Até aquele momento eu estava na defensiva. Era muito difícil admitir que estava cheio de tesão pela garota que há mais de oito anos eu chamava de filha. Olhando pra ela, sentada naquela banqueta à borda da ilha central da minha cozinha, somente coberta por um penhoar transparente, se confessando molhadinha por ter me contado que havia visto uma noite de amor entre a mãe dela e eu, meu tesão estava a mil por hora.
- Você entendeu o que se passou comigo, Papy? Entendeu que sempre vai ser meu pai e porque te quero como homem?
- Gaby, a gente está avançando demais o sinal. Isso não vai dar coisa boa.
Eu não imaginava que aquela moça que, na minha cabeça, era somente uma garotinha, tinha crescido tanto. Com apenas dezenove anos, tinha se transformado numa mulher e como tal, desenvolvido artimanhas de sedução de uma "femme fatale". Quase que em câmera lenta, desceu da banqueta, aproveitando para abrir delicadamente as pernas de forma a me mostrar sua rachinha melada e se aproximou. Ela é uma mulher alta, de modo que ficamos quase na mesma altura, eu sentado e ela em pé na minha frente. Passou as duas mãos pelo meu pescoço, aproximou nossas faces e começou argumentar.
- Deixa eu te perguntar uma coisa: ontem à noite, você curtiu o que fizemos?
- Não posso negar, Gaby. Você viu como fiquei. Você é uma mulher maravilhosa, linda, gostosa e sedutora. Como homem eu não posso negar que o que fizemos foi de uma delicadeza maravilhosa. Foi, de verdade, muito cheio de tesão. Mais do que isso, foi um relacionamento tomado de carinho e ternura.
- Certo, então esqueça que sou sua filha. Você repetiria?
- Não posso esquecer que você é minha filha. E pra juntar amor e sexo, eu teria que juntar o amor de pai. Mas, sendo sincero, se você não fosse minha filha, claro que repetiria.
- Então vamos fazer assim: só nesse final de semana, a gente vai ficar de boa. Esqueça o rótulo "filha". Vamos ser somente namorados, como numa lua de mel. Só eu e você. Será nosso segredo. Eu só volto pra casa na segunda de manhã. Quando eu sair por aquela porta, te prometo que não vou me lembrar de nada que se passou aqui dentro. Jamais vou te cobrar nada. Você sabe que pode confiar na minha palavra. Pra mim, de segunda em diante, eu nunca estive aqui.
Fez-se um enorme silêncio depois dessas palavras. Continuamos frente a frente, um olhando fixamente para o outro. Nossas faces estavam há menos de uma polegada uma da outra. Era possível sentir o calor da respiração dela. Eu não sabia o que responder. Eu queria, claro que desejava. Uma garota espetacular, uma fêmea jovem, linda e cheia de tesão, não se despreza. Mas tinha meus bloqueios e achava que não devia. No meu ponto de vista estava traindo minha esposa e cometendo incesto. Porém, no seu papel de fêmea sedutora ela deu seu cheque mate, jogou tudo num movimento inesperado.
- Mais uma coisa, Papy: como eu disse, quando me for, prometo esquecer tudo, mas você fica livre para lembrar quando quiser.
Eu entendi perfeitamente: ela estava me dizendo que poderia procurá-la, se assim o desejasse. Ela estaria pronta para ser minha novamente. Eu permanecia imóvel, mas a casa caiu. Gaby pegou minha mão com delicadeza e lentamente levou entre suas pernas.
- Toca aqui, Papy, veja como estou. Ela é sua, todinha. Pode levar todo o resto também. Só nesse final de semana, combinado?
Quando senti aquela coisinha toda melada na ponta de meus dedos, desisti de resistir. Meus dedos começaram a se mexer deliciosamente, Gaby contraiu o quadril e gemeu um "aghh..." muito gostoso. Aquela menina merecia um trato bem dado e era isso que eu decidi que faria dali em diante. Iria inverter o jogo e conduzir as ações como um macho alfa. Beijei sua boca e ela me agarrou em desespero. Nossas línguas se enrolavam com volúpia e minha outra mão foi aos peitos dela. Ficamos ali por algum tempo, mas não era isso que eu desejava. Quando paramos o beijo eu a chamei pra vir comigo.
- Vem, Gaby, aqui não é lugar pra isso. Vem, vamos subir pra meu quarto.
Peguei na mão da garota e subimos para o quarto. No caminho minha cabeça estava virando no avesso. Eu estava transgredindo todos os meus conceitos, atropelando meus princípios, mas o tesão falava mais alto. Entramos no quarto e pude sentir aquele odor que senti durante a dança: uma mistura do perfume da Gaby e de secreções do sexo feminino. A cama estava desarrumada mostrando que um casal esteve ali fazendo amor na noite passada.
- Papy, vem, quero te chupar.
Ela subiu na cama e ficou ajoelhada, estendendo os braços me chamando. Mas era hora de virar o jogo.
- Gaby, vamos combinar uma coisa. Você me disse que vai ficar aqui até segunda de manhã. Agora é quase meio dia de sábado. Portanto, temos quase dois dias inteiros pra nossa lua de mel, como você mesma disse. Pensando assim, quero que entenda duas coisas: não há necessidade de fazermos nada apressadamente e quero te dar uma lua de mel pra você lembrar pelo resto de sua vida e mesmo que depois de segunda-feira, você queria esquecer, não vai conseguir.
Ela baixou os braços e ficou me olhando com um certo ar de espanto no rosto. Eu simplesmente sorri, fui até a janela, fechei o blackout pra escurecer o ambiente, liguei o som escolhendo românticas italianas e liguei o ar condicionado. Voltei pra perto dela que continuava lá, de joelhos, enlacei sua cintura, puxei-a para junto de mim e a beijei docemente nos lábios.
- Assim, vai ficar muito mais interessante, você não acha, meu amor?
- Vai, Papy, vai ficar muito romântico, como eu sempre imaginei. Você é demais.
- Agora, vamos fazer tudo com muito carinho, muita calma e cheio de ternura. Quero que você sinta todo meu amor. Vou fazer você exalar tesão por todos os poros do seu corpo.
Ela não respondeu, só me agarrou e me ofereceu os lábios. Travamos um beijo enorme. Foi quase uma relação sexual. Nossas mãos percorriam os corpos, um do outro, procurando pelos pontos mais interessantes. As línguas pareciam duas serpentes em luta. A pressão subiu e o fato estava consumado. Eu iria foder com minha filha postiça por todo o final de semana. Conto detalhes no próximo texto.