita raiva e ciúmes, kkk!”

Ela riu, um som leve que cortou a tensão, mas eu vi nos olhos dela que ela tava começando a entender.

Carlos:

“Pois é. Mas pensa, Ana: ela agiu de má-fé desde o começo. A vontade dela nunca fui eu, e sim você. Ela foi se aproximando, e quando você menos percebeu, ela já tava dando em cima de você diretamente. A Jéssica usa brincadeiras e provocações pra mascarar os desejos dela — pelo menos foi o que eu percebi.”

Ana:

“Acha que ela é como a Natália, amor?”

A voz dela saiu mais baixa agora, quase um sussurro, os olhos arregalados enquanto ela fazia a conexão. Eu balancei a cabeça, firme, mas com cuidado.

Carlos:

“Não, mas acho que ela é um risco pro nosso relacionamento se você não souber colocar ela no lugar dela. Lembra quando você me contou que ela veio pra cima de você e você recusou, logo antes de a gente conversar pra você experimentar?”

Ana:

“Sim, sim, eu lembro, amor.”

Carlos:

“Então, pensa, Ana: ela fez isso pelas minhas costas. Se você tivesse aceitado, meu amor, ela teria ido até o fim sem nem pensar no nosso relacionamento. Ela queria ser sua amante, não uma amiga do casal ou coisa assim. O certo era ela conversar com você, perguntar pra nós dois, mas ela não fez isso.”

Ela ficou quieta por um segundo, os olhos caindo pro chão enquanto processava, o rosto mudando de empolgação pra um misto de culpa e raiva.

Ana:

“Aí, amor, droga! Eu fiquei tão empolgada... Aí você não ficou chateado quando eu contei, e eu... você tem razão. Eu fui boba e deixei ela me manipular.”

Eu segurei o queixo dela com os dedos, levantando o rosto dela pra me encarar, o calor da pele dela contra a minha enquanto eu falava firme, mas com carinho.

Carlos:

“Não é só sobre manipulação, amor. Você deixou ela te conquistar, Ana. Só que agora eu quero uma decisão sua. Não tô te prendendo, mas se eu te dou confiança, quero um retorno dela.”

Ela respirou fundo, os olhos brilhando com uma determinação nova enquanto me encarava, a voz saindo mais segura agora.

Ana:

“Não se preocupe, amor. Eu vou mandar ela nunca mais me procurar. Ela não vai jogar com o nosso relacionamento. É que eu não sentia isso dela, sabe? Concordo que ela jogou sujo, mas ela se abriu pra mim de um jeito sincero... Você acha que ela tem sentimentos românticos por mim, Carlos?”

Eu dei de ombros, o peito apertando com a ideia, mas mantendo o tom calmo enquanto pensava.

Carlos:

“Não sei, Ana. Mas eu não quero que você fale pra ela nunca mais te procurar. Quero que você faça o que acha certo. Agora que você sabe como eu me sinto e entende que o que ela fez foi errado, quero que você decida como vai lidar com isso, meu amor. Se tiver uma forma dela não ser um perigo pra nós dois, tá tudo bem.”

Ela sorriu, um sorriso pequeno mas aliviado, os olhos verdes suavizando enquanto se inclinava pra mim, o calor do corpo dela mais perto agora.

Ana:

“Eu entendo... Bem, é legal poder conversar assim, kkk! Direto, sem rodeios, sinceros. Meu amor, eu sinto que nosso relacionamento tem tanto potencial, mas ao mesmo tempo é tanta coisa nos rondando — Jéssica, Vitor, Natália... Eu quero muito fazer dar certo.”

Eu ri baixo, o som saindo rouco enquanto segurava a mão dela, puxando ela mais pra mim, o calor dela me ancorando.

Carlos:

“Enquanto a gente estiver assim, juntos, com diálogo e sendo sinceros sobre nós mesmos, não tem como dar errado. É isso que eu quero que você perceba, amor, kkk!”

Ana:

“Eu te amo, Carlos!”

Ela se jogou nos meus braços, o calor do corpo dela contra o meu, os lábios roçando meu pescoço num beijo leve que me fez sorrir, o peito leve agora que a gente tava na mesma página.

Mas agora eu precisava mostrar que ela era minha. A Jéssica tinha falado que eu não poderia usá-la porque ela tava esgotada, kkk. Jéssica, Jéssica... Você ainda vai descobrir que eu não sou fraco, que eu sei segurar o que é meu com mãos firmes e um fogo que não apaga.

O silêncio na sala tava carregado, o calor do corpo da Ana ainda colado no meu enquanto ela me abraçava, os lábios dela roçando meu pescoço num beijo leve que deixava minha pele arrepiada. A conversa sobre a Jéssica tinha aberto um caminho entre a gente — ela tava segura de mim, eu tava seguro dela —, mas eu sentia um fogo subindo pelo peito, uma necessidade de marcar ela, de apagar qualquer dúvida que a Jéssica pudesse ter plantado. Ela era minha, e eu ia mostrar isso agora, com cada toque, cada gemido que eu arrancasse dela.

Eu me afastei do abraço dela, segurando o rosto dela com as duas mãos, os polegares roçando as bochechas quentes enquanto olhava fundo nos olhos verdes dela, brilhando com amor e um resto de tesão que ainda pairava da confissão.

Carlos:

“Você é minha, Ana. Não importa o que a Jéssica fez ou disse, eu quero você inteira agora, meu amor. Deixa eu te mostrar como é comigo.”

A voz saiu rouca, carregada de carinho, mas com um tom firme que não dava espaço pra dúvida. Ela arfou baixo, os olhos arregalados por um segundo, o peito subindo rápido enquanto assentia, os lábios entreabertos num “sim” mudo que me fez sorrir. A cama tava bagunçada ainda, os lençóis embolados da noite com a Jéssica, o cheiro dela misturado com o perfume da Ana pairando no ar. Eu empurrei ela contra o colchão com cuidado, o peso do meu corpo sobre o dela enquanto segurava os pulsos dela acima da cabeça, os dedos apertando de leve a pele macia. Ela gemeu baixo, o som saindo rouco enquanto me encarava, os olhos brilhando com uma entrega que me deixava duro na hora.

Carlos:

“Você é minha, Ana. Vou te mostrar como eu te amo, como eu te quero, e ninguém vai tirar isso de mim.”

Eu beijei ela com força, os lábios quentes colando nos dela, a língua invadindo a boca dela num ritmo lento mas faminto, dançando com a dela enquanto ela se contorcia debaixo de mim, os pulsos tentando escapar só pra sentir meu aperto firme segurando ela no lugar. Desci a boca pro pescoço dela, mordendo de leve a pele macia, chupando até deixar uma marca vermelha que ela ia carregar amanhã, o gosto salgado dela na minha língua me fazendo gemer baixo contra ela. Ela arfou, o corpo arqueando contra o meu, os seios dela roçando meu peito enquanto eu soltava os pulsos pra rasgar a blusa dela, os botões voando pelo quarto enquanto eu abria ela inteira pra mim.

Os peitos dela tavam livres agora, os mamilos duros apontando pra mim, e eu caí de boca neles, chupando um com força enquanto apertava o outro com a mão, os dedos beliscando de leve até ela gritar meu nome, o som ecoando no quarto enquanto o corpo dela tremia. “Carlos, porra!”, ela gemeu, a voz rouca de tesão, e eu sorri contra a pele dela, lambendo devagar o mamilo antes de morder, o calor da boca dela subindo enquanto ela se contorcia.

Ana:

“Carlos... meu amor, você...”

Ela não terminou, o fôlego cortado por um gemido enquanto eu descia a mão pro shortinho dela, aquele cinza que eu amava, puxando ele pra baixo com a calcinha num só movimento, o tecido úmido escorregando pelas coxas até o chão. A buceta dela tava ali, exposta pra mim, brilhando de tesão, os lábios inchados e molhados pedindo pra serem tocados. Eu segurei as coxas dela, abrindo ela com firmeza, os polegares roçando a pele macia enquanto olhava pra ela, o rosto dela vermelho, os olhos implorando.

Carlos:

“Você é minha, Ana. Ninguém te conhece como eu, ninguém te faz gozar como eu vou fazer agora.”

Eu mergulhei a boca nela, a língua deslizando pelos lábios da buceta dela num movimento longo e lento, o gosto salgado e quente dela me enchendo enquanto ela gritava, as mãos agarrando os lençóis com força. Chupei o clitóris dela com vontade, os lábios apertando ele enquanto a língua girava rápido, o som molhado ecoando no quarto misturado com os gemidos roucos dela. “Carlos, meu Deus!”, ela gritou, as pernas tremendo enquanto eu enfiava dois dedos nela, grossos e curvados, metendo fundo até acertar aquele ponto que eu sabia que a fazia explodir.

Ela tava pingando agora, o mel dela escorrendo pelos meus dedos enquanto eu chupava mais forte, os dentes roçando de leve o clitóris até ela arquear as costas, o corpo inteiro tenso enquanto o primeiro gozo vinha. “Porra, Carlos, eu... eu vou...”, ela gemeu, e então jorrou, o líquido quente molhando minha boca enquanto eu lambia tudo, os dedos metendo rápido pra prolongar o tremor dela, o corpo dela se debatendo na cama enquanto ela gritava meu nome, o som rouco me deixando mais duro ainda.

Eu levantei o rosto, o queixo brilhando com o gozo dela, e subi por cima dela, os olhos dela vidrados me encarando enquanto ela ofegava, o peito subindo e descendo rápido. Tirei a calça num movimento rápido, o pau saltando livre, duro como pedra, a cabeça brilhando de vontade enquanto eu segurava as coxas dela de novo, abrindo ela pra mim.

Carlos:

“Você acha que a Jéssica te deu isso, Ana? Eu vou te mostrar quem manda aqui, meu amor.”

Eu enfiei nela devagar, o pau abrindo a buceta dela centímetro por centímetro, o calor apertado dela me engolindo enquanto ela gemia alto, os olhos revirando de tesão. “Carlos, porra, você é... grande...”, ela arfou, as unhas cravando nas minhas costas enquanto eu metia até o fundo, o saco batendo contra a bunda dela num som molhado que enchia o quarto. Eu segurei os pulsos dela de novo, prendendo eles acima da cabeça com uma mão enquanto a outra apertava o quadril dela, guiando ela contra mim num ritmo firme, carinhoso, mas dominante.

Meti devagar no começo, sentindo cada pedaço dela me apertando, o calor molhado dela me puxando enquanto ela gemia, o corpo se contorcendo debaixo de mim. “Você é minha, Ana, só minha”, eu disse baixo, a voz rouca contra o ouvido dela enquanto acelerava, os quadris batendo mais forte, o pau entrando fundo até ela gritar, o som ecoando enquanto eu dominava ela com cada estocada. Ela tava tremendo agora, as pernas apertando minha cintura, os gemidos virando gritos enquanto eu metia mais rápido, o calor subindo pelo meu pau enquanto sentia ela apertando mais forte.

Ana:

“Carlos, eu... eu vou gozar de novo, meu amor, porra!”

Eu sorri, o suor escorrendo pela testa enquanto segurava o quadril dela com mais força, metendo fundo num ritmo que eu sabia que ia quebrar ela. “Goza pra mim, Ana, mostra que eu te faço mais que ela”, eu disse, a voz firme mas cheia de carinho, e ela explodiu, o segundo gozo vindo como um trovão, o corpo dela tremendo inteiro enquanto ela jorrava de novo, a buceta apertando meu pau numa onda quente que quase me levou junto. Ela gritou meu nome, as unhas arranhando minhas costas enquanto eu metia mais fundo, prolongando o tremor dela, o som rouco dela me enchendo o peito de um fogo que eu não controlava mais.

Eu diminuí o ritmo, o pau ainda duro dentro dela enquanto ela ofegava, o rosto vermelho de tesão, os olhos brilhando com um misto de entrega e amor. Eu soltei os pulsos dela, as mãos subindo pro rosto dela, segurando ela com carinho enquanto beijava ela devagar, a língua dançando com a dela num contraste suave com a força de antes.

Carlos:

“Você é minha, Ana. Sempre vai ser. Eu te amo, e ninguém vai te dar o que eu te dou.”

Ela sorriu, o peito subindo rápido enquanto me encarava, o corpo ainda tremendo de leve dos dois orgasmos que eu arranquei dela, o brilho nos olhos dela me dizendo que ela sabia — eu era mais, eu era tudo que ela precisava.

Ana

Acordar no dia seguinte foi intenso. O quarto tava quente, os lençóis ainda embolados da noite passada, o cheiro de sexo grudado no ar enquanto eu piscava devagar, o corpo pesado contra o colchão. Carlos já tinha saído pro trabalho, o silêncio da casa me envolvendo enquanto eu sentia o eco dele e da Jéssica na minha pele. Eu ainda tava sensível, um latejar gostoso entre as pernas que me fazia sorrir sozinha. Passei o dedo na minha buceta, só de leve, e um choque subiu pela espinha, o calor subindo rápido enquanto eu mordia o lábio. Tinha que admitir: adorei a boca da Jéssica me chupando, a língua dela quente me abrindo, mas o Carlos... ele era outro nível, um fogo que me queimava inteira e me deixava querendo mais.

Eu sempre falei pro Vitor, durante nosso casamento, que sexo não era o mais importante, kkk. Ainda acho isso, mas... hoje vejo que a impotência dele era maior do que eu imaginava. Não era só na cama — era na confiança, na forma como ele se perdia tentando me agradar. Deitei a cabeça no travesseiro, o cabelo bagunçado caindo no rosto, e respirei fundo, tentando organizar os pensamentos. Até que olhei pro relógio — nossa, já era quase meio-dia. Um barulho na porta me tirou do transe, alguém batendo firme, e meu coração deu um pulo. Levantei rápido, o shortinho cinza escorregando pelas coxas enquanto eu ajeitava a blusa larga, o corpo ainda mole da noite. Na expectativa, desci as escadas, os pés descalços frios no chão de madeira. Quem seria? Vitor? Jéssica?

Quando abri a porta, vi o Vitor ali, parado com algumas malas nas mãos, um sorriso tímido no rosto, os olhos fundos me encarando com uma mistura de vergonha e alívio. O cabelo dele tava mais curto, o rosto mais magro, mas ainda era ele — o mesmo Vitor que eu conheci anos atrás, só que agora carregando um peso que eu podia sentir só de olhar.

Vitor:

“Oi, Ana. Faz tempo...”

Ana:

“Faz mesmo, kkk! Entra, Vitor, vou te mostrar a casa. Deixa só eu me vestir melhor.”

Eu ri, tentando quebrar o gelo, mas já dando um passo pra trás, puxando a blusa pra cobrir mais as coxas. Ele entrou devagar, largando as malas no canto da sala, e balançou a cabeça com um sorriso fraco.

Vitor:

“Ah, para, Ana. Não tem nada que eu não tenha visto.”

Ana:

“Kkk, verdade, mas antes pertencia a você. Hoje não pertence mais!”

Eu ri de novo, o tom leve mas firme, jogando as palavras com um toque de brincadeira que escondia o recado. Ele congelou por um segundo, os olhos caindo pro chão, o sorriso sumindo enquanto processava.

Vitor:

“Ah...”

Pode parecer que fui grosseira, mas eu já tinha pensado nisso de madrugada, depois que o Carlos dormiu. Pra isso dar certo, eu precisava me impor desde o começo. Meu relacionamento com ele tava blindado, mas trazer o Vitor pra cá era como andar num fio — eu tinha que dar segurança, pra mim, pro Carlos, pra nós três. Não ia deixar margem pra confusão.

Vitor:

“Eu não quis faltar com respeito, Ana.”

A voz dele saiu baixa, quase um murmúrio, os ombros curvados enquanto ele mexia nas mãos, sem me olhar nos olhos. Eu suspirei, suavizando o tom, mas mantendo a firmeza que eu sabia que precisava.

Ana:

“E eu não quis ser mal-educada. Só quero deixar certas coisas claras aqui, Vitor. Somos ex-marido e mulher — morar na mesma casa de novo pode ser estranho, confuso, mas é a situação que a gente tá enfrentando. Vou fazer de tudo pra te ajudar como a amiga que quero ser pra você, mas agora eu namoro o Carlos. Isso tem que ficar bem definido pra que nós três tenhamos paz, confiança, e possamos nos ajudar.”

Ele levantou o olhar devagar, os olhos castanhos me encarando com um peso que eu não via fazia tempo, um misto de tristeza e gratidão enquanto assentia, respirando fundo.

Vitor:

“Eu... eu entendo, Ana. Na verdade, é estranho mesmo. Fui casado com você, te amei muito — amo ainda, pra falar a verdade. Tenho que confessar que quase não vim... mas eu preciso de ajuda, então eu vim. Mas eu entendo, sério, você tem razão. Sou grato, vocês não tinham obrigação de complicar o relacionamento de vocês por mim. Quando a gente tava junto, o Carlos nunca deu em cima de você, mesmo eu sabendo que ele gostava de você. Eu confiava nele porque ele era esse tipo de pessoa. Quero retribuir isso, sei que tenho que mostrar com ações, não com palavras, e sei que vai ser difícil, kkk, mas vou tentar.”

A voz dele tremia no começo, mas foi ganhando força, um sorriso fraco aparecendo enquanto ele tentava rir, como se quisesse aliviar o próprio peso. Eu senti um aperto no peito — ele tava diferente, mais quebrado, o Vitor que eu conhecia sempre foi inseguro, mas agora ele parecia abatido, os olhos fugindo dos meus como se tivesse medo de me encarar de verdade. Mas eu segui o plano: fazer ele se sentir bem, agir de forma normal, mostrar que a gente podia reconstruir algo novo.

Ana:

“Isso é bom, sério, é muito bom, Vitor, kkk! Poder ser nós três de novo... Vem cá.”

Eu abri os braços, puxando ele pra um abraço, o calor do corpo dele contra o meu enquanto eu apertava ele com força, tentando confortar aquele peso que eu sentia nos ombros dele. Ele hesitou por um segundo, mas cedeu, os braços envolvendo minha cintura num abraço tímido, o cheiro de suor e estrada dele misturado com algo que eu ainda reconhecia. Segurei ele por um instante, sentindo o coração dele bater rápido contra o meu peito, e então me afastei, sorrindo enquanto apontava pra sala.

Ana:

“Vou te mostrar a casa e te contar um pouco da nossa vida nesses tempos.”

Ele assentiu, o sorriso tímido voltando enquanto pegava as malas, me seguindo com passos lentos, o olhar ainda baixo, mas com um brilho de quem tava tentando encontrar um chão.

Ana

Eu soltei o abraço do Vitor, o calor dele ainda grudado em mim por um segundo enquanto dava um passo pra trás, o shortinho cinza subindo um pouco nas coxas. Ele tava ali, as malas largadas no canto da sala, o sorriso tímido no rosto enquanto me encarava com aqueles olhos castanhos cheios de um peso que eu conhecia bem. “Vou te mostrar a casa, e vou te contando um pouco da nossa vida nesses tempos”, eu disse, virando pra sala com um gesto rápido, tentando manter o tom leve enquanto apontava pro sofá azul.

Ana:

“Essa é a sala, óbvio, kkk. O Carlos pintou de azul porque acha que é chique, mas eu disse que parece casa de pescador. Ele teimou, claro, e eu deixei pra não discutir por besteira.”

Eu ri, o som saindo alto enquanto me encostava no braço do sofá, cruzando os braços pra cobrir o peito. Vitor entrou atrás de mim, o passo lento, e eu senti o olhar dele — quente, quase um peso, deslizando pra minha bunda enquanto eu falava. Ele desviou rápido quando virei o rosto, sobrancelha erguida num aviso sutil, e coçou a nuca, rindo baixo.

Vitor:

“Tá bonito, kkk. Ele sempre gostou de mandar, né?”

Ana:

“Nem me fala, kkk! Vem, a cozinha é logo ali.”

Eu segui pro corredor, o chão rangendo de leve sob meus pés descalços, e ele veio atrás, as mãos nos bolsos da calça jeans surrada. Entrei na cozinha, apontando pro fogão com um sorriso torto, mantendo o clima descontraído.

Ana:

“Aqui é meu reino, kkk! O Carlos tentou fazer um macarrão outro dia e quase botou fogo na casa. Tive que apagar as chamas enquanto ele ficava se achando por colocar sal no molho, dá pra acreditar?”

Eu ri alto, balançando a cabeça enquanto me apoiava no balcão, e vi o olhar dele de novo — quente, demorando nos meus peitos antes de subir pro rosto. Eu endireitei o corpo, o movimento puxando a blusa pra baixo com calma, e dei um olhar firme, quase um “se segura”, sem abrir a boca. Ele riu nervoso, desviando pro fogão como se nada tivesse acontecido.

Vitor:

“Kkk, sério? Ele queimava miojo na nossa época. Acho que o talento não melhorou.”

O tom dele saiu leve, mas tremia no fundo, e eu ri, balançando a mão pra ele me seguir enquanto ia pro quarto de hóspedes.

Ana:

“Não melhorou nada, kkk! Aqui é onde você vai ficar. Não é grande coisa, mas a cama aguenta, e o Carlos arrumou tudo ontem antes de... dormir cedo.”

Eu ri, cortando o “antes de me comer até apagar”, e apontei pro armário pequeno, mantendo o tom solto. Vitor entrou, largando as malas no chão, e eu senti o olhar dele de novo — quente, direto na minha bunda enquanto me encostava na porta. Virei de lado, o short subindo um pouco, e joguei um olhar por cima do ombro, sobrancelha erguida de novo, quase um “já chega”. Ele desviou na hora, o rosto vermelho enquanto ria baixo.

Vitor:

“Tá ótimo, Ana. Melhor que meu quartinho velho, kkk. Lá a cama rangia tanto que eu acordava achando que era assaltante.”

Eu ri alto, balançando a cabeça enquanto apontava pro banheiro no fim do corredor, querendo manter a conversa rolando.

Ana:

“Kkk, pelo menos aqui não tem show de rangidos! Esse é o banheiro — chuveiro funciona, mas a torneira vaza às vezes. O Carlos disse que ia consertar, mas ele caiu da escada tentando trocar uma lâmpada, então eu não boto fé, kkk.”

Eu ri, o tom leve, e ele riu junto, o som saindo mais solto agora, mas aí o olhar dele caiu pros meus peitos de novo, quente, quase um deslize, antes de subir rápido. Eu cruzei os braços de novo, o sorriso ficando torto enquanto jogava as palavras com calma.

Ana:

“Esses últimos tempos foram uma correria, sabe? O Carlos tá indo bem no trabalho, eu comecei um curso de design online... Construímos algo legal aqui, Vitor, algo que funciona. E você, como tá essa sua vida de cama rangendo, kkk?”

Ele riu, o rosto vermelho enquanto coçava a nuca, os olhos caindo pro chão antes de me encarar, o desejo ali, mas segurado com força enquanto tentava responder.

Vitor:

“Kkk, uma bagunça, Ana. Não fiz muita coisa, só tentando não desabar junto com a cama, sabe? Mas... tô aqui agora, né? Vamos ver como conserta isso, kkk.”

Eu sorri, mantendo o tom firme, mas com um toque de carinho enquanto apontava pro sofá da sala de novo.

Ana:

“Vai dar certo, kkk! Mas sem botar fogo em nada como o Carlos, hein? Senta aí, vou pegar um café pra gente, e você me conta mais dessa bagunça enquanto eu te coloco nos trilhos da nossa vida aqui.”

Eu virei pra cozinha, sentindo o olhar dele na minha bunda mais uma vez — quente, contido, um desejo que ele segurava com as duas mãos. Dei um passo mais firme, o short subindo um pouco, eu sabia que precisaria de tempo pra ele se adaptar, mas eu sendo firme isso ia adiantar as coisas.

Ana:

“Relaxa, Vitor, a casa é simples, mas é nossa. O Carlos e eu fizemos ela do jeito que a gente queria, e agora você tá aqui pra se ajeitar com a gente. Nada de confusão, né?”

Eu ri, o tom leve, mas carregado de um aviso que ele pegou na hora. Ele assentiu, o sorriso tímido voltando enquanto mexia os pés, o olhar caindo pro chão antes de subir pra mim, quente, mas preso.

Vitor:

“Nada de confusão, kkk. Só tentando me encontrar de novo, Ana. Mas... o café vai ajudar, né?”

Eu ri alto, balançando a cabeça enquanto ia pra cozinha, o som das minhas passadas ecoando no corredor.

Ana:

“Vai sim, kkk! E se você queimar a língua, não fala que eu não avisei!”

Ele riu baixo, o som saindo mais solto agora, e eu senti o olhar dele nas minhas costas — quente, mas contido, como se ele soubesse que era só isso que ia ter.

O cheiro de café fresco subiu da cozinha enquanto eu enchia duas canecas. Vitor tava no sofá da sala.

Ana:

“Então... esses últimos tempos foram uma loucura por aqui, sabe? O Carlos tá indo bem no trabalho, finalmente pegou um ritmo na firma, e eu comecei um curso de design online — coisa simples, mas me mantém ocupada. A gente reformou a casa, brigou por causa da cor da sala, kkk, mas no fim deu tudo certo. Construímos algo bom, Vitor, algo que eu não imaginava uns anos atrás.”

Eu sorri, o tom leve, mas carregado de um orgulho quieto enquanto olhava pra ele, querendo que ele sentisse o quanto minha vida tinha mudado. Ele assentiu, o olhar caindo pra caneca, os dedos apertando a alça enquanto mexia os pés no chão.

Vitor:

“Que bom, Ana. Fico feliz por vocês, sério. Eu... eu não fiz muito nesses tempos. Só tentando segurar as pontas, sabe? Depois que a gente... bem, depois de tudo, eu meio que me perdi.”

A voz dele saiu hesitante, os olhos subindo pra mim de novo — quentes, deslizando pros meus peitos por um segundo antes de voltar pro café, como se tivesse se pegado no flagra. Eu cruzei os braços, o movimento sutil, e dei um olhar firme, sobrancelha erguida, quase um “foco no que eu tô dizendo”. Ele desviou rápido, o rosto vermelho enquanto tomava um gole apressado.

Ana:

“Eu entendo, Vitor. Não foi fácil pra mim também, sabe? Depois que a gente terminou, eu fiquei perdida por um tempo. Mas aí o Carlos apareceu, e as coisas foram mudando — eu fui mudando. Não é só ele que me fez ver as coisas de um jeito novo, eu também passei por umas aventuras, kkk.”

Eu ri baixo, o tom ficando mais quente enquanto me inclinava pra frente, querendo mostrar pra ele que não era só ele que tinha enfrentado mudanças, tentando criar um chão comum entre a gente. Ele levantou o olhar, curioso, os olhos castanhos me encarando com uma mistura de interesse e algo mais profundo.

Vitor:

“Aventuras? Como assim, Ana?”

Ana:

“Bem... vou te contar uma coisa, mas não vai surtar, tá? Esses dias, eu e o Carlos... a gente abriu um espaço pra explorar umas coisas. Teve uma amiga nossa, a Jéssica, que entrou na jogada. Eu nunca tinha pensado nisso antes, mas aconteceu, e eu... eu gostei, Vitor. Foi diferente, sabe?”

Eu sorri, o tom leve, mas os olhos dele mudaram — arregalados por um segundo, depois estreitando enquanto ele processava, a caneca parando no meio do caminho pra boca. Eu continuei, querendo que ele sentisse que eu entendia as mudanças dele, que a gente podia se conectar nisso.

Ana:

“Foi uma noite que eu não esperava, kkk. A Jéssica... ela tem um jeito dela, sabe? Chegou aqui, eu tava nervosa por causa de umas coisas, e ela me puxou pra cama. Eu deixei ela me chupar, Vitor, e foi intenso — a boca dela era quente, sabia exatamente onde ir, e eu gozei como se o mundo tivesse virado de cabeça pra baixo. Mas aí o Carlos entrou nisso, e ele... ele me levou pra outro nível, me abriu inteira com ele dentro de mim, me fez gozar de novo de um jeito que eu não conseguia nem respirar direito. Foi uma mudança pra mim, entende? Eu também passei por coisas que me tiraram da zona de conforto.”

Eu ri baixo, o tom quase confessional, os olhos fixos nele enquanto tomava um gole do café, esperando que ele pegasse o recado — que eu não era mais a mesma Ana fechada de antes. Mas o rosto dele mudou, o sorriso tímido sumindo, os olhos caindo pra caneca enquanto ele mexia os dedos na alça, o silêncio ficando pesado por um segundo.

Vitor:

“Você... você fez isso, Ana? Com ela e o Carlos?”

A voz dele saiu baixa, quase engasgada, e eu vi o jeito que ele me olhou — quente, mas com um brilho de algo mais, como se doesse ouvir. Eu assenti, mantendo o tom leve, mas firme, querendo mostrar solidariedade sem abrir brecha.

Ana:

“Fiz, kkk. Não é só você que mudou, Vitor. Eu também precisei me encontrar, sabe? O Carlos me deu esse espaço, e eu descobri coisas que nem imaginava. Mas não é só sobre isso — é sobre confiança, sobre saber o que eu quero agora.”

Ele ficou quieto, o olhar subindo pra mim de novo — quente, deslizando pros meus peitos por um instante, como se tentasse imaginar a cena, mas logo desviou, o rosto vermelho enquanto tomava um gole grande do café, quase se engasgando. Eu ri, balançando a cabeça, mas dei um olhar firme por cima da caneca, sobrancelha erguida, quase um “não vai por aí”.

Vitor:

“Eu... eu entendo, Ana. Quer dizer, acho que sim, kkk. É só que... você nunca quis isso comigo, né? Eu tentava falar de coisas assim, e você... bem, você ficava brava.”

O tom dele saiu tímido, mas tinha um peso ali, uma ponta de tristeza misturada com algo que parecia inveja. Eu respirei fundo, o sorriso sumindo por um segundo enquanto apoiava a caneca no joelho, o calor da cerâmica me dando um instante pra pensar.

Ana:

“É verdade, Vitor. Com você, eu era diferente — eu não gostava de mudanças, me sentia ofendida quando você sugeria animar as coisas. Achava que era errado, que não precisava disso pra te amar. Mas eu mudei, sabe? Não é que eu não quisesse você — é que eu não sabia quem eu era ainda. Agora eu sei, e o Carlos me ajudou a chegar aí.”

Eu falei com calma, o tom suave, mas firme, querendo que ele entendesse sem abrir espaço pra confusão. Ele assentiu devagar, os olhos caindo pro chão, mas aí subiram pra mim de novo — quentes, demorando na minha bunda enquanto eu mudava de posição, o short subindo um pouco. Ele desviou rápido, o rosto vermelho enquanto mexia a caneca nas mãos.

Vitor:

“Eu... eu vejo isso agora, Ana. Você tá diferente, kkk. Mais... livre, né? Eu nunca consegui te dar esse espaço, acho. Sempre achei que era minha culpa, mas... talvez eu não soubesse como.”

A voz dele saiu baixa, quase um sussurro, e eu vi o peso ali — a tristeza, a inveja, o desejo que ele segurava com força. Eu sorri, inclinando a cabeça enquanto tomava outro gole, mantendo o tom leve, mas com um aviso sutil.

Ana:

“Não era só você, Vitor. Eu também não sabia o que queria. Mas agora eu sei — eu e o Carlos construímos algo que me deixa feliz, sabe? E você tá aqui pra se encontrar também, pra gente te ajudar como amigos. Não é sobre o passado, é sobre o que a gente pode fazer agora.”

Ele assentiu, o olhar subindo pra mim de novo — quente, mas contido, como se doesse concordar. Eu ri baixo, apontando pra caneca dele com um sorriso torto.

Ana:

“E aí, como tá essa sua bagunça? Não me vem com ‘tô tentando sobreviver’ de novo, kkk. Me conta direito, vai.”

Ele riu, o som saindo rouco enquanto balançava a cabeça, os olhos brilhando com um misto de alívio e algo que ele não dizia.

Vitor:

“Kkk, tá bem, Ana. Foi um caos, sabe? Depois da gente, eu... eu me enfiei num buraco. Tive umas coisas com a Natália que... bem, não deram certo, kkk. Mas eu te conto depois, deixa eu tomar esse café antes que eu queime a língua como o Carlos.”

Eu ri alto, o som enchendo a sala enquanto me recostava na poltrona, o peso da conversa aliviado por um instante, mas ainda pairando entre a gente como uma sombra que nenhum dos dois queria encarar de frente.

Ana

O silêncio caiu por um instante depois que eu ri, o som da minha voz ainda pairando na sala enquanto eu tomava outro gole do café, a caneca quente entre as mãos. Vitor tava ali, no sofá, os dedos apertando a alça da dele, o olhar perdido no líquido escuro como se tentasse encontrar as palavras certas. Ele riu baixo com meu comentário sobre a “bagunça” dele, mas o som saiu fraco, quase engasgado, e eu inclinei a cabeça, o sorriso ficando mais firme enquanto insistia.

Ana:

“Vai, Vitor, me conta mais. Não me deixa só com essa história de café queimado, kkk. O que aconteceu nesses tempos? Eu já te contei um pedaço da minha vida, agora é com você.”

Eu mantive o tom leve, mas com um toque de curiosidade que ele não ia escapar fácil. Ele respirou fundo, os ombros caindo um pouco enquanto levantava o olhar pra mim, os olhos castanhos brilhando com algo pesado, algo que eu não esperava. Ele tomou um gole rápido, quase como se precisasse de coragem, e então começou, a voz saindo baixa, hesitante.

Vitor:

“Tá bem, Ana... Depois que a gente terminou, eu... eu não sabia o que fazer comigo mesmo. Fiquei naquele quartinho alugado, tentando segurar as pontas, mas aí a Natália apareceu. Ela era... intensa, sabe? No começo, parecia que ela queria me ajudar, me tirar do buraco, mas... eu fui cedendo, kkk, fui dando o controle da minha vida pra ela sem nem perceber.”

Ele riu, o som saindo amargo, e eu assenti, mantendo os olhos nele, o café esfriando na minha mão enquanto ouvia. Ele mexeu os pés no chão, o olhar caindo pras mãos antes de subir pra mim — quente, mas logo desviando, como se doesse me encarar.

Vitor:

“Ela... ela me puxou pra umas coisas que eu nunca imaginei, Ana. Coisas que eu nem sabia que podia querer. Eu deixei ela mandar em mim, sabe? Totalmente. Ela me usava como se eu fosse um brinquedo, e eu... eu gostava, kkk, mas ao mesmo tempo me odiava por isso. Eu cedi tudo — minha cabeça, meu corpo, até minha sanidade, acho. E o pior... o pior é que eu traí o Carlos como amigo.”

A voz dele quebrou no final, os olhos marejando enquanto ele engolia em seco, os dedos apertando a caneca com tanta força que eu achei que ia rachar. Eu fiquei quieta, o peso das palavras dele caindo sobre mim como uma pedra, mas ele continuou, o tom ficando mais rouco, mais cru.

Vitor:

“Eu sabia que ela era dele, Ana. Sabia desde o começo, mas deixei ela me levar mesmo assim. Eu traí ele pelas costas, e isso me mata todo dia. Ele me abriu as portas quando eu não tinha nada, e eu... eu fiz isso. Ela me comia — literalmente, kkk —, e eu deixava, porque eu não sabia dizer não. Eu perdi o controle, perdi quem eu era, e agora tô aqui, tentando juntar os cacos.”

Uma lágrima escorreu pelo rosto dele, o brilho molhado cortando a pele enquanto ele ria baixo, o som saindo quase como um soluço. Eu senti um aperto no peito, o café esquecido na mão enquanto me inclinava pra frente, querendo confortar ele, mas sem saber como. Ele enxugou o rosto com as costas da mão, o olhar caindo pro chão antes de subir pra mim de novo — quente, quase faminto, deslizando pros meus peitos por um instante antes de desviar rápido.

Vitor:

“E tinha mais, Ana. Coisas que eu... que eu pensava enquanto tava com ela. Coisas que eu quase... quase fiz, mas... O Carlos ...”

Ele parou, o rosto vermelho, os olhos arregalados por um segundo enquanto engolia as palavras, o corpo inteiro tenso como se tivesse dito demais. Eu franzi a testa, o coração dando um pulo enquanto percebia o que ele quase deixou escapar — um brilho estranho nos olhos dele, uma hesitação que me fez pensar no Carlos, no jeito que ele falou da traição. Será que ele... não, ele não ia dizer isso, ia? Eu dei um olhar firme, sobrancelha erguida, quase um “para por aí”, e ele desviou rápido, rindo baixo pra disfarçar.

Vitor:

“Kkk, deixa pra lá, Ana. Foi um caos, só isso. Eu chorei um monte, sabe? Como agora, kkk. Mas tô aqui, né? Tentando consertar.”

O tom dele saiu fraco, o riso tremendo enquanto ele enxugava outra lágrima, os ombros curvados como se carregasse o mundo. Eu assenti, o olhar suavizando enquanto colocava a caneca na mesinha, me recostando na poltrona com um suspiro.

Ana:

“Eu vejo isso, Vitor. E eu entendo, sabe? Não é fácil se perder assim. Eu também mudei, também passei por coisas que me assustaram no começo. Mas você tá aqui agora, e a gente vai te ajudar a sair desse buraco — como amigos, como família, como o Carlos sempre quis que fosse.”

Eu falei com calma, o tom firme, mas quente, querendo que ele sentisse o apoio sem abrir brecha pra confusão. Ele assentiu devagar, o olhar subindo pra mim de novo — quente, demorando na minha bunda enquanto eu mudava de posição, o short subindo um pouco nas coxas. Ele desviou na hora, o rosto vermelho enquanto tomava outro gole do café, o líquido quase acabando na caneca.

Vitor:

“Obrigado, Ana. Sério. Eu... eu não mereço isso, kkk, mas vou tentar mostrar que sim. Só não sei por onde começar.”

Eu ri baixo, o som saindo leve enquanto balançava a cabeça, querendo aliviar o peso que tava entre a gente.

Ana:

“Começa tomando esse café direito, kkk. E deixa de choradeira, hein? O Carlos já me encheu de drama por causa de uma torneira que ele não consertou, não preciso de mais um, kkk.”

Ele riu, o som saindo mais solto agora, os olhos brilhando com um alívio tímido enquanto enxugava o rosto de novo.

Vitor:

“Kkk, tá bem, Ana. Sem mais torneiras quebradas ou lágrimas. Só café por enquanto.”

Eu sorri, o tom ficando mais leve enquanto me recostava na poltrona, mas por dentro minha cabeça girava. Ele quase falou algo sobre o Carlos — algo que eu não esperava, algo que me assustou. Aquela pausa, o jeito que ele engoliu as palavras... Será que ele fantasiou o Carlos? Que ele... não, não pode ser. Ou pode? Eu pensei em mim mesma, na Jéssica, no jeito que me vi bissexual depois daquela noite. Será que o Vitor tava se transformando? gay? Ou era como eu, bissexual, perdido nas coisas que a Natália abriu pra ele? Eu não sabia, mas o peso disso ficou na minha mente, uma sombra que eu não queria encarar ainda.

Ana

O som do riso dele ainda pairava na sala, fraco e rouco, enquanto ele enxugava o rosto com a manga da camiseta, a caneca quase vazia balançando entre os dedos. “Kkk, tá bem, Ana. Sem mais torneiras quebradas ou lágrimas. Só café por enquanto”, ele disse, o tom tentando ser leve, mas carregado de um peso que eu conhecia bem demais. Eu sorri, recostando na poltrona, o shortinho cinza subindo um pouco nas coxas enquanto cruzava as pernas, o calor da caneca na mão me dando um instante pra pensar. Ele tava vulnerável, aberto, e eu sabia que era a hora de cavar mais fundo — eu conhecia o Vitor como ninguém, sabia que ele guardava as coisas até o tesão ou a emoção o fazerem soltar o que escondia. Meu plano era simples: voltar a falar de mim, da Jéssica, deixar ele confortável o bastante pra deixar escapar qualquer pista sobre o Carlos, aquele quase-deslize que ainda martelava na minha cabeça.

Ana:

“Que bom, kkk. Nada de drama por hoje, hein? Mas já que a gente tá nesse clima de café e conversa... eu te contei um pedaço da minha bagunça com a Jéssica, né? Foi uma loucura, Vitor, de verdade. Quer saber mais?”

Eu ri baixo, o tom leve, mas com um brilho nos olhos que eu sabia que ele ia pegar. Ele levantou o olhar da caneca, os olhos castanhos me encarando com uma mistura de curiosidade e algo mais quente, quase como se o convite tivesse acendido um fósforo dentro dele. Ele assentiu devagar, os dedos apertando a alça enquanto se inclinava um pouco pra frente.

Vitor:

“Quero, kkk. Você... você meio que jogou isso na minha cara e parou, Ana. Conta mais, vai.”

A voz dele saiu tímida, mas tinha um tom rouco que eu conhecia — o tesão começando a vencer a vergonha, como sempre acontecia quando eu puxava ele pra um canto que ele não resistia. Eu sorri, inclinando a cabeça enquanto tomava um gole do café, deixando o silêncio esticar por um segundo antes de continuar.

Ana:

“Tá bem, kkk. Foi assim: eu tava uma pilha, sabe? O Carlos tinha ido falar com você, e eu não sabia o que esperar. Chamei a Jéssica pra desabafar, mas ela... ela tem um jeito, Vitor. Chegou aqui rindo, jogando aquele cabelo castanho pra trás, e antes que eu percebesse, tava me puxando pra cama. Eu deixei ela me abrir, kkk, e ela sabia o que tava fazendo — a boca dela era quente, deslizando em mim como se conhecesse cada pedaço, e eu... eu me perdi, sabe? Gozei tão forte que quase apaguei.”

Eu ri, o tom leve, mas os olhos fixos nele, observando cada movimento. O rosto dele mudou — os olhos arregalados por um instante, depois semicerrados, o calor subindo enquanto ele engolia em seco, os dedos apertando a caneca com mais força. Eu conhecia aquele olhar, aquele jeito que ele ficava quando o tesão tomava conta, e sabia que era agora que ele ia se soltar, que eu ia pegar as pistas que queria.

Vitor:

“Caralho, Ana... Isso é... kkk, é diferente de você, né? Quer dizer, você nunca... comigo, você não...”

Ele parou, o riso saindo nervoso enquanto desviava o olhar pra caneca, mas aí voltou pra mim — quente, demorando nos meus peitos antes de subir pro rosto. Eu cruzei os braços, o movimento sutil, e dei um olhar firme, sobrancelha erguida, quase um “não vai por aí”, mas deixei ele falar, sabendo que o plano tava funcionando.

Ana:

“É, eu mudei, kkk. Mas não foi só isso, Vitor. O Carlos entrou na jogada depois, e ele... ele me levou além, sabe? Me pegou com uma força que eu não esperava, me abriu inteira até eu gozar de novo, gritando o nome dele. Foi como se eu tivesse descoberto um lado meu que eu nem sabia que existia. Fantasias, né? Elas levam a gente pra uns lugares que a gente nunca imaginou.”

Eu sorri, o tom quase confessional, jogando a isca com cuidado enquanto tomava outro gole, os olhos fixos nele. Ele riu baixo, o som saindo rouco, os olhos brilhando com algo que ia além da curiosidade agora — o tesão vencendo ele, como eu sabia que ia acontecer.

Vitor:

“É... fantasias, kkk. Elas... elas fazem isso mesmo, Ana. Levam a gente pra uns lugares loucos, sabe? Lugares que você acha que não quer, mas aí... aí você tá lá, e não sabe como parar. Eu... eu sei como é, com a Natália, ela... ela me levava pra uns cantos que eu nem imaginava.”

A voz dele saiu mais rouca, os olhos caindo pro chão antes de subirem pra mim — quentes, deslizando pra minha bunda enquanto eu mudava de posição, o short subindo um pouco nas coxas. Ele engoliu em seco, o rosto vermelho, e continuou, as palavras saindo quase sem filtro agora.

Vitor:

“Ela me dominava, kkk, e eu deixava, porque... porque era bom, Ana. Mas aí vinha umas coisas na minha cabeça, umas ideias que eu não sabia de onde saíam. Tipo... tipo imaginar alguém que eu conhecia bem, alguém que... que tava por perto, sabe? Alguém que eu nunca pensei assim antes, mas que... que ficava na minha mente quando ela...”

Ele parou de repente, os olhos arregalados, o rosto vermelho como se tivesse percebido que disse demais. Eu senti um frio na espinha, o coração batendo mais rápido enquanto processava — “alguém que eu conhecia bem”? Carlos. Era o Carlos, eu sabia, o jeito que ele hesitou, o brilho estranho nos olhos dele. Eu conhecia o Vitor, sabia quando ele escondia algo, e agora tava claro pra mim, mesmo sem ele dizer. Eu dei um olhar firme, sobrancelha erguida, quase um “cuidado com o que você fala”, e ele desviou rápido, rindo baixo pra disfarçar.

Vitor:

“Kkk, deixa pra lá, Ana. É coisa da cabeça, né? Fantasias levam a gente pra uns lugares que... que a gente nem entende direito.”

O tom dele saiu trêmulo, o tesão ainda ali, mas misturado com uma vergonha que ele tentava cobrir com o riso. Eu assenti, o sorriso voltando enquanto me recostava na poltrona, tomando um gole do café pra dar um tempo pra mim mesma.

Ana:

“É, kkk. Elas levam mesmo, Vitor. Mas o importante é saber onde você quer parar, né? Eu aprendi isso com o Carlos — ele me deu espaço pra explorar, mas me trouxe de volta pro que importa. E você, tá encontrando esse limite agora?”

Eu joguei as palavras com calma, o tom leve, mas firme, querendo que ele sentisse o apoio sem abrir brecha pra mais. Ele assentiu devagar, os olhos subindo pra mim de novo — quentes, demorando nos meus peitos por um instante antes de desviar pro chão, o rosto vermelho enquanto mexia a caneca nas mãos.

Vitor:

“Tô tentando, Ana. Kkk, é difícil, sabe? A Natália me levou pra uns lugares que... que mexeram comigo. Lugares que eu nem sabia que podia ir, mas que eu... eu ficava pensando depois, sozinho. Coisas que eu via nela, mas que... que puxavam outras pessoas na minha cabeça, tipo... tipo alguém forte, alguém que...”

Ele parou de novo, o riso saindo nervoso, os olhos arregalados enquanto engolia as palavras. Eu senti o frio na espinha de novo, o coração acelerando enquanto pegava a pista — “alguém forte”? Carlos. Era ele, eu tinha certeza agora, o jeito que ele hesitava, o calor nos olhos dele quando falava. Eu conhecia o Vitor, sabia como ele soltava as coisas sem perceber quando tava perdido no tesão ou na emoção, e agora tava claro pra mim, mesmo sem ele dizer em voz alta. Eu dei um olhar firme, o sorriso ficando torto, quase um “não vai além disso”, e ele desviou rápido, tomando um gole grande do café.

Vitor:

“Kkk, é, Ana. Fantasias, né? Elas bagunçam a gente, mas... eu tô aqui pra consertar, não pra piorar, kkk.”

Eu ri baixo, o som saindo leve enquanto balançava a cabeça, o plano funcionando melhor do que eu esperava.

Ana:

“Bagunçam mesmo, kkk. Mas você tá no caminho, Vitor. A gente te ajuda a consertar, como amigos, como sempre foi com o Carlos. Só não deixa essas fantasias te levarem pra onde você não quer, hein?”

Eu sorri

Vitor:

“Não vou, kkk. Só quero mais café agora, Ana. Esse tá acabando, e eu... eu acho que preciso de um refil pra me segurar, kkk.”

Ana:

“Tá bem, kkk. Mais café pra te manter nos trilhos, então. Mas sem derrubar nada como o Carlos, hein?”

Ele riu, o som saindo mais solto agora, os olhos brilhando com um alívio tímido enquanto me seguia com o olhar até a cozinha, o tesão ainda ali, mas preso, como eu queria.

Ana

Tá ok, eu já previa que a presença do Vitor seria minimamente complicada, mas não a esse ponto. Ele tava claramente confuso, perdido nas coisas que a Natália tinha plantado na cabeça dele. Natália, sua vadia, você destruiu ele — mexeu com ele de um jeito que eu nem imaginava que o Vitor podia chegar. Mas eu tava surpresa, e de um jeito bom: pelo menos ele queria ajuda, o que significava que ele tava disposto a lutar contra esses sentimentos, né? Eu queria tanto ajudar ele, mas eu era nova nisso tudo — bissexualidade, fantasias, abrir a cabeça pra coisas que eu nunca pensei antes. Como eu ia guiar ele nisso sozinha?

Minha mente girava, buscando um jeito de fazer isso direito. Uma pessoa que podia ajudar era a Jéssica. Mas primeiro eu precisava definir limites com ela — ela tinha aquele fogo que me puxou pra cama, mas eu não ia deixar ela bagunçar o que eu tinha com o Carlos, nem virar uma Natália na vida do Vitor. Talvez ela pudesse ajudar ele a se entender, a se soltar, sabe? Se ele virasse gay, saísse do armário, ou sei lá o quê, que fosse — eu só queria que fosse uma decisão dele, e que a gente estivesse aqui pra apoiá-lo nisso. Mas e se não fosse só a manipulação da Natália? Talvez ele estivesse curioso, mas não a ponto de ir tão fundo assim. A única coisa que eu não queria era ele indo atrás do Carlos — o Carlos não ia levar na boa, kkk. Ele gostava de me ver com a Jéssica, mas eu sabia que, no fundo, ele queria ser incluído, kkk. Homens.

Eu precisava me acertar com a Jéssica, e rápido. Ela podia ajudar o Vitor, mostrar pra ele um lado diferente dessas pessoas intensas como a Natália — ela tinha um pouco daquele fogo, mas não era má, não no fundo. Isso podia fazer o Vitor ver que nem todo mundo que mexe com suas fantasias quer destruir você. Mas antes, tava na hora de me acertar com essa putinha, definir o que ela era pra mim e pro Carlos, e ver como ela podia entrar nisso sem virar um problema.

Ana:

“Vitor, agora que você já conheceu a casa, eu vou dar uma saída, tá? Tenho que ver uma amiga, resolver umas coisas.”

Vitor:

“Ah, tá ok, Ana. Vou ajeitar minhas coisas aqui.”

Ana:

“Beleza, então. Fica à vontade, mas não vai tentar consertar nada como o Carlos, hein? A gente não precisa de mais torneiras quebradas, kkk.”

Vitor:

“Kkk, pode deixar, Ana. Só vou arrumar minhas tralhas e ficar quieto.”

Eu ri baixo, pegando as canecas vazias e levando pra cozinha, o plano já tomando forma na minha cabeça. A Jéssica ia ser a chave — pra mim, pro Carlos, e talvez pro Vitor também. Mas primeiro, eu precisava acertar as contas com ela.

Ana

Eu saí de casa com o eco do riso do Vitor ainda na cabeça, a porta batendo leve atrás de mim enquanto jogava a bolsa no ombro e vestia um casaco fino por cima da blusa larga, o shortinho cinza subindo um pouco nas coxas. “Beleza, então. Fica à vontade, mas não vai tentar consertar nada como o Carlos, hein?”, eu tinha dito, rindo antes de deixar ele com as malas na sala. O sol do meio-dia batia forte na rua, o ar quente me envolvendo enquanto caminhava as poucas quadras até a casa da Jéssica, o coração acelerando com uma mistura de determinação e nervosismo. Eu precisava falar com ela, acertar as coisas, mas só de pensar em encará-la assim, de supetão, minha garganta ficava seca. Não era fácil ser direta com alguém como ela, mas eu tinha que tentar.

Cheguei na frente da casinha amarela dela, a tinta descascando nas bordas, um vaso torto de planta jogado na varanda. Respirei fundo, o dedo hesitando por um segundo antes de apertar a campainha, o som agudo cortando o silêncio. Ouvi passos do outro lado, e a porta abriu, revelando a Jéssica — short jeans curto, regata preta justa marcando os peitos, o cabelo castanho solto caindo nos ombros. Ela me encarou, os olhos arregalados de surpresa por um instante, antes de aquele sorriso torto surgir, o jeito provocador que eu conhecia bem.

Jéssica:

“Ana? Kkk, que surpresa! Tá perdida ou resolveu me fazer uma visita de graça?”

Eu ri baixo, o som saindo meio trêmulo enquanto entrava, passando por ela com um aceno tímido, o cheiro doce do perfume dela me acertando de leve.

Ana:

“Não é bem visita, Jéssica... Eu... eu vim pra gente conversar. Pode ser agora?”

Minha voz saiu firme, mas com um tremor que eu não consegui esconder, e ela fechou a porta, inclinando a cabeça enquanto me olhava, o sorriso ficando mais curioso.

Jéssica:

“Conversar, é? Kkk, tá com essa cara de quem vai me contar um segredo ou me passar um sermão. Qual dos dois, Ana?”

Eu cruzei os braços, tentando me firmar enquanto me encostava na parede da sala, o olhar subindo pra ela com um esforço que eu esperava que parecesse natural.

Ana:

“Um pouco dos dois, acho, kkk. Eu... olha, Jéssica, eu não sou boba, tá? Eu sei que você... que você queria algo comigo desde o começo. Aquele jeito que você flertava com o Carlos na nossa frente, as brincadeiras... não era só pra me provocar, era?”

Eu engoli em seco, o rosto esquentando enquanto falava, mas mantive os olhos nela, vendo o sorriso dela vacilar por um segundo antes de voltar, mais suave agora.

Jéssica:

“Kkk, você acha isso, hein? Tá, eu não vou negar que te achava um charme desde o dia que te vi com ele. Mas era só brincadeira, Ana, eu juro... quer dizer, mais ou menos, kkk.”

Ela riu, o tom leve, mas deu um passo pra frente, os olhos castanhos brilhando com algo que não era só provocação. Eu respirei fundo, o coração batendo mais rápido enquanto tentava ser direta, mesmo com a timidez subindo pela garganta.

Ana:

“Mais ou menos não adianta, Jéssica. Eu sei que você me queria — e conseguiu, né? Aquela noite... eu deixei você me pegar, e eu... eu gostei, kkk. Mas eu sei que você não tava pensando no Carlos quando fez isso. Você não ligava pro que eu tenho com ele, ligava?”

Minha voz saiu um pouco mais baixa, quase um sussurro, mas eu levantei o olhar pra ela, determinada a não recuar. Ela parou, o sorriso ficando menor enquanto cruzava os braços, o jeito dominante dela suavizando um pouco enquanto me encarava.

Jéssica:

“Tá, Ana, eu... eu não pensei muito nele, não. Kkk, quer dizer, eu sabia que ele tava na jogada, mas... era você que eu queria ali, sabe? Não era pra ferrar nada, eu só... eu não resisti.”

Ela riu baixo, o som saindo quase tímido, e deu outro passo pra frente, os olhos fixos nos meus com uma intensidade que me fez engolir em seco de novo. Eu endireitei o corpo, o casaco escorregando um pouco no ombro enquanto falava, o tom firme, mas com um tremor que eu não conseguia apagar.

Ana:

“Pois é, Jéssica, mas eu não vou deixar isso virar um problema. Eu sinto tesão por você, kkk, não vou mentir — você mexe comigo de um jeito que eu não esperava. Mas o Carlos é tudo pra mim, e eu não vou deixar nada, nem ninguém, mexer no que a gente tem. Você entende isso, né?”

Ela assentiu devagar, o sorriso torto voltando, mas com um brilho mais suave nos olhos, como se estivesse pesando as palavras enquanto me olhava.

Jéssica:

“Entendo, kkk. Você é louca por ele, dá pra ver. E eu... eu não quero ser o tipo de pessoa que estraga isso, Ana. Mas você me pega, sabe? Não é fácil ficar só olhando pra você sem... sem querer mais.”

A voz dela saiu leve, mas com um peso que eu não esperava, e ela deu um passo pra trás, quase como se quisesse me dar espaço — um sinal sutil de que tava cedendo, mesmo sendo ela quem geralmente tomava as rédeas. Eu ri baixo, o rosto esquentando enquanto tentava manter o controle da conversa.

Ana:

“Eu sei que não é fácil, kkk. E eu não tô dizendo que a gente não pode... que não vai rolar nada, Jéssica. Mas tem que ser do meu jeito, tá? Eu não vou deixar você passar por cima do que eu e o Carlos construímos, mesmo que eu... mesmo que eu te queira às vezes.”

Ela riu, o som saindo mais solto agora, os ombros relaxando enquanto se encostava no sofá, os olhos brilhando com um misto de tesão e rendição.

Jéssica:

“Do seu jeito, hein? Kkk, tá bem, Ana. Você é mais esperta do que eu pensava, sabia? Eu gosto disso... gosto de você mandando assim, mesmo sendo toda tímida, kkk. O que eu faço com esse tesão todo, então?”

Eu ri, o som saindo mais leve enquanto balançava a cabeça, o nervosismo começando a ceder com o jeito dela de me deixar à vontade.

Ana:

“Você guarda ele por enquanto, kkk. Eu te chamo quando for a hora, Jéssica. Mas não vai tentar nada sem eu dizer, tá? Eu sei como você é, mas agora quem decide sou eu.”

Ela assentiu, o sorriso ficando torto de novo, mas os olhos suavizando enquanto me encarava, o jeito dominante dela dando lugar a uma entrega que ela não precisava dizer em voz alta.

Jéssica:

“Tá bem, Ana. Kkk, eu não vou correr atrás se você não quiser. Mas... você sabe que eu fico esperando, né? Não me deixa muito no vácuo, senão eu vou acabar subindo pelas paredes.”

Eu ri alto, o som enchendo a sala enquanto virava pra porta, o peso da conversa aliviando um pouco.

Ana:

“Não vou te deixar subindo pelas paredes, kkk. Mas fica na sua, Jéssica. Eu te aviso quando for a hora de... de resolver esse tesão, tá?”

Ela riu baixo, o som ecoando enquanto eu saía, o ar fresco da rua me acertando de novo, o coração mais leve, mas ainda batendo rápido com o que eu tinha acabado de fazer — e com o jeito que ela me olhou, como se eu tivesse ganhado sem nem precisar lutar tanto.

Ana

Eu saí da casa da Jéssica com o coração ainda batendo rápido, o ar fresco da rua me envolvendo enquanto caminhava de volta. Mas por mais que eu tivesse passado a mensagem, algo não parecia certo. Ela ficou ali, rindo, dizendo que ia esperar meu chamado, como se fosse ficar de stand-by, à minha espera. Isso não era bom — ter uma mulher como ela como uma sombra no meu relacionamento com o Carlos me deixava inquieta. Eu não queria duas vidas, uma com ele e outra com a Jéssica, escondendo pedaços de mim mesma. Eu queria uma vida só, com o Carlos, e se a Jéssica se adequasse, quem sabe ela pudesse fazer parte disso? Mas não assim, não desse jeito torto que ela parecia imaginar.

Cheguei em casa, o Vitor ainda mexendo nas malas na sala, e subi pro quarto pra me trocar, o shortinho cinza já tava querendo sair do meu corpo tadinho kkkkk, trocado por uma calça jeans e uma blusa mais decente. Meu plano era voltar pra casa dela no fim do dia, pegar ela de novo de surpresa, mas dessa vez eu precisava ser mais clara — mesmo que minha voz tremesse só de pensar nisso. O sol já tava mais baixo quando bati na porta dela outra vez, o nervosismo subindo enquanto ouvia os passos dela se aproximando. Ela abriu.

Jéssica:

“Ana de novo? Kkk, tá virando freguesa, hein? Entra aí.”

Eu entrei, o coração na garganta enquanto tentava organizar as palavras, o olhar dela me seguindo com aquela mistura de curiosidade e provocação.

Ana:

“Quer saber, Jéssica, eu... eu...”

Minha voz saiu hesitante, e eu engoli em seco, o rosto esquentando enquanto tentava ser direta. Ela riu, inclinando a cabeça com aquele jeito dela.

Jéssica:

“Ok, calma, Ana. Você claramente quer me dizer algo, mas tá travando aí, kkk. O que é? Quer repetir a noite passada?”

Ana:

“O quê? Não! Quer dizer, eu até quero, mas não é pra isso que vim aqui.”

Eu falei rápido, o tom subindo sem querer, e ela riu alto, jogando o cabelo pra trás.

Jéssica:

“Aff, isso é decepcionante, kkk! Mas então fala, Ana. Até eu, que sou calma, já tô ficando nervosa com esse seu suspense, kkk.”

Eu respirei fundo, o nervosismo me fazendo gaguejar enquanto as palavras saíam quase num grito.

Ana:

“Eu não te quero na minha vida sendo uma sombra no meu relacionamento!”

Ela piscou, o sorriso sumindo por um segundo enquanto processava, e eu senti o rosto queimar de vergonha por ter soltado assim.

Jéssica:

“Pera, você quer que eu me afaste? É isso? Ana, por favor, eu posso... eu peço desculpas por qualquer coisa com o Carlos ou sei lá, eu...”

A voz dela saiu mais baixa, quase insegura, e eu balancei a cabeça, tentando consertar.

Ana:

“Não é isso, Jéssica. Eu gosto de experimentar com você, sério, mas isso pode complicar tudo. Na verdade, eu quero fazer isso da melhor forma possível. Quero que você converse com o Carlos, fale suas intenções pra ele, e assim o que ele decidir vai ser o melhor. Eu... eu não vou negar que o tesão que sinto por você me deixa confusa, kkk. Vim aqui pra ser direta, definir limites, mas não consegui direito. O Carlos é melhor nisso, ele percebe suas intenções melhor que eu, então vou confiar nele pra resolver.”

Ela ficou quieta por um instante, os olhos castanhos me encarando antes de um sorriso torto voltar, mais suave agora.

Jéssica:

“Mas, Ana, e se ele não quiser que eu te veja mais? Você... você se afastaria de mim?”

Eu assenti, o coração apertando enquanto tentava achar as palavras certas.

Ana:

“Sim! Com certeza sim. É isso que eu quero te passar, Jéssica, mas não sei dizer direito, kkk. Eu amo ele de um jeito real — o que rolou entre a gente foi porque ele permitiu. Eu nunca me entregaria pra você sem a permissão dele, mesmo sentindo tesão. Quero formar uma família, ter filhos, cuidar, amar, e o Carlos é meu parceiro nessa vida que eu escolhi, entende?”

Ela respirou fundo, o sorriso ficando mais leve enquanto assentia devagar.

Jéssica:

“Entendo... Então a forma que eu tenho pra participar dessa vida é apoiando seu relacionamento e não sendo um empecilho pra ele, né?”

Eu ri, o alívio subindo enquanto balançava a cabeça.

Ana:

“Sim! Sim, Jéssica, ufa! Pensei que você não ia entender, kkk.”

Ela riu baixo, o brilho voltando aos olhos enquanto se inclinava pra frente, o tom provocador ressurgindo.

Jéssica:

“Então, se eu me der bem com seu namorado, eu posso continuar explorando esse... sei lá o quê que a gente tem, né?”

Ana:

“Claro, ele permitiu isso.”

Ela abriu um sorriso largo, os olhos brilhando com uma ideia que eu não esperava.

Jéssica:

“Aaaah, então tá ok, kkk! É só eu dar pro seu namorado, sabe? Fazer ele gozar que nem louco — olha, eu sei mexer com homem, ele vai gostar. Você já fez anal com ele? Eu sou rainha nisso, todo cara fica louco comigo.”

Eu arregalei os olhos, o rosto esquentando enquanto tentava interromper.

Ana:

“Não, eu... espera, não foi isso que eu...”

Ela riu alto, ignorando meu protesto enquanto continuava, o tom subindo com animação.

Jéssica:

“Ah, já tenho tudo na cabeça, Ana! O Carlos vai enlouquecer — vou deixar ele querendo mais e mais da minha bunda, do meu corpo sexy. Diferente de você, eu sou mais corpuda, né? Tenho essa bunda grande, firme, gostosa, mas não sou gorda, sou trabalhada na academia, cavalona, como dizem. Homem ama isso na hora do sexo.”

Eu levantei a mão, tentando parar ela, o coração batendo rápido com o rumo que aquilo tava tomando.

Ana:

“Não, Jéssica, espera, acho que você...”

Ela riu de novo, o som enchendo a sala enquanto se jogava no sofá, as pernas cruzadas, o olhar fixo em mim com um tesão exagerado.

Jéssica:

“Relaxa, Ana, acho que você vai até ganhar uma folga, kkk! Ele vai acabar me procurando muito depois que me provar, me ter naqueles braços fortes dele. Já imagino — eu deitada de costas, ele por cima, me penetrando, aaaah, que tesão! Eu gritando: ‘Vai, Carlos, vaaai, come o cu da safada da namoradinha da sua namorada’, kkk!”

Eu abri a boca, o rosto vermelho enquanto tentava falar.

Ana:

“Não, não foi isso que eu...”

Ela riu mais alto, o tom subindo enquanto continuava, quase gritando de animação.

Jéssica:

“Você disse que quer ter filhos, né? Ótimo! Quando você engravidar, eu tomo seu lugar — você vai tá toda gorda e feia, aí eu vou ser a mulher do Carlos por nove meses até você voltar. Nesse tempo, ele vai me alargar, kkk!”

Ana

Eu ri sem querer, o som saindo nervoso enquanto balançava a cabeça, o absurdo da Jéssica falando “Nesse tempo, ele vai me alargar, kkk!” ecoando na sala. Mas o riso morreu rápido, o peso do que ela tava dizendo caindo sobre mim como uma pedra. Eu levantei as mãos, o rosto quente enquanto tentava parar aquele trem descarrilado.

Ana:

“Eu não quero issooo!”

Eu gritei, a voz saindo mais alta do que eu queria, e ela piscou, o sorriso torto sumindo enquanto me encarava, ficando seria.

Jéssica:

“O quê, não quer? Então o que você quer, caralho? Quer que eu fique como uma boneca sexual pra você se descobrir enquanto vive seu romance com seu namorado? É isso? Deixa eu te avisar uma coisa, Ana: eu gosto de você como não gosto de ninguém há um tempo, mas não vou deixar você me transformar em algo que eu não sou.”

A voz dela saiu firme, cortante, e eu vi os olhos dela mudarem — o brilho provocador dando lugar a algo mais sério, mais cru, enquanto lágrimas começavam a descer pelo rosto dela, lentas e silenciosas. Eu abri a boca, o coração apertando com a culpa que subia no peito.

Ana:

“Eu não quis dizer isso...”

Minha voz saiu baixa, quase um sussurro, e eu baixei o olhar, o chão da sala dela parecendo mais seguro que encarar aquelas lágrimas. Ela respirou fundo, enxugando o rosto com as costas da mão enquanto me olhava, o tom suavizando, mas carregado de peso.

Jéssica:

“Eu acredito em você, Ana, mas acho que nem você sabe o que quer. Você gostou de experimentar comigo, mas não sabe onde essa nossa coisa se encaixa na sua vida. Olha, o Carlos foi legal ao te deixar se descobrir, mas você não parece entender o peso disso. Ele deixou você fazer porque confia em você — mas você confia nele pra dizer o que tá realmente sentindo?”

Eu levantei o olhar, o coração batendo mais rápido enquanto tentava processar.

Ana:

“Como assim? Claro que eu confio nele!”

Ela riu baixo, o som saindo amargo enquanto cruzava os braços, os olhos ainda úmidos me encarando com uma clareza que me pegou desprevenida.

Jéssica:

“Então você falou pra ele que me quer na sua vida? Que tem sentimentos por mim? Porque é isso que eu vejo aqui, Ana. Não sou boba — sei muito bem que entre eu e ele você não tem dúvidas sobre escolher ele. Eu sinto isso, você o ama. Mas também tem sentimentos por mim, e isso muda tudo, sabe por quê?”

Eu pisquei, o peso das palavras dela me acertando como um soco, e minha voz saiu hesitante.

Ana:

“Por quê?”

Ela deu um passo pra frente, o olhar firme, as lágrimas parando enquanto falava com uma calma que cortava.

Jéssica:

“Porque ele não vai querer dividir seu amor, Ana. Ele aceita dividir seu tesão, não seu coração. Você quer achar uma forma de fazer isso funcionar? Então seja aberta com ele e vê no que dá. Eu topo fazer parte disso, mas você disse que queria que eu pensasse no seu relacionamento, né? Pois então! Eu tô pensando nele. Só me procura quando estiver decidida e alinhada com o Carlos. Agora, por favor, vai embora — quero ficar sozinha.”

A voz dela saiu firme no final, mas tremia no fundo, e eu fiquei parada por um segundo, o ar da sala ficando pesado enquanto ela virava pra janela, os ombros tensos. Eu saí, quase no automático, a porta batendo leve atrás de mim enquanto o ar fresco da rua me envolvia. Pensei que tava tudo sob controle, mas eu tava numa confusão danada. Ela tinha razão, de certa forma — eu vim pra definir limites, mas acabei tropeçando nos meus próprios sentimentos.

Ana

Eu entrei em casa com o peso da conversa com a Jéssica ainda nos ombros, a porta batendo leve atrás de mim enquanto largava a bolsa no canto da sala. O Vitor tava lá, sentado no sofá, uma mala aberta ao lado, mexendo em umas camisetas dobradas. Ele levantou o olhar, os olhos castanhos me encarando com um franzir de testa, e eu tentei forçar um sorriso, mas sabia que não ia colar.

Vitor:

“Tudo bem, Ana? Você tá com uma cara estranha.”

A voz dele saiu baixa, calma, e eu assenti rápido, passando a mão no cabelo enquanto ia pro outro lado do sofá, me jogando ali com um suspiro.

Ana:

“Tá, kkk. Só... um dia cheio, sabe? Nada demais.”

Eu ri baixo, o som saindo fraco enquanto mexia nas unhas, evitando olhar pra ele. Mas o Vitor não era bobo — ele me conhecia tão bem quanto eu o conhecia, e eu senti ele se mexer no sofá, virando o corpo pra mim com aquela paciência que ele sempre teve, mesmo nos piores dias do nosso casamento.

Vitor:

“Sei. Você nunca foi boa em esconder quando tá nervosa, Ana. O que aconteceu? Pode falar, eu não vou julgar.”

O tom dele era quente, quase um convite, e eu ri de novo, balançando a cabeça enquanto tentava manter a parede que eu tava levantando.

Ana:

“Não é nada, Vitor, sério. Só... coisas pra resolver, kkk. Você não precisa se preocupar.”

Ele ficou quieto por um instante, os olhos fixos em mim, e eu senti o peso daquele silêncio — o mesmo silêncio que ele usava pra me fazer falar quando eu não queria, só esperando, calmo, até eu ceder. Ele largou a camiseta que tava segurando, se inclinando um pouco pra frente.

Vitor:

“Ana, eu te conheço há anos, né? Você tá aí mexendo nas unhas como se fosse arrancar elas fora. Não precisa me contar tudo, mas... deixa eu ajudar, vai. O que tá te deixando assim?”

Eu levantei o olhar, o coração apertando enquanto encontrava os olhos dele — castanhos, suaves, com aquela atenção que eu quase tinha esquecido que ele podia ter. Respirei fundo, o nervosismo subindo enquanto tentava segurar, mas ele tava certo — eu não ia aguentar aquele olhar por muito tempo.

Ana:

“Tá bem, kkk. É... é uma confusão, Vitor. Fui falar com a Jéssica hoje, pra tentar acertar umas coisas, mas... deu tudo errado. Eu queria definir limites com ela, sabe? Porque eu gosto dela, gosto do que a gente teve, mas amo o Carlos, e não quero bagunçar o que eu tenho com ele. Só que ela... ela disse umas coisas que me deixaram pensando, e agora eu não sei o que fazer.”

Minha voz saiu trêmula, as palavras escapando enquanto eu mexia nas mãos, o peso da confusão caindo sobre mim. O Vitor assentiu devagar, o olhar firme, mas sem pressa, como se quisesse me dar espaço.

Vitor:

“Que coisas ela disse, Ana? Me conta mais, vai. Eu sei como é ficar perdido assim.”

Eu ri baixo, o som saindo quase amargo enquanto balançava a cabeça, o rosto esquentando com a lembrança.

Ana:

“Ela... ela disse que eu tenho sentimentos por ela, Vitor. Não só tesão, mas sentimentos de verdade. E que o Carlos aceita dividir meu tesão, mas não meu coração. Eu vim pra botar ela no lugar dela, mas acabei saindo de lá sem saber onde eu mesma tô. Eu amo o Carlos, ele é tudo pra mim, mas... ela não tá errada, kkk. Eu gosto dela, e isso tá me confundindo pra caralho.”

Ele ficou quieto por um instante, os olhos baixando pro chão antes de subirem pra mim de novo, um brilho de compreensão ali que me pegou desprevenida. Ele respirou fundo, o tom calmo enquanto falava.

Vitor:

“É foda, né? Sentir coisas que você não sabe onde encaixar. Eu sei como é, Ana — a Natália mexeu comigo assim, me fez querer coisas que eu nem entendia. Mas você... você tá tentando fazer isso certo, né? Não quer machucar ninguém.”

Eu assenti, o coração apertando enquanto olhava pra ele, a voz saindo mais baixa agora.

Ana:

“É. Mas eu não sei como, Vitor. Não quero perder o Carlos, mas também não quero fingir que a Jéssica não importa. Só que ela... ela quer ficar na minha vida, e eu não sei se isso vai funcionar.”

Ele riu baixo, o som saindo leve, quase um eco do meu próprio nervosismo, e se recostou no sofá, os olhos fixos em mim com uma calma que eu não esperava.

Vitor:

“Você já pensou em botar tudo na mesa, Ana? Tipo, juntar o Carlos e a Jéssica e conversar abertamente sobre isso, de uma vez por todas? Eu sei que parece loucura, kkk, mas às vezes é melhor jogar as cartas pra todo mundo ver do que ficar guardando pedaços.”

Eu pisquei, o conselho dele me acertando como algo que eu nunca tinha considerado, e minha boca abriu antes que eu pudesse segurar.

Ana:

“Juntar eles? Você acha que... que isso ia funcionar?”

Ele deu de ombros, o sorriso tímido voltando enquanto coçava a nuca, o olhar suavizando.

Vitor:

“Não sei se vai funcionar, kkk. Mas eu sei como é ficar preso em segredos, Ana. Eu guardei tanta coisa com a Natália que quase me perdi de vez. O Carlos confia em você, né? E você confia nele. Se vocês falarem tudo — você, ele, ela —, talvez vocês achem um caminho. Ou pelo menos você vai saber onde tá pisando.”

Eu fiquei quieta, o peso das palavras dele se assentando enquanto olhava pra ele, o coração batendo mais lento agora. Ele tava certo — o Carlos sempre falou de sinceridade, e eu tava aqui, tropeçando nos meus próprios sentimentos, com medo de falar a verdade. Mas o que me pegou mesmo foi o Vitor — o mesmo Vitor que eu vi chorar por causa da Natália, que tava quebrado por orgulho e vergonha, agora me dando um conselho assim, passando por cima de tudo pra me ajudar.

Ana:

“Vitor... você tá falando sério? Quer dizer, kkk, eu não esperava isso de você. Não depois de tudo que você passou.”

Ele riu, o som saindo rouco enquanto balançava a cabeça, os olhos brilhando com algo que parecia alívio.

Vitor:

“Kkk, nem eu esperava, Ana. Mas eu te conheço, e sei como é se sentir preso. Se eu posso ajudar você a não cair no mesmo buraco que eu caí, eu ajudo. Mesmo que seja só pra te ver rir de novo, kkk.”

Eu ri baixo, o som saindo mais leve enquanto me inclinava pra frente, o peso no peito aliviando um pouco.

Ana:

“Obrigada, Vitor. Sério. Eu... eu fico até sem palavras, kkk. Você passando por cima de tudo pra me ajudar assim... eu tô impressionada.”

Ele deu de ombros de novo, o sorriso tímido voltando enquanto pegava a camiseta que tinha largado.

Vitor:

“Que é isso, Ana. Você tá me ajudando aqui, né? Eu só... devolvo o favor, kkk. Mas vai lá, pensa nisso. E me conta como foi, hein?”

Eu assenti, o coração mais leve enquanto me levantava do sofá, a ideia dele girando na minha cabeça como uma luz que eu não tinha visto antes.

Ana:

“Vou pensar, sim. E te conto, kkk. Mas agora vou subir, tomar um banho e tentar botar a cabeça no lugar. Você é demais, Vitor.”

Ele riu baixo, o som ecoando enquanto eu subia as escadas, a gratidão me envolvendo como um abraço que eu não esperava.

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Comentários

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O Victor acho de sem querer descobriu que é gay,desde a hora que foi tomar banho com Carlos,se apaixonou pelo pauzão do amigo.

A Natália apenas aflorou o que era óbvio,ele amou ser sodomizado e querendo ou não curtiu ser humilhado,só não ficou muito a vontade por que era ela e não o Carlos.

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Mas,pensando bem,olha como a Jéssica é sacana,ela quer a Ana mas não só para curtir de vez em quando,quer roubar ela do Carlos.

Quando percebeu que poderia perder a Ana vez caso o Carlos não concordasse,ela apelou para o sexo anal,mas falando de um jeito que deixou a Ana enciumada e desconfortável.

Porra,nessa parte a Jéssica foi inteligente,falando de forma,que o ciúme da Ana pelo Carlos foi tão grande que não deixou que ela se envolvesse com ele.

Mas foi burra ao mesmo tempo,pois se ela falasse com mais suavidade,poderiam formar um trisal em que os três se envolvessem entre eles sem drama e com muita paixão e prazer.

Penso que pode dar muito certo dessa forma,a Ana pode ficar com os dois,mas com a condição dos dois se envolver entre eles também,iriam ser muito felizes e um relacionamento lindo.

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Raell, que conto.

Eu vejo que o mais problemático não é o Vitor, e sim a Ana, muito volúvel, e com isso destruiu o Vitor, pelo amor que ele sente por ela, ele tava disposto a tudo por ela, mas ela não estava por ele.

Rapaiz, vai virar uma balaio de gato, Ana com Jéssica e Carlos, e acredito eu até com o Vitor, Carlos pegando Ana, Jéssica e Vitor, Vitor com Ana, Carlo e Jéssica, bom vai virar uma suruba, e o Carlos que é mais fechado, vai mudar de opinião!

Boraaaa Raelll! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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então o próximo capítulo é o último?

fico tentando imaginar como será esse final.

não vejo o Vitor tendo relações com a Ana, e nem com o Carlos.

más quem sou eu, o cara aqui é o Raell, o cara é fodastico.

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Não kkkkkkkk, tem muita coisa pra acontecer, os personagens ainda vão evoluir muito, tem muito conflito interno a ser trabalhado, o fato de você não vê o Vitor dessa forma é super normal.

Esperado até, o Vitor é talvez o que mais tem margem pra evoluir, mas pretendo fazer isso de forma que não destrua nenhum personagem pra força uma situação, como falei no episódio 1, esse conto é trabalhado de uma forma mas leve e dando maior importância a história! E assim vai indo

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Raell,eu falo q não vejo o Vitor tendo relação com a Ana e nem o Carlos, não falo pelo Vitor, falo mas pelos outros 2 personagens não querer ter relações com o Vitor, talvez mude alguma coisa nos outros personagens, e queriam ter relações com ele.

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Cara, sensacional!!!

Sinceramente eu não consigo ter empatia pela Ana!!! Em certa forma o que a Natália disse no começo eu concordo...ela nunca se mostrou preocupada verdadeiramente com o Vitor. Ela tinha ciência das inseguranças dele e não partiu dela tentar ajudar...muito pelo contrário, aquele cena dele tentando dar um mínimo de prazer pra ela no banho e ela mandando o Carlos parar de tentar ajudar ele é de partir o coração....assim como ela colocar a culpa do que aconteceu com ela e o chefe nele e depois ainda sair de casa e o trair...voltando logo em seguida.

Mas enfim...da pra ver toda a vulnerabilidade do Vitor...e, sinceramente, eu não sei se o melhor pra ele é ficar na cada onde o melhor amigo vai fazer a ex gritar e gemer de um jeito que ele nunca conseguiu...ele tem necessidade de viver e querer estar na pele do amigo, e este cenário é o pior p ele...talvez apenas menos pior do que o que estava com a Natália.

Mas muito bom!!!! Simplesmente fantástico!!!

Tem tudo que gosto numa história!!!

3 estrelas é pouco

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Sua visão é super plausível manfi, e gostar ou não de um determinado personagem é pessoal de cada um, você não curte a Ana e seus motivos tem base no conto!

Sobre o Vitor acho que sua visão pode mudar nos próximos episódios, quero saber sua opinião neles, pós a construção vai evoluindo calmamente, e talvez essa convivência não vá pro lado que você está esperando, mas suas queixas em relação a se é bom pra ele esse ambiente é plausível e pode ser transmitida nos próximos episódios, mas o que vem dessa situação pode ser algo diferente do que está pensando, e talvez do que muitos que estão lendo podem pensar

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Cara, desculpa falar isso sem nem saber o que virá, mas toma cuidado pq há diversas questões psicológicas no Vitor.

O foda de criar personagens complexos é sustentar depois...ele é super complexo, e vc até agora está perfeito...mas toma cuidado....vc pode criar um dos melhores personagens do site ou cagar de vez...

Fazer movimentos muito grandes com ele sem ter uma justificativa, ou seja, sem ter ajuda psicológica e etc, pode tirar esse realismo que até agora está perfeito..

.mas vc é fera!! É apenas ansiedade de leitor!!

Vc sabe que curto esse tipo de história, com personagens tendo nuances...enfim, sendo humanos...tô torcendo por ele...kkk

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Sua capacidade de gerenciar todas essas relações e sentimentos é impressionante. Estou curioso para ver esse circulo e interações.

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Obrigado pelo elogio. É sobre manter a ideia principal do conto, desde o início eu queria uma história que se forma-se ao redor de Ana, Carlos e Vitor. Os conflitos e transformações da vida deles as vezes juntos outras vezes separado mas sempre ligados. Pode ser complicado mas flui legal por que consegui definir bem a ideia dos personagens, e estou gostando deles e isso vai me animando a continuar escrevendo mesmo com as dificuldades

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Ansiedade e insegurança são altamente destrutivos para qualquer relacionamento, acredito que o Vitor vai sair fortalecido e vai surpreender Ana em algum momento.

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também acho q o Vitor vai surpreender ainda, e também concordo com Manfi, não consigo simpatizar com a Ana, ela se soltou rápido com o Carlos e não com o ex marido

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Há muitos tipos de relacionamentos abusivos...talvez o autor fique nisso, não sei...mas muitas vc estar num relacionamento em que vc se vê o tempo todo inferiorizado em relação ao parceiro algo completamente destrutivo...vc perceber isso no seu parceiro (a) e não conversar a respeito, não tentar o ajudar...ou seja, simplesmente fingir que não existe ou se aproveitar disso (esse segundo não é o caso tá? So para deixar claro) é muito problemático.

Qd vc vê um casal em que um dia dois sente a necessidade de fazer de tudo para agradar a outra pessoa, tendo como retorno apenas o fato desta não o abandonar, muito foda!!

Eu fiz a resposta p raell, pq esse tipo de coisa é o que mais via quando fiz o estágio no ambulatório, que sempre comento...

E no caso do Vitor...ainda tem a questão dele ter projetado a alegria e felicidade que poderia dar a esposa ao corpo do amigo...e o raell descreveu isso muito bem...agora ele se afundou, a Natália utilizou sua manipulação para fazer ele sentir tesão apenas vendo os vídeos do amigo e etc...como vai ficar a cabeça dele naquele casa, vendo e ouvindo o casal...por isso que disse, pela construção, vc simplesmente achar que o Vitor vai dar a volta por cima sem ajuda ou pouco difícil...ele precisa querer recuperar sua própria vida, gostar de viver a sua vida...aí depois partir para se descobrir... é gay, bi, foi só uma projeção? Tem apenas tesão de corno? Enfim.... veremos..

Mas a história é muito, muito boa!!!

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